Em abril de 2007 nascia através do neologismo a palavra ECOmenismo (click aqui) para se referir ao movimento mundial com roupagem ambiental que então ganhava as redações dos grandes veículos de comunicação e começava a influenciar a opinião pública. Quinze anos depois, impulsionado por muita propaganda favorável, e por outro lado pela censura e cancelamento das vozes discordantes, esse movimento sociopolítico mostra a sua verdadeira face: um "culto revolucionário" que pretende mudar a própria ordem social vigente, abrindo as portas para um governo mundial autocrático e uma nova religião universal.
Antes de prosseguirmos, é necessário separar alhos de bugalhos: cuidar do meio ambiente como mordomos responsáveis é uma coisa. Usar o tema como ferramenta de engenharia social para se obter o controle da sociedade é outra coisa completamente diferente. ECOmenismo tem tudo a ver com isso mas não muito com aquilo. Nem tudo é o que parece ser. Há muitas ações legítimas e louváveis sobre o cuidado do meio ambiente que continuamos a apoiar: separação lixo reciclável, diminuição de lixo produzido pelo mero consumismo, despoluição das águas, do ar, reflorestamento e preservação equilibrada das florestas, para mencionar algumas apenas. Mas nada que leve aos extremos: deificação da natureza ou exploração irresponsável da natureza.
Diversos pesquisadores científicos que divergiram da principal tese ECOmênica (CO2 antropogênico) foram perseguidos e cancelados. Como chegamos a esse ponto? Precisamos voltar 200 anos na história para achar a raiz de movimentos como esse que têm surgido com o pretenso propósito de restaurar a sociedade.
Em 1789, fruto de uma convulsão social, eclodiu na França a Revolução. Impulsionado por ideias iluministas seu principal propósito era regenerar a sociedade, alterando as leis e mesmo a ordem social. Qualquer um que não apoiasse a Revolução era considerado um inimigo da pátria e da sociedade. Algumas características da Revolução Francesa foram copiadas e adaptadas por novos movimentos revolucionários surgidos desde então, como o marxismo, o progressismo identitário (gênero, raça, identidade) e o ECOmenismo:
1) Morte ao teísmo bíblico - A Revolução Francesa matou a Bíblia, tanto a visão de mundo bíblica como o próprio texto escrito (queimado em praça pública). Assim também, os demais movimentos revolucionários têm adotado o mesmo procedimento de matar (desconstruir, rejeitar) a Bíblia (visão de mundo teísta). Temas como: Deus, a Criação, a Queda, a Salvação, a heterossexualidade - são constantemente rejeitados ou desconstruídos para se acomodar a visão de mundo "revolucionária".
2) Nova razão para a Queda - todos os movimentos (cultos) revolucionários desde a Revolução Francesa até o atual ECOmenismo têm como característica comum: elevar um problema social ao status de razão maior da Queda. Ou seja, no teísmo bíblico o maior problema da humanidade é o pecado que reside na própria natureza humana. Já nos "cultos" revolucionários se elege um problema social ou uma condição social favorita como raiz de todos os males do mundo, seja a desigualdade social, o racismo, a propriedade privada, o matrimônio heterossexual, o machismo, e agora também o ecocídio (destruição do planeta). E, em nome de restaurar novamente o paraíso na Terra buscam solucionar tal problema ou condição social passando por cima de tudo e de todos.
3) Novo tipo de salvação - uma das principais palavras encontradas nos documentos da Revolução Francesa é "regeneração". Os revolucionários de então buscavam a todo custo regenerar a sociedade. Algo em comum também com os revolucionários modernos: restaurar o coletivo ao invés de restaurar o indivíduo. E isso através da mudança de leis e até da mudança da própria ordem social. Como consequência, o bem comum sempre é colocado à frente do bem individual. Nesse contexto, é comum em nome de uma suposta "tolerância" se perseguir os discordantes.
Os "cultos revolucionários" têm se infiltrado dentro do próprio meio cristão alterando a própria essência do teísmo bíblico. A Teologia da Libertação, o Evangelho Social, as Teologias Identitárias, e agora a Ecoteologia são exemplos de "cultos revolucionários" se infiltrando nas igrejas cristãs, fazendo surgir desse sincretismo um "outro evangelho".
Abaixo você vai encontrar uma sugestão bibliográfica de autores que dão suporte ao pensamento desenvolvido nesse texto.