quinta-feira, abril 26, 2007

As dez ofensas

O leitor atento Fernando Machado descobriu uma notícia relevante para o “Minuto Profético”. Trata-se do anúncio do novo livro de autoria de Pat Robertson, tele-evangelista norte-americano. Robertson pergunta por que os Dez Mandamentos são as Dez Ofensas?

"Os Dez Mandamentos estão sendo despidos dos edifícios públicos através do nosso país. Então, por que eles são afixados sobre as cabeças de nossos juízes da Suprema Corte a cada hora que eles realizam a corte? Eles são afixados lá", insiste Robertson, best-seller do The New York Times, "porque é onde devem estar." Seu novo livro, As Dez Ofensas: Reivindique as bênçãos dos Dez Mandamentos, afirma que a América foi fundada como uma nação cristã e que os esforços recentes para negar ou revisar esse fato são "perigosos para nossa sociedade".

Pat Robertson acredita que há uma batalha assoladora para a alma da América. Ele escreve que as cortes enlouquecidas, abastecidas por aliados seculares, estão causando a erosão das fundações espirituais da América. Como conseqüência, as bênçãos e benefícios históricos estão sendo tecidos como uma grande ofensa para a nossa cultura religiosa diversa. "Nada", insiste o autor e apresentador, "poderia estar mais longe da verdade. O pluralismo religioso viceja na América como resultado do nosso patrimônio cristão, não a despeito dele”, diz. Em As Dez Ofensas, Robertson chama os americanos para reivindicar suas raízes espirituais – para reafirmar o papel central das Leis fundamentais de Deus – antes que seja demasiado tarde.

Leia mais aqui.

Nota: É um tanto revelador perceber que, enquanto o papa Bento XVI recentemente fez um apelo aos europeus para manter as raízes cristãs da Europa, “por que não conceber o mundo e as leis como se Deus existisse?”, Pat Robertson, um dos líderes protestantes mais conhecidos dos EUA, publica uma obra com o objetivo de influenciar os cidadãos americanos a “reivindicar as bênçãos dos Dez Mandamentos” dentro da sociedade.

Sem dúvida, os Dez Mandamentos são a melhor norma de conduta para qualquer pessoa seguir. No entanto, o erro no qual não podemos incorrer é achar que essa norma pode e deve ser imposta a todos mediante o poder civil desde que “encontrem” alguma justificativa para isso. Além do que, já repetimos várias vezes neste blog que o quarto mandamento da Lei de Deus (guarda do sábado) foi adulterado pela Igreja Romana. E os protestantes, ao propor o descanso dominical, não estão fazendo nada mais do que submetendo-se à autoridade de Roma. A profecia da bíblia que aponta para o estabelecimento de uma futura Lei Dominical está quase para se cumprir.

“Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá” (Mateus 24:44).

Casamento anunciado: Igreja-Estado

“A conversa que o papa Bento XVI terá com o presidente Lula no mês que vem vai reabrir as negociações de uma 'concordata' (tratado) entre o Vaticano e o Brasil. Esse tipo de acordo define as regras de separação entre Estado e Igreja, incluindo cobrança de impostos, mas há dois temas polêmicos em discussão: a CNBB quer autorização para que escolas públicas ofereçam ensino religioso e garantias na Constituição a favor da vida, o que, na prática, dificultaria a aprovação do aborto” (Época, 23 de abril de 2007, p. 37).

Conforme destacamos anteriormente, a vinda aqui ao Brasil do papa Bento XVI poderá contribuir, e muito, para a união Igreja-Estado, lembrando em todos os sentidos os tempos da Idade Média. (Quem diria que em tempos de tanto conhecimento, a sociedade também se entregaria a esse sofisma.) O articulista da Época, na matéria citada acima, foi nada imparcial ao afirmar que Concordata é um “acordo que define as regras de separação entre Estado e Igreja”, quando, na verdade, poderia ser: “Um acordo que define as regras de aproximação entre Estado e Igreja.”

Da mesma forma, a revista Pesquisa Fapesp do mês de abril, destacou a opinião de algumas autoridades brasileiras sobre o tema Igreja-Estado e a visita de Bento XVI ao Brasil. Para o filósofo Roberto Romano, “o Brasil é estratégico para a Igreja Católica, sobretudo na América do Sul. Está sendo preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país. Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder (religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja será feito por ela no sentido de conseguir concessões vantajosas para o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo, aborto e outras questões árduas)... Não são incomuns atos religiosos que são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal”.

Já na opinião da educadora Roseli Fischman, “o súbito chamamento do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas e todos os que têm praticado todas as formas de liberdade de consciência e crença neste país desde a República”.

Por isso, acredito que a sociedade civil (pelo menos aqueles que valorizam a liberdade religiosa) deveria se manifestar contra essa intromissão de um Estado religioso (Vaticano) nas leis e nos costumes de um Estado oficialmente laico como o Brasil, mesmo sabendo que uma Concordata é assinada por dois chefes de Estado, e não é submetida à discussão no Congresso.

“O preço da liberdade é a eterna vigilância.” Thomas Jefferson

“Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:21).

A violação da liberdade

“O preço da liberdade é a eterna vigilância.” Thomas Jefferson

Durante toda a Idade Média, como conseqüência da união entre Igreja e Estado, não havia liberdade religiosa. Tanto as autoridades seculares quanto as autoridades religiosas (Igreja Católica) recorriam a diversas formas de tortura, como castigo àqueles que desafiavam sua autoridade. No aspecto religioso, o castigo era imposto àqueles chamados “hereges”, incluindo aí nessa categoria aqueles que consideravam somente as Escrituras como norma válida de fé, doutrina e prática, e não reconheciam a autoridade da Igreja acima das Escrituras. Tal situação já havia sido profetizada por Jesus: “Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do Meu nome” (Mateus 24:9). E também atestada pelos apóstolos: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12).

Logo, era comum ver muitos “hereges” sendo condenados à fogueira ou mortos à espada, ou mesmo sendo submetidos à diferentes instrumentos de tortura. Como exemplo desses instrumentos, pode-se ver a seguir: (1) Mesa de estiramento – mesa sobre a qual era colocado o condenado tendo os braços e as pernas esticados (para lados opostos), provocando até distensão muscular. (2) Cadeira de pregos – onde o condenado ficava preso após tirar a roupa e assentar-se. (3) Esmaga-miolos – uma espécie de cuia em forma de capacete onde a cabeça do condenado era colocada, para em seguida seu crânio ser apertado.

Nota: Todos esses instrumentos foram usados em processos seculares e, tudo indica, também em processos religiosos.



Depois de Colombo ter descoberto o novo continente e formarem-se as colônias espanholas de tradição católica, a “Santa Inquisição” avançou em solo americano, criando Tribunais Inquisitoriais em pelo menos três cidades da atual América Latina. São elas:

Lima (Peru) – estabelecido por Felipe II em 1569.

Cidade do México (México) – estabelecido também por Felipe II em 1569.

Cartagena (Colômbia) – estabelecido por Felipe III em 1610.

De acordo com o Museu da Inquisição, localizado em Lima, a Inquisição acabou no Peru pelo Decreto das Cortes de Cádiz, em 22 de fevereiro de 1813, deixando um saldo de 1.477 pessoas processadas, sendo 32 delas condenadas à morte. Algo que chama a atenção nesse relatório é que de todas as 1.477 pessoas processadas, 185 delas (12,52%) foram classificadas como “judaizantes”. E das 32 pessoas condenadas à morte, 23 delas (71,88%) também o foram pelo mesmo motivo – eram “judaizantes”. (O principal aspecto envolvido era a guarda do sábado bíblico.)

Sendo assim, os fatos comprovam: colocar a autoridade da Igreja acima da autoridade das Escrituras é um perigo real para a liberdade religiosa. Por isso, a exaltação do descanso dominical, atualmente tão enfatizada pela Igreja Católica e copiada pela maioria dos protestantes, deve servir de alerta à população mundial. O motivo é simples: trata-se de um sinal da autoridade da Igreja Católica que se coloca acima da autoridade das Escrituras, o que nem a própria Igreja Católica faz questão de esconder. Em dezembro de 2003, uma publicação católica escreveu: "A maioria dos cristãos supõe que o domingo é o dia de adoração aprovado biblicamente. A Igreja Católica insiste que transferiu a adoração cristã do sábado bíblico (sábado) para o domingo, e que tentar sustentar que a mudança foi feita na Bíblia é tanto desonesto como uma negação da autoridade católica. Se o protestantismo quer basear seus ensinamentos somente na Bíblia, deveria adorar no sábado" (Rome’s Challenge, dec. 2003 - citado em www.sabbathseventhday.org/index.html

“Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto [volta de Cristo] não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2 Tessalonicenses 2:3 e 4).

“Já é tempo, Senhor, para intervires, pois a Tua lei está sendo violada” (Salmo 119:126).

quarta-feira, abril 18, 2007

Feriados religiosos em um país laico

O Brasil católico está em festa pela chegada, em breve, em território tupiniquim, do “Vigário de Cristo” na Terra. Já o outro Brasil não tem muito que comemorar, afinal, com a vinda do papa Bento XVI ao Brasil, entre outras coisas, mais um “santo” será acrescentado ao já farto menu de ídolos católicos. Não bastasse isso, o senador Francisco Dorneles (RJ) apresentou um Projeto de Lei no Senado para instituir o dia 11 de Maio como feriado nacional em homenagem a Frei Galvão, o primeiro santo verde-amarelo católico apostólico romano.

Tal fato abriu novamente a discussão: até que ponto deve ser permitido instituir feriados nacionais religiosos em um país oficialmente laico? Essa discussão deve esquentar ainda mais visto o Brasil ser o maior país católico do mundo e, como tal, exercer uma influência desmedida sobre suas autoridades.

Particularmente, acredito que essa discussão tem lá seu fundo profético. Explicando melhor: o quarto mandamento da Lei de Deus, que prescreve a guarda do sábado (sétimo dia da semana), foi alterado sem autorização divina já nos primórdios da Igreja Cristã, passando a ser assim enunciado: “Guardar domingos e festas”. Ora, já que a profecia revela que no fim dos tempos o domingo seria imposto mediante uma lei civil como dia obrigatório de guarda, não é de estranhar, então, que a instituição de muitos feriados religiosos (festas) só tende a colaborar para o condicionamento da população para aceitar o futuro decreto dominical. Guardando tantos feriados religiosos (festas), será que a população se oporia a um decreto de descanso dominical compulsório?

Duas matérias demonstrando a inconstitucionalidade desses feriados religiosos em um país oficialmente laico podem ser lidas aqui e aqui.

“Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus.” Salmo 61:11

“Se eu no meu coração contemplara a vaidade [pecado], o Senhor não me teria ouvido.” Salmo 66:18

segunda-feira, abril 16, 2007

ECOmenismo: uma verdade inconveniente – Parte 6

A pergunta a ser feita agora é: Já existiu algum caso precedente na História que possibilite afirmar que a Lei Dominical possa ser “estritamente imposta” por outras razões que não sejam somente por razões religiosas? A resposta é sim! Em 1979 houve uma crise de petróleo no mundo. E nos EUA o editor de uma das principais revistas evangélicas, a Christianity Today, propôs como saída a paralisação total aos domingos do tráfego de veículos visando a uma economia de combustíveis (Revista Adventista, novembro de 1979, p. 8). Por isso, a qualquer momento “crises” ambientais, energéticas, ou de qualquer outra área de interesse global, quer sejam reais ou “fabricadas”, podem acelerar o processo para implantação da Lei Dominical.

Finalmente, deve-se perguntar ainda: Nessa “crise” de aquecimento global que ganhou proporções midiáticas, por que ninguém até agora disse uma palavra sequer sobre o projeto secreto HAARP (High Frequency Active Auroral Research), localizado no Alasca? Por que será que um conjunto gigantesco de antenas que emitem ondas eletromagnéticas capazes de interferir na camada da ionosfera e alterar o clima da Terra (até produzir terremotos artificiais) simplesmente não foi mencionado uma vez sequer por nenhum cientista, nenhum ambientalista ou mesmo nenhum jornalista, os quais estão mais preocupados em criar um “consenso coletivo” em torno desse tema?

No livro Armas Eletromagnéticas – seria o projeto HAARP a próxima ameaça mundial?, editora Aleph, p. 312, o autor norte-americano Jerry E. Smith afirma: “A Conspiração certamente já obteve grandes vantagens em função do aquecimento global. Sem dúvida, seus membros parecem estar usando esse fenômeno como veículo para induzir a opinião pública a exigir regulamentações e monitoramento internacionais, algo que, em última análise, levaria a um único Governo Mundial. Alguns pesquisadores especulam que, se o HAARP pudesse de fato alterar os padrões climáticos, poderia ser também usado secretamente para criar condições meteorológicas mais adversas, que fariam os povos do mundo suplicar por maiores controles globais, isto é, a Nova Ordem Mundial (NWO). Conforme foi relatado na imprensa, muitas pessoas acreditam agora que o HAARP já tenha sido utilizado para a consecução desse objetivo.”

Sem dúvida, esse tema poderá no futuro ser ampliado, dependendo dos próximos acontecimentos. Embora não saibamos quanto tempo ainda vai levar para ser decretada a Lei Dominical, enquanto isso, os cristãos devem se preocupar em preservar o meio ambiente como forma de expressar o seu amor a Deus, que tudo criou. Também como parte da sua responsabilidade em administrar fielmente os recursos outorgados pelo Criador. O simples medo da destruição final deste mundo não deve ser a única pobre motivação dos cristãos na questão da preservação ambiental. Da mesma forma, não devemos nos comprometer com programas e organizações ambientalistas que estejam promovendo disfarçadamente a adoração à mãe-Natureza (paganismo). Melhor do que só apontar as notícias “apocalípticas” do aquecimento global como sinal de que Jesus vai em breve voltar, é denunciar o movimento que está por trás dessas notícias que tem como finalidade última “fabricar” uma crise que justifique a imposição do descanso dominical ao redor do mundo.

“Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna.” Isaías 24:5

“E os estabeleceu [lua, sol, céus, águas] para todo o sempre; fixou-lhes uma ordem que não passará.” Salmo 148:6

ECOmenismo: uma verdade inconveniente – Parte 5

A influência pagã por trás do ECOmenismo e também a ligação deste com o Ecumenismo tornaram-se visíveis em um evento ocorrido aqui no Brasil, em julho de 2006. O evento aconteceu em Manaus e teve destaque apenas na mídia local (não por causa da sua importância, mas talvez pela conveniência). O Jornal do Comércio, de Manaus, fez uma análise interessante do “Simpósio Amazônia Fonte de Vida”, presidida por ninguém menos que Bartolomeu I, Patriarca de Constantinopla, conhecido também como “Patriarca Verde” por abraçar a causa ambientalista (o mesmo líder da Igreja Ortodoxa com quem o papa Bento XVI se encontrou na famosa viagem à Turquia, no ano passado, com o objetivo de aprofundar os laços ecumênicos com a Igreja Ortodoxa). Além de representantes católicos, luteranos e anglicanos, estiveram presentes também pajés de três tribos indígenas da Amazônia.

Durante o evento, Bartolomeu I realizou um ritual (pagão?) ecumênico para abençoar as águas amazônicas: “Foi uma cerimônia incomum. Às 8h55 de ontem em Manaus (9h55 em Brasília), o patriarca Bartolomeu 1º desceu de uma lancha do navio Iberostar Grand Amazon para a balsa Lady Irene, ancorada no encontro das águas dos rios Solimões e Negro, que formam o Amazonas. Com ele, religiosos de quatro confissões cristãs (ortodoxos gregos, católicos, luteranos e anglicanos) e líderes de três etnias indígenas (baniua, tucano e dessana). Todos estavam ali para abençoar as águas amazônicas, em celebração ecumênica pela natureza”.

Quais serão, então, as conseqüências do ECOmenismo para os cristãos? Acredito que a “crise” sobre o aquecimento global vai gerar medidas semelhantes àquelas colocadas em prática após o 11 de setembro: restrição de liberdades civis e até mesmo de liberdades religiosas. Imagine, por exemplo, a repercussão de um pacote de medidas (o que pode acontecer na forma de Lei), onde, entre outras coisas, fosse proposto que um dia na semana (imagine só qual dia seria “escolhido”) ninguém deveria usar seu carro, moto ou caminhão (transporte particular), mas só transporte público. As fábricas deveriam reduzir seu trabalho ou até mesmo suspender por completo a jornada (menos poluição), etc... O mundo todo estaria condicionado para aceitar tal proposta. Outro dia estava conversando com um jovem sobre esse assunto. Quando comentei com ele sobre a possibilidade descrita acima, ele arregalou os olhos e disse: “Pastor! No ano 2005, quando cursava a faculdade de Engenharia Ambiental, um professor defendeu justamente essa idéia em sala de aula!”

Certamente que um simples comentário como esse não pode se transformar numa profecia. A menos, é claro, que a profecia já tenha sido feita. E é justamente esse o ponto central da questão. No livro O Grande Conflito, p. 589 e 590, encontra-se a descrição profética de algo muito parecido com essa realidade que atualmente está surgindo do “consenso mundial” sobre aquecimento global:

“Satanás também opera por meio dos elementos a fim de enceleirar sua messe de almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus... Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu poder... Estas visitações devem tornar-se mais e mais freqüentes e desastrosas... E então o grande enganador persuadirá os homens de que os que servem a Deus estão motivando esses males... Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta.”

Você percebe? Mais claro, impossível! Os furacões, enchentes, terremotos e outras calamidades naturais serão todos debitados na conta dos servos de Deus, especialmente daqueles que guardam o sábado, e serão usados como argumento para que a “observância do domingo seja estritamente imposta”. Agora você consegue entender por que o relatório do IPCC é contundente ao determinar que a responsabilidade sobre o aquecimento global é exclusiva do homem (cidadão comum)? E por que insiste tanto na mudança do seu “estilo de vida”? Eles só não falam, é claro, que o objetivo final da mudança no “estilo de vida” será o de promover o paganismo através da exaltação do dia de guarda dedicado ao deus sol – o domingo –, isso sim, uma grande verdade inconveniente!

Continua...

ECOmenismo: uma verdade inconveniente – Parte 4

Uma obra se destaca na busca de respostas para tais perguntas: Máfia Verde – O Ambientalismo a Serviço do Governo Mundial, 9ª edição, Capax Dei Editora, RJ. É através dessa obra que podemos verificar a ligação entre as famílias mais poderosas do mundo (curiosamente as mesmas que estão envolvidas com o ocultismo das sociedades secretas) e o surgimento das “crises ambientais”, bem como das ONGs espalhadas pelo mundo (que são a tropa de choque na promoção do ambientalismo ao redor do mundo – aquele tipo de ambientalismo que torna o homem um escravo ou mesmo um adorador da mãe-Natureza).

Logo no início da obra (p. 27), é mencionado o poderoso “Clube das Ilhas”, o qual “criou, financia e dirige a gigantesca máquina de propaganda e intervenção política representada pelas ONGs ambientalistas, das quais as primeiras foram a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), fundada em 1948, e o WWF, criado em 1961 pelos príncipes Philip da Inglaterra e Bernardo da Holanda” (sendo este último ex-membro ativo do partido nazista da Alemanha). “O financiamento do aparato ambientalista provém de uma vasta infra-estrutura constituída de mais de mil fundações familiares oligárquicas da América do Norte e da Europa, além de doações de empresas privadas e agências governamentais dos EUA, Canadá, Inglaterra e outros países.”

Da mesma forma, o livro ainda demonstra como o pensamento coletivo é deliberadamente condicionado através da “engenharia social”, cuja principal organização na realização de estudos avançados é o Instituto Tavistock de Relações Humanas, em Londres. “A ‘engenharia social’ pode ser definida como a técnica de moldagem das crenças e padrões de comportamento de um grupo social, para facilitar o seu controle pelos grupos detentores do poder político e econômico. Seu princípio básico é a neutralização da razão que orienta as atitudes individuais e a sua substituição pela irracionalidade coletiva” (p. 36).

“O conceito é descrito no livro Battle for the Mind, de 1957, pelo Dr. William Sargant, um especialista do Instituto Tavistock: ‘Vários tipos de crenças podem ser implantados em um grande número de pessoas, depois que as funções cerebrais tenham sido suficientemente perturbadas pelo medo, raiva ou excitação acidentais ou deliberadamente induzidas. Dos resultados causados por tais distúrbios, o mais comum é uma capacidade de julgamento temporariamente prejudicada e uma suscetibilidade elevada. Suas várias manifestações de grupo são, às vezes, classificadas sob o rótulo de instinto de rebanho e surgem mais espetacularmente em tempos de guerra, durante epidemias severas e em todos os períodos similares de perigo comum, que aumentam a inquietação e, assim, a suscetibilidade individual e de massa’” (p. 36 e 37). (Será que qualquer semelhança com o “11 de setembro” é mera coincidência?) “O ambientalismo se mostrou um terreno fértil para a aplicação das técnicas de ‘engenharia social’, enfatizando ameaças inexistentes ou exageradas” (p. 37).

Sobre a questão do “aquecimento global” a obra ainda afirma: “Até 1975, poucos discutiam a sério tal possibilidade, pois as oscilações verificadas no registro de temperaturas eram corretamente consideradas variações naturais que têm ocorrido em toda a história geológica do planeta. Entretanto, em outubro daquele ano, tal percepção começou a mudar com a realização do seminário ‘A atmosfera: ameaçada e ameaçadora’, em Washington, EUA, o qual reuniu cientistas de várias áreas para discutir os possíveis impactos da ação humana sobre a atmosfera. Sintomaticamente, o evento não foi organizado por nenhum especialista no assunto, mas pela antropóloga Margaret Mead, uma das mais experimentadas ‘aprendizes de feiticeiro’ dos EUA, ativa participante da Operação Mk-Ultra” (p. 38). (Mk-Ultra é o codinome de um projeto secreto de pesquisa da CIA, de 1950, sobre o controle da mente pelo uso de drogas ou mesmo por sinais eletrônicos.)

A base para quase todas as crenças que originaram as políticas ambientalistas, desde então, pode ser encontrada no malthusianismo (veja Thomas Malthus). Segundo a visão de Malthus, não existem “recursos naturais suficientes no planeta para suportar a expansão dos benefícios da moderna civilização industrial” (p. 39). Daí ser necessário limitar o crescimento populacional e frear o progresso industrial no mundo. O atual conceito de “desenvolvimento sustentado”, tão falado pela ONU, “além de redundante, oculta uma retomada do velho paganismo, na forma de um novo culto à deusa Gaia (a deusa grega que representava a Terra)” (p. 39).

“A chamada Hipótese Gaia, formulada pelo biólogo inglês James E. Lovelock e sua colega estadunidense Lynn Margullis, é uma teoria pseudocientífica segundo a qual a Terra seria um ser vivo de direito próprio e presciente, dotado de mecanismos de controle sobre os organismos constituintes da sua biosfera, inclusive o homem. Assim, este teria que condicionar as suas aspirações ao progresso e ao desenvolvimento aos rígidos limites impostos por Gaia, a Mãe-Terra, sob pena de ser implacavelmente eliminado. Os ideólogos do ambientalismo propõem a equiparação do homem com as demais espécies vivas, rebaixando-o, na hierarquia universal, ao nível dos seres irracionais (com “direitos” não superiores aos destes)” (p. 39).

Não por acaso, então, Al Gore, ao receber o prêmio do Oscar, preferiu usar essa linguagem de origem pagã: “A mãe-Natureza fala alto.”

Continua...

sexta-feira, abril 06, 2007

ECOmenismo: uma verdade inconveniente – Parte 3

Todavia, nem tudo está perdido. Há pessoas da sociedade civil que estão se mobilizando para contra-atacar a histeria mundial sobre o aquecimento global. Exemplo disso é a criação da Coalizão da Sociedade Civil para Mudança Climática – “um grupo de 26 organizações da sociedade civil, provenientes de 23 países”, incluindo o Brasil, criado para “desafiar o alarmismo não justificável e promover debates racionais” no que se refere a mudanças climáticas. (Leia mais.)

A esta altura é bom fazer dois esclarecimentos:

1. Defender este assunto não significa colocar-se contra a preservação do meio ambiente! Longe disso. Assim como já demonstramos neste blog que a “guerra contra o terrorismo” está sendo usada para limitar as liberdades civis e impor a Nova Ordem Mundial, e nem por isso significa que o cristão deve colocar-se a favor do terrorismo, assim também afirmar que o ECOmenismo é mais uma estratégia para avançar com a Nova Ordem Mundial não significa, em hipótese alguma, que o cristão deve colocar-se contra a preservação do meio ambiente. Que isso fique bem claro a todos! Até porque, ao fazer referência ao ECOmenismo quero com isso dizer: movimento ambientalista de inspiração pagã (centrado na adoração de Gaia, a “mãe Terra” ou “mãe natureza”), que visa criar um consenso mundial em torno do aquecimento global e impor medidas que restringirão as liberdades civis (até religiosas), favorecendo o estabelecimento da Nova Ordem Mundial. Portanto, isso não quer dizer que tudo que envolve a preservação do meio ambiente deve ser rejeitado. Pelo contrário, a despoluição de rios, o controle sobre o desmatamento, a economia no uso da água, e ainda outros temas legítimos ligados à preservação do meio ambiente devem ter o apoio dos cristãos. Digo mais: os cristãos devem ser os primeiros a cultivar essa consciência de preservação, colocando sempre os elementos na ordem certa – Deus, o Criador, e o homem como administrador inteligente dos recursos da natureza (e nunca um escravo ou mesmo adorador dela). Por outro lado, o fato de eu ser vegetariano (e uma das razões de o ser é justamente desestimular a matança indiscriminada dos animais criados por Deus) não faz com que aceite tudo que se ouve por aí a respeito do aquecimento global e das mudanças climáticas.

2. Outro esclarecimento importante a fazer é que o modelo de ordem social coletivista (onde o coletivo sempre é mais importante que o indivíduo) tem se espalhado como doutrina social ao redor do mundo (no passado, foi uma das colunas para erguer o nazismo e o comunismo; e no presente tem sido uma das colunas de sustentação do socialismo, e da futura Nova Ordem Mundial), fazendo com que o “consenso coletivo” seja sempre mais importante e mais desejável que a consciência individual. (Recomendo muito dois textos sobre o assunto em questão (leia aqui e aqui). Por isso, temas como este do “aquecimento global” e da “guerra contra o terrorismo” têm se transformado num verdadeiro campo de batalha, onde se encontram, de um lado, a poderosa mídia mundial (controlada pela “Comunidade Internacional”), atualmente totalmente orientada pelo coletivismo, e do outro, aqueles tantos cidadãos espalhados pelo mundo, que são orientados pela consciência individual, cujas vozes quase nunca se fazem ouvir nos próprios meios de comunicação de massa (por causa da censura deliberada). Compreendendo isso, fica fácil entender também por que os princípios e os valores divulgados atualmente pela mídia (coletivista) estão tão distantes dos valores e princípios da tradição judaico-cristã, visto ser esta orientada pela consciência individual: “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.” Romanos 14:12.

Portanto, se você é daqueles que acredita sempre na “versão oficial” dos fatos (não estou dizendo com isso que a versão oficial nunca é verdadeira), e não investiga por si só em outras fontes, não analisa os fatos pesando todos os lados da questão, e prefere o mundo confortável do “isso é assim mesmo”, ou “pra que perder tempo se as autoridades no assunto já apresentaram suas conclusões”, ou ainda “esse assunto já esta resolvido”, cuidado! Você pode estar colocando até mesmo seu destino eterno nas mãos do “consenso coletivo”.

Tendo dito isso, voltamos à pergunta inicial: Quem está por trás do ECOmenismo? Quais são os seus interesses? Até que ponto as conseqüências do “consenso mundial” sobre o aquecimento global afetarão os cristãos?

Continua...

quinta-feira, abril 05, 2007

ECOmenismo: uma verdade inconveniente – Parte 2

Se não bastasse isso, há ainda outros pesquisadores que estão se posicionando na contramão da “versão oficial dos fatos” sobre o aquecimento global. É o caso de Bjarne Andresen, do Instituto Niels Bohr, da Universidade de Copenhague. Segundo Andresen, "todo o debate sobre o aquecimento global é uma fantasia", já que o método utilizado para determinar o aquecimento global e suas conseqüências "é mais político do que científico". Do lado de Andresen estão também os cientistas Christopher Essex, da Universidade de Western Ontário, e Ross McKitrick, da Universidade de Guelph, também em Ontário, os quais (os três) afirmaram ser "impossível falar em uma única temperatura em algo tão complexo quanto o clima da Terra".

Andresen ainda menciona que a temperatura só pode ser definida em um sistema homogêneo, e o clima não pode ser determinado por apenas uma temperatura. “São as diferenças de temperaturas que impulsionam o processo e criam as tempestades, correntes marinhas, trovões, que são as que constituem o clima", afirma. E acrescenta: "Não faz nenhum sentido falar em uma temperatura global para a Terra, porque existem elementos em todo o planeta que não podem simplesmente ser somados e divididos”.

Segundo a matéria da Folha Online, os cientistas concluíram dizendo que “existem duas formas de calcular as médias, a aritmética e a geométrica. Ambos dão resultados diferentes e ambos estão corretos. É necessário um motivo forte para escolher um em demérito do outro e, por isso, as previsões sobre desastre podem ser uma conseqüência do método usado. São necessários argumentos físicos para decidir pelo uso de um método de análise do estado da Terra, e não a tradição”.

Outro cientista que resolveu engrossar a fileira dos descontentes com o pensamento “politicamente correto” na questão do aquecimento global é o dinamarquês Bjorn Lomborg, autor do livro O Ambientalista Cético (disponível em português). Ele também concorda que o problema do aquecimento global está sendo exagerado no contexto mundial. Já sobre o filme “Uma Verdade Inconveniente”, de Al Gore, Lomborg foi enfático: “É muito alarmista. Pega apenas as piores previsões possíveis e conta histórias de aterrorizar.”

O fato de vários cientistas decidirem manifestar-se contra o sensacionalismo em âmbito mundial criado em torno do tema aquecimento global é uma questão que não pode passar despercebida, uma vez que personalidades influentes estão aderindo à onda do “politicamente correto” e ajudando a promover o sensacionalismo. É o caso aqui no Brasil do jornalista Alberto Dines, responsável pelo conhecido programa de TV “Observatório da Imprensa”. Em programa exibido no dia 6 de fevereiro deste ano, ao comentar sobre o relatório do IPCC, Dines sentenciou: “Este é um dos raros casos em que o sensacionalismo é benéfico” (eu pensava que o “Observatório da Imprensa” tivesse sido criado justamente para denunciar o sensacionalismo da mídia, separando o joio do trigo. O que será que aconteceu, então? Que interesses estarão por detrás dessa afirmação?).

Algo comprometedor também, que sugere interesses globais (leia-se Nova Ordem Mundial) na promoção da causa do aquecimento global, é o fato de que vários cientistas têm sido pressionados a aderir à causa “politicamente correta” ou então contentarem-se com o silêncio (a pressão acontece com o corte das verbas para pesquisa, desvalorização do trabalho pessoal ou ainda acusações que comprometam sua reputação científica). Quem estaria por detrás disso tudo? Quem estaria forjando esse “consenso mundial” sobre o aquecimento global? Será que ninguém nunca ouviu falar do pensamento: “Quando todos pensam a mesma coisa, é sinal que ninguém esta pensando”?

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ECOmenismo: uma verdade inconveniente – Parte 1

Nos últimos anos, autoridades mundiais têm se esforçado para demonstrar que o planeta Terra está marchando para a destruição final (em alguns casos a mídia até tem invocado o Apocalipse) devido às grandes mudanças climáticas e ao descaso com que o meio ambiente vem sendo tratado pelo ser humano. Manchetes recentes têm apontado a maior de todas as preocupações: o aquecimento global. O mundo está derretendo. E a culpa é 100% do homem. Só uma mudança no estilo de vida da sociedade poderá salvar o mundo da destruição final.

Todas essas “verdades” que têm sido propagadas nos quatro cantos do planeta escondem no seu interior uma outra verdade, essa sim, inconveniente para a elite ocultista que controla as sociedades secretas ao redor do mundo, e por isso mesmo, jamais será reconhecida como “versão oficial dos fatos”. Você quer saber qual é essa verdade? Então continue a leitura e tire suas próprias conclusões só após terminar todas as partes deste texto... (Só serão aceitos comentários depois que todas as partes forem postadas.)

No dia 2 de fevereiro deste ano, foi divulgado o relatório (a primeira de quatro partes) do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da ONU. De acordo com esse relatório, "concentrações de dióxido de carbono (CO2), metano e óxido nitroso aumentaram notavelmente como resultado das atividades humanas desde 1750, e agora excedem, em muito, os valores (anteriores)". Por isso, no fim do relatório, os cientistas ”concluíram que há 90% de chance de o aquecimento global observado nos últimos 50 anos ter sido causado pela atividade humana”.

Observe as datas mencionadas acima: “resultado das atividades humanas desde 1750”, “aquecimento global observado nos últimos 50 anos”. A partir dessas informações “oficiais”, pode-se já colocar um grande ponto de interrogação nas intenções por detrás dessa “verdade” do aquecimento global. Isso porque apenas trinta anos atrás as manchetes dos jornais anunciavam exatamente o contrário: “A Terra caminha para nova era glacial”, “Os invernos serão cada vez mais frios”. Por que o relatório do IPCC procura provar o aquecimento global nos “últimos 50 anos” sendo que cerca de 30 anos atrás a preocupação era o esfriamento global? Por que essa histeria em torno do aquecimento global, então? Será que antes de produzir o relatório do IPCC os cientistas não leram o Estadão? Ou há algo a mais nessa história?

Para a causa do aquecimento global provocado por mudanças climáticas, a mídia mundial (leia-se Hollywood) já elegeu seu garoto propaganda. Trata-se do ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, quem, inclusive, ganhou o Oscar neste ano, na categoria “documentário”. O vídeo “Uma Verdade Inconveniente” foi premiado por tratar exatamente do aquecimento global e as possíveis soluções para o problema. Ao receber o prêmio, Al Gore fez o seguinte apelo: "Meus compatriotas americanos, povo de todo o mundo, temos que resolver a crise ambiental. Não é uma questão política. É uma questão moral." Ainda na opinião do próprio Al Gore, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, agora, tornou-se “verde” e “ecológica”.

Seria tentador acreditar em tudo o que Al Gore afirma não fosse uma dúvida pertinente: será que ele próprio acredita naquilo que suas palavras afirmam? Reza o bom senso que, quando alguém acredita em uma causa, as ações dessa pessoa devem caminhar na mesma direção. O que nem sempre é verdade no caso de Al Gore.

A esta altura você deve estar se perguntando se existe mais alguém que discorda da versão oficial sobre o aquecimento global. Com certeza. E são pessoas com credenciais científicas. É o caso dos reconhecidos cientistas britânicos Paul Hardaker e Chris Collier. Recentemente, eles “criticaram o exagero com o qual alguns de seus colegas tratam os riscos da alteração do clima, sem bases científicas”. Hardaker ainda “advertiu contra descrever a mudança climática como fazem os filmes de Hollywood, que só contribuem para confundir a opinião pública”.

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Outro apelo papal a favor da guarda do domingo

A agência católica Zenit noticiou que “em meio às dificuldades trabalhistas que a juventude experimenta em tempos de globalização, Bento XVI fez um chamado a recuperar a ‘dimensão humana do trabalho’. A proposta do Santo Padre faz parte da mensagem que enviou aos participantes no IX Foro internacional de jovens, organizado pelo Conselho Pontifício para os Leigos, sobre o tema ‘Testemunhas de Cristo no mundo do trabalho’, em Rocca di Papa (localidade próxima a Roma). No encontro, que culminará com a Jornada Mundial da Juventude, que este ano se celebra no âmbito diocesano em 1º de abril, Domingo de Ramos, participam cerca de 300 jovens dentre 20 e 35 anos, comprometidos na Igreja e no mundo do trabalho, procedentes de aproximadamente cem países, e de diferentes experiências trabalhistas e eclesiais”.

Depois de apresentar uma visão geral do trabalho em tempos de globalização e falar sobre a visão cristã do trabalho, o papa Bento XVI afirmou ser necessário “tomar como ponto de referência a doutrina social, exatamente como é apresentada pelo Catecismo da Igreja Católica e sobretudo pelo Compêndio da Doutrina Social da Igreja”. E finalizou propondo uma solução: “Hoje, mais que nunca, é necessário e urgente proclamar ‘o Evangelho do trabalho’, viver como cristãos no mundo do trabalho e converter-se em apóstolos entre os trabalhadores. Mas para cumprir com esta missão é necessário permanecer unidos a Cristo com a oração e com uma intensa vida sacramental, valorizando, com este objetivo, de maneira especial o domingo, que é o dia dedicado ao Senhor [sic]”

Nóta: Embora a profecia do Apocalipse demonstre que a batalha final entre a guarda do sábado e a Lei Dominical começará nos EUA, país protestante, não devem passar despercebidas diante de nossos olhos as várias declarações provenientes do Vaticano a favor da guarda do domingo. A preparação dos fiéis católicos para defender a guarda do domingo mesmo na rotina do trabalho é mais um sinal dos tempos em que vivemos.

Vale lembrar que a mudança do sábado para o domingo como dia de guarda deu-se sem autorização bíblica, e baseada exclusivamente na autoridade da Igreja. Ao colocar a autoridade da Igreja acima da autoridade das Escrituras, a Igreja Católica lançou a base para mudar a Lei de Deus.

Assim, a luta entre a autoridade da Igreja e a autoridade da Bíblia foi a nota tônica no decorrer de toda a Idade Média. Um exemplo clássico dessa tensão aconteceu com Lutero por ocasião da Reforma Protestante. Ele afirmava que a consciência do homem deve estar subordinada apenas à Palavra de Deus (o que estava correto); seu lema era “Sola Scriptura”. Em determinada ocasião, um de seus mais ferozes opositores católicos, Johann Eck, tentou ironizá-lo dizendo: “A Escritura ensina: ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda sua obra; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus...’ Assim, a igreja mudou o sábado para o domingo por sua própria autoridade, e para isso você não tem nenhuma Escritura” (citado por C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, pág. 134, Casa Publicadora Brasileira).

A Lei de Deus é um reflexo de Seu caráter imutável, e por isso mesmo ela jamais poderia ser mudada, quer seja na essência, quer seja na forma.

“Quanto às Tuas prescrições, há muito sei que as estabeleceste para sempre.” Salmo 119:152