sábado, maio 31, 2008

O salto de fé de Tony Blair

"A fé é parte do nosso futuro," diz Blair, "e a fé e os valores que ela traz com ela são uma parte essencial para fazer o trabalho da globalização."

(Online)

NOTA: Deixando um pouco de lado o importante papel da fé na vida do ser humano (com o qual também concordo), é interessante ver como Blair passou imediatamente a usar sua imagem política para promover interesses religiosos. O que, aliás, tudo indica, acontecerá também com Bush após o fim do seu mandato. Embora estando fora do cargo público, sua imagem pessoal está associada com a política, o que exigiria o bom senso de não se intrometer em questões religiosas, pelo menos por enquanto. Tudo indica que política e religião vão mesmo dar as mãos ao redor do mundo, o que não deixa de ser mais um sinal do fim dos tempos. Quem viver verá...

quinta-feira, maio 29, 2008

Argélia: cristãos convertidos são perseguidos

Seis cristãos convertidos do islamismo podem ser condenados a até dois anos de prisão e a pagar multas de cerca de US$ 8 mil na Argélia, depois de serem acusados de pregar uma religião não-islâmica sem a aprovação do governo.
Os homens, protestantes, são acusados de distribuir material religioso considerado ilegal. O veredicto deve ser anunciado na próxima terça-feira, dia 3 de junho.

Em um caso paralelo, uma mulher, Habiba Kouider, foi processada por ter sido pega portando exemplares da Bíblia, na cidade de Tiaret, a cerca de 400 km da capital Argel. Ela é acusada de pregar uma religião sem autorização e pode ser condenada a até três anos de cadeia. Kouider nega a acusação. (Leia mais: BBC Brasil)

quarta-feira, maio 28, 2008

Papa se encontrará com líderes de outras religiões na Austrália

Bento XVI se encontrará com líderes judeus, muçulmanos, budistas e hindus durante a visita à Austrália em julho, disseram os organizadores. O líder da Igreja Católica Romana falará com cerca de 40 representantes de outras religiões durante o Dia Mundial da Juventude, em Sidney, uma celebração de seis dias da fé católica visando os jovens... (AFP)

sexta-feira, maio 23, 2008

Chegou a Zeca-Hora de dar um basta


23 de maio de 2008
Sinceramente, não agüento mais ver mãe sofrendo morte de filho. Na sexta-feira passada, pela segunda vez em menos de dois meses, fui ao velório do filho de uma amiga, morto aos 24 anos em um acidente de trânsito ocorrido na madrugada.
A dor que presenciei chega a ser obscena de tão intensa. Minha amiga, que sempre conheci para lá de radiante, teve o coração destroçado. Em sua agonia, a todos que a abraçavam, ela só conseguia balbuciar a mesma pergunta: "Como vou viver sem meu filho?". Um dos presentes me contou que aquele era o quinto velório de jovem a que ele comparecia nos últimos tempos. Andrey, o rapaz morto, não era de beber, mas a Vespa em que trafegava foi apanhada por um Audi que não prestou socorro.

Seria o caso de deduzir que o Brasil está lutando uma guerra e que, ao completar 18 anos, nossos filhos, irmãos, primos e amigos estão sendo mandados para o front de batalha. Mas se guerra houvesse, essa meninada ao menos estaria morrendo por uma causa e não tendo a vida interrompida sempre pelo mesmo motivo estúpido. Parece haver uma conspiração contra essa geração que hoje está completando 18 anos e ganhando seu primeiro automóvel. Todos, meninas inclusive, bebem demais, todos comem de menos, todos vêm e vão em horários impensáveis de se sair e voltar para casa e todos, juntos, formam o público-alvo de uma indústria perversa, a de bebidas alcoólicas, que confunde propositalmente liberdade de expressão com permissividade a fim de criar novos consumidores (e vítimas).

Eu pergunto: como é que, até hoje, ninguém contestou em praça pública a venda de um produto indecente como aquela garrafinha de 300 ml de vodca adocicada, que é destinada exclusivamente ao consumo de gente jovem? Como podem as marcas de cerveja cooptar impunemente os ídolos da juventude para serem garotos-propaganda de seus produtos? Como pode o manobrista da casa noturna entregar, sem questionar, as chaves do carro ao jovem que está cambaleando de bêbado?

Nunca entendi esse negócio de "esquenta" - o ato de começar a beber antes da festa e só chegar à tal da "balada" em horários em que, antigamente, a gente estaria voltando para casa. Como é que os pais admitem esse ritual macabro? Não será óbvio que o "esquenta" aumenta as chances de o jovem se meter em encrenca e que seis ou sete horas de festa é tempo demais para qualquer um agüentar de cara limpa?

Tem pai que é cego, e a mera existência do celular passou aos progenitores uma falsa sensação de segurança. Se sei onde meu filho está, tudo bem, pensam eles. Mas não é bem assim. Por mais jovens que sejam os baladeiros de hoje, não há cristão, judeu, muçulmano ou descrente que agüente virar a noite na balada com música eletrônica. Tanto não há, que a prefeitura agora obriga por lei as casas noturnas a ter bebedouro acessível aos freqüentadores. Alô, papai e mamãe para quem a ficha ainda não caiu! Desidratação combina com ecstasy. E bebida combina, sim, com volante e com briga. Ou será que ninguém nunca viu bêbado valentão pisar no acelerador e tímido reagir como leão quando está de cara cheia?

NOTA: ["Zeca-Hora" é uma expressão que faz lembrar a propaganda de uma marca de cerveja no Brasil, criada a partir do nome de um cantor nacional popular "Zeca" mais o nome do dia semanal "quarta-feira", induzindo os consumidores a parar nos bares para tomar cerveja também às quartas-feiras: "Quarta-feira agora é Zeca-feira", é o slogan da propaganda]. De um lado, analisando o lado espiritual da questão, esta triste realidade descrita acima é um dos sinais dos últimos dias: "os homens serão mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus" (2Tm 3:1-4). Por outro lado, olhando o lado temporal, temos uma colisão de direitos fundamentais: o direito à liberdade de expressão (cervejarias) versus o direito à vida e à saúde (pessoas). Quando há colisão de direitos fundamentais deve-se buscar sempre a "maior liberdade possível, conjugada a uma mínima restrição necessária", com o "sacrifício mínimo dos direitos em jogo". Como não há nenhum direito absoluto, nem uma hierarquia absoluta entre os principais direitos fundamentais (vida, propriedade e liberdade), deve-se analisar cada caso e usar de bom senso para resolver o conflito. Como o produto comercializado, no caso a cerveja, possui teor alcoólico, cujos efeitos são comprovadamente prejudiciais à vida e à saúde pública, o direito à liberdade de expressão das cervejarias deveria ser limitado tendo em vista a maior proporcionalidade e razoabilidade (em termos de custo-benefício), bem como a maior importância relativa do direito à vida e à saúde das pessoas, até porque a simples inclusão da frase "beba com moderação" nas propagandas de cerveja tem se mostrado inútil.

quinta-feira, maio 22, 2008

Mensagem do Grande Conflito alcança pastor da Universal

O maranhense Hilton Robson Oliveira Bastos, 33 anos (na foto com sua esposa), foi pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e tornou-se depois membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Ele concedeu esta entrevista por email ao Minuto Profético, onde descreve essa mudança de vida.

Como foi sua experiência religiosa antes de tornar-se adventista do sétimo dia?

Tornei-me evangélico aos 15 anos de idade, em setembro de 1989. Batizei-me na Igreja Universal em dezembro do mesmo ano. Em janeiro de 1990 eu já era obreiro da Igreja Universal no Bairro do João Paulo, em São Luís-MA. Destaquei-me como obreiro no primeiro ano de serviço e fui convidado pelo pastor da igreja do João Paulo, que era a segunda maior Igreja Universal em São Luís, para dirigir algumas reuniões, como assim eram chamados os cultos na IURD. Aceitei o convite e comecei os trabalhos aos sábados pela manhã. A cada reunião realizada eu me destacava nas ofertas que eram recolhidas, então resolveram me dar mais reuniões na segunda-feira pela manhã.

Foi rápido enquanto me destaquei e logo recebi o chamado do pastor líder no Maranhão para receber orientações para assumir o ministério. Como tinha apenas 17 anos resolvi terminar os estudos para depois aceitar o ministério definitivo. Os pastores da Universal não precisam cursar teologia, apenas têm que mostrar vocação para o ministério. Eles recebem um treinamento básico e estão prontos.

Aos 18 anos aceitei o convite e após seis meses de preparação fui enviado para o município de Santa Rita-MA, onde assumi a pequena igreja desta localidade em 1993. Demorou apenas 2 (dois) meses para os líderes verem em mim algo diferenciado. Eu tinha uma grande facilidade de desenvolver campanhas (como eram chamados os eventos para arrecadar ofertas) e logo eu fiz crescer as ofertas da pequena igreja de Santa Rita.

Em 1994 a Igreja Universal fez uma mudança na forma de administração no Maranhão. Foram criadas 5 (cinco) regiões. As cinco maiores Igrejas foram elevadas a Sede Regional e seus pastores se tornaram pastores regionais. Eles estavam precisando de cinco bons pastores para assumir as cinco maiores igrejas do estado. Eu fui escolhido para dirigir a Igreja do João Paulo. Fui apresentado pelo pastor regional aos obreiros e aos membros como o novo pastor da Igreja, tinha apenas 19 anos.

A minha habilidade de convencer pessoas para doarem suas ofertas através de campanhas junto com atos de exorcismo e milagres que eu praticava nas reuniões chamaram atenção não só dos membros da igreja, mas também de outros pastores, o que levou um deles a me fazer uma proposta de organizar uma igreja independente, o que nos daria muito destaque e dinheiro. Eu recusei prontamente, pois achava isso uma forma de usar "meus dons" para enriquecer-me.

Como conheceu a pregação da IASD? Que fator foi determinante para você se tornar membro da IASD?

Um dia pela manhã eu estava dirigindo uma reunião na Igreja do João Paulo e entrou um homem que se identificou como adventista do sétimo dia e me chamou de muitos nomes horríveis. Lembro-me que havia quase duzentas pessoas presentes. Eu não respondi nada para ele, apenas solicitei que os obreiros o retirassem da igreja. Mas ele ficou esperando os membros saírem e entregou a eles alguns folhetos falando sobre o sábado.

Eu não entendia nada sobre estes assuntos então resolvi estudá-los para poder refutá-los. Fui então à procura de pastores mais experientes, mas infelizmente eles não puderam me dizer muita coisa. Resolvi estudar por mim mesmo e peguei alguns materiais de diversos escritores evangélicos e preparei uma refutação para auxiliar os membros da igreja que me procurassem. Tornei-me um grande opositor da Igreja Adventista. Conhecia todos os versos e textos bíblicos para combatê-los.

Depois de um ano sendo pastor e com grande perspectiva de crescer no ministério, eu desisti, simplesmente desisti, não sei dizer o que me levou a tomar essa decisão. Apenas desisti de tudo. Peguei minhas malas, preparei os obreiros da igreja e fui embora para minha terra natal, a cidade de Anajatuba-MA.

Após uma semana o pastor regional conseguiu, através de um telegrama, entrar em contato comigo solicitando que justificasse minha saída. Eu não dei resposta. Não sei como, mas ele conseguiu o número do telefone onde poderia me achar e ligou para mim, dizendo que achava incrível a minha decisão, já que não havia tocado nas ofertas, pois havia deixado tudo com os obreiros depois de prestar contas com eles para os mesmos o repassarem (pois muitos pastores haviam feito o que eu fiz, mas levaram junto com eles as ofertas). Ele queria apenas saber o motivo. Como não pude dar um motivo para ele, pois eu mesmo não tinha, ele me enviou um convite do pastor líder no Maranhão para assumir a maior igreja da cidade de Imperatriz-MA, que é a segunda maior cidade do estado, ofereceu aumento de salário e um monte de vantagens, eu simplesmente recusei, na época não sabia o que estava acontecendo comigo, mas hoje sei que Deus tinha um plano em tudo em minha vida.

Comecei a freqüentar a Igreja Assembléia de Deus na cidade de Anajatuba, mas as formas dos cultos não me agradaram, então comecei a beber, ir a festas e assumir o mundo e suas concupiscências. Passei pouco mais de um ano nessa vida.

Um amigo de infância que faço questão de citar o nome (José Pereira Filho) me convidou para assistir uma conferência na Igreja Adventista a qual ele fazia parte, eu prometi a ele que iria, e fui. Quando cheguei à igreja e vi a maneira dos cultos fiquei incomodado pela frieza das pessoas. Cantavam sem graça, não havia danças, as músicas eram um pouco sem graça para mim, não havia o "fogo" como eu era acostumado na IURD. A pregação feita pelo evangelista não me convenceu. "Refutei" tudo que ele havia ensinado, até levei duas amigas que estavam no culto a desacreditar da mensagem. Fiquei depois mantendo contato com alguns jovens da igreja adventista.

As duas amigas minhas que eu havia feito desacreditar da mensagem pregada pelo evangelista resolveram se batizar e eu encontrei-me com elas, e fiz de tudo para que desistissem, apresentando textos que, segundo minha visão, "refutavam" as mensagens que elas haviam ouvido. Isso pesou em minha consciência. Deus me deu uma lição nesse dia, então voltei onde elas estavam e aconselhei que se batizassem, mas eu jamais iria tomar essa decisão, disse. As duas, então, se batizaram.

Através da amizade que mantive com os jovens adventistas, ganhei um livro chamado "O Grande Conflito". Quando falo sobre isso meus olhos derramam lágrimas, pois como pude ser tão cego! Comecei a ler por curiosidade e a cada página que eu lia meus olhos eram abertos. Interessei-me tanto por este livro que dentro de poucos dias o terminei. Deus foi tão maravilhoso que consegui através deste livro entender já na primeira vez que li, todo o livro de Daniel. Fiquei maravilhado com a profecia das "2.300 tardes e manhãs".

Restava agora eu saber quem era o autor do livro. Procurei os jovens que haviam me dado o livro, e perguntei-lhes sobre Ellen White, mas não puderam me explicar muita coisa. As informações que eu tinha sobre ela apenas da Igreja Universal puderam ser esclarecidas quando li o livro "Vida e Ensinos" que foi me dado pelo ancião da Igreja, o irmão Durcival Ferreira Sampaio.

Agora restavam para esclarecer os textos que usava para combater os adventistas. Fui ao SELS (loja que vende os produtos da Casa Publicadora Brasileira) na Missão Maranhense para conseguir um livro que pudesse esclarecer as dúvidas que ainda restavam. Encontrei um livro chamado "Consultoria Doutrinária", que foi o suficiente. Só meu Senhor Jesus Cristo sabe o quanto eu sou grato a Ele por tudo que realizou na minha. Sou apenas um humilde servo. Não sou nada, nada, nada, nada sem este Deus maravilhoso! Tudo que tenho. Tudo que sou. Entreguei a este Mestre Maravilhoso. Sinto-O agir em minha vida. Quando dou algum passo errado sinto meu coração arder. Sei que Cristo está nesta Igreja (IASD). Sei que ele a tem em suas mãos. Tenho absoluta certeza disto.

Olhando para trás, como você analisa agora a IURD?

Vejo que tem muitas pessoas sinceras lá dentro. Convivi com pastores, obreiros e membros que realmente tinham o desejo de agradar a Deus.

Quero aqui deixar claro que nunca paguei ninguém para fingir ser curado ou estar possuído, embora isso fosse constante em minhas reuniões na IURD, e isso foi um dos motivos principais do meu crescimento tão rápido no ministério. No meu blog Resta Uma Esperança tem uma postagem sobre o tema utilizado atualmente pela Rede Record para promover o site "Eu Creio em Milagres". O texto explica de forma bíblica os milagres que acontecem na IURD e em diversas outras igrejas evangélicas. O título da postagem é "Você Acredita em Deus? Então você acredita em milagres".

Já recebi convites para realizar evangelismos em diversos lugares e sempre pessoas que eram evangélicas têm aceitado a mensagem bíblica que o Espírito Santo tem pregado.

As igrejas evangélicas em geral são compostas em sua maioria por pessoas sinceras. Precisamos pregar a Verdade de forma clara, com Amor, com a Força e o Poder do Espírito Santo para levá-los aos pés Cristo.

Eles precisam ser ensinados na verdadeira doutrina bíblica com Amor, sempre destaco isto. Não podemos atacá-los como fizeram comigo, isso quase me fez repulsar para sempre a Igreja Adventista e sua mensagem, mas Deus tinha outros planos. Vejo a IURD como qualquer outra igreja evangélica que tem membros que precisam conhecer o que eu conheci - a Verdade. A Verdade que liberta verdadeiramente. Não uma verdade misturada com erro, mas a Verdade pura e simples ensinada na Bíblia. A Verdade pela qual o Espírito Santo veio para guiar os filhos de Deus (Jo 16:13).

Quero aqui fazer um pedido para cada irmão nosso. Pese muito bem suas palavras antes de pronunciá-las, porque também seremos julgados por cada uma delas. Devemos ter muito cuidado, pois alguns podem se sentir ofendidos e trancarem para sempre o coração para a Verdade.

Gostaria de deixar uma mensagem para aqueles que são evangélicos pentecostais?

Sim. Quando cheguei à Igreja Adventista sentir-me um peixe fora da água. Não era o ambiente que estava acostumado a freqüentar, não havia danças, não havia barulho, não havia nada que pudesse me chamar atenção. Mas havia algo que nunca havia presenciado - "Paz". Pude perceber que os adventistas não eram como muitos evangélicos fazem acreditar. Pude encontrar verdadeiros amigos. Pude também perceber uma imensa vontade de fazer o certo, de buscar a Verdade. Algo que eu nunca havia me preocupado.

Pude ver que eles não buscavam a salvação pelas obras da lei, como muitos dizem e como eu mesmo ensinava. Eles buscavam a salvação pela Graça obtida pela cruz do Calvário, onde Cristo havia doado sua vida por cada um de nós. Isso me deixou maravilhado. Pude ver em suas pregações um amor profundo por Cristo e desejo pela sua volta. Percebi que eles pregavam sobre o Espírito Santo, ensinavam sobre Ele. Algo que eu me surpreendi, pois havia sido ensinado que eles nem sequer acreditavam no Espírito Santo.

Pude perceber também que o sábado não era como os fariseus ensinavam, mas sim como o próprio Cristo ensinou. Aprendi que o próprio Cristo, Paulo e muitos outros haviam guardado o sábado (Lc 4:16, 23:54-56; At 16:13, 17:2, 18:1-4). Percebi que as passagens utilizadas por mim para combatê-los não tinham sentido quando lia o contexto da história.

Entendi que Ellen White não era como muitos dizem. Percebi em seus escritos um profundo amor por Cristo e respeito pela Sua Palavra. Pude entender através de seus escritos o tamanho e imensidão do Amor de Cristo ao ponto de se importar com homem como eu, sujo, imundo, um miserável pecador. Tive convicção que realmente algo Superior a havia inspirado. Entendi a verdadeira condição do homem na morte. A idéia de um inferno queimando eternamente me assustava. Percebi o Amor de Deus até mesmo na purificação do planeta e na criação de Novo Céu e uma Nova Terra nos quais habita a justiça. (2Pe 3:13).

Entendi que a restrição de alimentos era para termos saúde. Que o nosso Criador havia ensinado princípios saudáveis para Seu povo porque ele sabia, como Criador, o que era melhor para nós. Eu poderia continuar escrevendo por horas para descrever tudo aquilo que aprendi, porém, amigo, gostaria de apenas lhe fazer um apelo: Não nos julgue pelo que os outros dizem sobre nós adventistas. Venha nos conhecer. Conhecer o que ensinamos. Você ficará maravilhado, como eu fiquei.

quarta-feira, maio 21, 2008

Pesquisa mostra apoio para Projeto de Lei Sábado-Domingo

Zevulun Orlev [político israelense e líder do Partido Religioso Nacional] anunciou os resultados de uma pesquisa mostrando 56% de apoio entre os israelenses para seu Projeto de Lei tornando o domingo um dia de descanso e permitindo o funcionamento de alguns transportes públicos e do entretenimento no sábado.

O Projeto de Lei de Orlev mudaria a abordagem oficial do sábado como o dia de descanso do país. Embora as empresas e os escritórios governamentais continuariam fechados, os locais de diversão seriam autorizados a abrir - e o transporte público, agora proibido na maioria das cidades no sábado, teria de estar disponível. A lei determina que tais transportes e o entretenimento seriam realizados com a máxima sensibilidade para o público religioso.

Um estudo encomendado por Orlev constata que 56% do público apóia sua iniciativa, enquanto 30% desaprova. A sondagem foi realizada pelo Brain Base Institute, liderado pelo Prof. Yitzchak Katz.

O Projeto de Lei que Orlev propôs na semana passada, também apela para um segundo dia de descanso durante a semana - o domingo - durante o qual as empresas e os escritórios seriam fechados. Isto permitiria às famílias observadoras do Sábado passarem mais tempo juntas, Orlev explica. As horas de trabalho perdidas no domingo seriam compensadas na maior parte pelo aumento do dia de trabalho de segunda a sexta-feira de 8 para 9 horas.

A pesquisa divide os entrevistados em categorias religiosas, como a secular, hareidi religiosa, etc. Todavia, ela une os sionistas religiosos com aqueles que se consideram "tradicionais", ou seja, minimamente observadores. A pesquisa constata que 64% deste grupo misto apóia a nova lei. [...]

Fonte: Israel National News

(Colaboração: Cristo Voltará)

NOTA: Pelo fato desta notícia ser do ano passado, já houve repercussões a respeito. Leia mais: "Não é Israel que tem guardado o sábado mas é o sábado que tem guardado Israel". Em todo caso, é bom ficar de olho...

Arcebispado da Argentina busca apoio para descanso dominical

O Arcebispado de Corrientes [Argentina] está juntando assinaturas para evitar que se trabalhe esses dias [domingos] e também nos feriados. Buscam que os empregados possam descansar e compartilhar esses dias em família. Paróquias e sedes católicas de Corrientes começaram a campanha, que foi copiada de uma iniciativa de uma dona de casa cordobesa.

Naquela província se logrou reunir 400.000 assinaturas que serão levadas ao Congresso nacional junto com um projeto de lei que impõe que os comércios fechem às 13 horas do sábado até a última hora do domingo. Também, incluem na petição que não se trabalhe nos feriados.

A precursora sustenta que estes dias, "desde o alvorecer do século XX", são "o tempo necessário para o encontro semanal da família, que se reúne em torno da mesa avós, pais, filhos e netos; o assado, o macarrão caseiro, os diálogos sobre política, desporto ou religião." A mulher crê que é o momento em que cada membro da família pode muito bem saber o que ocorre aos outros membros. Por isso, considera necessária a medida, para promover a união.

Basicamente, eles acreditam que a origem deste problema é que os supermercados estão abertos nos fins de semana e horas extraordinárias. Estes, para além do pessoal que trabalha nos mesmos, obrigam muitas outras empresas menores a abrir também para não perder clientes.

Por seu lado, o Arcebispo correntino acredita que os domingos são também um dia para o encontro religioso. De acordo com o Jornal Diário República, a iniciativa já conta com o apoio de 110 delegações de sindicatos de trabalhadores e "o movimento é patrocinado pela Conferência Episcopal Argentina."

Fonte: La República (Argentina)

Tradução: Diário da Profecia

segunda-feira, maio 19, 2008

Associação quer espiritualizar o Judiciário


19 de maio de 2008
Eles defendem um Judiciário mais sensível às questões humanitárias, dizem que a maior lei é a de Deus, vêem na condenação penal e na própria função uma missão de vida, defendem o uso de cartas psicografadas nos tribunais e estimulam, nas audiências, a fraternidade entre vítimas e criminosos. Discutir temas polêmicos, como o aborto, a eutanásia, o casamento gay, a pena de morte e as pesquisas de células-tronco, condenados pelas religiões cristãs, são alguns dos objetivos da recém-criada AJE (Associação Jurídico-Espírita) de São Paulo, que teve anteontem a primeira reunião deliberativa, e já existe no RS e no ES.

"O Estado é laico, mas as pessoas não. Não tem como dissociar e dizer: vou usar a minha fé só dentro do centro espírita", afirma o promotor Tiago Essado, um dos fundadores da AJE.

Embalada na esteira do crescimento da Abrame (Associação Brasileira de Magistrados Espíritas), que hoje reúne 700 juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores, e que aceita apenas togados como membros, a AJE surge com uma proposta de abranger todos os operadores do direito e já conta com 200 associados ou interessados, entre promotores, delegados de polícia e advogados, além de juízes.
Embora juristas não vejam ilegalidade no fato de juízes se reunirem em associações religiosas, a questão levanta discussões como:

1) o laicismo, princípio que prega o distanciamento do Estado da religião;
2) a contaminação de decisões por valores ou crenças de caráter religioso ou pessoal;
3) e o caráter científico do direito positivo, que deve se basear em verdades comprovadas, e não, como a religião, em verdades reveladas.

Além dos tribunais superiores (entre outros, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Cesar Asfor Rocha, é um dos integrantes da diretoria da Abrame), a convicção espírita permeou também o Conselho Nacional de Justiça, o órgão de controle externo do Judiciário.

"Não enxergaria nenhuma diferença entre uma declaração feita por mim ou por você e uma declaração mediúnica, que foi psicografada por alguém", diz Alexandre Azevedo, juiz-auxiliar da presidência do CNJ, designado pelo conselho para falar a respeito das associações.

A Folha levantou quatro decisões em que cartas psicografadas, supostamente atribuídas às vítimas do crime, foram usadas como provas para inocentar réus acusados de homicídio. Segundo Zalmino Zimmermann, juiz federal aposentado e presidente da Abrame, o propósito da associação "é questionar os poderes constituídos para que o direito e a Justiça sofram mais de perto a influência de espiritualizar".

"O objetivo geral é a espiritualização e a humanização do direito e da Justiça", diz.
Para o juiz de direito Jaime Martins Filho, a escolha de sua profissão não foi uma casualidade e, por isso, a exerce como uma missão de vida.
"Não acredito em acaso, mas numa ordem que rege o universo, acredito em leis universais." E ele explica "a finalidade religiosa da associação".

"Dentro da liberdade de religião, são os juízes aplicando princípios religiosos no seu dia-a-dia. Temos um foco que é a magistratura, procurar trabalhar esses valores espirituais que estão relacionados com a própria religião dentro da magistratura", diz Martins Filho.

Juristas vêem deturpação do Estado democrático de Direito

Juristas e teóricos do direito consultados pela Folha dizem ver uma "deturpação" do Estado democrático de Direito na medida em que decisões judiciais são fundamentadas ou contaminadas por valores ou critérios religiosos. Para Dalmo de Abreu Dallari, professor aposentado da Faculdade de Direito da USP, e autor dos livros "O Poder dos Juízes" e "O Futuro do Estado", "o uso de psicografia é claramente ilegal".

"Não há o reconhecimento disso no sistema jurídico brasileiro. Se isso for a prova o julgamento é nulo. Não pode", diz.

Um dos maiores teóricos do direito brasileiro, Marcelo Neves, professor de teoria do Estado da USP e de teoria do direito do doutorado da PUC, diz haver uma "descaracterização dos princípios do Estado constitucional moderno" na aplicação de valores espíritas no dia-a-dia do Poder Judiciário.

"Não podem se definir posições sobre casos jurídicos a partir de uma percepção religiosa do mundo. A partir do momento que esses magistrados não conseguem se desvincular é um problema gravíssimo para o Estado de Direito, que parte do princípio de ser um Estado laico e que posições religiosas diversas não podem ser determinantes no processo de decisão jurisdicional", afirma Marcelo Neves.

Para Dallari, a associação de juízes espíritas é "exercício de cidadania". "Os juízes têm plena liberdade religiosa como todos os demais cidadãos, como têm o direito de associação." Mas, segundo o jurista, "se isso interferir no desempenho da função jurisdicional, aí sim se torna ilegal e ofende a laicidade". "Nunca tive notícia de juízes espíritas." Segundo Neves, o uso de psicografia nos tribunais "é um perigo" e só tem significado nos campos religioso e pessoal.

"Isso não pode passar para o plano jurídico porque realmente é uma interferência destrutiva da consistência do Estado democrático de Direito."

"Não existe amparo legal na utilização do sobrenatural", completa Dallari.
"Escorar uma decisão com base numa prova psicografada não tem ressonância no mundo jurídico. É indevida uma decisão que se embasa na psicografia, que cientificamente não é comprovada", diz Walter Nunes da Silva Júnior, presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil). Livros como "A Filosofia Penal dos Espíritas" e "A Psicografia ante os Tribuanais" já foram lançados no meio jurídico-espírita.

Crucifixo nos tribunais brasileiros

Instalado na maioria dos tribunais, dos de primeira instância ao Supremo Tribunal Federal, o crucifixo, que simboliza os últimos momentos de Jesus na cruz, dividiu juízes em todo o país. Os defensores da idéia de que o adorno deveria ser retirado dos tribunais argumentavam que o Estado brasileiro é laico e que a presença do crucifixo causaria constrangimento aos que não professam o catolicismo ou qualquer outra religião de fundamento cristão.

Já os que defendem a presença sustentavam que a ostentação do crucifixo está em consonância com a fé da grande maioria da população e que não há registro de usuário da Justiça que diga ter sido constrangido pela presença do símbolo religioso em uma sala de audiência. Por fim, o Conselho Nacional de Justiça rejeitou o pedido de proibição de crucifixos nas dependências de tribunais. A maioria dos conselheiros disse que a tradição não fere a laicidade do Estado. O pedido de retirada havia sido feito em nome da ONG Brasil para Todos.

Juízes católicos

Além das associações de juízes espíritas, existe no Brasil outras associações de juristas católicos. O objetivo da União Paulista de Juristas Católicos, segundo o grupo, é "estudar as questões jurídicas à luz de ensinamentos cristãos".
Fundada em 1994 por sugestão da "Union Internationale des Juristes Catholiques", de Roma, a União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro diz ter por finalidade "contribuir para a presença da ética católica na ciência jurídica e na atividade judiciária" brasileira. Entre os diversos grupos de trabalho, estão os que condenam a pena de morte, a adoção por casais homossexuais, a eutanásia e defendem o ensino religioso.

Lutar contra o relativismo e o laicismo

O papa Bento XVI incentivou os católicos a "enfrentar os desafios do mundo", como "o materialismo, o relativismo e o laicismo", durante a missa que oficiou na cidade de Savona, primeira etapa de uma viagem de dois dias à província de Ligúria, no norte da Itália. Enquanto Bento XVI pedia aos católicos para combater o laicismo, em Gênova ocorria uma manifestação em favor de um Estado laico na Itália.

O pontífice começou sua viagem a Ligúria, que terminará amanhã em Gênova, com uma visita, em Savona, aos apartamentos onde Pio VII foi confinado durante três anos por Napoleão.

Depois, o papa oficiou uma missa, na qual elogiou o exemplo de "serena firmeza" dado por Pio VII, que conseguiu fazer chegar as mensagens necessárias para evitar a nomeação de bispos por Napoleão, escondendo-as em cestos de verdura.

"Essa página obscura da história da Europa" ensina "a coragem para enfrentar os desafios do mundo: materialismo, relativismo e laicismo; sem ceder jamais aos compromissos e dispostos a sofrer na própria carne as conseqüências para permanecer fiéis ao Senhor e à sua Igreja", disse.

O pontífice também lembrou aos católicos as "raízes cristãs do domingo" e encorajou os jovens a "seguir Cristo", o que "comporta sempre a coragem de ir contra a corrente".

Fonte: O Estado de São Paulo Online

NOTA: Para entender a diferença que a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) estabelece entre "laicismo" e "laicidade" leia antes aqui. Na prática essa diferença pode existir já que a cultura atual predominante - materialista secular (baseada no ateísmo) - tem a tendência de isolar (até mesmo de ignorar) do debate público qualquer pessoa que se apresente com argumentos considerados "cristãos" (Leia mais aqui). Todavia, o que a ICAR geralmente "esquece" de enfatizar é que o Estado laico é também um Estado neutro, onde se prioriza a pluralidade de idéias e não se exerce o poder público em benefício apenas da religião majoritária (prejudicando grupos minoritários). Aí é que está o perigo. Qual é a verdadeira intenção da ICAR? Será que ela não pretende alcançar uma maior abertura no debate público (usando inclusive o argumento da laicidade) nos países de tradição cristã apenas para impor seus dogmas (em especial, a santificação do domingo) a toda a sociedade? (Na matéria acima há mais uma vez a ênfase nas "raízes cristãs do domingo" - conheça a verdade sobre esse tema aqui e aqui). Levando-se em conta que a ICAR não mudou em nada seus dogmas nem o espírito que os inspirou, como ficariam aqueles que guardam o sábado bíblico (sétimo dia)?

domingo, maio 18, 2008

Direita Religiosa inclinando-se em direção aos Democratas?


11 de maio de 2008
Durante décadas, evangélicos têm sido vistos como sólidos apoiadores do Partido Republicano. Isso poderia estar mudando. A Direita Religiosa, base da chamada revolução Reagan - a batalha sobre a lei do aborto, e do casamento homossexual - quer uma mudança. Pelo menos alguns evangélicos querem.

Um grupo de influentes líderes cristãos declarou-se cansado da divisão política, cansado de assistir lutas sobre algumas questões que superam tudo de bom que poderiam estar fazendo.

"Nossa proposta em [nosso] manifesto é o de unir forças com todos aqueles que apóiam um nível público civil comum... Uma visão da vida pública em que as pessoas de todas as fés - o que, é claro, significa também os sem fé - sejam livres para entrar e participar da vida pública, com base na sua fé", declarou o líder evangélico Os Guinness.

Para os democratas, o momento é bom. O partido tem sido pressionado a superar a "lacuna da fé", que muitos sentem prejudicar os eleitores que vão a igreja. Os candidatos estão aparecendo em mais ambientes e conversas religiosas.

"O que tento fazer é como melhor posso ser um instrumento da Sua vontade", afirmou o Senador Barack Obama.

"Eu obviamente tive a sorte de poder confiar e fundamentar-se na minha fé que foi uma âncora para mim por toda vida", disse a Senadora Hillary Clinton.

Mara Vanderslice, da Common Good Strategies é parte deste esforço.

"Creio que a nosso maior erro é a maneira de dizer que nós queremos apenas uma separação entre a Igreja e o Estado e de só falar de religião em termos de separação", disse Vanderslice.

Os Evangélicos agora estão dando apoio público em muitas questões essenciais para os democratas: campanhas globais contra a AIDS, a fome e a pobreza. Mesmo os Democratas do Congresso, como Michael Cromartie, do Centro de Ética e Política Pública, vêem o poder de uma parceria.

"Penso que há, como é óbvio, pessoas genuinamente religiosas no Partido Democrata, as quais já disseram, você sabe, ’precisamos parar de minimizar como a nossa fé relaciona-se a questões de política pública', quer se trate de meio ambiente ou quer se trate de questões de economia ou de guerra e paz", disse ele.

"E nós precisamos começar a estruturar as nossas preocupações em linguagem religiosa, para que se possa recorrer aos crentes religiosos na América".

Alguns evangélicos conservadores mais zelosos são fortemente críticos em relação à nova aproximação. Eles se orgulham dos ganhos que alcançaram através dos laços com os republicanos conservadores.

E, se os Democratas querem compartilhar de seu apoio, alguns analistas políticos dizem que os democratas terão de dar algo em troca – em uma questão ardentemente debatida como o aborto.

(Online)

NOTA: O que se vê é alguns evangélicos (geralmente eleitores do Partido Republicano) buscando uma aproximação e a união de interesses com os Democratas; e os Democratas, por sua vez, querendo, entre outras coisas, usar de uma linguagem religiosa para conquistar mais religiosos conservadores. Em síntese, uma completa união de interesses entre política e religião. Esta união de interesses é, talvez a única coisa que faltava para a derradeira união da Igreja e do Estado e a imposição da Lei Dominical nos EUA profetizada em Apocalipse 13:14-17. Pelo jeito, isso não tardará em acontecer...

quinta-feira, maio 15, 2008

O descanso dominical em Portugual

Alguns sectores da Igreja católica surpreenderam ao tomar uma posição negativa em face da possibilidade dos hipermercados abrirem aos Domingos à tarde. Tal atitude surpreendeu-me e conduziu-me a um conjunto de questões que convosco partilho:

1) Porque é que o problema está no Domingo à tarde e não em todo o dia de Domingo? Afinal, biblicamente, há um dia semanal, para nós, o Domingo, que é consagrado ao descanso dos que trabalham.

2) Porque é que só os trabalhadores dos hipermercados devem ser defendidos?

3) Porque é que os trabalhadores de outros negócios são votados ao esquecimento destes defensores de Domingo à tarde, como por exemplo os dos Centros Comerciais?

4) Porque é que se esquecem os locais de lazer e divertimento, onde milhares de trabalhadores trabalham por turnos e sem condições de encontro com as suas famílias, para que outros se divirtam, afinal na fruição de um serviço sem sentido de indispensabilidade para a vida humana, nem de saciedade de naturais necessidades?

5) Porque é que os jornais, as televisões, as rádios emitem aos Domingos, mantendo agarrados às câmeras, aos microfones, às luzes, às mesas de ‘régie’ e aos computadores centenas de trabalhadores?

6) Porque é que os trabalhadores dos supermercados ou lojas de conveniência são esquecidos quando estão abertos ao Domingo, os primeiros até às 20:30 e os segundos até às 23:00 ou mais?

7) O que é que verdadeiramente distingue um supermercado de um hipermercado? O tamanho? A concorrência? Os preços? Alguma outra característica teológica?

8) Porque é que o direito à reunião dos trabalhadores dos hipermercados deve prevalecer sobre o direito dos outros à reunião com as suas famílias, à hora de jantar nos regulares dias de semana, quando muitas das famílias têm de fazer as compras da semana, ou mês, no final de um dos dias dos seus extensos horários de trabalho?

9) Porque é que durante uma parte do ano, os Hipermercados, estando abertos há anos aos Domingos à tarde, não sofreram contestação por parte destes mesmos sectores?

10) Porque é que se Deus nos criou como criaturas a quem nos foi facultada a escolha e se desde sempre decidimos (até Adão decidiu!), porque é que não deveremos poder escolher entre trabalhar ou não trabalhar ao Domingo à tarde?

11) Porque é que os que acreditam que o Domingo à tarde é para reunião familiar e não para compras ou não tarefas, não deixam simplesmente de consumir ao Domingo à tarde para levar os Hipermercados à conclusão que é economicamente desastrosa a abertura destas grandes superfícies aos Domingos à tarde?

Enquanto doutorando em Inglaterra, assisti a esta mesma discussão e polémica, no início dos anos 90. Cheguei a ver fervorosos defensores do descanso dominical invadirem os supermercados aos Domingos.

Nessa altura fiz a minha escolha que mantenho: dou a liberdade aos homens, e que cada um tome as suas decisões. Não devem ser terceiros a limitarem a minha actividade se ela não põe verdadeiramente em causa a dignidade do ser humano nem se sobrepõe ao interesse de terceiros.

João Duque

Fonte: Diário Econômico

(Colaboração: Géssica)

Leia também: "Defendemos um dia comum de descanso"

A busca por extraterrestres

O homem descobrirá novas formas de vida no Universo se mantiver a exploração do espaço, afirmaram nesta segunda-feira (12) os astronautas da missão espacial Endeavour em uma coletiva de imprensa em Tóquio, no Japão.

"Se nos aventurarmos longe o suficiente, estou seguro de que descobriremos algo lá em cima", disse Mike Foreman, um dos sete membros da tripulação da nave que retornou à Terra em março. (Folha Online)

Um sistema de radiotelescópios criado especialmente para detectar sinais de vida alienígena começou a funcionar no norte do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos.
Batizado de Allen Telescope Array (ATA), o sistema será capaz de analisar mais de um milhão de sistemas estelares na busca de sinais de rádio gerados por extraterrestres. O ATA já começou a operar com 42 de suas 350 antenas parabólicas de seis metros de diâmetro e está sendo considerado um dos maiores do mundo. Seus criadores esperam que o ATA seja capaz de identificar claros sinais de vida alienígena até 2025. (BBC Brasil)

NOTA: Por que este assunto dos extraterrestres conquistou a atenção dos centros de poder (política, mídia, Vaticano) de uns anos para cá? Saiba a resposta aqui e aqui.

O Vaticano e os extraterrestres - Parte 2

O diretor do observatório astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas do mesmo jeito como criou o universo e os homens.

"Como existem diversas criaturas na Terra, poderiam existir também outros seres inteligentes, criados por Deus", disse o diretor do observatório conhecido como Specola Vaticana.

"Isso não contradiz nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus", acrescentou Funes, em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, órgão oficial de imprensa da Santa Sé.

Na entrevista ao jornal do papa, o padre Funes, jesuíta argentino de 45 anos de idade, cita São Francisco ao dizer que possíveis habitantes de outros planetas devem ser considerados como nossos irmãos.

"Para citar São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como 'irmão' e 'irmã', por que não poderemos falar tambem de um 'irmão extraterrestre'?", pergunta o padre. "Ele tambem faria parte da criação." [...] (BBC Brasil)

Ele não descartou nem mesmo que a raça humana seja uma "ovelha desgarrada" no universo. "Poderia haver [outros seres] que tenham permanecido em amizade plena com o criador." (O Globo Online)

NOTA: Sem dúvida há outros planetas habitados. É claro que foram criados por Deus. E também é verdade que estes mundos não assimilaram o mal, e por isso mesmo, não podem fazer contato com nosso planeta. Os únicos seres sobrenaturais que podem fazer contato com a Terra são os anjos (os bons e os maus). Então, a anotação feita nos arquivos secretos sobre Ovnis da Grã-Bretanha (liberados agora) está certa ao afirmar que um suposto disco voador "transportava anjos". Agora, se você quer descobrir que anjos eram esses, leia estes dois textos:

Extraterrestres: eles estão chegando!

O Vaticano e os extraterrestres - Parte 1

terça-feira, maio 13, 2008

Relatório da Montanha de Ferro

"Em 1963, uma comissão de alto nível - integrada por quinze eminentes pesquisadores, selecionados por seu alto saber e ilibada reputação - começou a reunir-se no local denominado Montanha de Ferro, perto de Nova York, por convocação provável do governo americano, para analisar, realística e objetivamente, as conseqüências que advirão para a humanidade se, e quando, for adotado universalmente um sistema permanente de paz.

"Após três anos e meio de estudos profundos e de sérias investigações sócio-científicas, o grupo deu por encerrados os trabalhos e emitiu unânime e sigiloso parecer, segundo o qual a paz definitiva, além de provavelmente inatingível, não seria útil à sociedade humana, cuja estabilidade - pelo menos no estágio atual - não pode prescindir da guerra.

"A Paz Indesejável (Original: Report from Iron Mountain, 1969) é o surpreendente e chocante relatório da comissão da Montanha de Ferro tornando ostensivo - sem qualquer corte - pela indiscrição de um de seus membros. Foi acrescido de material introdutivo explicativo, preparado pelo jornalista do The New Yorker, Leonard C. Lewin..." (Apresentação do livro)

"Leonard C. Lewin apresenta o livro como um verdadeiro furo. Uma vez, em agosto de 1963, um cientista social o procurou para lhe passar as conclusões do estudo feito por uma comissão da mais alta importância, convocada por Washington, para determnar, realística e precisamente, a natureza dos problemas que os Estados Unidos teriam de enfrentar se, e quando, o mundo atingir uma condição de paz permanente.

"As conclusões do relatório da comissão foram tão chocantes, que a própria comissão resolveu não as publicar. Em síntese, o relatório legitima a guerra... Este livro foi considerado pela maioria dos críticos, uma obra tão interessante, mas tão fictícia...

"E há ainda um depoimento impressionante. Trata-se do que disse a professora de sociologia da Universidade Estadual da Pensilvânia, Jessie Bernard: 'Antes de comentar este relatório, gostaria de corrigir um rumor errôneo. Na página 21, o autor declara que não havia mulheres na comissão. Acontece que fui membro do Grupo. Mas minhas contribuições eram tão contrárias ao tom das discussões... que, por consenso, me pareceu melhor pular fora'". (Nota do tradutor Luiz Orlando Carneiro).

Partes do relatório:

"A possibilidade da guerra fornece o senso de necessidade externa, sem o qual nenhum governo pode permanecer longamente no poder... A organização de uma sociedade para a possibilidade da guerra é seu principal estabilizador político" (p. 69).

"Em geral, o sistema de guerra dá a motivação básica para a organização social primária. Desta forma, ele reflete no nível social os incentivos do comportamento individual humano. O mais importante deles, para propósitos sociais, é o argumento psicológico individual para submissão a uma sociedade e a seus valores. A submissão requer uma causa; uma causa requer um inimigo" (p. 73).

"Um substitutivo viável para a guerra como sistema social não pode ser uma mera charada simbólica. Ele deve envolver um risco real de destruição pessoal real, numa escala compatível com a envergadura e a complexidade dos modernos sistemas sociais. Credibilidade é a chave... a menos que forneça uma ameaça crível de vida e morte, não satisfará a função socialmente organizadora da guerra. A existência de uma ameaça externa aceita é, assim, essencial à coesão social, bem como à aceitação da autoridade política" (p. 76).

"A guerra é a principal força motivadora do desenvolvimento da ciência, em qualquer nível, desde o abstratamente conceitual ao estritamente tecnológico... Todas as descobertas importantes sobre o mundo natural foram inspiradas por necessidades militares, reais ou imaginárias, de suas épocas... Começando com o desenvolvimento do ferro e do aço, passando pelas descobertas das leis do movimento e da termodinâmica, à era da partícula atômica, do polímero sintético, e da cápsula espacial, nenhum progresso científico importante deixou de ser, pelo menos indiretamente, iniciado com uma exigência implícita de armamento" (p. 82).

"O projeto espacial mais ambicioso e fora da realidade não pode, por si só, gerar uma ameaça externa crível. Argumenta-se, fervorosamente, que uma tal ameaça poderia se constituir na última e melhor esperança de paz, unindo a humanidade contra o perigo de destruição por criaturas de outros planetas, ou do espaço sideral. Foram propostas experiências para testar a credibilidade de uma ameaça de invasão extraterrena; é possível que alguns dos mais inexplicáveis incidentes com discos voadores, nos últimos anos, sejam de fato experiências primárias desse tipo" (p. 95).

"Um substitutivo político efetivo da guerra exigiria inimigos substitutivos... Pode ser, por exemplo, que a brutal poluição do meio-ambiente possa eventualmente substituir a possibilidade de destruição em massa, através de armas nucleares, como a principal ameaça aparente à sobrevivência das espécies" (p. 96). [Minuto Profético: Será que qualquer semelhança com o "aquecimento global" é mera coincidência?]

"Um substitutivo de qualidade e magnitude críveis, deve ser encontrado, se uma transição para a paz é possível sem desintegração social. É mais provável, a nosso ver, que uma ameça tenha de ser inventada ao invés de ser criada a partir de condições desconhecidas" (p. 96, 97).

"É inteiramente possível que o desenvolvimento de uma forma sofisticada de escravidão possa ser um pré-requisito absoluto para o controle social, num mundo de paz" (p. 99).

NOTA: É impossível terminar a leitura deste relatório e não se lembrar dos dias de Noé: "Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração" (Gn 6:5). "Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem" (Mt 24:37). O tipo de "paz" que o mundo vai tentar construir em lugar do sistema de "guerra" será sem a presença e os ensinamentos do Príncipe da paz - Jesus Cristo. Por isso que a profecia adverte: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição" (1Ts 5:3). As notícias atuais ("Aquecimento global", "Ovnis", "terrorismo") refletem as recomendações deste relatório na prática, e demonstram que a Volta de Cristo está mais perto do que nunca... Quem viver verá!! "Já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos" (Rm 13:11).

segunda-feira, maio 12, 2008

Terremoto na China faz milhares de vítimas

O tremor de 7,8 graus na escala Richter que atingiu a China nesta segunda-feira matou 7.651 pessoas, segundo o governo da Província de Sichuan, citado pela agência de notícias Xinhua... Acredita-se que o tremor tenha sido o pior a atingir a China em 32 anos, desde o terremoto de 1976, em Tangshan, onde até 300 mil pessoas morreram. (Leia mais: Folha Online)

Vaticano renova compromisso ecumênico com a Igreja Armênia

Bento XVI renovou nesta quarta-feira [7] seu compromisso por buscar a unidade entre os cristãos, uma das prioridades deste pontificado, ao receber a Sua Santidade Karekin II, patriarca supremo e catholicos de todos os armênios... No caminho da história, a Igreja armênia se separou de Roma após o Concílio de Calcedônia (ano 451). Um passo decisivo para superar esta divisão se deu em 1996, quando João Paulo II e o anterior patriarca apostólico armênio, Karekin I, assinaram uma declaração conjunta que superava mal-entendidos sobre a natureza de Jesus. (Zenit)

"Durante os últimos cinco anos, se avançou muito graças à Comissão conjunta para o diálogo teológico entre a Igreja católica e as Igrejas ortodoxas orientais, da qual é membro a pleno título o catholicos de todos os armênios", afirmou o Papa.

O bispo de Roma pediu orações "para que esta atividade nos uma mais estreitamente à comunhão plena e visível, e para que se aproxime o dia em que nossa unidade na fé torne possível a celebração comum da Eucaristia". (Zenit)

Industria da cerveja aumentou investimento em publicidade


10 de maio de 2008
Em sete anos, os fabricantes brasileiros de cerveja quintuplicaram seus investimentos em publicidade. As cifras saltaram de R$ 180,4 milhões em 2000 para R$ 961,7 milhões em 2007, de acordo com o Ibope. Na quarta passada, o governo retirou o caráter de urgência de um projeto de lei em análise pela Câmara que proíbe a veiculação da propaganda de bebidas alcoólicas no rádio e na televisão entre as 6h e as 21h. O projeto deixou de ter urgência por causa do lobby dos fabricantes de cerveja, das agências de publicidade e das emissoras de TV.

No terceiro trimestre de 2007, as TVs receberam 81% das verbas publicitárias da indústria da cerveja. O resto foi dividido entre revistas, jornais, rádios, outdoors e cinemas. A Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) não soube informar qual é a participação da cerveja na publicidade total veiculada pelas emissoras.
Apesar do aumento dos investimentos, o consumo não se alterou ao longo dos anos. Segundo o Ibope, manteve-se estável em cerca de 40% o índice da população que bebeu cerveja em algum momento nos sete dias que antecederam as entrevistas feitas pelo instituto.

O aumento dos gastos se explica pela tentativa de uma marca de atrair os consumidores das concorrentes. O Sindicato da Indústria de Cerveja afirmou que a briga se acirrou em 2003, com a chegada da Nova Schin ao mercado.
Em 2000, as cervejas haviam sido a 25ª categoria que mais investiu em publicidade no país. Em 2007, já eram a 11ª.

Cervejarias fizeram doações a deputados

Praticamente um em cada cinco deputados federais está ligado a empresas com interesses contrários à regulamentação da publicidade de cerveja. Dos 513 parlamentares, 87 têm concessões de rádio e televisão e/ou receberam doações de campanha da indústria de bebidas e de comunicação. Nesta semana [7], o projeto que restringe a propaganda de bebidas com baixo teor alcoólico, inclusive a cerveja, entre as 6h e as 21h em rádio e televisão, foi retirado da pauta de votações da Câmara, a pedido do governo, após resistência de líderes partidários. Há mais de um mês, representantes da indústria de cerveja e de emissoras de rádio e TV vão ao Congresso quase diariamente para fazer lobby pela derrubada da proposta -bandeira do ministro José Gomes Temporão (Saúde).

Levantamento feito pela Folha a partir de dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostra que 33 deputados eleitos tiveram parte da campanha eleitoral de 2006 financiada pela indústria de cerveja. Eles receberam R$ 2.130.120.
As maiores doadoras foram a Schincariol e a Fratelli Vita, controlada pela AmBev, dona de marcas como Brahma e Antarctica. No ano passado, o PT também recebeu R$ 375 mil da cervejaria Petrópolis. Ao menos seis deputados receberam doações de empresas de rádio e televisão. O valor recebido é menor: R$ 23.695. Além disso, segundo a ONG Transparência Brasil, 57 parlamentares detêm concessões de rádio e televisão. Entre eles, estão dois líderes partidários, cujas orientações, em tese, têm de ser seguidas pela bancada. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) comanda a maior bancada da Câmara, com 89 deputados. Ele detém concessões em Jardim do Seridó, João Câmara, Mossoró e Natal (RN). Luciano Castro, líder do PR, também tem concessão em Boa Vista (RR). A lista de donos de concessões não inclui o líder do DEM Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), cuja família é dona da TV Bahia.

Segundo a Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), que tem como associadas as principais emissoras, a empresas de cerveja estão entre os quatro maiores anunciantes da televisão e entre os dez maiores do rádio. O deputado Hugo Leal (PSC-RJ), autor de um relatório favorável à restrição da propaganda, afirma que foi procurado diversas vezes por lobistas contrários ao projeto. Em sua opinião, é muito difícil que a proposta seja aprovada no Congresso devido ao interesse pessoal dos próprios parlamentares no tema. "Isso é um absurdo, até lamentável."

O projeto foi enviado pelo Executivo no início do ano em regime de urgência, ou seja, com prioridade na pauta da Câmara. Na quarta [7], em reunião com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, a maioria dos líderes partidários defendeu o adiamento da votação. Anteontem [8], no final do dia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou requerimento retirando o caráter de urgência. O presidente da Câmara prometeu colocar o projeto em votação em junho. A justificativa dos líderes para o adiamento é que a idéia precisava de mais discussão, embora admitam a existência de interesses econômicos na questão.

Regras do CONAR são desrespeitadas

Um estudo realizado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra que as propagandas de cerveja veiculadas na TV não respeitam várias determinações do código de auto-regulamentação da publicidade do Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária). As propagandas, de acordo com o estudo, têm apelo imperativo ao consumo, despertam a atenção de crianças e adolescentes, mostram pessoas que aparentam ter menos de 25 anos, exploram o erotismo, não são veiculadas apenas em programas de TV destinados ao público adulto e mostram a cerveja relacionada ao sucesso profissional, social ou sexual.

Das 16 regras do Conar avaliadas na pesquisa, 12 foram desrespeitadas.
"A auto-regulamentação não serve para absolutamente nada", diz a psicóloga Ilana Pinsky. Ela foi a orientadora do advogado Alan Vendrame em seu trabalho de mestrado no Departamento de Psiquiatria da Unifesp. A pesquisa foi financiada pela Fapesp (entidade do governo paulista que fomenta pesquisas científicas). O estudo contou com a participação de 282 estudantes do ensino médio de escolas públicas de São Bernardo do Campo, no Grande ABC. Suas idades variavam de 14 a 17 anos -portanto, não podiam consumir bebida alcoólica.

Esses adolescentes assistiram a 33 propagandas de cerveja veiculadas na televisão durante a Copa do Mundo de 2006. Eles escolheram as cinco que, na opinião deles, foram as melhores. Em seguida, os pesquisadores entregaram um questionário aos estudantes, com perguntas relacionando as propagandas às normas do Conar. Os adolescentes não sabiam qual era o propósito do estudo. Os pesquisadores usaram as impressões dos jovens para concluir que as cervejarias não respeitam as normas de auto-regulamentação.

"Os jovens são maciçamente bombardeados por uma série de propagandas de cerveja na televisão, de manhã, à tarde e à noite. Diversos estudos mostram que a propaganda tem efeito na tomada da decisão do consumo", afirma Ilana Pinsky. Na quarta-feira passada, o governo retirou a urgência de um projeto de lei em análise pela Câmara dos Deputados que proíbe a veiculação de anúncios de bebidas alcoólicas no rádio e na televisão das 6h às 21h.

O projeto perdeu a prioridade, segundo deputados, por causa da pressão dos fabricantes de cerveja, das agências de publicidade e das emissoras de rádio e televisão. Agora, sem o status de urgência, o texto pode levar anos para ser votado.
Dentro do governo federal, a aprovação era aguardada com ansiedade principalmente pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A decisão foi criticada por diversas entidades, como o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Um abaixo-assinado com cerca de 600 mil nomes foi levado ao Congresso pedindo que o projeto de lei fosse aprovado.

O Cremesp afirmou que, por causa do álcool, "famílias continuarão sendo dizimadas, a violência doméstica continuará sendo freqüente e o Brasil seguirá como o campeão em acidentes automobilísticos". Outra preocupação é o fato de as pessoas começarem a beber cada vez mais jovens. A pesquisa da Unifesp apresentou outro questionário aos adolescentes. A idade média do primeiro consumo de bebida alcoólica, no caso dos 67% que já haviam bebido, foi de apenas 13,8 anos. No Brasil, a venda de álcool a menores de 18 anos é expressamente proibida.

Enquanto em diversos países do mundo a propaganda de bebidas alcoólicas é limitada por lei, em outros, como o Brasil, o mercado de publicidade é auto-regulado.
O Conar é uma ONG (organização não-governamental) formada por 180 conselheiros, entre profissionais de publicidade e representantes da sociedade civil, que tem por objetivo fazer valer o código de auto-regulamentação publicitária. A pesquisa mostrou, no entanto, que regras como a que proíbe relacionar o álcool à direção foram respeitadas.

NOTA: "Porque onde está o vosso tesouro aí estará também o vosso coração" (Lc 12:34). "sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobreviram tempos difíceis, pois os homens serão... mais amigos dos prazeres que amigos de Deus" (2Tm 3:1,2 e 4).

sexta-feira, maio 09, 2008

Arqueólogos descobrem o palácio da rainha de Sabá

Arqueólogos alemães encontraram os restos do palácio da lendária rainha de Sabá na localidade de Axum, na Etiópia, e revelaram assim um dos maiores mistérios da Antigüidade, segundo anunciou a Universidade de Hamburgo.

"Um grupo de cientistas sob direção do professor Helmut Ziegert encontrou durante uma pesquisa de campo realizada nesta primavera européia o palácio da rainha de Sabá, datado do século X antes de nossa era, em Axum-Dungur", destaca o comunicado da universidade [...] (Portal G1)

Os restos do palácio, que datam do século X a.C, foram achados sob vestígios de um outro edifício que pertenceu a um rei cristão, segundo a universidade. O palácio da rainha de Sabá teria sido destruído pelo rei Menelek, o filho que teve com o rei Salomão de Israel, tendo sido depois reconstruído e orientado em direção à estrela Sírio, que o monarca adorava, segundo o centro universitário.

As pesquisas em Axum começaram em 1999 com o objetivo de encontrar as origens da Etiópia e da Igreja ortodoxa etíope Inglesa. Pouco se sabe sobre a rainha de Sabá. A parte conhecida de sua história está relatada no Velho Testamento, datadas do século 6 d.C., e em um dos livros de Talmude (coletânea das tradições orais judaicas).

No Alcorão (livro sagrado muçulmano) encontramos referência à suposta cidade natal da rainha, Marid. Dentre todos os relatos a respeito da rainha de Sabá, o mais conhecido é o da Etiópia, o Kebra Nagast, do século 11 a.C. De acordo com esse documento, ela teria assumido o trono com apenas 15 anos de idade, após a morte do pai.

Ela teria se dedicado ao estudo da filosofia e do misticismo. Seu reinado esbanjou luxo e riqueza, com uma farta colheita, estimulada por técnicas de irrigação, e uma localização privilegiada. Sabá era ponto de encontro de mercadores vindos de todos os lugares, em especial mercadorias vindas do Oriente [...] (Último Segundo)

Veja as fotos: Portal G1

NOTA: A arqueologia vem confirmando cada vez mais a historicidade do texto bíblico, o que demonstra que a fé dos cristãos está baseada em fatos históricos. A matéria acima fez uma ligação desta descoberta arqueológica com uma lenda antiga que afirma que a rainha de Sabá e Salomão tiveram um filho, e que Salomão teria mandado a Arca do Concerto para a Etiópia ficando com uma réplica em Jerusalém - o que, de fato, é pura lenda... Quanto à afirmação de que Salomão fosse adorador da estrela Sírius, pode até ser verdade, uma vez que o rei se apostatou durante uma parte da vida e seguiu "deuses estrangeiros" (1Rs 11:1-8).

quinta-feira, maio 08, 2008

Evangélicos descobrem o sábado bíblico


[Nas palavras do Dr. Samuele Bacchiocchi]:

Um número crescente de cristãos das mais diferentes tradições confessionais tem expressado um interesse sem precedentes pelo sábado. Líderes eclesiásticos, organizações religiosas e pessoas de todos as áreas de atividade estão redescobrindo a validade e valor do sábado para a sua existência. O recém-lançado Catálogo de 400 Igrejas e Grupos Sabatarianos na América, a maioria dos quais veio à existência nos últimos trinta anos, o comprova.

Surpreendentemente, mesmo dentro de denominações tradicionais (batista, metodista, menonita, e pentecostal), há igrejas que estão transferindo seus cultos do domingo para o sábado. Um breve relatório dessas ocorrências consta de meu livro The Sabbath Under Crossfire [O sábado sob fogo cruzado]. O capítulo tem por título "Redescobrindo o Sábado". Para efeito de brevidade mencionarei somente alguns episódios, especialmente o de uma igreja batista do sul que conheço pessoalmente.

Em 11-12 de fevereiro de 1999, fui convidado a apresentar meu Seminário de Enriquecimento do Sábado na Universidade La Sierra, em Riverside, Califórnia. Na sexta-feira à noite, ao final de meu testemunho, o pastor da Universidade, Dan Smith, alertou-me que o Pr. Allan Stanfield, da Primeira Igreja Batista de Lucerne Valley, estava assentado no último banco com alguns dos membros de sua igreja.

Conversamos com o Pr. Stanfield por meia hora e eu lhe dei de presente um exemplar do mencionado livro. O Pr. Stanfield retornou no sábado pela manhã e à tarde. Ao terminar o programa, no sábado à noite, ele me disse que estava ansioso por redescobrir o sábado para si próprio e sua congregação.

Uma semana depois ele encomendou uma caixa de The Sabbath Under Crossfire, que entregou às famílias de liderança de sua congregação. Durante as seis semanas seguintes os membros de sua igreja reuniram-se às quartas-feiras à noite para estudar o sábado, empregando o livro como guia de estudo.

Então na noite de quarta-feira, 21 de abril de 1999, a igreja reuniu-se para tratar do assunto e votou-se quase unanimemente transferir os seus serviços religiosos do domingo para o sábado. No sábado seguinte, 24 de abril, a igreja reuniu-se pela primeira vez no sábado do sétimo dia. Desde então, outras igrejas batistas do sul seguiram o mesmo exemplo. Um fato notável é que puderam permanecer como membros da Convenção Batista do Sul.

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Dia nacional dos Dez Mandamentos

Representantes da Faith and Action, da Christian Defense Coalition, da Keep the Commandments Coalition e Religious Freedom Coalition vão realizar uma conferência de notícias conjunta hoje, 8 de maio, às 16:00, em frente da Suprema Corte americana, para anunciar a tentativa de recrutar apoio para o Dia Nacional dos Dez Mandamentos, e para comentar os próximos processos judiciais que envolvem a exibição pública dos Dez Mandamentos.

(Standard Newswire)

Leia mais: Foro Adventista

Liberdade religiosa em Israel

Israel é um Estado não-laico, ou seja, não há separação entre a religião e o Estado. Por outro lado, o país não possui religião oficial, e por ser uma democracia com eleições livres, também não pode ser considerado um Estado teocrático, mesmo que quatro quintos de sua população de 7 milhões de pessoas seja composta por judeus -segundo informações de órgãos oficiais do país. Os outros 20% da população é composta na maioria por cristãos e islâmicos, e em menor número por drusos e bahá'i.

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Recessão democrática


Thomas Friedman
07 de maio de 2008
Há duas recessões importantes acontecendo hoje no mundo. Uma delas atraiu enorme atenção. É a recessão econômica dos Estados Unidos. Mas ela eventualmente vai passar, e o mundo não ficará muito pior para se viver. A outra recessão, entretanto, não atraiu tanta atenção. É a chamada "recessão democrática" que, se não for revertida, transformará o mundo por muito tempo.

O termo "recessão democrática" foi cunhado por Larry Diamond, cientista político da Universidade Stanford, em seu novo livro "The Spirit of Democracy" ("O Espírito da Democracia"). Os números contam a história. No final do ano passado, a Freedom House, organização que acompanha tendências democráticas e eleições ao redor do mundo, notou que 2007 foi, de longe, o pior ano para a liberdade democrática no mundo desde o final da Guerra Fria. Quase quatro vezes mais países - 38 - sofreram uma queda em seu nível de liberdade em relação aos que melhoraram - 10.

O que explica isso? Grande parte desse retrocesso é conseqüência do aumento do petro-autoritarismo. Há tempos venho argumentando que o preço do petróleo e o avanço em direção à liberdade funcionam numa relação inversa - chamada de "a primeira lei da petro-política". Conforme o preço do petróleo aumenta, o avanço para a liberdade diminui. Quando o preço do petróleo diminui, aumenta o avanço para a liberdade.

"Há 23 países no mundo em que pelo menos 60% da receita das exportações vêm do petróleo e da gasolina, e nenhum deles é uma democracia", explica Diamond. "Rússia, Venezuela, Irã e Nigéria são os garotos-propaganda" dessa tendência, onde os líderes se agarram à torneira de petróleo para se estabelecerem no poder.

Apesar de o petróleo ter um papel fundamental no enfraquecimento da onda democrática, ele não é o único fator. O declínio da influência e da autoridade moral dos EUA também tem sua quota de responsabilidade. A tentativa de Bush de construir uma democracia no Iraque é tão desastrosa, tanto por parte dos americanos quanto dos iraquianos, que a habilidade e a disposição dos EUA em trabalhar pela democracia em outros lugares ficaram prejudicadas. Os escândalos de tortura em Abu Ghraib e Guantánamo também não ajudaram. "Nos últimos anos houve um desperdício enorme tanto do "soft power" [poder de persuasão pela diplomacia, cooperação e influência cultural] quanto do 'hard power'[medida realista de poder predominante, por meio de grandes números, como tamanho de população, tecnologia militar ou o PIB de um país] dos Estados Unidos", diz Diamond, que trabalhou no Iraque como especialista em democracia.

[...]

Mas também devemos fazer o possível para desenvolver alternativas ao petróleo com o objetivo de enfraquecer os petro-ditadores. Essa é outra razão pela qual a proposta de John McCain e Hillary Clinton de suspender a taxa sobre a gasolina durante o verão - para que os americanos possam dirigir mais e manter o preço da gasolina alto - não é um presentinho inofensivo. Tampouco é o fim da civilização. É apenas mais um prego no caixão da democracia em todo o mundo.

(Online)

Tradução: UOL

quarta-feira, maio 07, 2008

Armagedon Now - World War 3

Armageddon Now: World War 3 é o novo trabalho do controverso quadrinista Rob Liefeld. Nada mais, nada menos, do que sua versão do Apocalipse bíblico. A história será contada em uma série de sete romances gráficos, no mínimo. O primeiro, com 120 páginas, sai ainda este ano. Liefeld montou uma nova editora para publicar o projeto, a 12 Gates, com os sócios Phil Hotsenpiller e Mike Gadd.

O apocalipse liefeldiano começa com um ataque terrorista simultâneo a Nova York e Los Angeles, enquanto o Anti-Cristo, chamado Sadju, vira primeiro-ministro do Reino Unido. Começam os sete anos, previstos na Bíblia, de guerra, fome, pestilência e morte que acabarão com o mundo.

Em entrevista ao site Newsarama, o estadunidense Liefeld diz que é um cristão devoto. A idéia para a série veio de seu pastor, Phil Hotsenpiller, que acabou virando co-escritor da HQ e parceiro de negócios. Armageddon Now ainda terá toques de conspiração à moda Código Da Vinci, segundo o quadrinista.

NOTA: O fato do Apocalipse se tornar assunto popular na mídia demonstra também a brevidade da Volta de Cristo. Alguns eventos como um ataque terrorista ou uma guerra no Oriente Médio, até podem acontecer, mas o conteúdo desta série de HQ, será inspirada nos conceitos do dispensacionalismo, ao estilo da série "Left Behind" (Deixados para trás): Israel no centro da profecia, sete anos de tribulação... Para conhecer o outro lado da história, recomendo também o livro da CPB - "Ninguém será deixado para trás". E a revista "Parousia: O Novo Israel".

McCain promete tornar Suprema Corte ainda mais conservadora


Financial Times (Washington)
07 de maio de 2008
John McCain prometeu ontem nomear juízes conservadores para a Suprema Corte e outras vagas judiciais caso se eleja presidente dos EUA. A máxima instância judicial do país já tem hoje maioria conservadora. Na tentativa de acalmar os receios de alguns republicanos em relação a suas credenciais conservadoras, o virtual candidato do partido disse que terá como exemplo John Roberts e Samuel Alito, indicados para a Suprema Corte por George W. Bush, quando fizer sua escolha.

As nomeações de juízes tornaram-se um dos mais explosivos pontos de discórdia na "guerra cultural" entre liberais (que tendem mais à esquerda) e conservadores nos EUA - cada lado acusa o outro de querer promover sua agenda própria na esfera judicial. Para os conservadores, nas últimas décadas os juízes federais extrapolaram seus poderes constitucionais com decisões que abriram precedentes, como a que permitiu o aborto.

McCain é visto com desconfiança por setores do partido devido a sua disposição em trabalhar com democratas no Congresso e seu histórico de divergências com outros republicanos. Alguns repudiam o fato de ele ter integrado o grupo que mediou um acordo conciliatório em 2005, depois de os republicanos terem ameaçado modificar as regras do Senado de modo a impedir os democratas de bloquear nomeações de juízes por Bush.

Mas o senador reafirmou que vai pautar-se pelos princípios conservadores na escolha dos juízes. "Tenho meus padrões próprios de habilidade judicial, experiência, filosofia e temperamento", disse. "E os juízes John Roberts e Samuel Alito satisfazem esses critérios sob todos os aspectos." Democratas disseram que o discurso dá mais provas de que McCain, se eleito, será a continuidade do governo Bush.

NOTA: Como disse, certa vez, alguém: "As eleições norte-americanas são tão importantes que o voto das pessoas do mundo inteiro deveria ser aceito". O ponto importante nesta questão é defender o Estado laico, a separação de Igreja/Estado e a liberdade religiosa, principalmente das minorias. Algo que os chamados "conservadores" dos EUA estão propensos a ignorar, uma vez que estão se deixando influenciar pelo Vaticano que tem séculos de experiência em controle político-religioso.

NOTA Diário da Profecia: Lembrando também que, pela primeira vez na história, a Suprema Corte americana mantém maioria católica em sua composição, o que se deu com as últimas nomeações de George W. Bush. Curiosamente estes cinco magistrados foram convidados para o jantar promovido pelo Governo Americano por ocasião da visita do Papa Bento XVI aos EUA, muito embora este último não tenha comparecido...

Leia também: Último Segundo

terça-feira, maio 06, 2008

Atingido por um raio em Washington

George W. Bush, presidente dos Estados Unidos, como Tony Blair, estaria por converter-se ao catolicismo. Um grande sucesso para o Papa Ratzinger. Depois de Tony Blair, poderia ser a vez de George W. Bush. Segundo as vozes em Washington, o presidente, cristão Metodista, estaria a ponto de converter-se ao catolicismo como o anglicano Blair. A oração que o Papa e a família de Bush fizeram juntos no Salão Oval da Casa Branca poderia ser, na verdade, o sinal da conversão que está acontecendo, a qual o presidente dos Estados Unidos estaria esperando comunicar ao final de seu mandato. Como Jeb, o irmão caçula de Bush, em anos passados se converteu à fé católica, graças a sua esposa mexicana Columba.

Oportunismo ou convicção? O certo é que o presidente Bush em 2004 foi reeleito com os votos dos católicos, que o preferiram ao democrata John Kerry, fiel à Santa Igreja Romana. Em qualquer caso, a comoção do presidente quando saudou ao Papa, recém chegado aos EUA, tinha um sentimento sincero.

Bush está cercado de católicos: o chefe dos que escrevem os discursos, William McGurn, o consultor de bioética Edmund Pellegrino, o responsável das iniciativas presidenciais sobre religião H. James Towey, os dois magistrados da Suprema Corte Samuel Alito e John Roberts, incluindo a nova embaixadora na Santa Sé Mary Ann Glendon.

Em casa no Salão Oval está também o sacerdote canadense convertido Richard John Neuhaus, diretor do jornal católico mensal First Things. A estes se acrescenta um sacerdote novaiorquino que está acompanhando Bush na busca espiritual.

Bento XVI poderá passar à história como o papa das conversões de famosos.

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Fonte: Revista Panorama (Itália), 30 de abril de 2008.

(Colaboração: Diário da Profecia)

Vaticano dá uma mão a Williams na batalha para reforçar a unidade Anglicana


06 de maio de 2008
O Vaticano vem ao socorro de Rowan Williams, o primaz da Igreja Anglicana, antes da Conferência Lambeth deste ano.

Como o Arcebispo de Cantuária chegou a Roma ontem para uma reunião privada com o Papa, foi anunciado que o cardeal indiano Ivan Dias, o prefeito da Congregação de Evangelização dos Povos, estaria entre os oradores no evento deste verão, que reúne bispos Anglicanos em Londres uma vez a cada 10 anos.

Bispos rebeldes, irritados com a aceitação de Williams de bispos gays, planejaram uma conferência separatista na Jordânia e Jerusalém, ameaçando o rompimento da Comunhão Anglicana.

Especula-se que Dias seja um possível futuro candidato ao papado. O cardeal Walter Kasper, prefeito do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade Cristã, pode também assistir à Conferência Lambeth.

“Esperamos alguém do Conselho Pontifício pela Unidade dos Cristãos para assistir, como tivemos no passado", disse um porta-voz do escritório da Comunhão Anglicana em Londres.

O Rev. Keith Pecklers, professor de liturgia na Universidade Gregoriana em Roma, que trabalha com o Centro Anglicano em Roma sobre as relações entre as duas igrejas, disse: "Poderia se esperar o cardeal Kasper para assistir, dado o seu papel, mas a presença do cardeal Dias é a prova de que o Vaticano quer dar apoio a Williams. A mensagem é: 'Estamos nisso juntos e somos parceiros ecumênicos, mesmo se houver questões nas quais claramente discordamos muito'", ele acrescentou.

O encontro acompanha a crítica de oficiais do Vaticano sobre Williams, que sugeriu que alguns aspectos da Sharia [Lei Islâmica] eram inevitáveis na Grã-Bretanha.

Mas, apesar de suas opiniões conservadoras sobre o sacerdócio de mulheres e homossexualidade, o Papa Bento XVI parece determinado a reforçar a liderança da Williams, em nome da unidade Anglicana.

Williams e o Papa, que têm construído uma "relação calorosa" desde a primeira reunião em 2006, conversaram por 20 minutos ontem no Vaticano e discutiram "as relações ecumênicas e as relações entre cristãos e muçulmanos", disse o porta-voz anglicano. Presentes foram trocados: um medalhão para Williams, e o "Trabalho da Redenção do Amor", uma coleção de ensaios incluindo um de Williams, para o Papa.

(Online)

Leia também: Rádio Vaticano

NOTA: Com certeza o "apoio" político do papa ao primaz da Igreja Anglicana não será de graça. Vale tudo pelo ecumenismo...

Igrejas européias mobilizarão fiéis no combate às mudanças climáticas

Representantes das principais religiões monoteístas da Europa se comprometeram nesta segunda-feira [5], a mobilizar seus seguidores contra a mudança climática, em uma reunião impulsionada pelos líderes das instituições européias. O encontro, o quarto deste tipo que acontece na União Européia (UE), reuniu presidentes da Comissão, Conselho e Parlamento europeus com altos dignatários anglicanos, reformistas, ortodoxos, católicos, islâmicos e judeus.

A reunião desta segunda-feira, constitui "a primeira ocasião em que há colaboração entre líderes espirituais e a UE" em matéria de proteção do meio ambiente, segundo afirmou na coletiva de imprensa o presidente da Comissão Européia (CE), José Manuel Durao Barroso, que qualificou o encontro como "intenso e frutífero."

Tanto Barroso como Janes Jansa (também o primeiro-ministro esloveno) e Hans-Gert Pöttering, presidentes do Conselho e Parlamento europeus, respectivamente, disseram que as religiões podem desempenhar um papel fundamental para conscientizar a opinião pública sobre a necessidade de atuar contra a mudança climática.

Em particular, e a partir de sua posição como referência moral da comunidade a que atendem, as igrejas "poderiam conseguir que as pessoas mudassem seus hábitos, realizando um consumo mais responsável e mais respeitoso com o planeta", segundo o arcebispo de Vilna, Audrys Huozas Backis.

Ainda assim, os representantes das distintas religiões que convivem na Europa e os responsáveis pelas instituições européias abordaram a necessidade de reconciliação entre as crenças e de fomento de diálogo intercultural. Pöttering declarou que a respeito do que pesem as diferenças que possam existir em muitos temas, todos concordam em promover o respeito e a tolerância, "ao contrário dos que falam em choque de civilizações."

Por sua parte, o presidente da CE destacou a importância de "compatibilizar a liberdade de expressão e o respeito entre crenças", algo que, segundo disse, "será a chave no futuro da Europa." Quando perguntado sobre esse mesmo tema, o teólogo muçulmado da Bósnia Herzegovina, Mustafá Céric, se referiu ao documentário sobre o islamismo do deputado holandês Geert Wilders, o qual, indicou, "provavelmente não contribuirá a melhorar a liberdade de expressão, mas ferirá muitos corações."

Por último, o presidente do Parlamento Europeu disse que o diálogo entre as autoridades comunitárias e as igrejas e as comunidades religiosas européias logo será "juridicamente vinculativo, uma vez que está incluído na reforma do tratado da UE."

Fonte: O Estado de São Paulo Online

NOTA: O caminho está aberto para a união da política e da religião na União Européia, no mais discarado coletivismo possível. Será que ninguém percebe?

domingo, maio 04, 2008

VEJA adere ao ECOmenismo

O que será que aconteceu com VEJA? Apenas cento e noventa e três dias atrás, VEJA publicou a matéria "S.O.S. Terra" (24/10/2007), revelando corajosamente o outro lado do ECOmenismo. Naquele texto foi apresentado a opinião de vários cientistas que discordavam da tese oficial: que o aquecimento global é causado pela emissão de CO2 das várias atividades humanas. Agora, na edição nº 2059 (07/05/2008), na matéria "O Planeta tem pressa", VEJA simplesmente se calou. Ouviu apenas os "especialistas" do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e produziu um texto bem ao estilo "jornalismo caolho" (que enxerga de um lado só).

Expressões do tipo "é preciso agir agora", "cenário catrastófico", "se nada for feito", "todos concordam", "o mundo não pode se dar ao luxo de ignorar o aquecimento global", "não há tempo para esperar", "o esforço conjunto dos países é o único caminho", "evitar que a Terra se aqueça catastroficamente", serviram de transição num texto completamente comprometido com a visão ECOmênica...

Onde fica o direito de informação dos leitores? Pelo jeito evaporou-se - único efeito, aliás, comprovadamente provocado pelo "aquecimento global".

VEJA, pelo menos, deveria ter informado seus leitores que:

1- Os cientistas que rejeitam a tese oficial sobre o aquecimento global detêm os principais cargos dos institutos científicos mais importantes do mundo. E seus trabalhos são citados e aclamados por toda a comunidade científica.

2- O famoso biólogo Edward O. Wilson (evolucionista), recentemente, defendeu a colaboração entre a ciência (que pode servir a interesses políticos) e a religião para salvar o planeta Terra.

3- O bispo de Roma (evolucionista teísta), representando 1 bilhão de cristãos de todo o mundo, foi chamado pela revista Newsweek de "Papa Verde", além de ter incluído a "poluição ambiental" na lista de "pecados" capitais, e defender a "dimensão ecológica do domingo".

4- A Convenção Batista do Sul dos EUA (criacionista), maior organização protestante norte-americana, através do documento "Declaração dos Batistas do Sul Sobre Meio-Ambiente e Mudança Climática", votaram a favor do dever bíblico de deter o aquecimento global. (Como vão fazer isso sem se meter na política é que não ficou claro).

5- Al Gore, o profeta do ECOmenismo, já conseguiu o apoio do pregador conservador Pat Robertson - um ícone da Direita Cristã dos EUA - para sua campanha milionária de conscientização da população norte-americana sobre a "crise climática" (Dá para imaginar a união de conservadores, progressistas e o Vaticano para "salvar o planeta"? Como ficará a separação de Igreja/Estado?).

6- A Ong ambientalista WWF (Fundo Mundial para a Natureza), através do projeto "Hora da Terra", já está condicionando a população mundial a abrir mão de sua liberdade em troca da "segurança mundial" (leia-se, combate ao aquecimento global). Esse projeto foi chamado pelo Financial Post de "fascismo light em desenvolvimento".

7- Em uma pesquisa feita em fevereiro de 2007 na Alemanha, 65% dos entrevistados afirmaram ser favoráveis à restrição ao uso de automóveis aos domingos para combater a poluição e as mudanças climáticas (Os conterrâneos do papa já aprenderam a lição da "dimensão ecológica do domingo". Liberdade religiosa? Só na teoria...).

8- Quando o discurso politicamente correto transforma qualquer tema em "direitos humanos", a conseqüência inevitável é colocar a opinião pública contra qualquer um que venha a discordar o mínimo que seja daquilo que ficou convencionado.

9- A indústria do cinema tem colaborado para manter o "medo coletivo" em torno das mudanças climáticas, preparando o mundo para o "efeito manada" (quando todos seguem numa mesma direção irracionalmente) - puro coletivismo.

Esses poucos "detalhes" poderiam deixar os leitores de VEJA mais bem informados...