quinta-feira, maio 31, 2007

O Apocalipse e a marca da besta – Parte 1

[O texto a seguir foi escrito por Samuele Bacchiocchi, Ph.D., professor aposentado de História Eclesiástica e Teologia da Universidade Andrews, Berrien Springs, Michigan., EUA, e traduzido por Azenilto Brito.]

Durante as semanas passadas gastei considerável tempo familiarizando-me com o cenário histórico do livro de Apocalipse. Eu muito recomendo o capítulo “O Mundo do Livro de Apocalipse”, da obra de John Paulien The Deep Things of God [As coisas profundas de Deus]. O capítulo oferece uma pesquisa concisa, mas informativa da precária situação da Igreja no tempo de João e os desafios que os cristãos estavam defrontando de fora e de dentro. O capítulo ajuda o leitor a apreciar algumas das questões que João está abordando no Apocalipse.

John Paulien, Ph. D., atualmente serve como Chefe do Departamento de Novo Testamento do Seminário Teológico da Universidade Andrews. Ele é reconhecido como a maior autoridade em literatura joanina, especialmente a respeito do livro de Apocalipse. Em apreciação por sua erudição e contribuição ao entendimento do Apocalipse, ofereci-me a promover e distribuir sem qualquer comissão seus cinco álbuns de 60 CD-ROMS, contendo um total de 120 conferências sobre o livro de Apocalipse. Considerável tempo e esforço foram investidos nessas conferências por uma equipe profissional.

Apocalipse: Uma Perspectiva Tridimensional


A primeira conclusão que emerge de meu estudo preliminar é que Apocalipse não foi escrito como um quebra-cabeça gigante para ser montado dois mil anos depois, mas um poderoso drama destinado a falar sobre os desafios dos leitores originais, bem como das futuras gerações de cristãos. Podemos dizer que o Apocalipse tem uma perspectiva tridimensional: passado, presente e futuro. Essa perspectiva tridimensional se reflete na fórmula empregada três vezes para descrever a Deus como “Aquele que era, que é e que há de vir” (Apoc. 1:4; 1:8; 4:8').

João escreveu a sete congregações reais em sete cidades reais da província romana da Ásia Menor. Era de se esperar que eles lessem, ouvissem e praticassem as palavras da profecia. “Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”. (Apoc. 1:3). O termo grego para “lê” (anaginoskon) significa literalmente “ler com entendimento”. Era esperado que o leitor (pregador) e os ouvintes (a congregação) entendessem as mensagens proféticas.

Este texto promete uma bênção especial ao leitor e ouvinte do livro de Apocalipse. “Os leitores seriam os pregadores—enquanto os ouvintes seriam a congregação reunida ouvindo a leitura. Embora a leitura e o ouvir das profecias sejam muito importantes, a totalidade das bênçãos é pronunciada sob os que conservam suas mensagens” (Ranko Stefanovich, Revelation of Jesus Christ, p. 59).

O Apocalipse Atinge Até a Consumação da Redenção


Mas as profecias do Apocalipse alcançam além do tempo de João, até a consumação da redenção, com o estabelecimento de um novo mundo. Elas descrevem o desenrolar do grande conflito desde seu início no céu até as suas várias manifestações sobre a Terra. Retratam com imagens dramáticas as forças satânicas, representadas pelo dragão, as bestas, e o falso profeta, batalhando pela lealdade dos corações humanos por imposição de um falso culto. Mas a vitória pertence a Cristo, que retorna como “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Apo. 19:6), para destruir os ímpios e estabelecer “um novo céu e uma nova Terra” (Apo. 21:1).

O tema de que trata o livro de Apocalipse poderosamente, não só dirigido a seu público original, como também às gerações futuras de crentes, apela ao discernimento espiritual em interpretar suas mensagens proféticas. Nenhum método simples (preterismo, futurismo, historicismo, idealismo) pode ser usado como um padrão para interpretar todo o Apocalipse. Em vez disso, precisamos examinar cada passagem, perguntando, como assinala John Paulien: “‘Que método é adequado para esta passagem?’ Ao percorrermos o livro de Apocalipse devemos ser sensíveis à evidência do texto. Permitiremos que o texto bíblico governe o que vemos na passagem” (John Paulien, The Deep Things of God, p. 30).

Ao aplicarmos este princípio à profecia concernente à marca e o número da besta, significa que precisamos ser sensíveis à evidência do texto. Acaso sugere que a imposição do falso culto pela besta terá lugar exclusivamente no Fim? Ou já houve um cumprimento inicial no tempo de João? A resposta a esta pergunta será encontrada logo mais ao examinarmos o desafio do culto ao Imperador que João e seus irmãos cristãos estavam enfrentando.

(Continua...)

6 comentários:

O PROFETA MUNDIAL disse...

7 RAZÕES PARA O CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS

PEQUENA RETROSPECTIVA HISTÓRICA DOS CONFLITOS NO ORIENTE-MÉDIO


1 - O CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE

As feridas históricas entre os filhos de Jacó e os filhos de Ismael; ambos meio irmãos e pais do povo judeu e árabe respectivamente; nunca cicatrizaram. O ódio entre irmãos, depois de centenas de invasões, diásporas e guerras sangrentas, atravessou os séculos e chegou até nossos dias.
Assim que Israel foi fundado como Estado independente em 1948, exércitos árabes atacaram o novo Estado judeu, que na época tinha apenas seis tanques da segunda guerra e um avião da primeira guerra e mesmo assim conseguiu deter a invasão. Mais tarde em 1967 estourou a chamada guerra dos seis dias, que quase detonou uma terceira guerra mundial, quando uma coalizão entre Egito, Síria e Jordânia atacou de surpresa pelo Norte, o Sul e o Leste, o Estado de Israel, com cem mil soldados. Israel escapou por milagre, quando os exércitos da, então, chamada RAU-República Árabe Unida - pararam no deserto para reabastecer e descansar, quando o exército de Israel contra-atacou provocando o recuo das forças árabes. Naquela época Israel ocupou o Golan, uma região montanhosa situada ao sul da Síria, antigamente chamada de Basã, então, usada como base de lançamento de mísseis contra Israel. O Golan já foi devolvido à Síria. Na mesma ocasião, Israel ocupou também a península do Sinai que já foi devolvida ao Egito. A Cisjordânia, também anexada na época por Israel, ainda continua ocupada e ao que parece não vai ser devolvida por questões de segurança, pois, é no território ocupado da Cisjordânia que está a cidade de Jerusalém - atual capital do Estado de Israel.
Em 1973, houve uma nova tentativa de destruir Israel por parte das nações árabes na chamada guerra do Yon Kippur, no dia da expiação - um importante feriado judeu. Em 1982, cansado de ser ameaçado, Israel ordenou a primeira invasão e ocupação do Líbano, que anos mais tarde foi devolvido ao governo libanês.
Todos os dias ouvimos falar nos tele-jornais, dos conflitos e atentados que não tem fim entre palestinos e israelenses, que todos sabemos aonde vai dar e com certeza não será em paz duradoura entre os dois povos irmãos, pois, todos sabemos que o centro da controvérsia e da disputa histórica entre árabes e judeus é a cidade santa de Jerusalém.

2 - A OPERAÇÃO TEMPESTADE NO DESERTO

Em Dezembro de 1990 o, então, presidente dos Estados Unidos George Bush (Pai) ordena o primeiro ataque ao Iraque de Saddam Hussein, que invadiu o Kwait com suas tropas. Saddam revida como pode e na saída do Kwait, mandou queimar poços e refinarias de petróleo.
A chamada Guerra do Golfo que durou cerca de dois meses, mostrou ao vivo para o mundo inteiro pela primeira vez a guerra tecnológica como num verdadeiro War Game - (Jogos de Guerra). A guerra terminou devido às pressões internacionais e com o fracasso dos Estados Unidos na tentativa de derrubar o governo de Saddam Hussein. Em 1994 e 1998, os Estados Unidos lançam diversos bombardeios ao Iraque, em desrespeito por parte do governo daquele país as resoluções e sanções da ONU.




3 - ISRAEL E OS PALESTINOS

Em 2000; depois de o primeiro ministro israelense Ariel Sharom entrar desrespeitosamente na mesquita muçulmana de Al Aqza, teve início a mais sangrenta rebelião palestina contra Israel - a chamada Entfada - que detonou Jerusalém e os territórios ocupados. Israel reagiu violentamente aos ataques e tudo se acalmou com a promessa de um Estado Palestino em 2005, com a intermediação dos Estados Unidos, o que foi chamado pelos americanos de Mapa do Caminho.

4 - O 11 DE SETEMBRO

Em 11 de Setembro de 2001 Nova York desperta com o primeiro ataque real ao território dos Estados Unidos. Terroristas árabes, liderados pelo mega-terrorista saudita Osama Bin Laden, seqüestram 4 aviões de 2 companhias aéreas norte-americanas.
2 desses aviões atingem as duas torres gêmeas do World Trade Center que cerca de 10 minutos depois desabam ainda em chamas aos olhos do mundo todo que assiste ao vivo a superpotência norte-americana ser humilhada em seu próprio território. O terceiro avião atinge o Pentágono que é parcialmente destruído e o quarto avião; cujo alvo supõe-se era a Casa Branca; é abatido no ar e cai na Pensilvânia.
Mais de 3 mil pessoas morrem na maior tragédia americana da história. O então, presidente norte-americano George W. Bush (filho) declara guerra ao terrorismo internacional e ordena o ataque ao Afeganistão derrubando o governo Taliban daquele país, desmantelando o quartel general da rede Al Qaeda, a organização terrorista de Osama Bin Laden, cujo governo afegão apoiava e acobertava.
Osama Bin Laden nunca foi encontrado pelas forças especiais americanas.
Os atentados aos Estados Unidos tem seu fundamento na questão palestina, entre árabes e judeus.

5 - A OCUPACÃO DO IRAQUE

Em março de 2003 com o apoio unilateral da Grã-Bretanha, Bush (filho) ordena a invasão do Iraque que sem resistência capitulou. Saddam Hussein foge e em 2004 é capturado para ser julgado no próprio Iraque.
Hoje, o Iraque, ainda ocupado pelas forças americanas e aliadas virou terra de ninguém e está praticamente dividido em dois grupos que em meio a brutais atentados ameaçam mergulhar o país numa sangrenta guerra civil entre as facções xiitas (apoiadas pelo governo fundamentalista do Irã) e os sunitas (que ganharam a primeira eleição iraquiana após a ocupação).
O território iraquiano está fora de controle, mas, encontra-se ainda (em 2007) ocupado pelas forças americanas e pelas forças de paz da ONU.
Saddam Hussein foi condenado a forca em dezembro de 2006, pela uso de armas químicas - proibidas pela convenção de Genebra, que causaram a morte de centenas de curdos no norte do Iraque. Antes de ser executado Saddam Hussein afirmou que Jerusalém é dos árabes.
Com o caos instaurado e se a guerra civil eclodir, o Iraque será dividido em dois.

6 - ISRAEL E O LÍBANO

Em 2006; após a prisão e morte de um soldado israelense por parte do grupo terrorrista Hezbolah, estabelecido no sul do território libanês; Israel ordena ataques maciços contra o Líbano, atacando com mísseis, bombardeios, navios e tanques, destruindo toda a infraestrutura do já destruído Líbano.

7 - O IRÃ E A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL

Daniel capítulo 11:

"Ora, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele; e o rei
do norte virá como turbilhão contra ele, com carros e
cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nos países, e os
inundará, e passará para adiante.
Entrará na terra gloriosa, e dezenas de milhares cairão;
mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe, e as
primícias dos filhos de Amom.
E estenderá a sua mão contra os países; e a terra do
Egito não escapará.
Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata, e de
todas as coisas preciosas do Egito; os líbios e os etíopes o
seguirão.
Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e
ele sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.
E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande
e o glorioso monte santo; contudo virá ao seu fim, e não
haverá quem o socorra."


O caos instalado e generalizado no Iraque e a não observância de Israel em dar aos Palestinos um Estado independente em 2005 - como estava previsto nas conversações de paz chamada pelos Estados Unidos de "Mapa do Caminho"- levará a uma guerra civil que provocará uma nova invasão vinda do Irã que lutará com o governo sunita apoiado pelos xiitas iraquianos. As potências ocidentais tentarão intervir, mas, a guerra se alastrará fazendo com que a face oriental do Iraque, localizada a leste do rio Eufrates, seja ocupada pelas forças Iranianas e xiitas.
O atual governo do Irã está desenvolvendo mísseis, aviões de combate e um programa nuclear próprios e não vai parar de se armar, mesmo com as crescentes ameaças de sanções econômicas e de um provável ataque militar por parte dos Estados Unidos.
Ao longo dos 3 anos e meio finais , o Irã se armará, reunirá forças e aliados e atravessará o grande rio Eufrates para atacar as forças aliadas estacionadas no lado ocidental iraquiano.
O profeta Daniel revela no capítulo 11 de seu livro que, Persas (iranianos e afegãos), Líbios e Etíopes, atacarão Israel, Jerusalém e o Egito, mas, recuarão devido às ameaças do norte (dos Estados Unidos e da Rússia) e do Oriente (da China).

*COM A CRESCENTE AMEAÇA DE UM EMINENTE ATAQUE MILITAR DOS ESTADOS UNIDOS CONTRA O IRÃ, O ORIENTE MÉDIO PODE SE TORNAR UMA GIGANTESCA BOMBA NUCLEAR, QUE A MEDIO OU CURTO PRAZO PODE DETONAR UMA TERCEIRA GUERRA MUNDIAL BEM REAL E DEVASTADORA, QUE ALIÁS SILENCIOSAMENTE JÁ COMEÇOU, MAS, APENAS ESQUECERAM DE COLOCAR O LETREIRO DE TER COMEÇADO!

*JÁ ESTÁ NA HORA DA HUMANIDADE SABER A VERDADE SOBRE AS PROFECIAS BÍBLICAS, O APOCALIPSE E O FUTURO DO MUNDO!

O PROFETA MUNDIAL

PÁGINA NA INTERNET:

HTTP://OPROFETAMUNDIAL.GOOGLEPAGES.COM ( SEM O WWW )

Pr. Sérgio Santeli ssanteli@br.inter.net disse...

Prezado Profeta Mundial:


Embora você afirme não estar ligado a nenhuma linha filosófica ou mesmo a nenhuma corporação religiosa, seu comentário é baseado no dispensacionalismo (futurismo), que vê o cumprimento das profecias acontecendo totalmente no futuro, e relacionadas à nação de Israel literal.

O Minuto Profético segue o Historicismo, que vê as profecias sendo cumpridas ao longo da história linear a partir do momento em que o profeta (Daniel, João) as revelou por Inspiração Divina.

Para saber mais sobre por que não aceitar o dispensacionalismo veja:

http://www.ipcb.org.br/Publicacoes/o_dispensacionalismo.htm

O PROFETA MUNDIAL disse...

MEU CARO SÉRGIO,

NÃO É FUTURISMO, MAS, SIM FUTUROLOGIA.

JESUS, O MAIOR DOS PROFETAS, PREVIU A DESTRUIÇÃO DO TEMPLO DE JERUSALÉM NO ANO 70-DC,

ORA!, ORA!, ORA!, PORVENTURA, ELE NÃO VIVEU QUASE QUARENTA ANOS ANTES?

NENHUMA PROFECIA É FEITA PARA O PRESENTE, MAS, SIM PARA O FUTURO PRÓXIMO OU DISTANTE, SEJA A UM SEGUNDO A SUA FRENTE OU A CENTENAS OU MILHARES DE ANOS NO FUTURO.

O PROFETA MUNDIAL

Pr. Sérgio Santeli ssanteli@br.inter.net disse...

Sem dúvida que as profecias são para o futuro. Mas entre "profecias para o futuro" e o "futurismo" (dispensacionalismo) existe muita diferença. O Historicismo vê o cumprimento profético a partir do momento histórico em que foram dadas. Esse, aliás é o modelo bíblico. Como exemplo leia atentamente Daniel 2. Lá o sonho de Nabucodonosor, da estátua, foi interpretado pelo próprio profeta Daniel. Cada parte da estátua correspondia a um império que se levantaria para governar o mundo. E começaria com a própria Babilônia de Nabucodonosor (representada pela cabeça de ouro). Depois viria a ´Medo-Pérsia (os braços de prata) e assim por diante. Ou seja, essa estátua não simboliza eventos do tempo do fim envolvendo Israel. Mas a sua interpretação começa no tempo do próprio profeta e segue adiante até a Volta de Cristo. Daniel 2 é a base do historicismo profético, método esse, adotado inclusive pelos reformadores Lutero e cia.

O PROFETA MUNDIAL disse...

PREZADO SÉRGIO,

COM RELAÇÃO A "PROFECIA" DE DANIEL, CAPÍTULO 2:

APENAS AO QUE SE REFERE AO REINO DE BABILÔNIA (EM PARTE)PODE SER CONSIDERADO HISTORICISMO, POIS, DANIEL COM RELAÇÃO A BABILÔNIA DE NABUCODONOSOR, PREVIU - NO FUTURO - A QUEDA DESSE REINO.
COM RELAÇÃO A MÉDO-PÉRSIA, A GRÉCIA E A ROMA, ESTES NÃO ERAM IMPÉRIOS DOMINANTES NA ÉPOCA DE DANIEL E NABUCODONOSOR, MAIS REINOS QUE SE SUCEDERAM UNS AOS OUTROS COM DIFERENÇA DE CENTENAS DE ANOS.

DANIEL TAMBÉM PREVIU A QUEDA DE ROMA E A DIVISÃO DO IMPÉRIO ROMANO EM 10 REINOS EUROPEUS (OS DEDOS DOS PÉS DA ESTÁTUA) E AINDA DISSE QUE DEPOIS DELES SURGIRIA UM REINO MENOR QUE OS SEUS ANTECESSORES EUROPEUS, MAS, QUE SERIA MAIS FORTE QUE ELES E ELE SE REFERIU A ESSE PEQUENO REINO COMO UMA PEQUENA PONTA (VIDE DANIEL CAP.7.

TODA ESSA PROFECIA DE DANIEL, NO QUE CONCERNE A SEQUENCIA DE IMPÉRIOS QUE SE SUCEDERAM AO REINO DE BABILÔNIA, NÃO É PORVENTURA UMA PREVISÃO DO FUTURO (FUTUROLOGIA, FUTURISMO, DETERMINOLOGIA OU DISPENSACIONALISMO COMO VC DIZ.

EU CONHEÇO BEM AS ESCRITURAS E POSSO FALAR COM AUTORIDADE SOBRE ELAS, SABENDO DISCERNIR O QUE É HISTÓRIA DO QUE AINDA É PROFECIA.


ABRAÇOS CORDIAIS,

O PROFETA MUNDIAL

Pr. Sérgio Santeli ssanteli@br.inter.net disse...

Sobre a interpretação de Daniel 2 eu concordo com você que os Impérios que você citou fazem parte da real interpretação: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma, Dez reinos bárbaros... Tudo isso foi interpretado pelo próprio Daniel. Isso é o método historicista. O que eu não concordo é incluir muitas outras profecias escatológicas como alcançando cumprimento só em Israel literalmente (nação de Israel). O Israel de hoje, a quem foram dadas as profecias (apocalipse, por exemplo) é o Israel espiritual: a Igreja Cristã. Esse método que coloca todo cumprimento profético em Israel literal (nação de Israel) é conhecido no meio teológico como Dispensacionalismo (ou futurismo). Os reformadores jamais interpretaram uma profecia sequer usando esse método (dispensacionalismo).

A interpretação das profecias de Daniel (segundo o modelo historicista) você pode encontrar em:

http://www.jesusvoltara.com.br/profeciasdaniel/index.htm