quinta-feira, maio 28, 2009

Movimento ecumênico espera unificar as Páscoas cristãs

O maior movimento ecumênico da cristandade tem a esperança de que as igrejas estejam se aproximando de uma Páscoa comum para os cristãos do mundo, a despeito de um debate histórico quase tão antigo quanto a religião.

Congregações católicas e protestantes celebrarão sua crença na ressurreição de Jesus no mesmo dia que as igrejas ortodoxas em 2010 e 2011, por conta de uma coincidência dos calendários juliano e gregoriano. O feriado comum ocorreu três vezes nesta década. Mas o Conselho Mundial de Igrejas diz que um consenso está emergindo e que essas não deveriam ser apenas ocorrências ocasionais.

Em uma reunião recente em Lviv, na Ucrânia, teólogos representando praticamente toda a cristandade concordaram, em princípio, numa estratégia para que todos os fiéis sigam observando a festa juntos.

"Não se trata de um problema de princípio, de dogma ou doutrina", disse Juan Michel, porta-voz do conselho, composto por 350 denominações, entre protestantes, ortodoxos e outros. A Igreja Católica não é um membro, mas coopera com a organização.

"É mais uma questão pastoral para algumas igrejas", disse Michel. "Há preocupações sobre como os fiéis vão se sentir se houver uma mudança no modo de calcular a data".

A confusão sobre a data histórica da Páscoa começou nos primórdios da cristandade, conformes diferentes grupos interpretavam os Evangelhos diferentemente.

Segundo Mateus, Marcos e Lucas, a última refeição que Jesus partilhou com os discípulos foi a ceia da Páscoa judaica, enquanto que o Evangelho de João diz que Jesus morreu no dia da refeição de Páscoa, e a última ceia teria sido uma refeição anterior.

As principais autoridades cristãs tentaram estabelecer uma data comum no Concílio de Niceia, determinando o primeiro domingo depois da Lua cheia após o equinócio de primavera.

O problema, antes do advento da astronomia moderna, era calcular o equinócio. As igrejas ortodoxas usam o dia 21 de março do calendário juliano, mas desde o século 16 o Ocidente usa as datas do calendário gregoriano. A diferença resultante pode chegar a cinco semanas.

O conselho disse que teólogos do Vaticano e de várias igrejas ortodoxas e protestantes endossaram um compromisso, no último dia 15, dizendo que a Páscoa deveria ser calculada a partir de um equinócio determinado por dados astronômicos precisos.

De acordo com esse plano, a Páscoa unificada cairia onde geralmente cai para católicos e protestantes, disse Dagmar Heller, chefe da comissão de ordem e fé do conselho.

Nos próximos 15 anos, a única vez em que as igrejas ocidentais terão de mudar a Páscoa será em 2019, passando de 21 de abril para 24 de março. O maior ajuste terá de ser feito pelas igrejas ortodoxas.

"Obviamente há alguns ortodoxos fundamentalistas que dizem 'o calendário juliano é nossa tradição e era usado no tempo de Jesus, portanto não podemos mudar'", disse Heller, acrescentando que alguns líderes orientais poderão temer cismas por conta disso.

"E, claro, há a questão de o dado astronômico ficar mais próximo do calendário gregoriano, que foi introduzido por um papa", disse ela, referindo-se a Gregório XIII, que reformou o calendário em 1582.

Fonte: Estadão Online

NOTA: Não por acaso, na época em que o imperador Constantino fez do domingo o dia de descanso oficial para todo o Império (leia-se Lei Dominical), também tratou de unificar a celebração da Páscoa entre os diversos segmentos cristãos a fim de facilitar a implantação de uma religião estatal: "A segunda mudança importante do calendário introduzida por Constantino foi em relação a quando celebrar a Páscoa, um assunto não tão fácil de resolver quanto a questão do domingo...

"Para Constantino a questão não era tanto determinar a data exata da Páscoa, mas como conseguir que as várias facções do Cristianismo concordassem em celebrar a ressurreição no mesmo dia, mesmo se tecnicamente esta data não fosse exata. Politicamente isto era crucial para estebelecer uma religião de Estado, com um conjunto de regras..." (David Ewing Duncan, Calendário, Editora Ediouro, p. 87-104).

O passado está chegando, e a história se repetindo...

Saiba mais: "Nos passos de Constantino".

Jornal Nacional destaca o trabalho social dos adventistas

O telejornal de maior audiência no Brasil exibiu hoje mais uma matéria da série sobre o trabalho social de algumas igrejas evangélicas. A matéria destacou o trabalho social dos adventistas com crianças no Rio de Janeiro:

Rede Globo exibe matérias sobre trabalho social de evangélicos

Parece difícil de acreditar, mas é verdade: finalmente o telejornal de maior audiência no Brasil (Jornal Nacional) deixa de lado o preconceito religioso e exibe uma série de matérias destacando o trabalho social de algumas igrejas evangélicas do Brasil. A Rede Globo sempre deu ampla visibilidade à Igreja Católica e também ao Espiritismo, e só mostrava os evangélicos em matérias "negativas". Pois essa semana, o canal dos Marinho resolveu variar. Na terça-feira foi ao ar uma matéria falando sobre o trabalho social da Igreja Assembléia de Deus envolvendo a música, e também o trabalho dos Presbiterianos com uma tribo de índios (Cauá) no Mato Grosso do Sul. Ontem, outra matéria destacou o trabalho dos Metodistas com os moradores de rua em São Paulo. Na edição de hoje à noite, o Jornal Nacional vai mostrar o trabalho dos Batistas e Adventistas com os meninos de rua no Rio de Janeiro. Analisando de modo isolado, essa iniciativa da Rede Globo é bem vinda, uma vez que faz justiça à realidade. Fica o exemplo para outras emissoras, de que quando o jornalismo é feito sem preconceito religioso todos saem ganhando. Assista a seguir as duas matérias da série que já foram ao ar:



quarta-feira, maio 27, 2009

Agenda do Bilderberg exposta

Realizou-se entre os passados dias 14 e 17 de maio a conferência anual do Clube Bilderberg, ao qual já fiz referência neste espaço (mais abaixo segue uma breve descrição deste clube).

Nos dias imediatamente antecedentes, o sítio web Prision Planet, dirigido por Alex Jones, um ativista anti-globalização, publicou um artigo sobre o plano de trabalhos da sessão deste ano. Recupero-o agora, passado vários dias; a confirmarem-se as suas informações, em breve poderemos começar a verificar evidências.

Uma breve nota: a publicação deste documento não implica que me identifique totalmente com as posições nele assumidas; tão somente considero-o uma perspetiva merecedora de análise tendo em conta o rumo que os acontecimentos mundias poderão em breve tomar, e que serão a medida aferidora da validade das afirmações contidas neste texto.

"Elitistas divididos sobre se deixar a economia afundar rapidamente e substituí-la com a nova ordem mundial ou pôr em marcha uma longa e agonizante depressão.

Nas vésperas da conferência 2009 do Grupo Bilderberg, que está agendada para 14-17 maio, no hotel de 5 estrelas 'Nafsika Astir Palace Hotel', em Vouliagmeni, Grécia, o repórter de investigação Daniel Estulin pôs a descoberto detalhes chocantes sobre o que os elitistas planeiam fazer com a economia ao longo do próximo ano.

O encontro do Clube Bilderberg é uma reunião anual de cerca de 150 dos mais influentes dirigentes(1) a nível mundial no governo, indústria, banca, meios de comunicação social, academias e do complexo militar-industrial. O grupo discreto opera sob as 'regras de Chatham House', o que significa que nunca pode haver uma fuga de informação do que foi debatido para os mídia, apesar dos editores dos maiores jornais do mundo, o Washington Post, o New York Times e o Financial Times, estarem presentes na reunião.

De acordo com fontes de Estulin, que se têm vindo a provar serem extremamente precisas no passado, os Bilderberg estão divididos sobre pôr em andamento 'uma prolongada, agonizante depressão que condene o mundo a décadas de estagnação, declínio e pobreza... ou uma intensa e mais curta depressão que prepare o caminho para uma nova ordem mundial economicamente sustentável, com menos soberania, mas mais eficiência'.

A informação assume um peso adicional quando se considera o fato de que as anteriores previsões económicas de Estulin, que se baseavam em fugas de informação das mesmas fontes, têm-se revelado mortiferamente precisas. Estulin previu corretamente o crash da habitação e o colapso financeiro de 2008, como resultado do que as suas fontes dentro de Bilderberg lhe disseram, sobre o que a elite estava planeando com base naquilo que foi dito em 2006, na sua reunião no Canadá e na conferência realizada em 2007, na Turquia.

Os detalhes da agenda económica estavam contidos numa ordem de trabalhos prévia à reunião, a ser entregue aos membros Bilderberg. Em termos mais específicos, Estulin destaca e adverte que os Bilderberg estão promovendo e pintando um falso quadro de recuperação económica, enganando os investidores para que estes voltem a aplicar o seu dinheiro na bolsa de valores, só para mais tarde libertarem um novo e enorme colapso que irá criar 'enormes perdas e a solidificar as dificuldades financeiras nos próximos meses', de acordo com o relatório da Canada Free Press (CFP).

Segundo Estulin, Bilderberg está assumindo que os valores relativos ao desemprego nos EUA atingirão cerca de 14% até ao final do ano, quase duplicando o número oficial actual de 8,1 por cento.

As fontes de Estulin também lhe dizem que Bilderberg vai novamente tentar pressionar a promulgação do Tratado de Lisboa, um ponto chave da agenda para o pleno estabelecimento de um super estado federal da União Europeia, forçando os irlandeses a votar novamente no documento em setembro/outubro, apesar destes já o terem rejeitado, tal como outras nações europeias, em referendos nacionais.

'Uma das suas preocupações é abordar e neutralizar o movimento anti-tratado de Lisboa chamado Libertas, liderado por Declan Ganley. Uma das ações planeadas dos Bilderberg é usar uma campanha de boatos nos mídia dos EUA, sugerindo/insinuando que Ganley está sendo financiado por negociantes de armas nos EUA com ligações aos militares dos EUA', relata o CFP.

Daniel Estulin, Jim Tucker e outras fontes, que se têm infiltrado nas anteriores reuniões dos Bilderberg no passado, tem vindo a fornecer continuadamente informações sobre a agenda dos Bilderberg, informações essas que posteriormente se tornaram realidade em todo o mundo, provando que a organização não é apenas um pretexto para 'conversa de loja', como afirmam os desenganadores(2), mas um fórum para o planeamento integral da agenda da nova ordem mundial.

De fato, no mês passado, o visconde belga Etienne Davignon, actual presidente dos Bilderberg, vangloriou-se de que os Bilderberg ajudaram a criar o Euro, introduzindo pela primeira vez na agenda política o tema de uma moeda única, no início da década de 1990. A agenda dos Bilderberg para um super estado federal europeu e uma moeda única provavelmente remonta a um passado ainda mais longínquo. Uma investigação da BBC pôs a descoberto documentos das primeiras reuniões dos Bilderberg, que confirmam que a União Europeia foi uma ideia dos Bilderberg.

Na primavera de 2002, quando os 'falcões da guerra' na administração Bush foram pressionando para uma invasão do Iraque no verão, os Bilderberg expressaram o seu desejo num atraso e o ataque não foi lançado até março do ano seguinte.

Em 2006, Estulin previu que o mercado imobiliário seria autorizado a subir abruptamente antes que 'a bolha fosse cruelmente rebentada', que foi exactamente o que veio a suceder.

Em 2008, Estulin previu que os Bilderberg estavam a criar as condições para um colapso financeiro, exatamente o que veio a acontecer alguns meses mais tarde, com o colapso da Lehman Brothers.

O Clube Bilderberg tem exercitado continuamente os seus “músculos” ao estabelecerem o seu papel como “kingmaker”(3). A organização tem selecionado candidatos presidenciais, assim como os candidatos a vice e os Primeiros-ministros.

Bill Clinton e Tony Blair foram apadrinhados pela organização secreta no início da década de 1990, antes da sua ascensão.

O companheiro de Barack Obama, Joe Biden, actual vice-presidente dos EUA, foi selecionado pelo membro dos Bilderberg e illuminatti James A. Johnson; o companheiro de John Kerry às eleições presidenciais de 2004, John Edwards, também foi ungido pelo grupo depois de ter feito um brilhante discurso na conferência de 2004. Os participantes dos Bilderberg inclusivamente quebraram as regras da casa ao aplaudir Edwards, no final de um discurso que ele deu às elites sobre a política americana.

A escolha de Edwards foi chocante para especialistas dos mídia, que esperavam que Dick Gephardt assegurasse a posição. O New York Post até noticiou que Gephardt tinha sido escolhido e autocolantes a dizerem "Kerry-Gephardt" estavam a ser colocados nos veículos de campanha antes de serem removidos quando Edwards foi anunciado como o número dois de Kerry.

Um artigo de um jornal português de 2008 destacou o facto de que Pedro Santana Lopes e José Sócrates participaram na reunião dos Bilderberg de 2004 em Stresa, Itália, antes de ambos concorrerem a Primeiro-ministro de Portugal.

Várias das principais decisões chave geopolíticas foram feitas na reunião do ano passado dos Bilderberg, em Washington DC, novamente realçando o fato de que estas reuniões são muito mais do que meros encontros informais.

Como já relatado nessa altura, os Bilderberg estavam preocupados pois os preços do petróleo estavam a acelerar muito rápido depois de atingirem os 150 dólares por barril e quiseram assegurar-se de que os preços começariam a declinar. Isto foi exatamente o que aconteceu nos finais do segundo semestre de 2008, com os preços do petróleo novamente a descerem até aos 50 dólares por barril.

Inicialmente fomos capazes de prever o rápido aumento dos preços do petróleo em 2005, quando o preço estava em 40 dólares, porque os Bilderberg tinham solicitado uma subida dos preços durante o encontro desse ano, em Munique. Durante a conferência, na Alemanha, Henry Kissinger disse aos seus colegas participantes que a elite (Bilderberg) tinha-se decidido em garantir que os preços do petróleo duplicariam no decorrer dos seguintes 12-24 meses, o que foi exatamente o que aconteceu.

Também no ano passado, nessa reunião, a antiga Secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, fez planos para assinar um tratado sobre a instalação de uma base radar americana na República Checa com o Ministro dos Negócios Estrangeiros checo Karel Schwarzenberg.

Rice foi acompanhada na reunião pelo Secretário da Defesa Robert Gates, que alegadamente incentivou os globalistas da UE a apoiarem um ataque contra o Irão. Dias mais tarde a União Europeia ameaçou o Irão com sanções se não suspendesse o seu programa de enriquecimento nuclear.

Houve também especulação generalizada de que a 'reunião secreta' de Hillary Clinton e Barack Obama, realizada com o auxílio de táticas furtivas como o bloqueio dos jornalistas num avião para evitar que localizassem o duo, teve lugar na reunião dos Bilderberg em Washington DC.

Resta-nos ver qual o tipo de cobertura que os principais mídia e a imprensa oferecerão sobre a reunião dos Bilderberg 2009, porque, apesar do historial amplamente comprovado do papel central dos Bilderberg na influência geopolítica e financeira dos futuros eventos mundiais, e apesar de no ano passado a reunião ter sido realizada em Washington DC, os mídia corporativos americanos encarregaram-se de supervisionar um apagão quase universal dos relatórios sobre a conferência, os seus participantes, e o que foi discutido.

Mais uma vez, resta aos mídia alternativos preencher esse vácuo informativo e educar as pessoas sobre exactamente o que o globalistas tem planeado para nós ao longo dos próximos anos..."


(1) o termo utilizado no texto original é “powerbrokers”, cuja definição é: uma pessoa que exerce forte influência política ou económica, nomeadamente por força dos indivíduos e dos votos que ele ou ela controla.
(2) tradução do termo original “debunkers”, cuja definição é: um cético envolvido no combate a pessoas e ideias que enganam e exploram o público, e que, na sua visão, são falsas e não-científicas.
(3) termo que significa: uma pessoa cujas acções e opiniões influenciam fortemente o decorrer dos acontecimentos.

Fonte: Prison Planet

Traduzido para o Blog Tempo Final por: Nuno Neves.

A cara do ECOmenismo

O príncipe Charles da Inglaterra, seus filhos William e Harry, Pelé e o líder espiritual dalai-lama, entre outros famosos, se uniram para gravar um vídeo de curta duração, que será transmitido por meio do YouTube, a fim de promover a proteção do ambiente.

No vídeo, que durará 90 segundos, também participarão o dalai-lama, os atores Harrison Ford e Daniel Craig, e a cantora Joss Stone, que colaboram para essa iniciativa da Rainforest Project - organização presidida pelo príncipe.

Nos últimos meses, Charles aumentou suas declarações públicas em defesa de ações urgentes para prevenir o desmatamento e refrear o processo de mudança climática. Dentro desses objetivos, o príncipe britânico também fez uma viagem ao Brasil, no qual percorreu alguns Estados --dentre eles, o Amazonas e a floresta Amazônica.

No último sábado [02] , Charles sofreu acusações do jornal britânico "The Independent", que apontou uma inconsequência do primogênito de Elisabeth 2ª, por defender a proteção da natureza enquanto uma empresa de sua propriedade vende produtos que contêm um ingrediente que destrói a floresta tropical.

Segundo ele, seu objetivo é criar uma comunidade on-line para pedir ações urgentes para proteger as florestas tropicais. "Sem as florestas, sem dúvida perderemos a batalha contra a catastrófica mudança climática no planeta", afirmou.

Fonte: Folha Online

segunda-feira, maio 25, 2009

Copenhaguen: Cúpula Empresarial de Mudanças Climáticas

Ontem, num calmo domingo em Copenhagen, na Dinamarca, sob um sol que quase não se põe nesta época do ano, mal sabiam os tranquilos ciclistas o que acontecia no centro de congressos da cidade, o famoso Bella Center. Al Gore que saiu de uma desajeitada situação de ex-vice-presidente e candidato derrotado às eleições americanas, hoje, do alto do seu prêmio Nobel, transformou-se na mais importante voz deste mundo em transformação.

Sentado ao lado de Sua Majestade Margrethe II, Rainha da Dinamarca, e do Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, não poderia haver mais circunstância em um ambiente cuja austeridade é esperada. Afinal ali está reunida a fina flor da elite mundial das empresas com representantes de governos e do mundo multilateral para preparar a agenda do mundo corporativo para a COP 15 (Conferência Mundial Sobre o Clima das Nações Unidas) que irá se realizar neste mesmo espaço em dezembro.

O evento promovido pelo Copenhagen Climate Council, chamado de Cúpula Empresarial de Mudanças Climáticas, tem como objetivo preparar a agenda empresarial para dezembro. O objetivo é que ela possa contribuir para aproximar governos em divergências ainda importantes para que a COP 15 em Copenhagen surja como a Conferência que fundamentará as bases de um novo ciclo de desenvolvimento pautado pela baixa emissão de carbono.

Foi neste encontro e com este espírito que Al Gore iniciou a sua fala, logo após a abertura do Secretário Geral da ONU, que francamente, mais parecia um mestre de cerimônias. Ban Ki- moon não consegue deixar de ser anódino mesmo quando tantos interesses estão em jogo.

Gore pontuou a tripla crise - a climática, a econômica e a de segurança energética - como resultantes de uma mesma causa: a profunda dependência que a humanidade tem de energia fóssil (não disse, mas deveria, daquela parte da humanidade que tem acesso a ela...). Disse que o grande imperativo é sair da dependência de energias fósseis para as infinitas fontes de energia limpa e renovável do Sol, dos ventos e da energia geotérmica. Falou dos muitos exemplos nesta mesma direção como a da Dinamarca que já tem 25% de sua energia em base éolica ou mesmo das recentes medidas do Presidente Obama que estabeleceu metas de redução de emissões para a indústria automobilística e o cancelamento literal da construção de plantas termoelétricas movidas a carvão. Disse ainda que é indispensável que se crie valor para a mitigação de CO2, pois um gás invisível e inodoro dificilmente será reduzido sem compensação econômica.

Gore também pontuou a crescente coragem e determinação do governo Obama de transformar os Estados Unidos independente de energia fóssil até 2020. Comparou a recente fala de Obama quando das metas de redução das emissões a de Kennedy no início da década de 60 sobre colocar o homeme na Lua até o final da década. Reiterou a necessidade de ousar e sonhar para que o desafio da energia sustentável toque o imaginário das pessoas, sem o qual, não haverá o esforço necessário.

A fala de Gore foi enfática e determinada. Também aproveitou para reiterar um dos principais temas defendidos pelos EUA para dezembro, ou seja, mecanismos de mercado como parte da nova regulação de serviços ambientais. Mas o mercado que ele se refere, seria um novo mercado, eivado de valores éticos e humanos. Como? Finalizou dizendo que esta geração será julgada pelas próximas e se elas nos acusarem de não termos tomado as ações que nosso tempo nos convoca, teremos falhado lamentavelmente.

Neste aspecto tanto Ban Ki-Moon como Al Gore deram o tom: Copenhagen terá que ser o marco zero de uma nova economia e visão de desenvolvimento. Estabelecerá as bases para as regras de mercado e de regulação governamental e multilateral para os próximos 20 anos e isso tem que ser feito este ano sob pena da coesão política conseguida até aqui fragilizar-se e tornar tudo muito mais complicado. De fato, as mudanças climáticas não tem esperado em sua perigosa escalada.

Apesar do bom início, as lideranças empresariais presentes não pareciam estar a altura do debate. Limitaram-se a expressar concordância com o imperativo da economia verde, mas não conseguiam dizer qual era a agenda do mundo dos negócios. O debate dos CEOs foi sofrível. Considerando-os parte da poderosa elite mundial que será determinante para a mudança, é preocupante.

* Ricardo Young é presidente do Instituto Ethos e está em Copenhagen e participa da reunião que definirá a agenda de discussões da COP 15 (Conferência Mundial Sobre o Clima das Nações Unidas)

Fonte: Época Negócios

"Para salvar o futuro, temos tudo de que precisamos, exceto a vontade política. Temos de fazer neste ano, não no próximo", repetiu [Al Gore]. Último Segundo

NOTA: Não acredito que os EUA vão alterar sua dependência dos combustíveis fósseis da noite para o dia, até porque isso envolve interesses geoestratégicos (leia-se, desculpa para invadir e dominar o Oriente Médio e a Ásia Central). No fundo, essa questão tem mesmo a ver com a limitação das liberdades civis patrocinada pela elite globalista. No olho do furacão, vai mesmo pipocar a Lei Dominical como "fórmula mágica" para resolver os problemas do mundo: algo que os ocultistas e os guardadores do domingo vão aplaudir de pé... O fim se aproxima...

quinta-feira, maio 21, 2009

Guarda do sábado será preservada no ENEM 2009

Na manhã desta quarta-feira, 20 de maio, o líder de Comunicação e Liberdade Religiosa da Igreja Adventista para a América do Sul, pastor Edson Rosa, e o advogado da Igreja para a mesma região, doutor Luigi Braga, estiveram em reunião com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, doutor Reynaldo Fernandes.

Este é o órgão responsável pela aplicação do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). O motivo do encontro foi encontrar uma alternativa para os adventistas que irão participar do ENEM, nos dias 03 e 04 de outubro deste ano, já que a data envolve um sábado. Também participaram do encontro o chefe de gabinete João Marcos Martins, e o deputado Charles Lucena.

O presidente do INEP, informou que já estava no planejamento ter salas disponíveis para os guardadores do sábado. Durante a audiência foi feita uma solicitação no sentido de que na normativa para aplicação do ENEM conste a existência desta sala especial onde os guardadores do sábado possam ficar reservados até o horário do por do sol do dia 03 de outubro, quando então, farão a prova. Essa solicitação foi prontamente aceita pelo presidente Dr. Reynaldo Fernandes.

Para o pastor Edson Rosa, “trata-se de uma conquista junto ao Ministério da Educação que permite a liberdade de consciência. Nossos alunos terão o direito de guarda do sábado preservado e poderão participar tranquilamente desta seleção”. O pastor ainda acrescenta que “assim que tivermos a normativa em mãos vamos divulgá-la”.

Já está agendada uma segunda audiência com o doutor Reynaldo Fernandes, quando, em entrevista, ele dará maiores esclarecimentos sobre o a importância do ENEM e o direito de consciência que deve ser preservado.

O ENEM é um exame individual, de caráter voluntário que, a partir deste ano, deixará de ser apenas um instrumento para avaliação, e passará a ser adotado como válido para ingresso na universidade.

Fonte: ASN

A mente revolucionária - Parte 2

NOTA Minuto Profético: Ao terminar de ler o texto anterior não pude deixar de pensar na surpreendente similaridade das características da mente revolucionária com a mente rebelde (no sentido espiritual). Aliás, revolução, nesse sentido, pode ser um sinônimo de rebelião. E quando se fala em rebelião espiritual, nossa mente se volta para a origem de todas as rebeliões, e também para o grande rebelde. Não me contive, e fui buscar possíveis referências que indicassem alguma similaridade entre as três características da mente revolucionária em relação à mente rebelde. Fiquei surpreso com as descobertas:

1. Tempo – reinterpretar o passado e gloriar-se pelo futuro:

"Os empenhos de Satanás, de representar mal [reinterpretar?] o caráter de Deus, de levar os homens a acalentar um falso conceito do Criador, e assim considerá-Lo com temor e ódio, em vez de amor ... foram perseverantemente seguidos em todas as épocas". O Grande Conflito, p. 12.

"Ele [satanás] prometeu-lhes [aos anjos no céu] um novo governo, melhor do que aquele que até então haviam conhecido, no qual tudo seria liberdade... Ao perceber ele que suas propostas alcançavam sucesso, gabou-se de que chegaria a ter a seu lado todos os anjos”. A Verdade Sobre os Anjos, p. 39.

"Satanás... gabou-se orgulhosamente de que o mundo criado por Deus era seu domínio. Havendo conquistado Adão, o soberano do mundo, ganhara toda a raça humana como seus súditos. Possuiria o jardim do Éden e o transformaria em seu quartel-general. Ali estabeleceria seu trono para ser o soberano do mundo". A Verdade Sobre os Anjos, p. 58.

Até mesmo depois do milênio a mente rebelde continuará sonhando com a vitória: "Apesar de ter sido Satanás constrangido a reconhecer a justiça de Deus e a curvar-se à supremacia de Cristo, seu caráter permanece sem mudança. O espírito de rebelião, qual poderosa torrente, explode de novo. Cheio de frenesi, decide-se a não capitular no grande conflito. Chegado é o tempo para uma última e desesperada luta contra o Rei do Céu. Arremessa-se para o meio de seus súditos e esforça-se por inspirá-los com sua fúria, incitando-os a uma batalha imediata". O Grande Conflito, p. 671.

2. Inversão da moral - Os fins justificam os meios:

"Satanás foi astuto em apresentar o seu ponto de vista da questão. Tão logo percebia [no céu] que determinada posição era vista em seu verdadeiro caráter, trocava-a por outra. Tal não ocorreu com Deus. Ele podia operar com apenas uma classe de armas - a verdade e a justiça. Satanás podia usar o que Deus não usaria: o engano e a fraude". A Verdade Sobre os Anjos, p. 39.

"Satanás disse-lhes [anjos rebeldes] que tanto ele quanto os outros haviam ido longe demais para agora voltar, e que ... agora teriam de assegurar a liberdade deles e obter pela força a posição e autoridade que não se lhes havia sido concedida voluntariamente". A Verdade Sobre os Anjos, p. 43.

3. Inversão do sujeito – objeto:

"Concordemente, Satanás e sua hoste lançaram a culpa de sua rebelião inteiramente sobre Cristo, declarando que se eles não houvessem sido acusados, não se teriam rebelado". O Grande Conflito, p. 499.

"O objetivo do grande rebelde foi sempre justificar-se, e provar ser o governo divino responsável pela rebelião". O Grande Conflito, p. 670.

"Embora incapaz de expulsar a Deus de Seu trono, Satanás O tem acusado com atributos satânicos e reivindicado como seus os atributos de Deus". Cristo Triunfante, p. 10.


Portanto, o fato do mundo inteiro estar sendo envolvido por essa mentalidade revolucionária, quer seja na cultura, na educação ou na política, parece indicar que o fim se aproxima...

É bom lembrar que essa profecia (corrupção da sociedade) não deve se cumprir por causa da nossa omissão...

"E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quandono princípio cremos" (Rm 13:11).

A mente revolucionária - Parte 1

Há quem ame o filósofo Olavo de Carvalho, e há quem o odeie. Até uns dois anos atrás nunca tinha ouvido falar no sujeito, e comecei a ler seus artigos. E me interessei especialmente por esta tese, que ele mesmo considera seu grande trabalho, a estrutura da mente revolucionária. Por mais irascível ou intolerante que o considerem, as idéias de Olavo sobre o processo revolucionário na história me ajudaram a entender muita coisa do que acontece hoje na política brasileira e no mundo.

A idéia de revolução, na perspectiva olaviana, não é necessariamente a de um conflito armado definido no espaço e no tempo, mas antes de tudo é uma maneira invertida de se ver o mundo. Donald Hank, no Laigles Forum caracteriza essa inversão em três aspectos:

1. Inversão da percepção do tempo: pessoas normais vêem o passado como algo imutável, e o futuro como algo ainda a ser definido. Revolucionários têm um projeto de futuro na mente (seja o mundo igualitário dos socialistas ou o paraíso islâmico dos terroristas da Al Qaeda) e acham que o passado pode ser reescrito ou reinterpretado para acomodar seu projeto [e o futuro utópico é uma certeza]. Os soviéticos sempre mudaram seus textos e até fotografias pelo bem do socialismo. Do mesmo modo, alguns hoje enxergam a colonização ibérica na América Latina como parte de um processo civilizatório. A esquerda prefere interpretar esse capítulo da história como predação imperialista.

2. Inversão da moral: revolucionários consideram que trabalham para um projeto de futuro utópico e perfeito e, portanto, suas ações de hoje são perfeitamente justificadas por esse projeto. Nesse raciocínio, nada do que o revolucionário faça pode ser imoral. Isso explica o fato de Che Guevara defender que cada revolucionário se torne uma máquina fria de matar. Ou que Karl Marx tenha tido um filho bastardo com a empregada e o escondido da sociedade. Ou que Rose Marie Muraro tenha defendido o direito do PT roubar. É tudo pelo nosso bem [E o que dizer do Hugo Chavez?].

3. Inversão de sujeito e objeto: Se o revolucionário mata alguém que se opõe a ele, a culpa é do opositor que não seguiu o caminho certo, ou seja, o da revolução. Do mesmo modo, quando somos assaltados hoje, a esquerda diz que a culpa é nossa, e não do assaltante, já que o crime teria origens sociais. O raciocínio é o mesmo quando a esquerda afirma que a culpa dos americanos serem alvos do terrorismo islâmico é deles mesmos, como se os islamistas fossem incapazes de fazer as próprias escolhas.

Existem muitos movimentos revolucionários em andamento no mundo hoje. Há o autoritarismo russo-chinês, definitivamente estabelecido no Pacto de Shangai. Há o islamismo de Mahmoud Ahmadinejad, Bin Laden, Hamas e Hezbollah, que está se infiltrando cada vez mais na Europa. Já há gente propondo tribunais especiais em países europeus para aplicação da Sharia, e esta semana foram divulgados vídeos onde imans em mesquitas européias conclamavam seus fiéis a terem filhos para tomarem conta do continente.

Existe ainda o socialismo/bolivarianismo na América Latina, que já tomou conta da mídia, da educação, da cultura e da política em nosso continente. Existe um movimento globalista/ambientalista nos Estados Unidos e na Europa por um governo global. O ambientalismo, com a bandeira do aquecimento global, conseguiu a façanha de fazer a Royal Society, por exemplo, esquecer o próprio lema: Nullius Verba, ou “ninguém tem a palavra final”, princípio básico da ciência. Contestar o aquecimento virou heresia nesta nova religião. E por tocar no assunto, um exemplo de inversão de moral: Al Gore consumir 20 vezes mais energia do que você ou eu.

Todos eles usam a mesma estrutura de pensamento descrita por Olavo de Carvalho. E de alguma forma todos esses movimentos acabam interagindo. Por exemplo: todas as armas encontradas com terroristas islâmicos são de fabricação russa ou chinesa. Da mesma forma, o globalismo e o ambientalismo encontram vários adeptos na esquerda latino americana. O nacionalismo americano é o pior inimigo do globalismo, daí que o anti-americanismo na esquerda latina e mundial seja tão bem vindo. Agora adivinhe porque Obama é tão popular no resto do mundo e nem por isso é o preferido nos EUA. Os antiamericanos mundiais adoram Barack Obama. Essa é a mente revolucionária.

Por outro lado, o que chamamos, por exemplo, de Revolução Americana não foi um movimento revolucionário no sentido que Olavo de Carvalho dá ao termo. Os Founding Fathers americanos nunca quiseram impor uma utopia à nação recém formada, e sim criar um país onde cada indíviduo pudesse buscar seu sonho de felicidade. O famoso Pursuit of Happiness escrito por Thomas Jefferson. E essa é uma lição que deveríamos ter aprendido com eles.

Fernando Sampaio (FAQ)

Continua...

quarta-feira, maio 20, 2009

O dia em que a Terra parou

Assisti ontem ao filme O Dia em que a Terra Parou. O ator principal faz o papel de um alienígena que veio à Terra trazer um ultimato: ou a raça humana aprende a cuidar do Planeta ou será exterminada. Uma fusão de dois temas principais aqui no Minuto Profético: ECOmenismo e extraterrestres. Se esse filme é uma antecipação da vida real, só o tempo dirá... Mas, a julgar pelo andar da carruagem, não ficaria surpreso se muito em breve "a vida imitar a arte"... A mente das pessoas está sendo condicionada de todas as formas para "salvar" o Planeta, custe o que custar, mesmo que seja a liberdade, ou a venda da própria consciência (alma) ao diabo... Quem viver verá...

Para deixar seu comentário leia antes aqui.

Consumo excessivo de refrigerantes pode diminuir força muscular

Um estudo de uma universidade grega afirmou que o consumo excessivo de refrigerantes do tipo cola pode levar a problemas que vão desde uma leve fraqueza até a paralisia muscular profunda.

A pesquisa de autoria do médico Moses Elisaf, da Universidade de Ioannina, na Grécia, afirma que estes problemas ocorrem devido ao fato de a bebida causar a queda do nível de potássio no sangue.

Segundo Elisaf, a hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue circulante) pode ser causada pelo consumo excessivo dos ingredientes mais comuns nos refrigerantes do tipo cola: glicose, frutose e cafeína.

"O papel individual de cada um destes ingredientes na patofisiologia da hipocalemia induzida por refrigerantes do tipo cola não foi determinado e pode variar de um paciente para outro", afirmou.

"No entanto, na maioria dos casos que analisamos, a intoxicação por cafeína teria tido o papel mais importante. Isto se deve aos estudos de casos que se concentram em outros produtos que contém altos níveis de cafeína, mas nenhuma glicose ou frutose."

Apesar destas conclusões, Elisaf alerta que produtos do tipo cola sem cafeína também podem causar a queda na concentração de potássio no sangue, devido ao fato de conterem frutose, que pode causar diarreia.

O relatório foi publicado na revista especializada International Journal of Clinical Practice (IJCP).

Entre os casos relatados está o de um fazendeiro da Austrália, criador de avestruzes, que precisou ser levado ao hospital para tratar de paralisia pulmonar depois de beber entre quatro e dez litros de refrigerante do tipo cola por dia.

Ele conseguiu se recuperar e foi aconselhado a diminuir o consumo do refrigerante.

Outro exemplo é o de uma mulher grávida que consumia regularmente até três litros do refrigerante por dia nos últimos seis anos e sentia cansaço, perda de apetite e vômitos constantes.

Exames revelaram que a mulher tinha o batimento cardíaco irregular, provavelmente causado pelos baixos níveis de potássio em seu sangue. Quando ela parou de consumir uma quantidade tão grande do refrigerante, conseguiu se recuperar completamente.

Pesquisadores afirmam que estes casos não são incomuns e que muitas pessoas correm o risco de desenvolver problemas de saúde devido ao consumo excessivo de refrigerante.

"Temos todos os motivos para acreditar que isto não é raro", afirmou o médico Clifford Packer, do Centro Médico Louis Stokes Cleveland em Ohio, Estados Unidos, ao comentar a pesquisa.

"Com marketing agressivo, o aumento do tamanho dos refrigerantes e os efeitos da tolerância e dependência de cafeína, existem poucas dúvidas de que dezenas de milhões de pessoas nos países industrializados bebem pelo menos entre dois ou três litros de refrigerantes do tipo cola por dia."

"E os níveis de soro de potássio destes consumidores de refrigerante do tipo cola estão caindo de forma perigosa em alguns casos", acrescentou.

No entanto, o próprio pesquisador grego Moses Elisaf acredita que "são necessários mais estudos para estabelecer o quanto é demais quando se trata de consumo diário de refrigerantes do tipo cola".

O consumo excessivo de refrigerantes já foi associado a problemas como obesidade, diabetes, problemas nos dentes e nos ossos.

"Os exemplos usados neste estudo (publicado) pelo IJCP são todos casos extremos, o consumo moderado de refrigerantes do tipo cola é completamente seguro e as pessoas podem continuar a consumir estas bebidas como parte de uma dieta balanceada e uma vida ativa", afirmou uma porta-voz da Associação Britânica de Refrigerantes.

Fonte: BBC Brasil

NOTA: Fica a sugestão para incluir nas propagandas de refrigerantes cafeinados a conhecida frase: Morra (digo, beba) com moderação...

terça-feira, maio 19, 2009

Políticos de Portugal participam de reunião secreta do Bilderberg

A líder do PSD e o ministro da Economia [Portugal] vão participar nos encontros Bilderberg, uma reunião quase secreta que decorre durante o fim-de-semana [último] na Grécia.

Há 55 anos que os líderes mais influentes da Europa e dos Estados Unidos da América se reúnem nos encontros de Bilderberg. Membros dos Governos, especialistas em defesa, empresários dos meios de comunicação social, banqueiros, economistas, líderes políticos e membros das famílias reais juntam-se para definir linhas políticas para o mundo. Este ano, o cenário é Nafsika Astir Palace Hotel, um hotel de cinco estrelas - como habitual - em Vouliagmeni, na Grécia.

Francisco Pinto Balsemão é membro permanente deste grupo e até já conseguiu trazer a reunião, em 1999, para Sintra. Além de ter estado presente em quase todas as reuniões desde a década de 80, o ex-primeiro-ministro e presidente da Impresa tem assumido a tarefa de seleccionar e convidar os portugueses que já marcaram presença nestes encontros de Bilderberg. Manuela Ferreira Leite e Manuel Pinho foram os escolhidos para lá estar, este fim-de-semana.

Fonte: Diário Econômico

Comentário enviado por Filipe Reis: Naturalmente que o Ministro da Economia, Manuel Pinho, faz parte do atual governo português do PS (de esquerda), que no ano anterior esteve representado na reunião do Clube Bilderberg por António Costa, presidente da autarquia lisboeta, e uma das figuras do partido mais próximas de José Sócrates, o atual Primeiro-ministro.

Manuela Ferreira Leite é líder do PSD (de direita) há alguns meses, o único partido alternativo a governo em Portugal. Ela é ligada à banca (já foi Ministra das Finanças) e à ala mais conservadora da sociedade. O ano passado esteve presente neste encontro um outro elemento do PSD, Rui Rio, presidente da autarquia do Porto, a segunda mais importante do país. Rio é uma figura em ascenção dentro do PSD.

Francisco Pinto Balsemão é um dos fundadores do PSD, no período pós revolução de 25 de Abril de 1974, que ditou o fim da ditadura de extrema-direita. Hoje, ele é uma magnata da comunicação em Portugal. O grupo que lidera, a Impresa, detém vários títulos de jornais, revistas e uma cadeia de televisão privada de âmbito nacional, que tem cinco canais no ar.

segunda-feira, maio 18, 2009

Gripe suína continuará se espalhando

O vírus da nova gripe A (H1N1) deve continuar se espalhando rapidamente entre pessoas, países e ao redor do mundo, disse nesta segunda-feira (18) a diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Margaret Chan disse que a nova cepa do vírus pode oferecer risco particular caso ela se misture com a do vírus H5N1, da gripe aviária, que é mortal em aves mas que raramente se transmite entre pessoas.

Ele também pode causar riscos a pessoas com Aids e tuberculose e em favelas superpovoadas, disse Chan. Apesar do rápido aumento do número de transmissões domésticas da doença no Japão, a agência decidiu não elevar o alerta de pandemia, que está no nível 5 entre 6 -o que significa que o risco de uma epidemia de alcance mundial segue iminente.

"Estamos em um momento de grande incerteza", disse Chan, ao comentar que ninguém sabe ao certo quanto tempo vai durar o aumento de número de casos leves da doença ao redor do mundo [...]

Fonte: Portal G1

sexta-feira, maio 15, 2009

Visita de Bento XVI à Terra Santa foi um sucesso para israelenses e palestinos

Embora tenha havido polêmica durante a visita do papa Bento 16 a Israel e aos territórios palestinos, representantes do Vaticano, de Israel e da Autoridade Palestina disseram à BBC Brasil que a passagem do pontífice pela região foi "histórica e bem-sucedida".

O papa Bento 16 termina nesta sexta-feira sua visita a Israel e aos territórios palestinos, definida pelo Vaticano como "peregrinação pela paz", com uma visita à Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, onde segundo a tradição cristã, Jesus foi crucificado e sepultado.

Durante os últimos cinco dias, o papa visitou Jerusalém, Nazaré e a cidade de Belém, e se encontrou com líderes políticos israelenses e palestinos.

O pontífice esteve nos principais lugares sagrados para as três religiões monoteístas e realizou três missas a céu aberto, com participação de dezenas de milhares de pessoas.

De acordo com o porta-voz do Vaticano em Jerusalém, Wadi Abu Nassar, "a visita foi muito bem-sucedida".

Nassar destacou que a visita trouxe "muita alegria aos cristãos da região e lhes deu esperança".

"A visita de Sua Santidade a esta região contribuiu para as relações tanto com os israelenses como com os palestinos e esperamos dar continuidade à aproximação com todos", disse Nassar.

O porta-voz do Vaticano não mencionou, em sua declaração à BBC Brasil, alguns incidentes que ocorreram durante a visita e que causaram desconforto no Vaticano.

O principal incidente ocorreu depois da visita de Bento 16 ao Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém. O discurso do papa durante aquela visita foi recebido com duras críticas por parte do próprio Yad Vashem, de líderes políticos e religiosos e também por parte da imprensa local.

O papa foi acusado de omitir, em seu discurso no Yad Vashem, a responsabilidade dos nazistas pelo extermínio de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial e também de "não ter pedido desculpas".

O Vaticano reagiu com uma nota incisiva, afirmando que "Sua Santidade não é obrigado a pedir desculpas por algo que não fez e que havia mencionado os seis milhões de judeus exterminados no Holocausto no momento de sua chegada a Israel, já no aeroporto Ben Gurion".

No entanto, o governo israelense não compartilhou da opinião do Yad Vashem e afirmou que o museu "falou em seu próprio nome".

Ao resumir a visita do papa, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Yossi Levy, disse à BBC Brasil que "apesar dos momentos delicados que ocorreram nesta visita, o governo israelense a considera um dos eventos mais importantes da história do país".

De acordo com Levy, a visita foi "especial e muito bem-sucedida".

"Temos certeza de que, nesta visita, o diálogo entre Israel e o Vaticano avançou de maneira significativa", disse. "Este foi um encontro histórico com contribuições politicas, culturais e religiosas da maior importância."

Embora o sentimento popular aqui em Israel seja de que a visita do papa João Paulo 2º, em 2000, teria sido "melhor e mais simpática", do que a visita de Bento 16, considerada "fria", analistas dizem que do ponto de vista do conteúdo, o atual pontífice fez pronunciamentos que indicam uma maior aproximação com Israel do que seu antecessor.

Em artigo no jornal Haaretz, o analista Lior Kudner comparou os discursos feitos pelos dois pontífices.

Segundo Kudner, em sua visita no ano 2000, João Paulo 2º afirmou que "devemos, sempre e em todos os lugares, agir na direção de expor a verdadeira face dos judeus e do Judaísmo, assim como dos cristãos e do Cristianismo".

Já o papa Bento 16, de acordo com Kudner, foi bem mais "direto" e disse que "a Igreja tem um total compromisso com a reconciliação entre cristãos e judeus".

Para o governador do distrito de Belém, Salah Ta'mari, a visita foi um "sucesso absoluto".

"A Autoridade Palestina está muito satisfeita com a visita do pontífice a Belém", disse à BBC Brasil o governador, que faz parte da Autoridade.

"Apesar de nossas preocupações com questões de segurança, tudo transcorreu na mais perfeita ordem, harmonia, e devo mencionar principalmente a alegria que todos sentiram, principalmente o próprio papa".

"Percebi que ele se sentiu seguro em nossa cidade pois percorreu Belém, durante toda a visita, com as janelas de seu carro abertas".

"Também percebi que ele gostou muito quando as crianças do campo de refugiados de Aida iniciaram a dança da debka (dança tradicional palestina) com um trecho da Quinta Sinfonia de Beethoven, sei que ele é pianista".

"Bento 16 foi honesto e justo, ele expressou solidariedade com os refugiados palestinos, condenou o Muro de Separação e defendeu a criação de um Estado Palestino independente", concluiu Ta'mari.

Fonte: BBC Brasil

Maçonaria de Portugal quer serviços secretos

A obediência maçónica Grande Oriente Lusitano (GOL) pretende criar uma estrutura própria de serviços secretos, que designa por "núcleo interno de intelligence", indicam documentos a que a agência Lusa teve acesso.

A proposta foi apresentada numa reunião da Grande Dieta, órgão que equivale à assembleia geral do GOL a 21 de Março, e aprovada com 57 votos a favor e 21 contra.

O objectivo daquele "núcleo" é, segundo a acta da reunião, cumprir as "funções próprias daqueles organismos [de espionagem] no âmbito da defesa e prevenção", refere a acta da reunião.

A Lusa contactou o GOL, por correio electrónico, para obter do grão-mestre da obediência, António Reis, detalhes da estrutura e os fins práticos a que se destina, mas ainda não obteve qualquer resposta.

Na mesma Dieta foi igualmente aprovada - com 77 votos favoráveis e sete contra - a "contratação de equipas técnicas externas, para fornecimento de serviços de consultadoria e apoio efectivo ao grão-mestre e ao Conselho da Ordem nos domínios da seguran- ça de pessoas, património e informação".

Fonte: Diário de Notícias

NOTA: Sociedades que possuem interesses secretos, agora querem ter acesso à informações secretas de terceiros. Tudo em nome da "defesa e segurança". Isso me faz lembrar notícia parecida sobre outro poder global. Pelo jeito, a perseguição aos dissidentes da Nova Ordem Mundial (Babilônia do Apocalipse) já conta com muitos ajudantes...

quinta-feira, maio 14, 2009

Mudança climática: a ordem do dia

A mudança climática é a maior ameaça à saúde mundial no século XXI, segundo um relatório feito pela revista médica The Lancet e por cientistas do University College de Londres, que destaca a necessidade de uma ação urgente.

"Isto não é um filme de catástrofes com final feliz, é algo real", ressaltou o professor Anthony Costello, diretor do relatório, que acrescentou que "a mudança climática é uma questão de saúde que afeta bilhões de pessoas e não só um problema ambiental que atinge os ursos polares e as florestas"...

"Não devemos pensar se a Groenlândia vai derreter, mas quando. Devemos pensar em quando Nova York e Londres se inundarão se a temperatura dos polos subir 5 graus Celsius em média, o que fará subir o nível dos oceanos", ressaltou Costello...

Fonte: Estadão Online

NOTA: A pressão sobre a sociedade civil deve aumentar cada vez mais até que as "medidas salvadoras" (entre elas, o descanso dominical) sejam aceitas como algo natural para "salvar" o planeta. Cada dia que passa a data final para um suposto cataclisma ambiental vai sendo antecipada: "Cientistas da Nasa reexaminaram fotos de satélite e dados e concluíram que o gelo da calota polar pode derreter totalmente no verão de 2012. A última previsão era de que o degelo total da calota polar aconteceria entre os anos de 2040 e 2100".

Governo quer classificar programas de TV com conteúdo homofóbico

O governo federal quer classificar como impróprios para crianças e adolescentes programas de TV com conteúdo homofóbico. A medida consta de um plano de promoção da cidadania de LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) que será lançado hoje à tarde pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência. O plano tem propostas feitas na última Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, em junho do ano passado. As ideias foram analisadas por 18 ministérios, que descartaram algumas e chancelaram outras. Há ações previstas nas áreas de educação, saúde, segurança pública e cultura, entre outras...

A reclassificação pode abranger desde programas de humor até outros em que religiosos atacam a homossexualidade, mas não se aplicam a programas jornalísticos, esportivos e à publicidade. Como inapropriadas para crianças e adolescentes, as atrações terão que exibir selo com a mensagem "não recomendado para menores de 18 anos" -portanto, "inadequados" para exibição entre 6h e 23h, segundo o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr. "O ideal é que não fossem exibidas em horário nenhum." [...]

Fonte: Folha de São Paulo, 14 de maio de 2009.

NOTA: Resta saber o que é, de fato, ser homofóbico. Ao limitar a liberdade de expressão dos religiosos o governo brasileiro estará abrindo caminho para o delito de opinião, algo inconstitucional. Não seria correto, então, o governo brasileiro usar o mesmo critério para os programas cristãofóbicos?

quarta-feira, maio 13, 2009

Provas de uma conspiração

John Robison (1739-1805) foi um cientista escocês, que mais tarde na vida ativa escreveu um dos estudos definitivos sobre os Illuminati da Bavária. Ele era contemporâneo e colaborador de James Watt, com quem trabalhou em um carro a vapor precoce, contribuiu com artigos para a Enciclopédia Britânica de 1797, foi professor de filosofia na Universidade de Edimburgo, e inventor da sirene.

Embora Robison foi um grande defensor da ciência e do racionalismo, em fases posteriores da vida, desiludido pela Revolução Francesa, ele se tornou um fervoroso monarquista. Neste trabalho, "Provas de uma Conspiração", Robison estabeleceu as bases para os modernos teóricos da conspiração, implicando os Illuminati da Bavária como responsáveis pelos excessos da Revolução Francesa.

Os Illuminati da Bavária, uma sociedade secreta racionalista, foi fundada por Adam Weishaupt, em 1776, onde hoje é a Alemanha. Eles tinham um núcleo interno de fiéis, que secretamente detinham ponto-de-vistas ateu, anti-monarquista e possivelmente proto-feminista, naquele tempo considerados fora dos limites...

NOTA: Essa obra de John Robinson é de grande importância histórica, pois o autor é contemporâneo dos eventos que analisa.

"John Robinson, professor de filosofia natural e secretário da Sociedade Real de Edimburgo, na Escócia, publicou, em 1796, certos documentos que recebeu dos Iluminados da Baviera de Adam Weishaupt, quando viajava pela Europa. Isto se passou bem antes que a Revolução Francesa de 1789 explodisse. Robinson era um maçom de grau elevadíssimo. Por isto lhe foram confiados documentos secretos. Ele, no entanto, os pôs de lado por algum tempo, antes de lê-los... Quando acabou a leitura, soube que tinha nas mãos um exemplar – revisto por Weishaupt -, da Velha Conspiração Luciferiana. Esse documento explica como Weishaupt iria utilizar os Membros da Ordem e Seita dos Iluminados – Os Illuminati -, a fim de conquistar o objetivo final, isto é, a constituição, depois o controle do Primeiro Governo Mundial, estabelecido sob a férula da ideologia luciferiana, imposta à raça humana por meio do Satanismo Despótico".

Saiba mais: "A conspiração final".

terça-feira, maio 12, 2009

Bento XVI na Terra Santa - Parte 3

A imprensa de Israel comentou hoje o discurso do papa Bento XVI no monumento às vítimas do Holocausto, e criticou o pontífice por não usar palavras como "perdão" ou "remorso" em suas palavras. (Portal G1)

Grande Mufit de Jerusalém, Mohammad Hussein, não foi de meias-palavras ao receber o Papa Bento XVI na Mesquita do Rochedo... Mohammad Hussein, protagonizou um momento incómodo na viagem do Papa a Jerusalém. Contrariando as expectativas, fez um discurso duro, exortando Bento XVI a "desempenhar um papel activo” para pôr um fim à "agressão de Israel contra os palestinianos”. (Jornal de Notícias)

Eram 10h00 em Jerusalém [hoje], oito da manhã em Lisboa [4h00 da manhã em São Paulo]. O Papa Bento XVI começou por ler um salmo da Bíblia: “Que alegria quando me disseram: ‘Vamos para a casa do Senhor!’ Os nossos pés detêm-se às tuas portas, ó Jerusalém! (...) Fazei votos em favor de Jerusalém: ‘Prosperem aqueles que te amam; haja paz dentro das tuas muralhas, tranquilidade nos teus palácios.’.”

Depois, aproximou-se do Muro Ocidental, ou Muro das Lamentações, o que resta do Templo de Salomão. Dobrou a folha de papel e colocou-a entre as frestas da pedra: “Deus de todos os tempos, na minha visita a Jerusalém, a cidade da paz’, casa espiritual para judeus, cristãos e muçulmanos, trago perante ti as alegrias, as esperanças e as aspirações, os esforços, o sofrimento e a dor de todos os povos do mundo.”

Juntando as mãos, Bento XVI permaneceu depois em oração por dois minutos. Na folha, ficara ainda escrito: “Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, escuta o grito dos aflitos, dos receosos, dos enlutados; envia a tua paz para a Terra Santa, para o Médio Oriente, para toda a família humana; move os corações de todos os que clamam pelo teu nome, para que caminhem humildemente no caminho da justiça e da compaixão. O SENHOR é bom para os que nele confiam, para a alma que o procura.”

Tal como em Março de 2000, com João Paulo II, este foi um momento central da “peregrinação” de Bento XVI a Jerusalém e à Terra Santa. Com uma diferença: há nove anos, João Paulo II escolheu o Muro Ocidental para ali deixar o pedido de perdão pelos erros da Igreja Católica em relação aos judeus. Agora, Bento XVI faz do lugar um pedido de paz.

O salmo escolhido pelo Papa tem um profundo simbolismo; com o título “Saudação a Jerusalém”, é um dos poemas do livro bíblico considerado como canto de peregrinação até à cidade santa. E que traduz a profunda relação dos peregrinos com a cidade onde antes se erguia o Templo de Salomão, bem como o significado do nome de Jerusalém como cidade de paz.

“Jerusalém, cidade bem construída, harmoniosamente edificada. Para lá sobem as tribos, as tribos do Senhor, segundo o costume de Israel, para louvar o nome do Senhor. Nela estão os tribunais da justiça, os tribunais da casa de David. Por amor dos meus irmãos e amigos, proclamarei: ‘A paz esteja contigo!’ Por amor da casa do Senhor, nosso Deus, pedirei o bem-estar para ti.”

Fonte: Público

Galeria de Fotos: Portal G1. New York Times. DayLife

Vídeos: Globo News

domingo, maio 10, 2009

Viagem ao interior da maçonaria

A sala de reuniões foi rapidamente transformada. Cadeiras colocadas rente às paredes, o chão coberto com um linóleo a imitar pavimento em mosaico de quadrados pretos e brancos, e sobre este colocados vários objectos, como uma pedra e um cinzel. A campainha tocou várias vezes à medida que os irmãos e irmãs iam chegando. Por último, colocaram aventais, todos brancos, e sentaram-se em posições pré-definidas. A sessão nesta antecâmara maçónica ia começar. Durante as duas horas seguintes, todos viveram convictamente os seus papéis, aparentemente imunes à incredulidade e perplexidade que os profanos (os não maçons) podem experimentar face a certos rituais. O local, num primeiro andar de escritórios de uma das Avenidas Novas, em Lisboa, era agora, explicaram-nos, uma caverna. E as profissões do mundo real - empresário, professora, informático, médica, actor... - haviam dado lugar a um irmão mais velho, um guia, três candeias...

(Continue a leitura aqui)

NOTA Tempo Final: É curioso verificar que muitas das alegações de propósito da maçonaria (p. ex..: iluminação, crescimento, descoberta, esclarecimento, etc.) são, há muito, prerrogativas exclusivas da Bíblia e da transformação que Deus deseja fazer no homem... Porque razão, então, pensar que o homem pode ser transformado por uma organização... humana?

Saiba mais: "Sociedade secreta e cristianismo no tempo do fim". "As sociedades secretas no tempo do fim".

Estado laico e ensino religioso nas escolas

O ensino religioso nas escolas públicas é um dos aspectos do acordo entre Igreja e Estado assinado no Vaticano durante a visita do presidente Lula ao papa Bento XVI, em novembro de 2008. Define-se, assim, a imposição do ensino religioso a todos? De uma única concepção religiosa? Da religião católica? Houve muita afirmação desencontrada sobre essas questões e até questionamentos sobre se esse aspecto do acordo não colidia com o princípio da separação entre Igreja e Estado, estabelecido pela República, e o da laicidade do Estado. Espero que minha reflexão sobre o assunto possa ajudar a dirimir eventuais dúvidas.

Antes de tudo, o que diz o texto do acordo na versão divulgada pelo Itamaraty (Nota nº 637, de 13 de novembro de 2008)? O artigo 11 estabelece: "A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da diversidade cultural e da pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa." Afirma-se, portanto, a liberdade religiosa e o respeito à diversidade cultural e religiosa do povo brasileiro; tudo em sintonia com a Constituição federal e com a realidade sociocultural brasileira. Alguém poderia pôr em dúvida a importância da educação religiosa para a formação integral da pessoa, mas creio que a maioria da população brasileira não duvida disso.

É ainda a Constituição que determina, como tarefa da educação, visar "o pleno desenvolvimento da pessoa" (artigo 205). Estou bem convencido de que uma boa formação religiosa vale muito na vida de uma pessoa, mas respeito quem pensa diversamente. Certo, não me refiro a caricaturas que se fazem da religião, ou a instrumentalizações e desvios da religião, nocivos à boa convivência social.

A seguir, o parágrafo 1º mesmo do artigo do acordo estabelece a questão que mais gerou preocupação, provavelmente por desconhecimento do texto em questão: "O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação." Fica muito claro que o ensino religioso previsto no acordo não é imposto aos estudantes, mas é de matrícula facultativa; não é só católico nem é discriminatório, mas plural e respeitoso da diversidade cultural e religiosa do Brasil; grupos religiosos não-católicos poderão oferecer sua própria proposta de ensino religioso. Tratando-se de um acordo entre a Igreja Católica e o Estado brasileiro, aceitas as afirmações sobre o respeito à diversidade religiosa, o texto poderia ter-se limitado a falar do ensino religioso católico, mas vai além e afirma que o mesmo também vale para as demais confissões religiosas. Não se fazem discriminações.

O texto do acordo também não introduz novidade na legislação brasileira, mas retrata aquilo que já está na lei. De fato, repete-se ipsis litteris o que se lê no artigo 210 da Constituição: "O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental." O acordo também reproduz aquilo que já vem estabelecido na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Sendo facultativo para o aluno, são os pais ou os responsáveis legais que podem ajudá-lo a tomar a decisão da matrícula, ou não, quando ele é menor de 16 anos. Quem não quer não será obrigado a fazer a matrícula.

Mas cabe a pergunta se é competência do Estado "ensinar religião". E aí estou de acordo em dizer que não, e também não é o que se prevê no acordo. O Estado deve assegurar aos alunos o direito de receber a formação religiosa desejada. É um direito cidadão. Mas o Estado não escolherá a religião que deve ser ensinada, nem os conteúdos da disciplina, tampouco ministrará o ensino religioso: seria contrário à laicidade do Estado e à liberdade religiosa do povo. O ensino religioso compete aos grupos religiosos específicos que queiram promovê-lo, atendendo a um direito de cidadãos que o desejarem. Evidentemente, isso requer uma regulamentação própria, que já existe em alguns Estados brasileiros, como o do Rio de Janeiro.

De fato, a educação religiosa nos estabelecimentos públicos de ensino fundamental não deve ser diluída em questões gerais de sociologia ou de antropologia religiosa, ou reduzida ao estudo comparado de temas religiosos; nem deverá ser proposta como uma espécie de "religião genérica", indefinida e não-confessional. Tal religião não existe; ou, então, seria uma espécie de religião oficial, oferecida indevidamente pelo Estado, negando o princípio da pluralidade e da liberdade religiosa, bem como a própria laicidade do Estado. Semelhante ensino religioso também não atenderia ao direito constitucional dos cidadãos interessados em receber a educação religiosa conforme à sua fé e sua consciência, nos termos fixados pela lei e no respeito pleno da liberdade religiosa.

Enfim, os diversos grupos religiosos poderiam levantar a dúvida quanto à conveniência da participação dos próprios adeptos no ensino religioso oferecido nas escolas públicas de ensino fundamental. E não ficariam constrangidos os que não professam nenhuma religião? Como já ficou dito, pelo texto do acordo, ninguém será obrigado a matricular-se; e cada grupo religioso pode oferecer a própria proposta de ensino para seus membros. E não se excluem as possibilidades de colaboração ecumênica entre os grupos que o desejarem.

Dom Odilo P. Scherer - cardeal-arcebispo de São Paulo.

Fonte: O Estado de São Paulo, 09 de maio de 2009.

NOTA: Sem dúvida, a religião é importante para a sociedade. Porém, não deve ser financiada pelo Estado (com os impostos pagos), pois violaria o princípio de separação entre Igreja/Estado. A Igreja Católica é hábil em propor soluções sincretistas que visam unicamente o ecumenismo e a consolidação da sua liderança político-religiosa na sociedade.

sábado, maio 09, 2009

Bento XVI na Terra Santa - Parte 2

O papa Bento XVI apelou hoje à "reconciliação" entre cristãos e judeus numa declaração proferida no Monte Nebo, lugar onde, segundo as escrituras, Deus mostrou a Moisés a Terra prometida. A deslocação a este monte de 840 metros de altura, situado a 40 quilómetros a sudoeste de Amã, decorre no segundo dia da visita do papa à Jordânia, a primeira a um país árabe.

Bento XVI, que quer fazer da sua viagem de uma semana ao Médio Oriente uma peregrinação pela paz, apresentou-se ele próprio como um peregrino.

"Aqui, sobre os passos dos inúmeros peregrinos que nos precederam no decurso dos séculos, somos instados a medir mais plenamente o dom da nossa fé, e de fazer crescer esta comunhão que transcende todas as fronteiras de língua, raça e cultura", declarou.

O papa observou que "a antiga tradição da presença do peregrino nos lugares santos lembra-nos o laço inseparável que une a Igreja e o povo judeu".

"Possa hoje o nosso encontro inspirar-nos a um amor renovado pelas escrituras do Antigo Testamento e o desejo de ultrapassar todos os obstáculos à reconcialiação dos cristãos e dos judeus, no respeito mútuo e na cooperação ao serviço desta paz para a qual a palavra de Deus nos chama", apelou o papa. Também fez votos do fortalecimento da "esperança" numa terra destruída pelos conflitos.

Bento XVI contemplou depois durante alguns instantes Jerusalém no horizonte, tal como o fez Moisés, segundo os relatos bíblicos.

"Al salam Alaykoum" (a paz esteja convosco), disse, em árabe, a meia centena de padres presentes no local onde foi erigida uma pequena igreja no século IV, e onde se encontram os vestígios de uma basílica e de um mosteiro.

O papa deixou depois o Monte Nebo para se deslocar à cidade de Madaba, a 12 quilómetros, onde irá colocar a primeira pedra para a construção de uma universidade. No percurso, foi saudado por centenas de pessoas que agitavam bandeiras da Jordânia e do Vaticano.

Fonte: Expresso

Galeria de fotos: Washington Post

Vídeos: BBC. Globo News. EWTN. CNN

sexta-feira, maio 08, 2009

Bento XVI na Terra Santa - Parte 1

"Não somos um poder político, mas uma força espiritual, e essa força espiritual é uma realidade que pode contribuir com o progresso no processo de paz", disse a jornalistas a bordo do avião. (Portal G1)

O papa Bento XVI chegou hoje a Amã, primeira etapa de sua viagem à Terra Santa, que o levará também a Israel e a territórios palestinos. O avião que levou o pontífice de Roma para Amã, um Airbus 321 da Alitalia, aterrissou no aeroporto da capital da Jordânia às 14h25 (8h25, Brasília).

Na pista, Bento XVI era esperado pelo rei Abdullah II da Jordânia, acompanhado por sua esposa, a rainha Raina, assim como por patriarcas católicos da Terra Santa, bispos, corpo diplomático e alguns fiéis. Após saudar os soberanos, o papa e Abdullah II escutaram os hinos do Vaticano e da Jordânia e receberam honras militares.

Bento XVI fez seu primeiro discurso, dos 28 previstos durante sua estadia na Terra Santa, e defendeu "a liberdade religiosa e o respeito aos direitos inalienáveis e a dignidade do homem, assim como uma paz duradoura, verdadeira e justa para todos os que vivem no Oriente Médio".

O papa expressou seu respeito à comunidade muçulmana e lembrou a iniciativa "Mensagem de Amã", dirigida ao mundo muçulmano para encontrar um consenso que afaste o extremismo violento, e também a "Mensagem Inter-religiosa de Amã", que é dirigida a cristãos e judeus para promover a paz e os valores compartilhado entre o Islã e as demais religiões.

O papa disse que as iniciativas deram bons resultados favorecendo uma aliança de civilizações entre o mundo ocidental e o muçulmano, desmentindo os prognósticos daqueles que consideram inevitável a violência ou o conflito.

"A Jordânia está em primeira linha na promoção da paz no Oriente Médio e no mundo, encoraja o diálogo inter-religioso e apoia os esforços para encontrar uma solução justa para o conflito israelense-palestino, acolhendo os refugiados do Iraque e tentando frear o extremismo", afirmou o pontífice.

Do aeroporto, o papa se dirigiu ao Centro Regina Pacis, para a reabilitação de incapacitados e sua integração na sociedade. Depois irá ao Palácio Real para uma visita de cortesia ao Rei da Jordânia e sua família. Essa é a 12ª viagem internacional de Bento XVI, o terceiro papa a pisar na Terra Santa após Paulo VI, em 1964, e João Paulo I, em 2000.

Fonte: Portal G1

No seu primeiro compromisso na Terra Santa, em um centro de atendimento a pessoas com deficiência física e mental fundado pelo Patriarcado Católico da Jordânia, o papa Bento XVI afirmou que sua visita ao Oriente Médio tem um único objetivo: "rezar pelo precioso valor da unidade". (Terra)

O ponto mais emocionante foi quando, ao final do rápido encontro, todas as pessoas reunidas na igreja rezaram o Pai Nosso em árabe e cantando. Um belíssimo som ritmado tomou conta da área de forma impressionante, fazendo algumas pessoas chorarem. (Portal G1).

Galeria de Fotos: Portal G1. Washington Post. New York Times. BBC

Vídeos: EWTN

Manifestantes em Israel preparam-se para a chegada de Bento XVI

Enquanto Israel se prepara para a visita do Papa, organizadores estão planejando comícios para enviar uma mensagem - Israel não deve conceder terras para o Vaticano. Bob Kunst, da organização Shalom International explica: "Jerusalém pertence aos judeus, por 3.000 anos, e para sempre. Não pertence ao papa ou a qualquer outra pessoa, e não estamos aqui para dividí-la".

Fonte: Israel National News

Papa quer política e religião em visita à Terra Santa

A dualidade de Bento XVI como líder da Igreja Católica e chefe de Estado do Vaticano concede à próxima visita do pontífice à Terra Santa uma dimensão política e de diálogo inter-religioso, duas chaves fundamentais para resolver o conflito do Oriente Médio.

A Terra Santa é formada por Israel, Cisjordânia e partes da Jordânia.

"Este é o terceiro papa a visitar a Terra Santa desde São Pedro, porque até Paulo VI, em 1964, nenhum tinha feito isso", disse à Agência Efe o vice-guardião dos Lugares Santos, o franciscano espanhol Artemio Vítores.

Nesse sentido, Bento XVI tocará as "pedras" do Cristianismo, das "comunidades que remontam aos primeiros dias" de Jesus, nas palavras de Wadie Abu Nasr, coordenador de comunicação em Jerusalém para a visita do papa.

O pontífice começará a peregrinação na sexta-feira, 8, com uma estadia de três dias na Jordânia, e no dia 11 seguirá para Israel e aos territórios palestinos, a fase mais delicada da viagem, por razões políticas e religiosas.

O mero fato de viajar acompanhado exclusivamente de uma das partes, israelense ou palestina, a algum dos lugares santos pode causar receios e ferir sensibilidades não só religiosas.

Abu Nasr e os demais porta-vozes religiosos e políticos coincidem em que o papa não é "um peregrino mais", não só pelo lugar que ocupa na Igreja, mas também por sua condição de chefe de Estado.

"Quem se reunirá com o presidente de Israel, Shimon Peres, não é só o chefe da Igreja Católica, é também o chefe de um Estado, o Estado Vaticano", ressalta Yigal Palmor, porta-voz israelense de Exteriores.

E é desempenhando as duas funções que Bento XVI deseja fornecer à viagem uma dimensão política relacionada com a busca da paz no Oriente Médio, e outra interconfessional, com o objetivo de aproximar as três religiões monoteístas: cristianismo, judaísmo e islã.

A princípio, "todas as visitas do papa são pastorais", confirma Abu Nasr, mas, com esta, o Vaticano também procura "promover o diálogo inter-religioso com judeus e muçulmanos" e "a paz (em suas conversas) com os líderes políticos".

Até a década passada, o Vaticano via a si mesmo como parte no conflito do Oriente Médio e defendia a internacionalização de Jerusalém como única saída possível às reivindicações das três religiões monoteístas.

Sem ter abandonado esta posição oficialmente, a diplomacia católica parece ter se inclinado a favor de uma solução bilateral entre israelenses e palestinos e que, ao mesmo tempo, não sacrifique os interesses da Igreja na região.

Durante a viagem, Bento XVI deve se referir à necessidade de paz para a Terra Santa, para muitos "inalcançável" se não forem levados em conta também os aspectos religiosos do conflito.

"Há uma clara mensagem na agenda do papa, porque a religião tem um papel importante na resolução do conflito", explicou Daniel Rossing, diretor do Centro de Jerusalém para as Relações Judaico-Cristãs.

Para esta instituição, qualquer solução exclusivamente política ao conflito israelense-palestino - como foram os Acordos de Oslo - está destinada ao fracasso, "porque o vazio espiritual abre espaço para que os extremistas" atropelem essas resoluções.

No plano estritamente interconfessional, as visitas previstas de Bento XVI ao Muro das Lamentações - principal santuário judeu - e à Esplanada das Mesquitas - onde fica localizada a terceira mesquita em importância para o Islã - representam, em si, um gesto de aproximação [...]

Fonte: Estadão Online

quinta-feira, maio 07, 2009

Conteúdo adulto na Tv acelera início sexual

Cada hora de conteúdo adulto que uma criança entre seis e oito anos assiste na televisão aumenta em 33% as chances de ela ter relações sexuais no começo da adolescência. Quanto mais cedo ocorre essa exposição, mais precoce é a iniciação sexual. A conclusão é de um estudo feito no Children's Hospital Boston, nos EUA, que acompanhou 754 voluntários na infância e cinco anos depois.

Fonte: Folha de São Paulo, 07 de maio de 2009.

Leia mais: Telegraph

quarta-feira, maio 06, 2009

Bento XVI visitará a Terra Santa

Nove anos depois de João Paulo II, o papa Bento XVI inicia sua viagem à Terra Santa para pedir a paz e a reconciliação no Oriente Médio, numa visita considerada de risco, devido às relações historicamente delicadas entre judeus e católicos.

Bento XVI definiu a viagem como uma "peregrinação" durante a qual ele rezará pela "unidade e pela paz" na região. O Papa pretende "falar de reconciliação em uma terra crucial para o diálogo entre as grandes religiões e de paz no mundo", lembrou o "porta-voz", padre Federico Lombardi, em entrevista à TV do Vaticano.

Mas se Israel conta com esta visita para melhorar sua imagem comprometida pela recente ofensiva contra o Hamas em Gaza, que deixou mais de 1.300 mortos palestinos entre 27 de dezembro e 18 de janeiro, pontos de tensão não faltam entre os dois Estados.

Israel não gostou da decisão do papa de suspender a excomunhão do bispo fundamentalista e negacionista Richard Williamson no final de janeiro e se opõe à vontade de Bento XVI de beatificar Pio XII, culpado, segundo o Estado hebreu, de ter se mantido em silêncio durante a Shoah, o Holocausto.

Mais recentemente, a participação do Vaticano na conferência de Durban II, boicotada por Israel, também irritou o mundo judaico.

Segundo o Conselho representativo das instituições judaicas da França (Crif), "esperamos dele palavras fortes expressando o desejo da Igreja de manter o diálogo judeu-católico comprometido com um progresso irreversível" relacionado ao Concílio Vaticano II, indicou à AFP um de seus representantes.

Já a Igreja lamenta as difíceis condições de vida dos cristãos - na maioria árabes - que representam 2% dos sete milhões de habitantes de Israel. Estes os empurram para uma emigração, despertando temores relativos ao desaparecimento da presença católica nesta região carregada de simbolismo.

O Vaticano quer, com isso, ter livre acesso aos lugares santos e a possibilidade de realizar suas atividades pastorais na Terra Santa sem limitações nem impedimentos, temas mantidos em suspenso desde o estabelecimento de relações diplomáticas, em dezembro de 1993.

A chegada ao poder de Benjamin Netanyahu, no dia 31 de março, parece também tornar mais difícil a solução para o conflito entre israelenses e palestinos.

Bento XVI deverá ter a oportunidade de abordar todos esses temas durante os 30 eventos previstos que fazem parte de um programa atribulado para um homem que acabou de completar 82 anos.

Ele seguirá os passos de João Paulo II (2000) visitando os locais simbólicos do Velho e do Novo testamento que são o Monte Nebo onde, segundo a Bíblia, Deus teria mostrado a terra prometida a Moisés; Jerusalém, Belém e Nazaré. O Papa celebrará quatro missas públicas em Amã, no dia de 10 maio, em Jerusalém no dia 12, em Belém no dia 13 e em Nazaré, no dia 14.

O aspecto humanitário estará particularmente presente com visitas ao centro Regina Pacis de Amã, ao Caritas Baby Hospital e a um campo de refugiados em Belém. Em Belém terá também a oportunidade de falar diretamente aos palestinos.

"A viagem de Bento XVI é semelhante à de João Paulo II", com isso, ele quer "preservar e aprofundar a herança, inclusive no que diz respeito ao diálogo com o judaísmo", afirmou Norbert J. Hofmann, secretário da Comissão para as Relações com o Judaísmo, do L'Osservatore Romano.

Os contatos com os muçulmanos ocuparão um lugar mais importante do que em 2000, principalmente na Jordânia, onde Bento XVI permanecerá por mais tempo que seu antecessor. Em Jerusalém, ele será o primeiro papa a visitar o Domo da Rocha, terceiro lugar sagrado do Islã.

Fonte: AFP

NOTA: Em que sentido a "viagem de Bento XVI será semelhante à de João Paulo II"? Vale lembrar que João Paulo II reservou o último dia da viagem à Terra Santa (26 de março de 2000) para visitar a Basílica do Santo Sepulcro, localizada onde Jesus teria sido sepultado e depois ressuscitado. Ficou claro, pelo seu discurso, que o objetivo de visitar aquele local era lembrar a ressurreição de Jesus e, conseqüentemente, promover a santificação do domingo - exatos 666 dias depois (método inclusivo, onde a contagem começa no primeiro dia - 31 de maio de 1998) de publicar a Carta Apóstolica Dies Domini, cujo propósito era exaltar a santificação do domingo, conforme a tradição da ICAR. Será que Bento XVI repetirá esse enredo? Só o tempo dirá...

Saiba mais: "Visita papal à Terra Santa gera receios". "Shimon Peres divulga mensagem de boas-vindas ao papa".

terça-feira, maio 05, 2009

Nathan Greene

Raramente surge um artista com o equilíbrio de forças e intensidade emocional de Nathan Greene. Seu grande e luminoso quadro de Jesus Cristo em definições contemporâneas combinam seu estilo único com a tradição de pintura dos antigos mestres de comunicar poderosas imagens que vão direto ao coração. Magistral retrato de temas humano e animal, atenção meticulosa ao detalhe e à paisagem que parecem vibrar com a vida são todas características do seu trabalho. Composição, cor e luz são dadas igual consideração na construção do impacto de inspiração que ele realiza.

Nascido em Michigan, em 1961, o interesse e o talento de Nathan para arte tornaram-se aparentes em uma idade precoce. Pelo tempo em que poderia segurar um lápis ele começou a desenhar, e lá pelo primeiro grau estava tomando aulas de arte. Seus primeiros anos foram caracterizados por uma constante em busca de melhorar suas habilidades artísticas e de observação, ganhando inúmeros prêmios e reconhecimento. Durante o ensino médio, ele viajou para a Costa Leste para procurar aconselhamento junto ao líder de ilustradores. Em seu último ano na escola, ele já tinha uma galeria vendendo seu trabalho artístico. Ele escolheu a Academia Americana de Artes de Chicago para promover o seu estudo pela sua ênfase na excelência em pintura tradicional e técnica de desenho [...]

(Veja a galeria de obras de Nathan Greene aqui).

A vingança



Saiba mais: "Gripe suína rende piadas, camisetas e jogos no México".

Sete refrigerantes possuem substância cancerígena

Em uma pesquisa com 24 refrigerantes, a Pro Teste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor verificou que 7 têm benzeno, substância potencialmente cancerígena.
O benzeno surge da reação de um conservante, o benzoato de sódio, com a vitamina C. Como não há regra para a quantidade do composto em refrigerantes, usou-se o limite para água potável: 5 microgramas por litro. Os casos mais preocupantes foram o da Sukita Zero, que tinha 20 microgramas, e o da Fanta Light, com 7,5 microgramas. Os outros cinco produtos estavam abaixo desse limite.

Fernanda Ribeiro, técnica da Pro Teste, diz que é difícil estudar a relação direta entre o benzeno e o câncer em humanos, mas que já se sabe que a substância tem alto potencial carcinogênico e que, se consumida regularmente, pode favorecer tumores. "Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não há limite seguro para ingestão dessa substância", diz.

A química Arline Abel Arcuri, pesquisadora da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) e integrante da Comissão Nacional Permanente do Benzeno, diz que o composto vem sendo relacionado especialmente a leucemias e, mais recentemente, também ao linfoma.

O fato de entrar em contato com o benzeno não significa necessariamente que a pessoa vá ter câncer -há organismos mais e menos suscetíveis. "Mas não somos um tubo de ensaio para saber se resistimos ou não, e não há limites seguros de tolerância. O ideal, então, é não consumir", diz Arcuri.

O benzeno está presente no ambiente, decorrente principalmente da fumaça do cigarro e da queima de combustível. Na indústria, é matéria-prima de produtos como detergente, borracha sintética e náilon. Nesse caso, não contamina o consumidor por se transformar em outros compostos. A principal preocupação é proteger o trabalhador da indústria. O efeito do benzeno é lento, mas, quanto maior o tempo de exposição e a quantidade do composto, maior a probabilidade de desenvolver o tumor.

A pesquisa da Pro Teste encontrou, ainda, adoçantes na versão tradicional do Grapette, não informados no rótulo. O problema é maior no caso de crianças, que devem ingerir menos adoçantes. Foram reprovados outros seis produtos que tinham os corantes amarelo crepúsculo -que, segundo estudos, favorece a hiperatividade infantil- e amarelo tartrazina - com alto potencial alergênico. "O amarelo crepúsculo já foi proibido na Europa. E muitas crianças têm alergia a alguns alimentos e, depois, descobre-se que o problema é o amarelo tartrazina", diz Ribeiro.

Os corantes são aprovados no Brasil, mas, para a Pro Teste, as empresas deveriam substituí-los por outros que não sejam problemáticos, assim como no caso do ácido benzoico. "É um problema fácil de ser resolvido", diz Ribeiro.

Fabricantes afirmam que cumprem lei

A Coca-Cola, responsável pela Fanta, afirmou, em nota, que cumpre a lei e que os corantes de bebidas são descritos no rótulo. Afirma, ainda, que o benzeno está presente em alimentos e bebidas em níveis muito baixos.

A AmBev, que fabrica a Sukita, informou que trabalha "sob os mais rígidos padrões de qualidade e em total atendimento à legislação brasileira".

Cláudio Rodrigues, gerente-geral da Refrigerantes Pakera, que fabrica o Grapette, diz que a bebida tradicional pode ter sido contaminada por adoçantes porque as duas versões são feitas na mesma máquina. "Os tanques são lavados, mas pode ter ficado resíduo de adoçante no lote testado."

Fonte: Folha de São Paulo, 05 de maio de 2009.

NOTA: Líquido às refeições atrapalha a digestão. Fora das refeições, o melhor mesmo é o suco natural de frutas...