terça-feira, julho 27, 2010

Adventistas monitoram possível lei de fechamento dos negócios aos domingos na Europa

Proponentes da liberdade religiosa adventista do sétimo dia estão acompanhando uma proposta de um membro do Parlamento Europeu que deseja que as empresas na Europa fechem suas portas aos domingos. Martin Kastler, membro do Parlamento da Alemanha, está pedindo pela aprovação de leis semelhantes às de seu país de origem em todo o continente, que incentivam os funcionários a ter um dia de folga no trabalho para ficar com suas famílias, afirmou o New York Times.

Embora as regras parlamentares impeçam a maioria dos membros, incluindo Kastler, de apresentar leis, uma petição dos cidadãos recentemente promulgada requeriria que os 736 membros do Parlamento elaborassem uma legislação desse tipo, se os partidários levantassem 1.000.000 de assinaturas de todos os países-membros, segundo o jornal.

Apesar de muitos adventistas agora na Europa viverem e adorarem em países com leis semelhantes, a Igreja tem tradicionalmente se oposto a tais leis, citando a possível discriminação religiosa.

"Nós concordamos que as pessoas precisam de um dia de descanso, mas queremos ter a certeza de que quem não tem o domingo como dia de descanso religioso designado será respeitado e acolhido", disse John Graz, Relações Públicas e Liberdade Religiosa (PARL) diretor para a Igreja Adventista a nível mundial e secretário-geral da Associação Internacional de Liberdade Religiosa.

"Esperamos que aqueles por trás da proposta compreendam a dimensão pluralista da sociedade europeia hoje e a importância de respeitar diferentes crenças religiosas", disse ele.

Líderes da Igreja da Divisão Euro-África, localizada na Suíça, disseram que estão monitorando a situação. Este Outono, eles planejam realizar consultas com as lideranças locais a respeito de uma possível resposta para qualquer progresso na iniciativa de Kastler.

"Se era apenas esta questão da abertura de lojas aos domingo, nossos membros não veriam isso como um problema", disse Karel Nowak, diretor de Liberdade Religiosa para a Igreja na Euro-África. "Esta já é a situação atual em muitos países na Europa central e ocidental".

A preocupação chave de Nowak está nos possíveis argumentos de apoio à iniciativa. Ele disse que algumas pessoas querem "reforçar os valores tradicionais europeus", que significa os "valores e estilo de vida cristãos tradicionais".

"Na minha opinião, esta evolução é preocupante e pode levar a uma escalada de tensão entre diferentes grupos", disse Nowak.

Fonte: Adventist News Network

segunda-feira, julho 26, 2010

Há chumbo no seu batom?

Muitos dos leitores já devem ter assistido aos vídeos sobre sustentabilidade produzidos pela ciberativista americana Annie Leonard, que, entre outros, fez o famoso “A História das Coisas” e também o “A História da Água Engarrafada”.

Agora Annie, cujos vídeos na internet já foram vistos por mais de 10 milhões de pessoas, nos brinda com mais um de seus petardos. “A História dos Cosméticos”, lançado na semana passada, mostra a problemática que envolve a bilionária indústria de cosméticos no mundo todo: a segurança de vários dos produtos químicos utilizados nas fórmulas do shampoo nosso de cada dia, no desodorante, no batom.

Ah, o batom…o vídeo alerta para o fato de que um singelo batomzinho pode conter níveis de chumbo acima das recomendações de segurança, o que pode causar distúrbios de comportamento e até de aprendizagem. Os dados dizem respeito particularmente ao mercado americano: há três anos, a ONG Campaign for Safe Cosmetics publicou um estudo onde denunciava que de 33 grandes marcas de batom testadas, 61% apresentavam chumbo na fórmula.

Só depois de dois anos, com a pressão dos consumidores, o Food and Drug Administration (FDA), órgão americano responsável pela segurança dos alimentos, remédios e cosméticos, se pronunciou sobre o tema, publicando uma pesquisa que revelou níveis de chumbo ainda maiores aos testados pela Campaing for Safe Cosmetics em 2007. Todas as marcas testadas pelo órgão apresentavam o elemento em suas composições. Apesar disso, o FDA afirmou não considerar a substância prejudicial à saúde por não ser ingerido pelos consumidores.

A campanha continua, e o objetivo é fazer com que o FDA estabeleça um limite máximo de chumbo nos produtos de maquiagem – o pesado lobby da indústria de cosméticos, no entanto, tem travado qualquer avanço nesse sentido.

Fonte: Blog Andrea Vialli

terça-feira, julho 20, 2010

Rede de serviço secreto dos EUA saiu do controle

A estrutura de inteligência dos EUA cresceu tanto após os ataques de 11 de setembro de 2001 que nem o governo sabe ao certo quanto custa, quantas pessoas emprega ou quantas agências trabalham na mesma investigação.

De acordo com série de reportagens do "Washington Post" que começou a ser publicada ontem, o serviço secreto é hoje tão complexo, "após nove anos de gastos sem precedentes", que saiu do controle da Casa Branca. O secretário da Defesa, Robert Gates, disse ser um desafio acompanhar as investigações, mas disse que o sistema não é grande demais para ser administrado. Gates admitiu, porém, ter chegado o momento de avaliar os excessos. Segundo o jornal, 1.271 organizações do governo e 1.931 empresas privadas estão envolvidas em projetos de contraterrorismo, segurança nacional e inteligência. No FBI (polícia federal), as 35 unidades de combate ao terrorismo do fim de 2001 aumentaram para 106.

O orçamento dos EUA para a inteligência é de US$ 75 bilhões, duas vezes e meia o que era nove anos atrás. O diretor interino de inteligência, David Gompert, disse que "a reportagem não reflete a comunidade de inteligência que conhecemos".

"Trabalhamos para reduzir ineficiências e redundâncias, ao mesmo tempo em que preservamos uma sobreposição entre agências para fortalecer análises, desafiar o pensamento convencional e eliminar pontos falhos."

Fonte: Folha de São Paulo, 20 de julho de 2010.

NOTA: Será que tanta informação "secreta" e sem controle não será usada para objetivos escusos (leia-se Nova Ordem Mundial)?

quarta-feira, julho 07, 2010

Textos maias não mencionam o apocalipse para 2012

Em nenhum dos 15 mil textos existentes dos antigos maias está escrito que em 2012 haverá grandes cataclismos, crença originada em escritos esotéricos da década de 1970, asseguraram nesta terça-feira fontes oficiais.

O diretor do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya (Ajimaya) do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), Carlos Pallán, disse que só em dois deles há "duas inscrições" que falam em 2012, mas "só como o final do período".

Perante este fechamento do ciclo, os profetas modernos afirmam que um buraco negro no centro da galáxia, quando se alinhar com o sol, romperá o equilíbrio. Com isso, será modificado o eixo magnético da Terra e as consequências serão nefastas.

O cientista destacou em comunicado que estas versões apocalípticas foram geradas em publicações esotéricas nos anos 1970, as quais assinalavam o fim da civilização humana para 2012, data que coincide com o décimo terceiro ciclo no calendário maia, no dia 21 de dezembro.

Pallán explicou que "para os antigos maias, o tempo não era algo abstrato, era formado por ciclos e estes às vezes eram tão concretos que tinham nome e podiam ser personificados mediante retratos de seres corajosos. Por exemplo, o ciclo de 400 anos estava representado como uma ave mitológica".

Os maias "jamais mencionam que o mundo vai acabar, jamais pensaram que o tempo terminaria em nossa época, o que nos reflete à consciência que alcançaram sobre o tempo, a partir do desenvolvimento matemático e da escritura", destacou.

Acrescentou ainda que os maias se preocupavam em efetuar rituais que de algum modo garantissem que o ciclo por vir seria propício, e no caso particular de 2012 é notada uma insistência em "que ainda em data tão distante vai ser comemorado um determinado ciclo. Este foi o miolo da confusão".

O arqueólogo disse que, no entanto, de acordo com os cálculos científicos atuais, a data astronômica precisa do fim de seu ciclo seria 23, e não 21 de dezembro.

Também esclareceu que os maias legitimavam seu poder mediante os calendários e vinculavam os governantes com esses ciclos e com deuses citados em relatos ancestrais ou em mitos.

Fonte: EFE

NOTA: Se por um lado não marcamos data para o fim deste mundo (Mt 24:36), por outro lado enfatizamos o "vigiar": "Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor" (Mt 24:42). Que Ele vem isto é certo. A Bíblia afirma e os sinais atuais no mundo apontam para isso. Enquanto isso, nosso papel é vigiar. Para deixar claro o que significa vigiar, Jesus contou em seguida três parábolas: Mt 24:45-51, Mt 25:1-13 e Mt 25:14-30. Nessas parábolas destaca-se o fator missão (bom servo, uso dos talentos, presença do Espírito Santo na vida). A melhor forma de vigiar é estar envolvido na missão... Quer venha antes de 2012, ou depois, o Senhor encontrará os Seus preparados...