sexta-feira, outubro 26, 2007

Uma nação sob Deus

O Dr. Ron Wexler, Presidente da Comissão dos Dez Mandamentos, sente satisfação em anunciar que a Comissão dos Dez Mandamentos e seus apoiadores foram elogiados por membros do Congresso dos Estados Unidos por organizarem o seu 3º Fim de Semana Anual dos Dez Mandamentos mediante a introdução da Resolução nº 598. O fim de semana de 2 a 4 de maio de 2008 foi denominado o Terceiro Fim de Semana Anual dos Dez Mandamentos pela Comissão dos Dez Mandamentos.

"Não estabelecemos a organização por qualquer outra razão senão para honrar a Palavra de Deus e compartilhar Sua mensagem", declara Ron Wexler, um judeu ortodoxo e fundador da Comissão dos Dez Mandamentos. "Apreciamos o reconhecimento da parte de vários congressistas e antecipamos trabalhar com eles no rumo de educar os cidadãos quanto à importância dos Dez Mandamentos para o futuro bem-estar dos Estados Unidos".

A resolução define o seu apoio nos seguintes termos:

(1) Apóia as metas da Comissão dos Dez Mandamentos e reconhece a contribuição vital das dezenas de milhares de líderes espirituais dos Estados Unidos, igrejas, sinagogas, fraternidades, ministérios e organizações que participam do Fim de Semana dos Dez Mandamentos; e

(2) Congratula-se com a Comissão dos Dez Mandamentos e todos os líderes espirituais apoiadores, igrejas, sinagogas, fraternidades, ministérios e organizações por seu papel-chave em promover e assegurar o reconhecimento dos Dez Mandamentos como a pedra fundamental da legislação ocidental.

A Comissão dos Dez Mandamentos é uma coalizão de igrejas, sinagogas, organizações cívicas e comunitárias dedicada a manter a América como Uma Nação Sob Deus. Foi fundada em 2005 pelo Dr. Ron Wexler, um judeu ortodoxo nascido em Israel, e pelo Dr. Myles Monroe do Ministério de Fé Internacional das Bahamas. Sua missão é reparar o dano causado pela decisão da Suprema Corte dos EUA, que marcou época, favorável à remoção da Palavra de Deus da consciência nacional [referindo-se a decisões legais contrariando interesses de grupos religiosos em manter monumentos de inspiração religiosa em lugares públicos].

Fonte: Ten Commandments Commission

Tradução: Prof. Azenilto Britto

Colaboração: Blog Diário da Profecia

NOTA: Não há dúvida de que o Decálogo é a melhor norma de conduta humana já criada. Porém, duas questões me preocupam nesse movimento chamado "Dia dos Dez Mandamentos". Primeiro que o verdadeiro sábado (sétimo dia) é deixado de lado e substituído pelo domingo, seguindo a tradição do Puritanismo protestante e a tradição católica. Segundo que, com a aprovação expressa pelo Congresso Americano, esse movimento começa a ganhar ênfase política. E sempre que a religião controla a política os resultados são terríveis... É a profecia bíblica chegando ao seu cumprimento final. Outro detalhe interessante é que o dia escolhido para celebrar o Dia dos Dez Mandamentos nos EUA (1º domingo de Maio), na maioria dos casos é o 18º domingo do ano: um ótimo número ocultista - 6 + 6 + 6!

"Gostosuras ou travessuras?"

Aproxima-se o dia 31 de outubro, data em que se comemora o "Dia das bruxas" ou "Halloween" - a principal festa pagã anual. Já disse anteriormente e volto a repetir: nesse dia os cristãos (em especial os protestantes) têm algo muito melhor para comemorar - a Reforma Protestante, quando em 1517, Martinho Lutero fixou as 95 Teses sobre Justificação pela Fé na porta da Catedral de Wittenberg, abrindo caminho para o retorno do cristianismo às Escrituras.

Leia mais aqui e aqui sobre a história e a prática do Halloween à luz das Escrituras.

quarta-feira, outubro 24, 2007

Campanha publicitária gera polêmica na Itália

Uma campanha institucional contra a discriminação sexual que mostra a imagem de um recém-nascido com uma pulseira de identificação onde, em lugar do nome, se lê "homossexual" reabriu na Itália o debate sobre a ética na publicidade.

A região da Toscana é a responsável pela campanha, patrocinada pelo Ministério de Igualdade de Oportunidades, e que recebeu o apoio de associações de homossexuais e parte da esquerda, assim como críticas dos conservadores, que a consideram "horrorosa". A fotografia, cedida gratuitamente pela fundação canadense Emergence, aparecerá em outdoors e postais da região sob o lema "A orientação sexual não é uma escolha".

Esta também será a imagem de um evento contra a discriminação sexual que será realizado em Florença, capital da região, nos dias 26 e 27, dentro um festival de criatividade. A ministra de Igualdade de Oportunidades, Barbara Pollastrini comparecerá ao festival, no qual também estará o fotógrafo italiano Oliviero Toscani, que, dias atrás, levantou polêmica com uma campanha publicitária contra a anorexia que mostrava uma modelo nua e que sofre da doença.

O responsável regional que escolheu a imagem, Agostino Fragai, explicou hoje ao jornal Corriere della Sera que a campanha não pretende entrar na origem da homossexualidade, mas ressaltar que ele "não é um vício e, por isso, não deve ser condenado, marginalizado ou pior ainda, perseguido".

O presidente da associação homossexual italiana Arcigay, Aurelio Mancuso, disse que a campanha está "totalmente na vanguarda" na defesa dos direitos dos gays e afirmou que a Itália deveria "se adequar" à visão da Toscana sobre o assunto. A imagem do bebê também tem opositores, como o líder da conservadora União de Democratas Cristãos na Câmara Baixa, Luca Volonté, que classificou a campanha de "horrorosa".

Para Volonté, "utilizar recém-nascidos para dar a idéia de que os impulsos homossexuais são uma característica inata das crianças é uma desculpa vergonhosa do ponto de vista científico, político e social". O partido de Silvio Berlusconi, o Forza Italia, disse à imprensa local que "para afirmar um modelo alternativo de sociedade, na qual domina a indeterminação sexual, a região Toscana não vacila em utilizar um recém-nascido de forma instrumental e ideológica".

Veja a foto: Terra

(Colaboração: Fernando Machado)

NOTA: A defesa do homossexualismo tem implicações tanto religiosas quanto políticas.

Catequese nas escolas

Os deputados estaduais paulistas pretendem melhorar a relação entre alunos e professores no ensino público, além de resolver parte dos problemas de violência e drogas nas escolas, com aulas de religião. "Será uma oportunidade de oferecer conceitos de respeito, esperança, fé e amor a uma geração que tem valores distorcidos", acredita a deputada Maria Lúcia Amary, líder do PSDB na Assembléia Legislativa. Ela é a autora do projeto de lei Deus na Escola, aprovado por seus colegas em agosto e à espera da sanção (ou veto) do governador José Serra. Sua idéia baseou-se na experiência da cidade de Sorocaba, onde o ex-prefeito Renato Amary, seu marido, instituiu a catequese na grade curricular. Por meio de leituras de parábolas da Bíblia, os alunos são levados a refletir sobre Deus em sua vida e os papéis que desempenham como cristãos. Em Sorocaba os estudantes não são obrigados a participar das aulas, dadas uma vez por semana durante o recreio ou no fim do dia letivo. Segundo Maria Lúcia, funcionaria assim também no restante do estado. As cartilhas seriam formuladas por um grupo de educadores, pastores e padres – líderes de outras religiões, como umbanda, judaísmo ou islamismo, ficariam de fora.

Críticos afirmam que o projeto de lei Deus na Escola fere o princípio do estado laico e não respeita a liberdade de escolha. Segundo o artigo 19 da Constituição, os governos não podem estabelecer cultos religiosos ou subvencioná-los. "É dessa armadilha que o governador deve escapar, vetando o projeto de lei", diz Roseli Fischmann, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Sua opinião é corroborada pela de outros especialistas, que dizem que o uso da religião para transmitir valores de ordem moral é perigoso e ineficiente. Perigoso porque as aulas cristãs excluem e constrangem quem pensa diferente ou tem outra crença. Ineficaz porque a fórmula do catecismo é cheia de chavões.

Pesa ainda contra o projeto Deus na Escola o fato de o ensino de tradições religiosas já estar previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais, do Ministério da Educação. Aliás, de forma muito mais interessante do que nos manuais usados em Sorocaba. Conteúdos como pluralidade cultural, mitos, ritos e teoria criacionista deveriam ser dados nas disciplinas de história, sociologia e ciências. A idéia do catecismo é reincidente. Em 2002, a Secretaria de Estado da Educação implantou o ensino religioso opcional para as turmas de 8ª série. Na Escola Estadual Silva Jardim, no Tucuruvi, quem dá a aula é a professora de história Francisca Nascimento. "Tratamos de várias religiões, e os alunos se interessam", diz ela. "Como católico que sou, digo que o catecismo é a melhor forma de produzir ateus", afirma o filósofo Roberto Romano, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Fonte: VEJA Online

NOTA: O governador de São Paulo vetou este Projeto de Lei, o qual seria realmente uma ameaça à separação Igreja/Estado. Leia mais em Portal G1 e Folha Online.

Liberdade religiosa ameaçada pelo PLC 122/06

O PLC 122/06, projeto de lei em trâmite no Senado Federal, será apresentado na Comissão de Direitos Humanos (CHD) desta Casa amanhã, 24 de outubro, pela relatora, a senadora Fátima Cleide (PT-RO). Havia outras três audiências públicas marcadas para a análise do projeto, mas a relatora decidiu passar por cima da agenda da comissão e colocar o assunto em discussão assim mesmo. O projeto, dentre outras coisas, torna crime o ato de afirmar ser pecaminoso o comportamento homossexual e institui no Brasil o delito de opinião.

Alguns senadores deverão pedir vistas e redigirão um voto em separado, o que significa que uma possível votação na comissão será adiada em pelo menos 15 dias. Um voto em separado, caso seja acatado pela comissão, pode jogar por terra todo o relatório apresentado, fazer com que a comissão nomeie novo relator e mude completamente o projeto. São possibilidades.

Da última vez que o PLC 122/06 foi apresentado, uma vigília de mais de 24 horas de oração foi feita na Câmara dos Deputados para que ele não fosse aprovado na CDH do Senado. Foi quando Fátima Cleide decidiu pedir a realização de audiências públicas, o que adiou a votação na comissão em alguns meses.

Isso foi em maio e, já nessa época, o presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), informou que tinha pressa em aprovar o projeto. Da CDH, o projeto seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde estima-se que a relatora seja a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que já possui um parecer favorável a ele.

Fonte: Blog Michelson Borges

Leia também: Portas Abertas e A Lei da Mordaça será votada nesta quarta-feira, 24/10/2007

terça-feira, outubro 23, 2007

O grande debate final da História humana - Parte 2

Crescentes Campanhas Pela Valorização do Falso Sábado

Confirmando-se que o "selo de Deus" é o sábado, basta ver qual seria o sinal concorrente — e não há dúvida de ser aquela instituição que a Igreja Católica se orgulha de apresentar como sinal de sua autoridade. Documentos vários da Igreja Católica dão conta de que foi ela que realizou tal alteração, como se pode exemplificar por algumas declarações oficiais dessa igreja, como:

"Foi a Igreja Católica que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu este repouso para o domingo em lembrança da ressurreição de nosso Senhor. Assim, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, malgrado seu, à autoridade da Igreja [Católica]". Louis Gaston de Ségur, Plain Talk About the Protestantism of To-day (Boston; Patrick Donahoe, 1868), p. 225.

Outro documento católico confirma isto nos seguintes termos:

"P. Como provamos que a Igreja tem poder de ordenar as Festas e Dias Santos?

"R. Pelo ato mesmo de mudar o sábado para o domingo, que é admitido pelos protestantes, e, portanto, contradizem-se por observarem tão estritamente o domingo, enquanto violam a maioria das outras festas ordenadas pela mesma igreja.

"P. Como se prova isto?

"R. Porque por observar o domingo reconhecem o poder da Igreja para ordenar festas e exigí-las sob pena de transgressão, e por não observar as demais, igualmente por ela ordenadas, negam de fato o mesmo poder". Manual of Christian Doctrine, ou Catholic Belief and Practice, pp. 67, 68.

O fato é que mais e mais se promove o domingo, tanto nos meios católicos quanto protestantes. O Papa Bento XVI ultimamente não só tem falado repetidamente sobre o valor do domingo para a comunidade católica, e mesmo mundial, como vem estabelecendo uma ligação entre respeito pelo domingo e respeito pela natureza. Isto representa uma nova e significativa ênfase que haverá de ter tremendas implicações futuras.

A agência noticiosa católica Zenit noticiou que numa missa em Viena, Áustria, dia 9 de setembro de 2007, o Papa destacou a importância do domingo num contexto ecológico. "Dê à alma o seu domingo, dê ao domingo sua alma", disse ele, citando uma frase usada por um bispo alemão no século XX. [BBC Brasil]

Bento XVI disse mais que o domingo tem que ser um dia de gratidão e alegria pela criação e que, na época atual, quando "as intervenções do homem põem o mundo em perigo", é necessário mais do que nunca dar dimensão a esse dia especial. O Papa tinha afirmado pouco antes, no santuário de Mariazell, 150 km a sudeste de Viena, que, se o homem não distinguir a verdade, a ciência pode destruir o mundo. Ele destacou em sua homilia na catedral de São Estêvão, superlotada, a necessidade de viver o domingo em toda sua plenitude espiritual, a negligência do que, inclusive, coloca em perigo o futuro de seu meio ambiente. Sem entrar em detalhes, destacou ainda a ameaça que paira sobre o meio ambiente e a Criação em geral, afirmando ser preciso dar mais atenção à dimensão ecológica do domingo, dia em que a Igreja dá graças pela Criação (ver também UOL e Zenit).

Na verdade, temos aí uma inversão de sentidos, pois sempre o sábado foi considerado o "memorial da criação", e o domingo o "memorial da Ressurreição". Tratar do domingo à base de ser o dia de dar "graças pela Criação" é uma falsa representação do ensino bíblico, pois no primeiro dia Deus iniciou a obra criativa, sendo, portanto, um dia de "trabalho" divino, não de "descanso", como se deu com o sábado do sétimo dia (Gn 2:2, 3). Daí percebe-se outra sutileza na corrupção da mensagem bíblica.

Nos Estados Unidos, por outro lado, ocorrem como nunca visto campanhas para maior respeito pelo domingo e pelos Dez Mandamentos. Foi criada uma "Comissão dos 10 Mandamentos" que vem promovendo um "Dia dos 10 Mandamentos" (que seria o 1º domingo de maio) dirigida por grandes e influentes evangélicos, como James Dobson, Benny Hynn, Charles Colson, Pat Robertson, Don Wildmon e muitos outros (ver The Lord's Day Alliance e Ten Commandments Day).

Entendem os promotores dessas significativas campanhas que a decadência moral e espiritual da grande nação norte-americana (e pelo mundo) deve-se à falha em atentar a esses princípios divinos, o que pareceria boa coisa, mas deixa implicítos grandes perigos à liberdade religiosa. Tais iniciativas podem levar sistemas religio-políticos a influenciar o governo a ditar normas segundo as expectativas e interpretações dessas lideranças. Quando se mistura política com religião, sempre as minorias se machucam. . .

Em entrevista em 18 de maio de 2005 ao programa "Fresh Air", da National Public Radio, rede de emissoras radiofônicas não-comerciais que cobre praticamente todo o território dos EUA, o Dr. James D. Kennedy, influente ministro e evangelista de grande atuação no rádio e TV (falecido em setembro de 2007), disse abertamente que o princípio de separação de Estado e Igreja nos EUA é um erro que contrariaria os ideais dos fundadores cristãos da nação e que devia ser simplesmente descartado. Esta é uma noção certamente bastante preocupante. (A referida entrevista pode ser ouvida [em inglês] aqui).

Como já acentuado, a questão sábado/domingo se destacará entre os acontecimentos finais da história. Será a definição de quem receberá o "selo de Deus" ou o "sinal da besta". A questão de obrigatoriedade de parar as atividades dominicais não é idéia infundada. Basta recordar que houve até um "ensaio" disso numa séria crise do passado — a do petróleo na década de 70. Que dia da semana foi especialmente afetado pela mesma? Muitos se lembrarão das leis de fechamento de postos de gasolina no Brasil e outros países aos domingos, na época.

A Inédita Conexão Ecológica

Em artigo de página inteira, uma cronista do semanário Time (edição de 2/8/04) sugeria que não seria má idéia trazer de volta as antigas "leis dominicais" de rigoroso fechamento de estabelecimentos comerciais aos domingos, nos EUA. A matéria tinha como título "E no Sétimo Dia Nós Descansamos?", e como subtítulo, "Pode ser que aquelas velhas leis azuis [dominicais] não eram tão doidas, afinal de contas".

Vozes já se têm levantando para que se parem todas as atividades comerciais, industriais, recreativas um dia por semana, para poupar o consumo de energia e diminuir a emissão de gases poluentes, o que parece fazer muito sentido ante a crise ecológica sobre que os cientistas nos advertem. As últimas falas do papa relacionando respeito pelo domingo com respeito pela natureza não se encaixariam perfeitamente nesse tipo de visão?! É o que alguns já estão chamando de ECOmenismo. . .

Mais uma vez o domingo seria, sem dúvida, o dia escolhido numa campanha global para "salvar o planeta", e se surgirem situações de emergência, já que ninguém tem idéia de que efeitos sobre a natureza haverá com toda essa carga de poluentes que se lançam ao espaço por todo o mundo, quão obrigatório não poderá chegar a ser essa medida? Se num barco há cinco passageiros, cada qual de uma corrente religiosa ou filosófica, todos discutindo animadamente suas idéias, defendendo individualmente o seu ponto de vista, e, de repente alguém descobre um rombo no fundo da embarcação, que começa a fazer água, todos vão imediatamente esquecer suas diferenças e tratar de encontrar meios de tapar o buraco. Em face de emergências, a tendência é todos se unirem para a busca de soluções imediatas a fim de superar um problema comum a todos.

Unir-nos É Preciso, Mas. . .

A união da humanidade tem sido buscada através de muitas campanhas, mas nenhuma parece mais eficaz para tal propósito do que o "ecumenismo" — a união religiosa global. E ainda há o "fator sobrenatural" que poderia compor esse cenário final. A mensagem de "Maria", ao "aparecer" diante de cristãos e muçulmanos uns anos atrás no Egito, foi: "Uni-vos", "Uni-vos", "Uni-vos"! Diante da enorme desunião política, étnica, social e religiosa que se vê entre os habitantes deste planeta não faria todo sentido buscar mesmo tal união? Claro, unir-nos é preciso, mas a questão básica é : unir-nos sob que liderança?! Este é o ponto crucial da questão.

Só quem está muito bem preparado discernirá a verdade do erro nestes tempos finais da história humana e ficamos felizes porque as discussões sábado/domingo em vários fóruns de que participamos batem todos os recordes dentre todos os diferentes tópicos. Isso mostra o grande interesse que há em entender a questão sábado/domingo/dianenhumismo/diaqualquerismo/tododiaísmo, validade das leis divinas, de uma vez por todas.

Esse interesse em definir claramente a questão do "polêmico" 4º preceito do Decálogo é muito salutar, pois realmente mais e mais no futuro teremos o debate desses temas. E tais debates se revelarão fundamentais para definir quem vai ficar do lado de Deus na crise final, e quem vai aceitar a imposição dos que querem fazer prevalecer sobre o mundo a sua vontade. Estão servindo de instrumentalidade àquele ser que há milênios promove sua agenda de desviar o povo de Deus da genuína adoração, no passado, mediante a mais abjeta idolatria, no presente, em formas mais sutis, mas não menos enganosas. Isso envolve o desprezo por um mandamento da lei divina, o do sábado, e a valorização de seu arremedo — o falso sábado imposto sobre a sociedade, mesmo cristã, por forças religiosas que há muito se desviaram da lei divina.

Como os três hebreus fiéis do passado, que tiveram que decidir entre permanecer firmes ao lado de Deus ou adorar o ídolo babilônico (Dn 3), os que se mantiverem fiéis a Deus nos tempos finalíssimos da história são descritos como os que "guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus" (Ap 14:12). Esta é uma evidência adicional de que o conflito final terá for enfoque algum aspecto da lei divina.

Num evidente reavivamento à genuína adoração a Deus, mais e mais congregações e pastores por todo o mundo têm aderido à verdade do sábado, tornando-se "reparadores da brecha, e restauradores de veredas" (ver Is 58:12), o que é dito no contexto de um apelo divino por uma fiel observância do sábado (v. 13, 14).

E então, o que pensam dessa visão escatológica, que mais e mais se revela lógica e clara, confirmando-se a olhos vistos a cada ano que passa?


Prof. Azenilto G. Brito
Ministério Sola Scriptura
Bessemer, AL., EUA
(Contato: atalaiadesiao@yahoo.com.br)

(Colaboração: Marcello Flores)

O grande debate final da História humana - Parte 1

Urge "abrir o jogo" e dizer as coisas claramente. Neste artigo expomos de modo conciso o que a Bíblia aponta como acontecimentos finalíssimos da história mundial, envolvendo uma questão que a todos afeta e que estará ao centro do grande debate religioso-político-filosófico-econômico-ecológico dos tempos finais.

Ao longo da História vemos como há uma "agenda" de caráter religioso sendo cumprida. Mas essa "agenda" não é de nenhuma Igreja ou organização religiosa, e sim daquele ser que sempre fez de tudo para afastar o povo de Deus da genuína adoração. Quantas e quantas vezes na história de Israel o povo e até seus reis não foram afastados de Deus mediante a idolatria. Quem estava por detrás disso senão Satanás? Ele criou até uma "rainha do céu" a quem o povo queimava incenso (Jr 44:18). E hoje, não temos uma "rainha do céu" revisada, com até campanhas para torná-la "co-Redentora"?!

Estaria o diabo menos ativo agora? Não se empenharia ele com igual vigor para afastar as pessoas da genuína adoração, e até, se possível, diminuir a glória do Salvador, como sempre buscou fazer? Não recorreu ao apelo para ser adorado, em lugar de Deus, pelo próprio Cristo a fim de derrotá-Lo no deserto da tentação?

Uma Mensagem Final Para Advertir Todo o Mundo

Outro dia vi por uma estação evangélica da TV americana um pregador dizendo, com base em Apocalipse 14:6-14, que no final da história, três anjos vão passar pelo meio do céu pregando o evangelho para os judeus! Quando ouvi isso, pensei comigo, "Mamma mia, como pode um pregador do evangelho dizer um disparate tão grande desses?!" Amigos e irmãos, a missão de pregar o evangelho foi atribuída a HOMENS, não a anjos. Nós que somos da Igreja de Jesus Cristo é que temos essa tarefa (Mt 28:19, 20), e não seres sobrenaturais.

Aliás, por essa interpretação fantasiosa temos um Deus que discrimina judeu contra judeu. Pois se Ele vai mandar anjos pregarem o evangelho à última geração de judeus, por que as gerações anteriores não puderam ter o mesmo privilégio? E quem iria jamais resistir à pregação sabendo ser de um anjo? Todos se converteriam "na marra", pela força do próprio aspecto sobrenatural de tal pregação. Esses anjos apenas representam os mensageiros humanos com tal tarefa a cumprir. O sentido da palavra anjo é exatamente, "mensageiro".

Idéias falsas surgem quando se perde o rumo do sentido real da mensagem do "evangelho eterno", a se pregar a todas as nações (não só aos judeus), como lemos em Mateus 24:14 e Apocalipse 14:6-14. Nesta última passagem identificamos uma mensagem final de advertência a ser dada ao mundo. E à luz do capítulo 13 do mesmo Apocalipse vemos mais uma vez que o conflito final se dará em torno de genuína versus falsa adoração.

As Três Mensagens e o Que Significam

A mensagem de Apocalipse 14 centraliza-se na genuína adoração a Deus como Criador "do céu, da Terra, do mar e das fontes das águas" em contraste com a denúncia da falsa adoração. O salmista Davi declarou:

"Grandes são as obras do Senhor, e para serem estudadas por todos os que nelas se comprazem. Glória e majestade há em Sua obra; e a Sua justiça permanece para sempre. Ele fez memoráveis as Suas maravilhas; compassivo e misericordioso é o Senhor" (Sl 111:2-4).

A pregação final do "evangelho eterno" se preocupa em despertar o mundo a esse aspecto da genuína adoração a Deus como Criador de obras "memoráveis", um aspecto da mensagem cristã que foi deturpado pela Igreja dominante na Idade Média e que a Reforma Protestante falhou em corrigir. Por influência da negligência em corrigir pontos falhos no entendimento da mensagem bíblica, da parte dos Reformadores, hoje se observa crescente número de religiosos tanto católicos quanto protestantes aderindo às noções modernistas de evolução da espécie, o que contraria o ensino básico das Escrituras sobre o chamado "trinômio basilar da fé cristã": Criação-Queda-Redenção.

Comparemos os dizeres de Apocalipse 14:6 e 7 com Êxodo 20:11 para se ter uma importante descoberta:

"E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Ap 14:6, 7).

"Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou" (Êx 20:11).

Os dois textos estão em indiscutível paralelo. A revista Christianity Today referiu-se no passado ao preceito do dia de repouso como "o mais negligenciado" dentre todos do Decálogo. Pois é nele onde exatamente ocorre o "Memorial da Criação". E o Criador e Sua criação são a ênfase nessa mensagem final de advertência.

O Contraste Entre o Selo de Deus e o Sinal da Besta

No texto profético de Apocalipse destaca-se também uma denúncia à falsa adoração: "Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira" (Ap 14:9). Como no contexto lemos sobre um "selo de Deus" e um concorrente sinal, ou "marca da besta", e em Romanos 4:11 vemos como "selo" e "sinal" são sinônimos, basta buscar entender duas coisas:

a) O que é o "selo de Deus".
b) Qual seria o "sinal da besta".

Para saber qual é o "selo" de Deus basta ver como Deus mesmo designou isso em Êxodo 31:17, confirmado séculos depois em Ezequiel 20:12, 20 — exatamente o negligenciado mandamento do sábado: "santificai os meus sábados; e eles servirão de sinal entre mim e vós para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus".

Um selo real trazia na antigüidade três coisas: o nome do governante, a posição que ocupava e o território sobre o qual regia. Por exemplo, Júlio César [nome], Imperador [posição] de Roma [território sobre que exerce autoridade]. Só no mandamento do sábado encontramos estas três características: o "Senhor Deus", [nome], "Criador", [posição], "dos céus e da Terra", [território sobre o qual exerce autoridade] (ver Êx 20:8-11).

Significativamente, os batistas da Convenção Batista Nacional, na sua "Declaração Doutrinária", citam Êxodo 31:14-18 entre as notas de rodapé do arrazoado do seu tópico XV, sobre o dia de repouso, confirmando a noção de que o mandamento que trata do dia de repouso, a ser dedicado a Deus integralmente, é o "sinal" entre Deus e o Seu povo. Claro, ateus, materialistas e religiosos comodistas não se caracterizam como pessoas que dedicam um tempo especial para Deus de um dia completo, ou muitos dos que pretendem ser servos de Deus o fazem ajustando-o a suas conveniências, o que não corresponde ao preceito divino. . .

Sobre o sinal concorrente, que caracteriza a falsa adoração, vale notar que ninguém ainda é portador do "sinal da besta", pois em nenhum lugar do mundo uma pessoa é impedida de comprar ou vender por não contar com tal sinal, ou marca. É previsto, porém, que haverá esse boicote econômico contra os que não participarem de um plano global que envolverá a decisão quanto ser portador de um ou outro dos sinais indicados (ver Ap 13:16, 17).

Continua...

segunda-feira, outubro 22, 2007

VEJA mostra o outro lado do ECOmenismo

Em que planeta vivemos? Se for no planeta Al Gore, estamos em apuros. Um brasileiro que nasça hoje chegará à idade adulta em um mundo hostil e diferente, no qual restarão raros ursos-polares fora do zoológico e se poderá navegar pelas ruas do Recife, submersas pela elevação do nível do mar. Seus netos viverão num ambiente pestilento, com surtos de malária, dengue e febre amarela decorrentes do clima mais quente. Na Amazônia, com temperaturas 8 graus mais altas que as atuais, a floresta se transformaria em cerrado e estaria sujeita a incêndios de dimensôes bíblicas. O que se chama aqui de planeta Al Gore é aquele que o político americano descreveu em seu documentário Uma Verdade Inconveniente, cuja dramaticidade lhe rendeu dois dos prêmios mais cobiçados que existem. O primeiro foi o Oscar, entregue em fevereiro. O segundo é o Nobel da Paz de 2007, que ele receberá no dia 10 de dezembro em Oslo, ao lado do indiano Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC). Mas será que a Terra só tem como futuro se transformar no planeta Al Gore? Talvez não.

Um grupo de cientistas, reduzido em número mas respeitável e influente, discorda da idéia central de Al Gore e do painel da ONU, que, de resto, se tornou a maior religião urbana de alcance planetário de que se tem notícia. Esses dissidentes do clima são chamados genericamente de "céticos". Uma demonstração de que os terráqueos ainda não chegaram ao consenso definitivo de que a Terra vai acabar nos moldes propostos por Al Gore é a enorme repercussão do recém-lançado Cool It, cujo subtítulo é O Guia do Ambientalista Cético para o Aquecimento Global. O autor do best-seller, o estatístico dinamarquês Bjorn Lomborg, foi eleito pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

As divergências entre ambientalistas ortodoxos e céticos podem ser sumariadas em quatro questões:

A primeira diz respeito à responsabilidade humana no aquecimento global. O IPCC afirma que a causa principal é a emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros gases resultantes da queima de combustíveis fósseis, que, lançados na atmosfera, aumentam o efeito estufa. Os céticos consideram que só parte do aquecimento global pode ser atribuída à ação humana. A quantidade de CO2 enviada à atmosfera pelas florestas em decomposição e pelos oceanos também contribui. A Terra passou por outros períodos de aquecimento antes da Era Industrial, e não se conhecem com certeza os agentes que os provocaram.

A segunda versa sobre se é possível amenizar o aquecimento e como isso deveria ser feito. O IPCC diz que o primeiro passo é reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera. A seguir, é preciso aumentar a eficiência no uso de energia para queimar menos combustíveis fósseis. Os céticos argumentam que não há como frear o processo de aquecimento global nas próximas décadas. A melhor solução é investir em pesquisas para baratear energias alternativas e, no futuro, tornar a humanidade menos dependente de petróleo.

A terceira é: dentro de quanto tempo os efeitos do aquecimento começarão a ser sentidos? O IPCC diz que os primeiros sinais já estão presentes no aumento de enchentes, secas prolongadas e maior freqüência de grandes furacões. Os céticos estimam que os primeiros efeitos só serão perceptíveis dentro de 50 a 100 anos.

A quarta: qual é a severidade desses efeitos? O IPCC acha que as catástrofes naturais serão freqüentes e devastadoras. Para os céticos, os desastres serão poucos. Não será difícil para o homem se adaptar a essas alterações do clima...

Ao se tornar uma doutrina, a luta contra o aquecimento global também se tornou um instrumento nas mãos dos políticos. "Muitos deles, para conquistar a aprovação popular, fazem promessas de reduzir as emissões de gases tóxicos em seus países mesmo sabendo que será impossível cumprí-las", disse a VEJA outro cético proeminente, o economista Deepak Lal, da Universidade da Califórnia. É irônico que o ambientalismo, enquanto instrumento político, seja hoje associado ao pensamento de esquerda. No passado, era o contrário. Os comunistas, donos das fábricas mais poluentes do mundo, consideravam a preocupação com o ambiente mero capricho burguês. Só depois que o comunismo virou poeira, com a queda do Muro de Berlim, os órfãos do marxismo viram na defesa do ambiente uma forma de desafiar o capitalismo. O risco do dogmatismo no combate ao aquecimento global é o de retirar as questões do verdadeiro domínio a que pertencem - o debate científico...

Fonte: VEJA, 24 de outubro de 2007

NOTA: A matéria de VEJA teve o mérito de mostrar a realidade dos fatos: que o combate ao aquecimento global se tornou "a maior religião urbana de alcance planetário de que se tem notícia". Faltou só dar nome à fera: ECOmenismo. Principalmente, porque além de interesses políticos, esse movimento global esconde em si interesses religiosos que em breve se tornarão públicos: a promoção do descanso dominical obrigatório - a menina dos olhos do Vaticano e da direita cristã americana. Quem viver verá...

domingo, outubro 21, 2007

Papa reúne-se em Nápoles com líderes de todas as religiões

O Papa Bento XVI se reunirá domingo em Nápoles (sul da Itália), paralelamente à visita pastoral a essa cidade, com os representantes das maiores religiões do mundo, entre eles ortodoxos, judeus, budistas e muçulmanos num encontro denominado "Por um mundo sem violência: religiões e culturas dialogam".

Trata-se da primeira vez que o pontífice alemão, eleito Papa em abril de 2005, recebe grupo tão importante de líderes de outras confissões religiosas.

O encontro de três dias, de 21 a 23 de outubro, foi organizado pela Comunidade católica de Santo Egídio para comemorar o 21º aniversário de uma outra reunião importante sobre o assunto, realizada na cidade italiana de Assis e presidida, então, pela Papa João Paulo II, em 1986.

Estarão presentes Bartolomeu I, patriarca ecumênico de Constantinopla e chefe espiritual dos Ortodoxos; o metropolita Kirill, responsável pelas relações exteriores do patriarcado de Moscou; Rowan Williams, arcebispo de Canterbury e líder espiritual da Igreja Anglicana; Yona Metzger, grão-rabino asquenaze de Israel e Ahmed Al-Tayyeb, reitor da universidade Al-Azhar do Egito.

Também assistirão ao encontro representantes de outras religiões orientais, entre elas a budista e a hinduísta.

A comunidade de Santo Egídio, também chamada de a "pequena ONU do Trastevere" (bairro de Roma localizado atrás do Vaticano), foi fundada em 1968 por um grupo de estudantes católicos e se converteu com os anos em mediadora de conflitos da África e da América Central.

Durante a reunião também serão abordados temas como a luta contra a Aids, a imigração, o conflito no Oriente Médio e as dificuldades do continenhte africano.

Domingo, na abertura do encontro, Bento XVI celebrará missa na praça do Plebiscito.

Ainda em Nápoles, o Papa se recolherá para venerar as relíquias de São Genaro, mártir do século III e padroeiro da cidade, e que tem o sangue contido num pequeno frasco liquidificado em algumas ocasiões, o que é considerado um milagre.

O encontro de Nápoles acontece dez dias após a publicação de uma carta aberta a Bento XVI assinada por 138 religiosos muçulmanos.

No dia 12 de outubro, o Vaticano considerou esta carta "positiva" e "encorajante".

Entre outros líderes católicos presentes estará o presidente do Equador, Rafael Correa, que participará de mesa-redonda sobre a situação da América Latina.

Fonte: AFP

NOTA: O mundo inteiro está se entregando aos encantos de Roma sem se dar conta de que Roma não mudou nada, e continua tendo aquele mesmo espírito com que conquistou a supremacia mundial na Idade Média (538 - 1798 d.C.). "Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta" (Ap 13:3).

Igreja Católica mudou o descanso do sétimo dia

... Jesus nos deu, em primeira pessoa, o exemplo da oração incessante. Dele se diz nos evangelhos que orava de dia, ao cair da tarde, pela manhã, e que passava às vezes toda a noite em oração. A oração era o tecido conectivo de toda sua vida.

Mas o exemplo de Cristo nos diz também outra coisa importante. É ilusório pensar que se pode orar sempre, fazer da oração uma espécie de respiração constante da alma inclusive em meio às atividades cotidianas, se não reservamos também tempos fixos nos quais se espera pela oração, livres de qualquer outra preocupação. Aquele Jesus a quem vemos orar sempre é o mesmo que, como todo judeu de seu tempo, três vezes por dia – ao sair o sol, na tarde, durante os sacrifícios do templo, e no pôr-do-sol – parava, se orientava para o templo de Jerusalém e recitava as orações rituais, entre elas o Shema Israel, Escuta Israel. No Sábado Ele também participa, com os discípulos, do culto da sinagoga, e vários episódios evangélicos acontecem precisamente neste contexto.

A Igreja igualmente fixou, pode-se dizer que desde o primeiro momento de vida, um dia especial para dedicar ao culto e à oração, o domingo. [Grifo acrescentado] Todos sabemos em que se converteu, lamentavelmente, o domingo em nossa sociedade; o esporte, em particular o futebol, de ser um fator de entretenimento e lazer, se transformou em algo que com freqüência envenena o domingo... Devemos fazer o possível para que este dia volte a ser, como estava na intenção de Deus ao mandar o descanso festivo, uma jornada de serena alegria que consolida nossa comunhão com Deus e entre nós, na família e na sociedade. [Grifo acrescentado]

É um estímulo para nós, cristãos modernos, recordar as palavras que os mártires Saturnino e seus companheiros dirigiram, no ano 305, ao juiz romano que havia mandado prendê-los por ter participado na reunião dominical: "O cristão não pode viver sem a Eucaristia dominical. Não sabias que o cristão existe para a Eucaristia e a Eucaristia para o cristão?".

Fonte: Zenit

NOTA: O comentário acima de um sacerdote católico é mais uma confirmação pública de que foi a Igreja Católica quem mudou o quarto mandamento da Lei de Deus que prescreve o descanso no sétimo dia para o descanso dominical. Essa mudança foi profetizada em Daniel 7:25: "Cuidará em mudar os tempos e a Lei". Além disso, a fala do sacerdote deixa claro a intenção do Vaticano de promover o descanso dominical para toda a sociedade (porque é o sinal de sua autoridade, e quando todo o mundo cristão estiver praticando essa doutrina o Vaticano terá alcançado seu grande objetivo que é recuperar a supremacia política mundial). De acordo com o Dicionário Patrístico e de Antigüidades Cristãs (obra católica), p. 711, o bispo Inácio de Antioquia, no começo do segundo século (por volta de 130 d.C.), escreveu uma carta aos fiéis de Filadélfia com um propósito específico: "Alguns membros da comunidade se haviam separado do bispo porque consideravam necessário que se observasse o sábado". Então, de modo direto, a mesma obra revela: "De fato, para provar que o sábado devia ser abolido em favor do domingo, Inácio de Antioquia não podia valer-se de nenhum testemunho escriturístico. O único argumento era que o domingo era o dia da ressurreição de Jesus". Falou e disse! Realmente não há nenhuma comprovação bíblica de que o descanso do sábado deveria ser mudado para o domingo. Portanto, essa doutrina é invenção humana e não tem o apoio de Deus. O cristão que quer ser fiel à Palavra de Deus deve guardar o sétimo dia (Ex 31:13; Ez 20:20).

sexta-feira, outubro 19, 2007

Juros, poder e a Nova Ordem Mundial - Parte 6

Os governos mudaram, os partidos políticos mudaram, mas as políticas de base continuavam. Sem importar que governo estava no "poder", o objetivo final de Fabian aproximava-se mais e mais cada ano. As políticas das pessoas não significavam nada. As pessoas pagavam com esforço os impostos, não podiam pagar mais. Amadurecia o momento para o movimento final de Fabian.

Dez por cento do dinheiro ainda estava sob a forma de notas e moedas. Isto tinha de ser eliminado de tal maneira que não despertasse suspeitas. Enquanto, as pessoas utilizassem dinheiro de contado, seriam livres para comprar e vender como quisessem - as pessoas ainda tinham algum controle sobre suas próprias vidas.

Mas não era sempre seguro carregar notas e moedas. Os cheques não eram aceitos fora da comunidade local e, portanto, procurou-se um sistema mais conveniente. Fabian tinha a resposta outra vez. Sua organização deu um pequeno cartão plástico a cada um onde exibia-se o nome da pessoa, a foto e um número de identificação.

Em qualquer lugar onde esse cartão fosse apresentado, o comerciante telefonaria para o computador central para controlar o crédito. Se havia crédito, a pessoa poderia comprar o que desejasse; até certa quantidade. No início, permitira-se que as pessoas gastassem uma quantidade pequena em crédito, e se ele era pago dentro do mesmo mês, não incidia juro nenhum. Isto estava bem para os assalariados, mas o que aconteceria com os empresários? Eles tinham que instalar máquinas, fabricar as mercadorias, pagar os salários etc. E ainda vender todas suas mercadorias e logo depois pagar o crédito. Se excediam a um mês, eram taxados em 1,5% para cada mês que a dívida era acumulada. Isto chegava a 18% ao ano.

Os empresários não tinham nenhuma opção senão acrescentar 18% sobre o preço de venda. Mas todo esse dinheiro ou crédito adicional (18%) não tinha sido emprestado a ninguém. Em todo o país os empresários tinham a impossível tarefa de pagar $118 para cada $100 que pediram emprestados - mas os $18 adicionais nunca tinham sido criados no sistema. Não existiam. Fabian e seus amigos elevaram ainda mais sua posição social. Eram considerados pilares de respeitabilidade. Suas declarações em finanças e economia eram aceitas com convicção quase religiosa.

Sob a carga de impostos cada vez maiores, muitas pequenas empresas derrubaram-se. Licenças especiais eram necessárias para várias operações, de maneira tal que para as empresas restantes fosse muito difícil participar. Fabian possuía e controlava todas as grandes companhias que tinham centenas de subsidiárias. Estes pareciam competir entre si, no entanto, Fabian controlava todas elas. Eventualmente, todos os outros competidores foram forçados a fechar suas portas. Os encanadores, os carpinteiros, os eletricistas e a maioria das indústrias pequenas sofreram igual destino -foram tragados pelas companhias gigantes de Fabian que tinham proteção do governo.

Fabian queria que os cartões plásticos substituíssem as notas e as moedas. Seu plano era que quando todas as notas fossem retiradas, somente os negócios que utilizassem o sistema de cartões ligados ao computador central poderiam funcionar. Ele planejou que se alguém eventualmente perdesse seu cartão, estaria impossibilitado de comprar ou vender qualquer coisa até que se demonstrasse sua identidade. Ele queria impor uma lei, que lhe desse um controle total - uma lei que obrigasse a todas as pessoas a terem seu número de identificação tatuado na mão. O número seria visível somente sob uma luz especial, ligada a um computador. Cada um desses computadores estaria conectado ao computador central gigante e assim, Fabian poderia saber tudo sobre todos.

A propósito, a terminologia usada no mundo financeiro para este sistema é "Reservas bancárias" (Fractional Reserve Banking). (Nota do Tradutor: É um sistema onde os bancos privados e o banco central têm o monopólio do poder para gerar moeda corrente. O valor total dos depósitos em um banco, e portanto a quantia total de moeda que pode ser gerada por um banco, está limitado por um múltiplo das suas reservas. O banco central supervisiona os bancos privados para garantir que as reservas serão mantidas no nível requerido ou por cima dele).




* A história que você acaba de ler, evidentemente, é ficção.

Mas, se você achar que é preocupantemente real e quer saber quem é Fabian na vida real, um bom começo seria um estudo das atividades dos ourives ingleses nos séculos XVI e XVII.

Por exemplo, o Banco da Inglaterra começou em 1694. O rei Guilherme de Orange estava em dificuldades financeiras como resultado de uma guerra com a França. Os ourives "emprestaram-lhe" $1,2 milhões de libras (uma quantidade impressionante naqueles dias) sob determinadas condições:

Os juros seriam 8%. Lembre-se que a Carta Magna indicava que cobrar juros era crime passível de morte. O rei devia conceder aos ourives uma carta para o Banco a qual lhes dava o direito de emitir crédito. Antes disso, suas operações de emitir recibos por mais dinheiro do que tinham depositado eram totalmente ilegais. A carta do rei tornou-as legais.

Em 1694 William Patterson obteve a carta para o Banco da Inglaterra.

Autor: Larry Hannigan

Tradutora: Silvia Caeiro

Título original deste texto: "Eu quero a Terra e mais 5%".

Fonte: www.relfe.com

NOTA: Essa história, embora fictícia, é a mais clara e verdadeira representação da realidade moderna global. Famílias de poderosos, adoradores do sol, instigados por Satanás, planejam dominar o mundo através da conquista do poder político, econômico e religioso, estabelendo uma Nova Ordem Mundial, essencialmente luciferiana, que o Apocalipse chama de Babilônia: "Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituiçção. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria... pois os teus mercadores foram os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria" (Ap 18:3,4 e 23).

Juros, poder e a Nova Ordem Mundial - Parte 5

Desesperados, os governantes decidiram pedir o conselho de Fabian. Consideravam-lhe muito sábio e parecia saber como resolver assuntos de dinheiro. Fabian os escutou explicarem todos os seus problemas, e finalmente respondeu, "Muitas pessoas não podem resolver seus próprios problemas - eles precisam de alguém que o faça por eles. Com certeza, vocês vão concordar que a maioria das pessoas tem o direito de ser feliz e de ter o básico para viver. Um de nossos grandes ditados populares é: 'Todos os homens são iguais' - Não é verdade? Bem, a única maneira de eqüilibrar as coisas é tomar o excesso de riqueza dos ricos e dá-lo aos pobres. Organizem um sistema de impostos. Quanto mais um homem tem, mais deve pagar. Arrecadem os impostos de cada pessoa segundo sua capacidade e dêem a cada um segundo sua necessidade. As escolas e os hospitais devem ser gratuitos para aqueles que não puderem pagá-los."

Ele lhes deu uma longa palestra sobre grandes ideais e concluiu dizendo: "Ah, a propósito, não se esqueçam de que me devem dinheiro. Estiveram me pedindo emprestado por muito tempo. O mínimo que posso fazer para ajudar, é que vocês só me paguem os juros. Nós deixaremos o capital como dívida, apenas me paguem os juros".

Saíram, e sem pensar muito sobre as filosofias de Fabian, introduziram o imposto gradativo sobre a renda: quanto mais você ganha, mais alta é a sua dívida fiscal. Ninguém gostou disso, mas ou pagavam os impostos ou iam para a cadeia. Os novos impostos forçaram os comerciantes novamente a subirem os seus preços. Os assalariados exigiram salários mais altos o que causou que muitas empresas falissem, ou que substituíssem homens por maquinaria. Isso resultou em mais desemprego e forçou o governo a introduzir mais esquemas de previdência e mais seguros de desemprego.

Foram introduzidas tarifas e outros mecanismos de proteção para resguardar algumas indústrias, de maneira que mantivessem suas ofertas de emprego. Algumas pessoas se perguntaram se o propósito da produção era produzir mercadorias ou simplesmente proporcionar empregos. No entanto, as coisas ficavam cada vez piores. Tentaram o controle de salário, o controle dos preços, e toda classe de controles. O governo tentou conseguir mais dinheiro com impostos sobre as vendas, os salários, etc. Alguém observou que no caminho desde a colheita do trigo até a mesa nos lares, havia cerca de 50 impostos sobre o pão.

Muitos "peritos" se apresentaram e alguns deles foram escolhidos para governar, mas depois de cada reunião anual voltavam sem ter alcançado quase nada, exceto pela notícia de que os impostos deviam ser "reestruturados", mas sempre a quantidade total de impostos aumentava. Fabian começou a exigir seus pagamentos de juros, e uma porção cada vez maior do dinheiro dos impostos era necessária para pagá-lo.
Então veio a política partidária - as pessoas discutiam sobre que grupo de governadores poderia solucionar da melhor maneira seus problemas. Discutiram sobre as personalidades, idealismo, os slogans... Sobre tudo exceto o problema real. Os Conselhos estavam com problemas.

Em uma cidade os juros da dívida excederam a quantidade de impostos que foram arrecadados em um ano. Em todo o país os juros que não foram pagos continuaram aumentando - juros foi cobrado sobre os juros não-pagos. Gradualmente, muita da riqueza real do país foi comprada ou controlada por Fabian e seus amigos e com isso veio um maior controle sobre as pessoas. No entanto, o controle ainda não estava completo. Eles sabiam que a situação não estaria segura até que cada pessoa fosse controlada.

A maioria das pessoas que se opunha ao sistema era silenciada por pressão financeira, ou sofria o ridículo público. Para atingir isto, Fabian e seus amigos compraram a maioria dos jornais, televisão e estações de rádio. E escolheram cuidadosamente as pessoas que iam operá-las. Muitas destas pessoas tinham um desejo sincero de melhorar o mundo, mas nunca se deram conta de como eram usadas. Suas soluções sempre lidavam com os efeitos do problema, nunca com a causa.

Havia vários jornais diferentes - um para a ala direita, um para a ala esquerda, um para os trabalhadores, um para os patrões, e assim por diante. Não importava muito em qual você acreditasse desde que você não pensasse no problema real. O plano de Fabian estava quase no final - o pais inteiro devia-lhe dinheiro. Através da educação e da Mídia, ele tinha o controle da mente das pessoas. Podiam pensar e crer apenas no que ele queria que pensassem.

Uma vez que um homem tem muito mais dinheiro do que ele pode gastar para seus prazeres, que desafio resta para excitá-lo? Para aqueles que têm uma mentalidade dominante, a resposta é o poder - poder puro e completo sobre outros seres humanos.

Colocaram idealistas nos meios de comunicação e no governo, mas os controladores reais que Fabian procurava eram os que tinham mentalidade de classe dominante.
A maioria dos ourives seguiram este caminho. Conheciam a sensação de grande abundância, mas já não os satisfazia. Precisavam de desafios e emoções e o poder sobre as massas converteu-se em um grande jogo.

Acreditaram que eram superiores a todos os demais. "É o nosso direito e nosso dever governar. As massas não sabem o que é bom para elas. Precisam ser dirigidos e organizados. Governar é o nosso direito de nascimento". Por todo o país Fabian e seus amigos possuíam muitas companhias de empréstimos. Na verdade, eram de propriedade privada e de diferentes donos. Na teoria competiam umas com as outras, mas, na verdade, trabalhavam juntas. Depois de convencer alguns dos governadores, instalaram uma instituição que chamaram de Reserva Central de Dinheiro. Nem sequer usaram seu próprio dinheiro para fazer isto - criaram crédito contra uma parte dos depósitos das pessoas.

Esta instituição tinha a aparência de regular a fonte do dinheiro e ser uma instituição pertencente ao governo, mas estranhamente não se permitiu a nenhum governador ou servidor público ingressar à Junta Diretiva. O governo deixou de pedir emprestado diretamente de Fabian, mas começou a usar um sistema de Bônus contra a Reserva Central de Dinheiro. A garantia oferecida era a renda estimada dos impostos do ano seguinte. Isto ajustava-se com o plano de Fabian - afastar as suspeitas de sua pessoa e desviar a atenção para uma aparente instituição do governo. Por baixo do pano, ele ainda tinha o controle.

Indiretamente, Fabian tinha tal controle sobre o governo que este era obrigado a seguir suas instruções. Fabian costumava gabar-se: "Deixem-me controlar o dinheiro de uma nação e não me importo com quem faz suas leis". Não interessava muito que partido era eleito para governar. Fabian tinha o controle do dinheiro, o sangue vital da nação. O governo obtinha o dinheiro, mas os juros foram se acrescentando sempre em cada empréstimo. Cada vez mais se gastava dinheiro em esquemas de previdência e em seguros de desemprego, e não muito tempo depois, o governo se viu com dificuldades até para pagar os juros, sem falar do capital.

No entanto, havia mais pessoas que se perguntaram: "O dinheiro é um sistema feito pelo homem. Com certeza pode-se ajustar o sistema para pô-lo a serviço das pessoas, e não que as pessoas estejam a serviço do dinheiro". Mas cada vez havia menos pessoas que se faziam essa pergunta e suas vozes se perderam na louca procura do dinheiro inexistente para pagar os juros.

Continua...

Juros, poder e a Nova Ordem Mundial - Parte 4

Um dia, um homem muito pensativo foi ver Fabian. "Esta cobrança de juros está errada", disse ele. "Para cada $100 que você empresta, você está pedindo $105 em retorno. Os $5 extras não podem ser pagos nunca, já que não existem. Os fazendeiros produzem comida, os industriais produzem bens e assim fazem todos os demais, mas somente você produz dinheiro. Suponha que existam somente dois empresários em todo o país, e que nós empregamos o resto da população. Pedimos-lhe emprestado $100 cada um, pagamos $90 em salários e gastos e ficamos com $10 de lucro (nosso salário). Isso significa que o poder aquisitivo total de toda a população é $90 + $10 multiplicado por dois, isto é, $200. Mas, para lhe pagar, nós devemos vender toda a nossa produção por $210. Se um de nós tiver sucesso e vender toda a produção por $105, o outro homem só pode esperar obter $95. Além disso, parte dos seus bens não pode ser vendida, já que não restaria mais dinheiro para comprá-los. Tendo obtido só $95, o segundo empresário ainda deveria a você $10 e só poderia lhe pagar pedindo mais emprestado. Este sistema é impossível".

O homem continuou, "Certamente você deveria emitir $105, ou seja, $100 para mim e $5 para seus próprios gastos. Assim, haveria $105 em circulação e a dívida poderia ser paga".

Fabian escutou em silêncio e finalmente disse: "A economia financeira é um assunto muito profundo meu amigo, requer anos de estudo. Deixe que eu me preocupe com estes assuntos e você se preocupa com os seus. Você deve se tornar mais eficiente, aumente sua produção, reduza seus gastos e torne-se um melhor empresário. Sempre vou estar disposto a ajudá-lo nesses assuntos".

O homem se foi sem se dar por convencido. Havia alguma coisa errada com as operações de Fabian e ele sentiu que suas perguntas tinham sido evitadas. No entanto, a maioria das pessoas respeitava a palavra de Fabian: "Ele é o perito, os demais devem estar errados. Olhem só como é que o país desenvolveu-se, como a nossa produção aumentou. É melhor nós deixarmos que ele tome conta destas coisas".

Para pagar os juros sobre os empréstimos que haviam pedido, os mercadores tiveram que elevar seus preços. Os assalariados queixaram-se de que os salários eram muito baixos. Os empresários negaram-se a pagar maiores salários, dizendo que quebrariam. Os fazendeiros não podiam obter preços justos pela sua produção. As donas de casa queixavam-se de que os alimentos estavam muito caros.

E finalmente, algumas pessoas declararam-se "em greve", algo do qual nunca se tinha ouvido falar antes. Outros haviam sido afetados pela pobreza, e seus amigos e parentes não tinham dinheiro para ajudá-los. A maioria tinha esquecido a verdadeira riqueza ao seu redor: as terras férteis, os grandes bosques, os minerais e o gado. Só podiam pensar no dinheiro, que sempre parecia faltar. Mas nunca questionaram o sistema. Eles acreditavam que o governo o estava controlando.

Alguns poucos tinham juntado seu dinheiro em excesso e formaram companhias de empréstimos ou "companhias financeiras". Podiam obter 6% ou mais, desta maneira, o que era melhor do que os 3% que Fabian pagava, mas só podiam emprestar o dinheiro que possuíam - não tinham o estranho poder de criar dinheiro do nada simplesmente registrando números em um livro.

Estas companhias financeiras de alguma maneira preocupavam Fabian e seus amigos, então eles logo formaram as suas próprias companhias. Na maioria dos casos, compraram as outras companhias antes que começassem suas operações. Em pouco tempo, todas as companhias financeiras ou pertenciam a eles ou estavam sobre o controle deles.

A situação econômica piorou. Os assalariados tinham certeza de que os patrões estavam tendo muito lucro. Os patrões diziam que os trabalhadores eram muito preguiçosos e não estavam cumprindo honestamente seu dia de trabalho e todos culpavam a todos. Os governantes não podiam achar uma resposta e, além disso, o problema imediato parecia ser combater a crescente pobreza. O Governo empreendeu então esquemas de previdência e fizeram leis forçando as pessoas a contribuírem com eles. Isto fez com que muitas pessoas ficassem irritadas - elas acreditavam na velha idéia de ajudar o vizinho voluntariamente.

"Estas leis não são mais do que um roubo legalizado. Tirar uma coisa de uma pessoa contra sua vontade, independente do propósito para o qual vai ser usado, não é diferente de roubar."

Mas cada homem sentia-se indefenso e temia a ameaça de ir para a cadeia se falhasse em pagar. No inicio, estes esquemas de previdência deram algum alívio, mas com o tempo o problema da pobreza agravou-se novamente e então era preciso mais dinheiro para a previdência. O custo destes esquemas elevou-se mais e mais e o tamanho do governo aumentou. A maioria dos governantes eram homens sinceros tentando fazer o melhor possível. Eles não gostavam de pedir mais dinheiro ao seu povo e finalmente, não tiveram outra opção a não ser pedir dinheiro emprestado a Fabian e seus amigos. Eles não tinham idéia de como fariam para pagar esse empréstimo.

A situação piorou, os pais já não podiam pagar professores para seus filhos. Não podiam pagar médicos e as empresas de transporte estavam falindo. O governo foi forçado a assumir o controle desses serviços um por um. Professores, médicos e muitos outros se tornaram servidores públicos. Poucas pessoas estavam satisfeitas com os seus empregos. Recebiam um salário razoável, mas perderam sua identidade. Converteram-se em pequenas engrenagens de uma maquinaria gigante. Não havia espaço para a iniciativa pessoal, muito pouco reconhecimento para o esforço, sua renda era fixa e somente podia-se ascender quando um superior se aposentava ou morria.

Continua...

quinta-feira, outubro 18, 2007

Juros, poder e a Nova Ordem Mundial - Parte 3

Os ourives de outras cidades ficaram curiosos sobre suas atividades e um dia o chamaram para ter uma audiência com ele. Fabian disse-lhes o que ele estava fazendo, mas ressaltou cuidadosamente a necessidade de manter o segredo.

Se o plano deles fosse exposto, o esquema falharia, assim todos concordaram em formar sua própria aliança secreta. Cada um voltou à sua cidade e começou a trabalhar como Fabian tinha-lhes ensinado.

As pessoas agora aceitavam os recibos como se fossem tão bons quanto o próprio ouro e muitos recibos foram depositados para mantê-los em segurança da mesma maneira que as moedas. Quando um mercador desejava comprar mercadorias de um outro, ele simplesmente redigia uma nota curta dirigida a Fabian na qual o autorizava a transferir o dinheiro da sua conta para a do segundo mercador. Fabian gastava apenas alguns minutos para ajustar os números no livro.

Esse novo sistema se tornou muito popular e as notas com a instrução de transferência foram chamadas de "cheques". Mais tarde, em uma noite, os ourives tiveram uma outra reunião secreta e Fabian revelou-lhes um novo plano. No dia seguinte, eles convocaram uma reunião com todos os governadores e Fabian começou: "Os recibos que nós emitimos se tornaram muito populares. Sem dúvida, a maioria de vocês, os governadores, estão usando-os e acham que são muito convenientes". Os governadores concordaram, embora se perguntassem qual era o problema. "Bem", continuou Fabian, "alguns recibos estão sendo copiados por falsificadores. Esta prática deve parar".

Os governadores alarmados, perguntaram: "O que podemos fazer?" Fabian respondeu, "Minha proposta é: primeiro de tudo, vamos fazer com que seja o trabalho do governo a impressão de novas notas em um papel especial com desenhos muito intricados. Cada nota será assinada pelo principal governador. Nós ourives ficaremos felizes de pagar os custos da impressão, porque vai nos poupar o tempo que passamos redigindo nossos recibos". Os governadores pensaram, "Bem, o nosso trabalho é proteger as pessoas contra falsificadores e este conselho de vocês parece certamente uma boa idéia". Concordaram então em imprimir as notas.

"Em segundo lugar", disse Fabian, "algumas pessoas têm feito escavações e estão fazendo suas próprias moedas de ouro. Sugiro que vocês aprovem uma lei, para que qualquer pessoa que encontre pepitas de ouro, deva entregá-las. É claro que essas pessoas vão ser pagas com notas e moedas".

A idéia parecia boa, e sem pensar muito nisso, imprimiram uma grande quantidade de notas novinhas em folha. Cada nota tinha um valor impresso nela de $1, $2, $5, $10 etc. Os pequenos custos de impressão foram pagos pelos ourives. As notas eram muito mais fáceis de transportar e rapidamente foram aceitas pelas pessoas. Apesar da sua popularidade, essas notas e moedas eram usadas somente em 10% das transações. Os registros mostraram que o sistema de cheques era utilizado em 90% de todos os negócios.

A etapa seguinte do plano dele começou. Até agora, as pessoas estavam pagando a Fabian para guardar o dinheiro delas. Para atrair mais dinheiro ao seu cofre, Fabian ofereceu pagar aos depositantes 3% de juros sobre seus depósitos.

A maioria das pessoas acreditava que ele estava re-emprestando o dinheiro delas a quem pedisse um empréstimo, com 5% de juros, e que seu ganho era a diferença de 2%. Aliás, as pessoas não lhe perguntaram muito, porque obter 3% era muito melhor do que pagar para depositar o dinheiro em um lugar seguro.

A quantidade das poupanças cresceu e com o dinheiro adicional nos cofres, Fabian podia emprestar $200, $300, $400 e, às vezes, até $900 para cada $100 em notas e moedas que ele mantinha em depósito. Ele teve que ter cuidado para não ultrapassar esta relação de 9 para 1, uma vez que uma pessoa de cada dez queria retirar suas notas e moedas para utilizá-las.

Se não houvesse dinheiro suficiente quando requerido, as pessoas ficariam desconfiadas já que os livros de depósito mostravam o quanto elas tinham depositado. Ainda assim, sobre os $900 que os livros contábeis demonstravam que Fabian tinha emprestado redigindo cheques, ele podia cobrar até $45 de juros, ou seja, 5% de 900. Quando o empréstimo mais os juros eram devolvidos ($945), os $900 eram cancelados no livro de débitos e Fabian ficava com os $45 de juros. Portanto, ele estava mais que contente de pagar $3 de juros sobre os $100 depositados originalmente, os quais nunca tinham saído do seu cofre. Isto significava que, para cada $100 que mantinha em depósito, era possível obter um lucro de 42%, enquanto a maioria das pessoas pensava que ele só ganhava 2%. Os outros ourives estavam fazendo a mesma coisa. Criavam dinheiro do nada, apenas com suas assinaturas em um cheque, e ainda por cima cobravam juros sobre ele.

É verdade que eles não estavam fabricando dinheiro, o governo imprimia as notas e as entregava aos ourives para serem distribuídas. O único gasto de Fabian era o pequeno custo de impressão. No entanto, eles estavam criando dinheiro de crédito que vinha do nada e sobre o qual faziam incidir juros. A maioria das pessoas acreditava que a provisão de dinheiro era uma operação do governo. Acreditavam também que Fabian estava lhes emprestando o dinheiro que alguém mais tinha depositado, mas era estranho que nenhum depósito decrescia quando Fabian emprestava dinheiro. Se todos tivessem tentado retirar seus depósitos ao mesmo tempo, a fraude teria sido descoberta. Não havia problemas quando alguém pedia um empréstimo em moedas ou notas. Fabian simplesmente explicava ao governo que o aumento da população e da produção requeria mais notas, e ele as obtinha por pequeno custo de impressão.

Continua...

Juros, poder e a Nova Ordem Mundial - Parte 2

Fabian não perdeu tempo. Fez moedas noite e dia, e no final de semana já estava pronto. As pessoas fizeram fila para entrar na sua loja, e depois das moedas terem sido examinadas e aprovadas pelos governadores, o sistema passou a vigorar. Algumas pessoas pediram só umas poucas moedas e saíram para experimentar o novo sistema. Acharam o dinheiro maravilhoso, e rapidamente avaliaram tudo em moedas de ouro ou dólares. O valor que puseram em cada coisa foi chamado de "preço" e o preço dependia principalmente da quantidade de trabalho requerida para produzir o bem. Se levava muito trabalho o preço era alto, mas se o bem era produzido com pouco esforço o preço era baixo.

Em uma cidade morava Alan, que era o único relojoeiro. Seus preços eram altos porque os clientes estavam ansiosos por pagarem para obter um dos seus relógios.
Depois outro homem começou a fazer os relógios e os ofereceu com um preço mais baixo para conseguir vendas. Alan foi forçado a baixar seus preços e depois todos os preços caíram, assim os dois homens se esforçaram para dar a melhor qualidade com o menor preço. Essa era a genuína livre competição.

A mesma coisa aconteceu com os construtores, operadores de transportes, contadores, fazendeiros; na verdade, em cada empreendimento. Os clientes escolhiam sempre o que sentiam que era o melhor negócio, tinham liberdade de escolha. Não havia proteção artificial tal como licenças ou tarifas que evitassem que outras pessoas entrassem em um determinado negócio. O padrão de vida elevou-se e depois de pouco tempo as pessoas perguntaram-se como podiam ter vivido antes sem dinheiro.

No final do ano, Fabian saiu da sua loja e visitou todas as pessoas que lhe deviam dinheiro. Algumas possuíam mais do que tinham pedido emprestado, mas isso significava que outras pessoas tinham menos, posto que inicialmente tinha sido distribuída só uma quantidade limitada de moedas. Os que possuíam mais do que tinham pedido emprestado, devolveram o empréstimo e mais 5 moedas adicionais para cada 100, mas tiveram que pedir emprestado novamente para poder continuar.

Os demais descobriram pela primeira vez, que tinham uma dívida. Antes de lhes emprestar mais dinheiro, Fabian tomou-lhes em hipoteca alguns de seus ativos e assim, cada um saiu mais uma vez para tentar conseguir essas 5 moedas extras que pareciam sempre tão difíceis de encontrar. Ninguém se deu conta de que o país como um todo jamais poderia sair da dívida até que todas as moedas fossem devolvidas, mas mesmo que isso fosse feito havia ainda aquelas 5 moedas adicionais para cada 100 que nunca tinham sido postas em circulação. Ninguém, além de Fabian, podia ver que era impossível pagar os juros - o dinheiro extra nunca tinha sido posto em circulação e, portanto, sempre faltaria para alguém.

Era verdade que Fabian gastava algumas moedas, mas ele sozinho não podia gastar tanto como os 5% da economia total do país. Havia milhares de pessoas e Fabian era só um. Além do mais, ele ainda era um ourives vivendo uma vida confortável.
Nos fundos da sua loja, Fabian tinha um cofre e as pessoas acharam conveniente deixar algumas de suas moedas com ele por segurança. Fabian cobrava uma pequena quantia, dependendo da quantidade e do tempo que o dinheiro permanecia com ele e dava ao dono das moedas um recibo referente a cada depósito.

Quando uma pessoa fazia compras, normalmente não levava muitas moedas de ouro. Essa pessoa dava ao mercador um dos recibos de Fabian segundo o valor das mercadorias que desejava comprar. Os mercadores reconheciam o recibo como verdadeiro e aceitavam-no com a idéia de levá-lo depois a Fabian para retirar uma quantidade equivalente em moedas. Os recibos passaram de mão em mão ao invés do próprio ouro. As pessoas confiavam totalmente nos recibos - elas os aceitavam como se fossem tão bons quanto as moedas de ouro. Em pouco tempo, Fabian notou que era muito pouco freqüente que uma pessoa pedisse de volta suas moedas de ouro.

Ele pensou: "Aqui estou eu, na posse de todo este ouro e continuo tendo que trabalhar duro como artesão. Não faz sentido. Há muitas pessoas que ficariam contentes de me pagar juros pelo uso deste ouro que está guardado aqui e cujos donos raramente pedem de volta. É verdade que o ouro não é meu, mas está no meu poder e é o que interessa. Praticamente não preciso nem mais fazer moedas, posso utilizar algumas das que estão guardadas no cofre." No início ele era muito precavido, emprestando umas poucas moedas de cada vez e somente quando tinha a certeza da sua devolução. Mas aos poucos adquiriu confiança e emprestou quantidades cada vez maiores.

Um dia, pediram um empréstimo bastante grande. Fabian sugeriu: "Em vez de você levar todas estas moedas podemos fazer um depósito em seu nome e então eu lhe dou vários recibos com o valor das moedas". A pessoa que pediu o empréstimo concordou e saiu com um maço de recibos. Ela tinha obtido um empréstimo, no entanto, o ouro continuava no cofre de Fabian. Depois que o cliente se foi, Fabian sorriu. Ele podia ter seu bolo e ainda por cima comê-lo. Ele podia "emprestar" o ouro e ainda mantê-lo no seu poder.

Os amigos, os estrangeiros e até os inimigos necessitavam de fundos para continuarem os seus negócios e desde que pudessem garantir a devolução, podiam pedir emprestado tanto quanto necessitassem. Simplesmente escrevendo recibos Fabian podia "emprestar" várias vezes o valor do ouro que havia em seu cofre, e ele nem sequer era o dono do dinheiro. Tudo era seguro, desde que os donos verdadeiros não pedissem a devolução do seu ouro e a confiança das pessoas fosse mantida.

Ele tinha um livro onde registrava os débitos e os créditos de cada pessoa. De fato, o negócio de empréstimos estava se mostrando muito lucrativo. Sua posição social na comunidade aumentava quase tão rapidamente quanto sua riqueza. Ele estava se tornando um homem importante e requeria respeito. Em matéria de finanças, sua palavra era como uma declaração sagrada.

Continua...

Juros, poder e a Nova Ordem Mundial - Parte 1

Fabian estava entusiasmado enquanto ensaiava mais uma vez o seu discurso que ia apresentar pela manhã para a multidão. Ele sempre desejou prestígio e poder, e agora seus sonhos iam se tornar realidade. Ele era um artesão que trabalhava com prata e ouro, fabricando jóias e ornamentos, mas não estava contente por ter que trabalhar para viver. Ele precisava de entusiasmo, um desafio, e agora o seu plano estava pronto para começar.

Geração após geração as pessoas utilizaram o sistema de escambo. Um homem mantinha sua família suprindo-a do necessário para viver ou especializava-se em algum tipo de comércio particular. Os bens excedentes de sua própria produção eram trocados pelos excedentes de outras pessoas. Um dia no mercado era sempre ruidoso e poeirento; no entanto, as pessoas desejavam os gritos e as saudações, assim como o companheirismo. Costumava ser um lugar feliz, mas agora tinha gente demais, discussões demais. Não havia tempo para uma boa conversa. Precisava-se um sistema melhor.

Normalmente, as pessoas eram felizes e desfrutavam os frutos do seu trabalho.
Em cada comunidade, um governo simples tinha sido formado para garantir que as liberdades e os direitos das pessoas fossem protegidos, e que nenhum homem fosse forçado por nenhum outro homem ou grupo de homens a fazer qualquer coisa contra a própria vontade.

Este era o único propósito do governo e cada governador era apoiado voluntariamente pela comunidade local que o havia eleito.

No entanto, o dia de mercado era um problema que não podiam solucionar. Uma faca valia uma ou duas cestas de milho? Uma vaca valia mais do que uma carroça? Ninguém havia pensado num sistema melhor. Fabian anunciou: "Tenho a solução para nossos problemas de escambo, e convido todos para uma reunião pública amanhã". No dia seguinte houve uma reunião na praça da cidade e Fabian explicou para todos o novo sistema que ele chamou de "dinheiro". A idéia parecia boa. "Como vamos começar?" - perguntaram as pessoas.

"O ouro que eu uso em ornamentos e jóias é um metal excelente. Não perde o brilho nem enferruja e vai durar muitos anos. Fundirei um pouco do meu ouro em moedas e vamos chamar cada moeda de "um dólar". Ele explicou como esses valores iam funcionar, e que esse "dinheiro" seria realmente um meio para o intercâmbio - um sistema muito melhor do que o escambo.

Um dos governadores questionou, "Algumas pessoas podem achar ouro e fazer moedas para si mesmas", disse ele. "Isso seria muito injusto", continuou. Fabian tinha pronta a resposta. "Só as moedas aprovadas pelo governo podem ser utilizadas, e estas vão ter uma marca especial gravada nelas". Isso parecia razoável e foi proposto que se dê a cada homem um número igual de moedas. "Só eu mereço a maioria" - disse o fabricante de velas, "Todos utilizam minhas velas". "Não" - disse o fazendeiro, "sem alimento não há vida, com certeza nós temos que ter a maior quantidade de moedas". E a discussão continuou.

Fabian deixou eles discutirem durante algum tempo e finalmente disse, "Já que nenhum de vocês pode chegar a um acordo, sugiro que cada um obtenha de mim a quantidade de que necessitam. Não haverá limite, exceto pela sua capacidade de devolvê-las. Quanto mais dinheiro cada um obtiver, mais deve devolver no final do ano".

"E qual será o seu pagamento?" - as pessoas perguntaram a Fabian.

"Já que estou lhes oferecendo um serviço, ou seja, o suprimento de dinheiro, vocês me dão direito a receber pagamento pelo meu trabalho. Vamos dizer que para cada 100 moedas que vocês obtêm, devolvem-me 105 por cada ano que vocês mantêm a dívida. As 5 vão ser meu pagamento, e vou chamar esse pagamento de "juros".

Não parecia existir outra maneira, e aliás, 5% parecia pouco para um ano. "Voltem na próxima sexta-feira e vamos começar".

Continua...

quarta-feira, outubro 17, 2007

Vaticano promove a doutrina da imortalidade natural

A foto de uma fogueira na qual parece ver-se a silhueta de João Paulo II atraiu a atenção da mídia internacional, fazendo algumas pessoas pensarem na possibilidade de um milagre. A foto foi tirada em Beskid Zywiecki, povoado polonês próximo da cidade natal de João Paulo II, Wadowice, em 2 de abril passado, enquanto se celebrava uma vigília em lembrança dos dois anos da morte do Papa [Veja a foto aqui].

A imagem, segundo as testemunhas, foi tirada às 21h37 desse dia, ou seja, na hora exata na qual o bispo de Roma polonês faleceu há dois anos. Ela foi publicada nesta segunda-feira pelo Pe. Jarek Cielecki no canal televisivo italiano «Vatican Service News» (VSN), do qual é diretor, e confessa à Zenit que não se esperava um impacto tão grande. "Não digo que seja um milagre. Não falo de coisas sensacionais. Mas está claro que há um sinal, não se pode dizer que não se vê nada», indica o sacerdote. Para mim é um sinal, pois também é preciso levar em consideração o lugar e o momento. O fotógrafo tirou duas fotos por minuto. Só na das 21h37 e 30 segundos se pode ver a imagem. Nas demais não se reconhece nada no fogo."

"A foto – explica – foi analisada cientificamente e se demonstrou que não foi submetida a retoques. Surpreendeu-me que tantos jornais e emissoras a tenham publicado. Quer dizer que nos encontramos ante um fato. Não digo que se tem que crer nisso, mas este fato pode alentar quem crê. Se não crê, ao menos tem que ter respeito e não ser cínico. E um crente, que desde o início o nega, tem que estar atento, pois não podemos dizer categoricamente que não é um sinal. Atenção para não ser superficiais", adverte.

O Pe. Thomas Williams L.C., decano da Faculdade de Teologia do Ateneu "Regina Apostolorum", explica: "Deus nos fala da maneira que ele quiser, de forma que milagres desse tipo não podem ser descartados."

"Não há dúvida de que a foto apresenta uma forma parecida com João Paulo II, e o fato de que tenha sido tirada em 2 de abril, no aniversário da morte do Papa, é ao menos uma extraordinária coincidência", acrescenta em declarações à Zenit.

"Ninguém está obrigado a crer nisso, e a Igreja não declarará oficialmente que aconteceu algo milagroso neste caso", indica. "Mas quem quiser ver a mão de Deus nisso se sentirá alentado a pensar que João Paulo II continua intercedendo por nós desde o céu, como sem dúvida acontece."

"Nossa fé não se baseia nesse tipo de eventos, mas Deus nos envia muitos sinais de sua presença e de atenção providencial, de forma que não há motivo para que este não seja um desses casos", conclui o Pe. Williams.

Fonte: Zenit

(Colaboração: Blog Diário da Profecia)

NOTA: A idéia da imortalidade natural (que a alma do homem continua a existir depois da morte) não é bíblica. As Escrituras ensinam apenas a doutrina da imortalidade condicional (condicionalismo). "Vi que os santos precisam alcançar completa compreensão da verdade presente, a qual serão obrigados a sustentar pelas Escrituras. Precisam compreender o estado dos mortos; pois os espíritos de demônios lhes aparecerão, pretendendo ser amigos e parentes amados, os quais lhes declararão que o sábado foi mudado, bem como outras doutrinas não escriturísticas. Eles farão tudo ao seu alcance para despertar simpatia e operarão milagres diante deles para confirmar o que declaram. O povo de Deus deve estar preparado para enfrentar esses espíritos com a verdade bíblica, segundo a qual, os mortos não sabem coisa nenhuma, e que aqueles que lhes aparecem são espíritos de demônios". Primeiros Escritos, p. 87.

domingo, outubro 14, 2007

A Igreja no Estado laico

O Estado laico não tem uma religião oficial, mas adota os princípios da liberdade religiosa dos cidadãos e da autonomia das organizações religiosas da sociedade. O magistério da Igreja Católica considera essa postura respeitosa e coerente com a liberdade de consciência da pessoa e com o princípio da não-interferência do Estado nas instituições religiosas.

Na sua recente visita ao Brasil, em maio passado, o papa Bento XVI afirmou: "O trabalho político não é competência imediata da Igreja. O respeito de uma sã laicidade (...) é essencial na tradição cristã autêntica. Se a Igreja começasse a se transformar diretamente em sujeito político (....), perderia sua independência e sua autoridade moral, identificando-se com uma única via política e com posições parciais opináveis" (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida, nº 4).

A autonomia dos âmbitos estatal e religioso é, sem dúvida, um bem, quando adequadamente compreendida e praticada. Essa independência não implica, por certo, ruptura ou hostilidade entre ambas as partes; nem supõe o alheamento da colaboração da Igreja para os grandes temas referentes ao bem comum da Nação, como a defesa da vida, os direitos humanos e a justiça social; embora sendo da responsabilidade direta do Estado, essas questões afetam profundamente a vida dos cidadãos, seja qual for a sua posição política e religiosa.

Mas é preciso manter clara a distinção entre Estado e sociedade. A laicidade do Estado não passa automaticamente aos cidadãos, nem às instituições da sociedade, aos quais fica assegurado o direito ao pluralismo religioso; se os cidadãos que têm fé religiosa não pudessem expressar livremente suas convicções, ou se lhes fosse tolhido o direito de participar das responsabilidades da sociedade e do próprio Estado, estaríamos diante do pensamento único e oficial, próprio dos Estados totalitários. A liberdade religiosa e o sadio pluralismo da convivência social ficariam comprometidos e os cidadãos "religiosos" passariam a ser discriminados e considerados de segunda categoria. A sociedade nada ganharia com a substituição de um pensamento religioso oficial por um pensamento laico oficial.

A laicidade do Estado implica o respeito do Estado pelos cidadãos e pelas suas escolhas religiosas livres; além disso, garante às organizações religiosas sua livre organização para atingirem seus objetivos, sempre no respeito à lei comum. Não é, pois, aceitável que o Estado seja alocado a serviço de uma única corrente de pensamento.

Não se pode esquecer, de resto, que há uma ética natural, com valores fundamentais consolidados ao longo de milênios no Oriente e no Ocidente, como o respeito à vida, a família, a liberdade, a justiça e a solidariedade; são pilares inquestionáveis da sadia organização da sociedade, que não decorrem necessariamente de uma fé religiosa, embora sejam tidos em alta estima pelas religiões; são frutos do aprofundamento racional e da experiência ética acumulada pelas civilizações. É neste sentido que Bento XVI dizia, em Aparecida: "Só sendo independente, a Igreja pode ensinar os grandes critérios e os valores irrevogáveis e oferecer uma opção de vida que vai além do âmbito político. Formar as consciências, ser advogada da justiça e da verdade, educar nas virtudes individuais e políticas, é a vocação fundamental da Igreja neste setor."

O mesmo papa, na sua encíclica Deus Caritas Est, recorda que o principal dever da política é promover a justa ordem do Estado e da sociedade. Evidentemente, nessa tarefa a Igreja Católica reconhece a "autonomia das realidades temporais", conforme afirmação do Concílio Vaticano II; não lhe cabe, enquanto instituição, substituir-se ao Estado, nem tomar em suas mãos a batalha política para realizar a sociedade mais justa possível. Isto é dever de todos os cidadãos e organizações da sociedade.

Ao mesmo tempo, porém, sendo uma das organizações da sociedade, a Igreja sente-se no dever de oferecer sua contribuição específica, por meio da formação ética e da oferta de critérios de discernimento coerentes, que tornem as exigências da justiça compreensíveis e politicamente realizáveis nas diversas circunstâncias históricas e sociais. A Igreja não pode ficar à margem da luta pela justiça (cf. Deus Caritas Est, nº 28).

Para isso ela exorta os cristãos leigos a participarem, com coragem e discernimento, da atividade política, "para gravar a lei divina na cidade terrestre", conforme sua missão e competência própria. No âmbito da militância política, são os leigos que devem assumir um papel ativo; é ainda Bento XVI que, em Aparecida, incentivou o surgimento de "vozes e iniciativas de líderes católicos de forte personalidade e de vocação abnegada, que sejam coerentes com suas convicções éticas e religiosas". Indicava, assim, em conformidade com o magistério constante da Igreja no século passado, que a atuação concreta na política não é atribuição da hierarquia, mas é missão específica dos leigos católicos, em colaboração com muitos outros cidadãos não-católicos.

No Estado laico, os católicos proporão suas convicções e agirão em seu nome próprio, como cidadãos, e não enquanto representantes da instituição religiosa. Poderão, por certo, associar-se livremente, como quaisquer outros grupos da sociedade organizada, para propagar e defender suas convicções. Por isso mesmo, também o templo católico não pode ser o local adequado para manifestações meramente cívicas ou políticas, seja qual for o seu colorido ideológico. Em tempos de plena liberdade democrática, o lugar para essas manifestações é a praça pública; ali a pluralidade das idéias e convicções tem o espaço mais adequado para as suas manifestações.

Dom Odilo P. Scherer

Fonte: O Estado de São Paulo, 13 de outubro de 2007

NOTA: O arcebispo católico de São Paulo apresentou em seu texto muitas verdades dignas de reflexão. No entanto, deixou escapar (ou não explicou direito) algumas idéias conflitantes. Por exemplo, como a Igreja Católica espera que seus fiéis gravem "a lei divina na cidade terrestre"? Se for apenas mediante a conscientização, seus argumentos tornam-se coerentes. Qualquer coisa mais do que isso (por exemplo, uma legislação civil defendendo qualquer dos primeiros quatro mandamentos) seria um desastre para a liberdade religiosa, uma vez que, outros seguimentos religiosos (como os judeus e a Igreja Adventista) não seguem os Mandamentos da Bíblia Católica (guarda do sábado, por exemplo), e qualquer legislação civil que venha apoiar práticas religiosas ligadas aos primeiros quatro mandamentos do Decálogo (que demonstram o amor e a adoração do homem para com Deus), seria um atentado contra a própria liberdade religiosa, devendo, portanto, ser rejeitada por todos os amantes da liberdade.

Muçulmanos se voltam para o Vaticano em busca de paz

Mais de 130 estudiosos muçulmanos do mundo todo realizaram, na quinta-feira, um apelo em nome da paz e da compreensão entre o Islã e a cristandade, afirmando que "a própria sobrevivência do mundo pode estar em jogo". Em uma carta sem precedentes enviada ao papa Bento 16 e a outros líderes cristãos, 138 estudiosos muçulmanos disseram que encontrar um terreno comum para as duas maiores crenças do mundo não se resumia à questão de manter um diálogo educado entre líderes religiosos. "Se os muçulmanos e os cristãos não estiverem em paz, o mundo não pode estar em paz. Diante do terrível arsenal do mundo moderno; diante do fato de os muçulmanos e cristão estarem entrelaçados em todos os lugares, como nunca antes, nenhum dos lados conseguirá vencer sozinho um conflito que oporia mais da metade dos habitantes do planeta", escreveram os estudiosos.

"Nosso futuro comum está em jogo. A própria sobrevivência do mundo está talvez em jogo", afirmaram, acrescentando que o Islã e a cristandade já concordavam que o amor de deus e o amor ao próximo eram os dois mandamentos mais importantes de suas crenças. As relações entre os muçulmanos e os cristãos sofreram um abalo devido aos ataques realizados no mundo todo pela Al Qaeda e ao fato de os EUA e outros países ocidentais terem invadido o Iraque e o Afeganistão.

Uma carta conjunta desse tipo não tem precedentes no Islã, que não possui nenhuma autoridade central capaz de falar em nome de todos os muçulmanos. A lista de signatários inclui figuras de todo o Oriente Médio, Ásia, África, Europa e América do Norte. Trata-se de estudiosos sunitas, xiitas e sufistas. A carta era endereçada ao papa, a líderes das igrejas ortodoxas cristãs, ao líder anglicano, arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, e aos chefes das alianças mundiais das igrejas luterana, metodista, batista e reformada.

Williams afirmou considerar essa uma boa iniciativa, "um sinal do tipo de relação pelo qual almejamos em todas as partes do mundo". Segundo uma autoridade do Vaticano em Roma, a Igreja Católica não se manifestaria a respeito do documento enquanto não tivesse a oportunidade de lê-lo.

Fonte: Yahoo

Leia também Zenit

NOTA: Por meio desta carta, os muçulmanos reconhecem implicitamente a Santa Sé como líder das religiões cristãs... um grande passo para a união religiosa global e o fim de todas as coisas...

A paz e o ECOmenismo se beijaram...

Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, e o comitê climático da Organização das Nações Unidas (ONU) ganharam o Prêmio Nobel da Paz pelos esforços para incentivar uma ação mundial contra o aquecimento da Terra antes de o problema "sair do controle da humanidade". A premiação parece ser uma crítica ao presidente norte-americano, George W. Bush, que duvidou dos dados científicos sobre o aquecimento global e rejeitou os limites às emissões dos gases responsabilizados pelo fenômeno. Mas a Casa Branca afirmou estar feliz com a escolha dos vencedores, cujo trabalho elogiou.

Al Gore, derrotado por uma pequena margem de votos na eleição presidencial de 2000, e o Comitê Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) foram os escolhidos para dividir o prêmio equivalente a 1,5 milhão de dólares. De um total quase recorde de 181 candidatos, o comitê do Nobel optou pelos dois devido aos esforços para chamar atenção para o impacto das atividades humanas sobre o clima.

"É necessário agir agora, antes que as mudanças climáticas saiam do controle da humanidade", afirmou a entidade, advertindo que as mudanças climáticas --capazes de provocar secas, enchentes e a elevação do nível dos oceanos-- poderiam ameaçar as condições de vida no mundo todo, gerar migrações em massa e tornar as guerras mais prováveis. "Desejamos colocar o clima mundial na agenda de forma relacionada com a paz", disse o presidente do comitê, Ole Danbolt Mjoes.

Desde que deixou o cargo de vice-presidente em 2001, Gore realizou várias palestras sobre a ameaça do aquecimento global e, no ano passado, lançou seu próprio documentário, "Uma Verdade Inconveniente", a fim de alertar sobre os perigos do fenômeno e defender a adoção de medidas para enfrentá-lo. O documentário foi vencedor de um Oscar.

"Ele (Gore) é provavelmente a pessoa que mais fez para criar uma maior compreensão mundial sobre as medidas que precisam ser tomadas", acrescentou o comitê do Nobel. "O IPCC criou um amplo consenso sobre a conexão entre as atividades humanas e o aquecimento global."

O prêmio deve aumentar as pressões para que a comunidade internacional elabore um novo tratado de combate ao problema na conferência da ONU sobre o clima marcada para acontecer em Bali, em dezembro. Gore e o IPCC devem receber o prêmio em Oslo no dia 10 de dezembro, momento em que a conferência já terá começado. Líderes do mundo todo, entre os quais o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, congratularam os vencedores. Mas pessoas críticas a Gore consideraram que o comitê do Nobel errou.

"Al Gore não compreende os fatos científicos envolvidos nas mudanças climáticas ou apresenta esses fatos de forma distorcida", afirmou Joseph Bast, cujo Hertland Institute, com sede em Chicago, publicou anúncios em jornais desafiando Gore a debater o assunto. O presidente da República Tcheca, Vaclav Klaus, ficou surpreso com a premiação porque a relação entre o trabalho de Gore e a paz mundial é "obscura e vaga", segundo o porta-voz dele. Este é o segundo Nobel da Paz concedido a um importante membro do Partido Democrata dos EUA durante a Presidência de Bush, que rejeitou o Protocolo de Kyoto, um tratado no qual se fixam limites de emissão de gases do efeito estufa para países industrializados. O prêmio de 2002 ficou com o ex-presidente Jimmy Carter. Segundo Mjoes, o Nobel deste ano, o primeiro a ser concedido a um ativista do clima, não pretende ser uma crítica a Bush.

Gore, de 59 anos, disse ter ficado profundamente honrado e prometeu doar sua fatia do prêmio em dinheiro. "Esse prêmio é ainda mais significativo porque eu tenho a honra de compartilhá-lo com o Comitê Intergovernamental de Mudança Climática --o órgão mundial dedicado a melhorar nosso entendimento sobre a crise climática", afirmou. O presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, disse estar emocionado e sentir-se privilegiado por dividir o prêmio com Gore.

"Esse reconhecimento coloca uma nova responsabilidade sobre nossos ombros. Temos de nos esforçar mais e temos muitos quilômetros ainda a percorrer", disse Pachauri, em Nova Délhi. O IPCC reúne 2.500 pesquisadores de mais de 130 países e, neste ano, divulgou relatórios responsabilizando a humanidade pelas mudanças climáticas, que vão desde as ondas de calor às enchentes.

Fonte: Yahoo

NOTA: O mundo todo está sendo condicionado a aceitar uma espécie de união global para salvar o planeta. Em breve, a "solução final" surgirá: a imposição do descanso dominical; e conforme revela o Apocalipse, essa solução partirá dos EUA. A sociedade já está sendo preparada para aceitar isso desde que o relatório do IPCC foi divulgado no começo deste ano, e muitas vozes se levantaram, a começar pela mais famosa ONG ambientalista, o Greenpeace, defendendo a idéia de que o planeta está com "febre" e precisa de cuidados especiais (e todo mundo sabe que quem está com febre deve descansar). Agora todos podem entender o porquê da mais famosa ONG ambientalista ter esse nome Greenpeace - PAZ VERDE: como observou um dos nossos leitores, "a paz e o ECOmenismo se beijaram"... Se não bastasse isso, outra matéria da BBC Brasil demonstrou a segunda perna sobre a qual o ECOmenismo está apoiado: a segurança global. Assim, é impossível não recordar a profecia bíblica: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição" 1Ts 5:3.