terça-feira, setembro 30, 2008

Colapso financeiro: prenúncio da Nova Ordem Mundial



A crise financeira nos EUA está se intensificando cada vez mais e muitos países ao redor do mundo já começam a temer por uma repetição da recessão de 1929. Dois pontos desta crise podem torná-la ainda mais fatal. Primeiro, a repetição dos desdobramentos da crise de 1929 que acabaram por contribuir para a ascensão do nazismo na Alemanha na década seguinte. Explicando: se a crise atual for igual ou maior que a de 1929, o contexto sócio-político poderá ser propício para a ascensão da Nova Ordem Mundial. Bingo!

O segundo ponto é que a atual falta de líderes (estadistas) à altura para enfrentar essa crise (como destacou VEJA esta semana) pode contribuir para o fortalecimento da ala religiosa na política (Vaticano e a Direita Cristã nos EUA) e para o futuro aparecimento do anticristo no cenário mundial como grande "salvador da pátria"!



Saiba mais: "FBI criará o maior banco de dados do mundo" (Leia aqui).
"A conspiração final" (Leia aqui).
"Juros, poder e a Nova Ordem Mundial" (Leia aqui).
"A crise final do apocalipse anunciada nos quadrinhos" (Leia aqui).

Homossexualidade e outros pecados...

CRISTÃOS FUNDAMENTALISTAS são os que acreditam que as sagradas escrituras foram ditadas diretamente por Deus e que, por isso, tudo o que nelas está escrito é sagrado, verdadeiro e deve ser obrigatoriamente obedecido para sempre. A verdade divina está fora do tempo. Aquilo que Deus comandava há 3.000 anos é válido para hoje e para todos os tempos futuros.

Digo isso a propósito de uma carta dirigida a Laura Schlessinger, conhecida locutora de rádio nos Estados Unidos que tem um desses programas interativos que dá respostas e conselhos aos ouvintes que a chamam ao telefone. Recentemente, perguntada sobre a homossexualidade, a locutora disse que se trata de uma abominação, pois assim a Bíblia o afirma no livro de Levítico 18:22. Um ouvinte escreveu-lhe então uma carta que vou transcrever:

"Querida doutora Laura, muito obrigado por se esforçar tanto pra educar as pessoas segundo a lei de Deus. (...) Mas, de qualquer forma, necessito de alguns conselhos adicionais de sua parte a respeito de outras leis bíblicas e sobre a forma de cumpri-las: gostaria de vender minha filha como serva, tal como o indica o livro de Êxodo 21:7. Nos tempos em que vivemos, na sua opinião, qual seria o preço adequado?
O livro de Levítico 25:44 estabelece que posso possuir escravos, tanto homens quanto mulheres, desde que não sejam adquiridos de países vizinhos. Um amigo meu afirma que isso só se aplica aos mexicanos, mas não aos canadenses. Será que a senhora poderia esclarecer esse ponto? Por que não posso possuir canadenses?

Sei que não estou autorizado a ter qualquer contato com mulher alguma no seu período de impureza menstrual (Levítico 18:19, 20:18 etc.).O problema que se me coloca é o seguinte: como posso saber se as mulheres estão menstruadas ou não? Tenho tentado perguntar-lhes, mas muitas mulheres são tímidas e outras se sentem ofendidas.
Tenho um vizinho que insiste em trabalhar no sábado. O livro de Êxodo 35:2 claramente estabelece que quem trabalha aos sábados deve receber a pena de morte. Isso quer dizer que eu, pessoalmente, sou obrigado a matá-lo? Será que a senhora poderia, de alguma maneira, aliviar-me dessa obrigação aborrecida?

No livro de Levítico 21:18-21 está estabelecido que uma pessoa não pode se aproximar do altar de Deus se tiver algum defeito na vista. Preciso confessar que eu preciso de óculos para ver. Minha acuidade visual tem de ser 100% para que eu me aproxime do altar de Deus?

Eu sei, graças a Levítico 11:6-8, que quem tocar a pele de um porco morto fica impuro. Acontece que adoro jogar futebol americano, cujas bolas são feitas de pele de porco. Será que me será permitido continuar a jogar futebol americano se usar luvas?

Meu tio tem um sítio. Deixa de cumprir o que diz Levítico 19:19, pois que planta dois tipos diferentes de semente ao mesmo campo, e também deixa de cumprir a sua mulher, que usa roupas de dois tecidos diferentes - a saber, algodão e poliéster. Será que é necessário levar a cabo o complicado procedimento de reunir todas as pessoas da vila para apedrejá-la? Não poderíamos queimá-la numa reunião privada?
Sei que a senhora estudou esses assuntos com grande profundidade de forma que confio plenamente na sua ajuda. Obrigado de novo por recordar-nos que a palavra de Deus é eterna e imutável".

Fonte: Folha de São Paulo, 30 de setembro de 2008.

NOTA: Em primeiro lugar, a Bíblia não foi "ditada" por Deus (o que em teologia é conhecido como inspiração verbal - defendida pelos fundamentalistas). O melhor conceito de inspiração para a Bíblia é conhecido como inspiração do pensamento: "Não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o foram. A inspiração nãào atua nas palavras do homem ou em suas expressões, mas no próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é possuído de pensamentos. As palavras, porém, recebem o cunho da mente individual... A mente divina, bem como Sua vontade, é combinada com a mente e a vontade humanas; assim as declarações do homem são a Palavra de Deus" (Ellen White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 21).

Outro conceito importante para a interpretação da Bíblia é fazer a diferença entre princípios e normas. Princípios são universais (para todos os lugares), eternos (para todas as épocas) e imutáveis. A Bíblia está repleta de princípios. Já as normas são aplicações dos princípios para determinadas épocas, determinados lugares e podem, portanto, sofrer variação (veja o exemplo do uso do véu pelas mulheres 1Co 11:5 - baseado no princípio da decência, Paulo estabeleceu uma norma para a igreja de Corinto sobre o uso do véu pelas mulheres, uma vez que naquela cultura as mulheres que vendiam o corpo não usavam véu).

É bom lembrar também que nem tudo que está registrado como narrativa na Biblia tem a aprovação de Deus - quando a Biblia fala de personagens que eram polígamos, ou que possuíam escravos não quer dizer que Deus aprova essas condutas. A Bíblia simplesmente relata os fatos como eles aconteceram sem se preocupar em "melhorar" propositadamente a imagem de alguns personagens. Daí que as histórias devem ser analisadas com base nos textos prescritivos (que expõem as ordens claras de Deus). Da mesma forma, há que se fazer distinção entre certas leis civis do pentateuco que foram dadas no contexto de uma teocracia com a realidade moderna de uma democracia (matar alguém que transgrediu o sábado, por exemplo, ocorria quando a ordem vinha diretamente de Deus).

Acredito que nem mesmo os "fundamentalistas" possuem determinadas interpretações ironizadas na matéria acima. Torcer as Escrituras para justificar a rejeição de seus ensinos é o esporte favorito de muita gente. Por isso, a falta de tato e bom senso de alguns "fundamentalistas" (o que de fato é reprovável) em dialogar com a sociedade sobre determinados temas (por exemplo: dizer que o homossexualismo é um estilo de vida abominável que leva para o inferno não é a maneira mais inteligente de abordar o tema perante a opinião pública), não significa que os ensinamentos da Bíblia são ultrapassados e indignos de crédito (acho que há outras maneiras de discordar do homossexualismo mesmo sendo defensor do Estado laico).

Por trás dessa matéria pode estar a preocupação da moderna influência religiosa sobre a política, o que de fato é perigoso. Especialmente nos EUA, a religião e a política tem se aliado em muitos assuntos, e isso sim é preocupante por violar o conceito moderno de Estado laico. Devido a influência do puritanismo sobre os evangélicos norte-americanos, a idéia de que a religião deveria controlar ou influenciar o Estado tem sido bem vista nos círculos de influência evangélicos. E isso é mais um sinal do fim...

Saiba mais: "Idéias tem conseqüências" (Leia aqui).
"A liberdade de pensar e julgar a homofilia" (Leia aqui).
"Bactéria mortal se espalha entre gays nos EUA" (Leia aqui).

Imortalidade natural atrai multidões

A propósito dos 150 anos da publicação do Livro dos Espíritos (primeiro livro espírita publicado por Allan Kardec), a revista IstoÉ traz como matéria de capa esta semana mais um texto sobre os videntes e o espiritismo.

No mês de maio, a revista Super Interessante também havia dado destaque ao tema com uma matéria de capa. Tema, aliás, que tem feito a cabeça de muita gente ao redor do mundo que não conhece a fundo os ensinamentos bíblicos, incluindo mesmo a poderosa Igreja Católica.

segunda-feira, setembro 29, 2008

EUA: pastores pedem a fiéis que não votem em Obama

Os pastores de 33 igrejas dos Estados Unidos pediram a seus fiéis que não votem no candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, nas próximas eleições, o que é uma violação de uma lei de impostos de 1954, informaram nesta segunda vários meios de comunicação. Em alguns casos os pastores estimularam seus fiéis a votarem no candidato republicano à presidência dos EUA, John McCain, afirma o jornal americano The Washington Post.

Votar em Obama "demonstra uma grave esquizofrenia moral", disse em seu sermão o reverendo Ron Johnson Jr., pastor da igreja Living Stones Fellowship, em Crown Point (Indiana), segundo o Washington Post.

Segundo este pastor, as posições de Obama sobre o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo "contrariam diretamente a verdade de Deus, como revelam as Escrituras".

Já Luke Emrich, pastor da igreja New Life Church em West Bend (Wisconsin), disse que votará em McCain, em uma declaração de conteúdo político também proibida pela lei de isenção de impostos, informou o jornal The Washington Times.

"Mas cabe a vocês decidir. É uma decisão de vocês. Eu não entrarei com vocês na cabine de votação", acrescentou Emrich.

A CNN lembrou que uma lei de 1954 proíbe que as organizações isentas do pagamento de impostos, como congregações religiosas, se envolvam em campanhas políticas e declarem apoio a um ou outro candidato.

Jody Hice, pastor da Primeira Igreja Batista em Bethlehem (Geórgia), afirmou que após uma comparação entre as propostas de Obama e McCain sobre aborto e casamento de homossexuais chegou à conclusão de que o "candidato republicano tem uma visão mais bíblica".

O rabino Jack Moline, da congregação Agudas Achim, em Alexandria (Virgínia), e presidente da Interfaith Alliance, disse ao Washington Post que não tem objeções a que membros do clero se envolvam em campanhas políticas fora de templos, sinagogas e mesquitas.

"Entretanto, um santuário não deveria ser lugar de agitação política a favor de um candidato. Sobre diferentes problemas, sim, mas não sobre os candidatos", declarou Moline.

O Fundo de Defesa da Aliança (ADF, em inglês) disse em seu site que coordenou a ação de dezenas de pregadores e pastores que disseram no domingo a suas congregações que os cristãos não podem votar em Obama.

Erik Stanley, assessor legal da ADF, grupo com sede no Arizona, disse ao Washington Times que centenas de igrejas tinham se oferecido para participar, mas apenas 33 foram escolhidas.

Fonte: Terra

Saiba mais: "Direita religiosa inclinando-se em direção aos democratas" (Leia aqui).
"Cristãos teocratas usam seu megafone para promover a Comissão dos Dez Mandamentos" (Leia aqui).
"Bush mistura política e religião" (Leia aqui).
"Liberdade religiosa e Estado Laico" (Leia aqui).
"Não há outro Deus como este" (Leia aqui).

domingo, setembro 28, 2008

Bento XVI quer que política e religião andem juntas

Seria a Igreja Católica uma perdedora problemática, lutando por uma voz na Europa secular, ou uma força ainda poderosa, exercendo sua influência na lei européia através de governos de centro-direita? Essa questão, que vem se construindo ao longo do papado de três anos de Bento XVI, veio à tona em sua recente viagem à França.

Ainda assim, mesmo enquanto o Papa pedia discussões mais animadas sobre Igreja e Estado e mais diálogos inter-religiosos, ninguém, provavelmente nem mesmo no Vaticano, espera que a Europa renove sua devoção em breve. A presença nas igrejas é cada vez menor, assim como o número de padres.

E ninguém espera que a França subverta sua tão adotada doutrina de "laïecité”, a separação estrita entre igreja e estado, apesar da advertência do Papa de que o secularismo leva ao niilismo, e dos pedidos do presidente Nicolas Sarkozy por uma “laïecité mais positiva”.

Mas a insistência de Bento para que religião e política se “abram” uma à outra – juntamente a sua forte renovação, em Lourdes, da oposição da igreja a casais do mesmo sexo, comunhão a divorciados e eutanásia – envia uma mensagem clara: a Igreja não quer que a lei européia entre em divergências com seus ensinamentos, e ele quer que os católicos façam algum barulho em relação a isso. O Papa está buscando reconquistar a Europa, se não em números, pelo menos na mesa política.

“Vamos deixar claro, há leis na Europa que o Vaticano gostaria de alterar”, diz John L. Allen Jr., colunista do “National Catholic Reporter”. As advertências de Bento na França “não foram uma reflexão apolítica”, diz ele.

O Vaticano, Allen acrescenta, está preocupado com “uma progressiva secularização de instituições européias” que é “fortemente influenciada pelo modelo francês”.

Para começar, a legislação da União Européia proíbe a discriminação com base em orientação sexual. Num confronto em andamento na Inglaterra, orfanatos católicos disseram que terão de fechar as portas ou se desligar da Igreja caso sejam obrigados a entregar crianças a casais do mesmo sexo. A Espanha legalizou o casamento homossexual em 2005, seguindo os passos da Holanda e da Bélgica.

Alguns dizem que a visita do Papa pode encorajar os católicos a levantar a voz em oposição. A recepção ao Papa na França foi “encorajadora”, disse numa entrevista o reverendo Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano. O clima na França, segundo ele, indicou que “a Igreja tem uma contribuição a fazer, e é aceita e respeitada como uma força cultural e de compromisso moral”.

Bento viajou a França supostamente para o 150º aniversário de quando uma camponesa de 14 anos, Bernadette Soubirous, disse ter tido visões da Virgem Maria numa gruta de Lourdes – que neste ano deve atrair um recorde de 8 milhões de peregrinos.

Lourdes sempre foi exemplo de “um tipo de contracultura católica” e “do poder da fé sobre a ciência”, diz Ruth Harris, professora em Oxford e autora de “Lourdes: Corpo e Espírito na Era Secular” (Lourdes: Body and Spirit in the Secular Age). Ao longo dos anos, diz ela, a popularidade da cidade “se fortalece nesses períodos onde a república é vista como perseguidora da Igreja”.

Esse pode ser o caso hoje, quando alguns católicos devotos europeus se enxergam como uma minoria perseguida enfrentando uma hegemonia secular.

Sociologicamente, “acho que as viagens papais desempenham a mesma função das paradas de orgulho gay”, diz Allen. “Trata-se de um grupo que se vê como uma minoria que esteve, em sua visão, fechada por muito tempo, e quer levar isso às ruas e proclamar ‘Estamos aqui.’”

Em Paris, estima-se que 250 mil pessoas tenham aparecido para ver o Papa celebrar a missa na Esplanada dos Inválidos. E milhares de jovens esperaram durante horas para ouvir o papa falar na Catedral de Notre-Dame.

Na Europa atual, muitos católicos “sentem a necessidade de manifestações públicas de quem eles são, pois não podem confiar nas instituições da cultura para transmitir isso”, diz Allen.

Mas essa estratégia não convenceu os críticos. Reivindicar o status de vítima “é uma jogada clássica, uma hábil jogada retórica”, diz Paolo Flores d'Arcais, editor do jornal italiano de esquerda “MicroMega”, que argumentou em favor do ateísmo num debate público contra Bento, então Cardeal Joseph Ratzinger, em 2000.

Alguns consideram a Igreja similar à direita americana, que continua a pintar a si mesma como intrusa lutando contra uma cultura liberal dominante mesmo depois de oito anos de governo republicano.

França, Alemanha e Itália são governadas por coalizões de centro-direita amigas da Igreja. Na última primavera, a direita italiana realizou desafios sem precedentes à lei que legaliza os abortos – uma lei de 30 anos. Em 2005, a Itália passou uma lei restringindo a inseminação artificial.

“Então como você pode dizer que é a minoria oprimida?”, pergunta Flores. “Isso é loucura.”

Hoje, a Europa é amplamente definida em termos econômicos, e não culturais. É incerta a respeito de sua identidade, seus valores compartilhados, seu futuro. A visita do Papa mudará a conversa?

“Não acho que isso irá mudar porque o papa falou”, diz Mario Marazziti, porta-voz da Comunidade de Sant'Egidio, um grupo católico. Mas Bento claramente está de olho na Europa. “É interessante”, diz Marazziti. “Os dois não se entendem, mas falam um com o outro.”

Fonte: Portal G1

NOTA: Segundo o Dr. Marco Huaco (um dos principais defensores das liberdades laicas no Peru), a Igreja Católica sempre defendeu o conceito de Estado Confessional, onde o Estado "confessa determinadas crenças religiosas como únicas verdadeiras, responsabilizando-se por sua propagação e defesa oficial". Nos tempos modernos, porém, passou a defender uma "fórmula suavizada de confessionalidade", chamada de "confessionalidade histórico-sociológica" (para combater sutilmente o conceito moderno de Estado Laico), onde o Estado "privilegia uma [religião] em relação às outras por razões históricas (contribuição à identidade nacional) e sociológicas (ser maioria social)". Na verdade, desde o Concílio Vaticano II, a Igreja Católica passou a defender a coexistência de "um regime confessional ao lado do reconhecimento das liberdades religiosas". Por isso, tem orientado "seus bispos nacionais a reconhecerem e se pronunciarem claramente a favor da - antes injuriada - liberdade de culto, mas ao mesmo tempo não renuncia a que o Estado siga conservando sua confessionalidade", que pode ser "formal e substancial". "Pela primeira seria dever do Estado professar publicamente a 'verdadeira religião' (ou seja, a católica), mediante declarações de catolicismo oficial contidas em textos constitucionais ou concordatários, símbolos religiosos públicos, preces e honras a pessoas e ícones católicos como parte do cerimonial do Estado. Pela segunda, as estruturas políticas públicas deverão estar penetradas pela inspiração do Magistério papal" (Em Defesa das Liberdades Laicas, p. 49-58).

sexta-feira, setembro 26, 2008

Aprendendo a escolher


Muitas vezes, escolhemos um caminho mais rápido para alcançar determinado objetivo. Mas lá no final de tudo, de repente, descobrimos não ter feito a melhor escolha. O cuidado maior é pensar aonde queremos chegar. O sucesso do destino é traçado pelas rotas, não por atalhos. (Jhonny Moraes)

(Blog do Palito)

Parlamento da Croácia limita comércio aos domingos

O parlamento croata determinou em julho que as lojas devem ser fechadas aos domingos, uma iniciativa tomada em deferência a desejos da Igreja Católica Romana. A lei entrará em vigor em 1o. de janeiro de 2009.

A Igreja Católica constitui 90 por cento da população religiosa da Croácia, e a Associated Press informa que a Igreja tinha feito sua presença sentida no governo croata com pressão para aprovar a legislação dominical.

A lei permite que lojas em estações de trem, de ônibus e postos de gasolina permaneçam abertas aos domingos ao longo do ano. Outros negócios, tais como padarias, bancas de jornais e lojas de flores não estão incluídas na proibição. A lei de restrições de compras aos domingos também deixa de valer durante o verão e os feriados de inverno.

Dirigentes adventistas locais expressaram preocupação com a legislação. Sretko Kuburic, secretário para a denominação na região do Adriático, declarou que embora a legislação possa ter conseqüências futuras, a lei não deve ser vista como o fim das liberdades civis. Kuburic também declarou que a Igreja deve continuar a monitorar a situação após a lei entrar em vigor em 2009.

A Igreja Adventista tem apoiado a liberdade religiosa ao redor do mundo desde que lançou o que agora se conhece como Associação Internacional de Liberdade Religiosa em 1893. A organização desenvolveu-se no maior fórum mundial para liberdade religiosa.

Atualmente há cerca de 3.000 adventistas na Croácia, uma nação de 4,5 milhões de pessoas.

Fonte: AdvirNews

NOTA: Em todo lugar onde é maioria absoluta, a Igreja Romana faz parceria com o Estado e sufoca as minorias religiosas. "Ela está silenciosamente crescendo em poder. Suas doutrinas estão a exercer influência nas assembléias legislativas, nas igrejas e no coração dos homens" (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 581).

Conexão Vaticano-EUA - Parte 2

Há muito tempo foi dada a advertência profética: "Os protestantes têm-se intrometido com o papado, patrocinando-o; têm usado de transigência e feito concessões que os próprios romanistas se surpreendem de ver e não compreendem. Os homens cerram os olhos ao verdadeiro caráter do romanismo, e aos perigos que se devem recear com a sua supremacia. O povo necessita ser despertado a fim de resistir aos avanços deste perigosíssimo inimigo da liberdade civil e religiosa". (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 566).

Mas, estaria a proximidade da Volta de Cristo baseada apenas na aproximação do atual governo Bush com o Vaticano? Se a resposta a essa pergunta fosse afirmativa, não haveria nem mesmo razão para escrever aqui sobre os sinais do fim, uma vez que o mandato de Bush já está acabando, e logo outro candidato assumirá seu lugar. Longe disso, a verdade é que a influência da Santa Sé sobre os EUA é muito mais abarcante do que a simples relação com o atual presidente.

A começar pela composição da Suprema Corte americana, órgão responsável pela palavra final no sistema judiciário daquela nação. Para todos os efeitos, pode-se afirmar que ela será o palco da última batalha pela liberdade religiosa, por ocasião do estabelecimento da Lei Dominical. Sendo assim, é bom saber que dos nove juízes atuais que compõem a Suprema Corte, cinco são católicos, três dos quais ligados à Opus Dei. (O Estado de São Paulo, 05 de Fevereiro de 2006).

Sem contar, é claro, a benevolência da mídia norte-americana para com o atual bispo de Roma, mesmo sabendo ter sido ele o chefe da Congregação para a Doutrina da Fé (antiga Inquisição) nas últimas décadas: “Quarenta e oito horas em sua visita aos Estados Unidos, o Papa Bento XVI tinha feito algo notável: tinha sepultado com sucesso o rótulo ‘Joseph Ratzinger’, uma desagradável caricatura criada décadas antes pelos seus inimigos teológicos e, posteriormente comercializada para a imprensa do mundo. Desde seu primeiro momento na Base Aérea Andrews, no entanto, ficou claro que este não era um guardião teológico linha-dura, nem um Rottweiler. Em vez do rótulo ‘Ratzinger’, a América foi apresentada a um homem modesto e amigável, um avozão [grandfatherly] bávaro com modos requintados... cheio de carinho e admiração pelos Estados Unidos”. (Newsweek).

Benevolência esta também compartilhada por jornalistas protestantes: “Nós evangélicos temos uma longa história de anti-catolicismo. Muitos de nós se lembram dos dias quando afirmávamos que o papa Católico era ‘o anticristo’. Mas nossas atitudes tem sido gradualmente mudadas desde o Concílio Vaticano II”. (New York Times). Isso graças ao “ecumenismo de trincheiras” que, segundo o teólogo protestante Timothy George, é o crescente “encontro de vários católicos e protestantes ‘comuns’ que têm descoberto interesses morais comuns e compartilhado alvos espirituais”. (Ibidem).

A esta altura, é inevitável, mais uma vez, se lembrar da advertência profética: "Faz parte de sua política [de Roma] assumir o caráter que melhor cumpra o seu propósito; mas sob a aparência variável do camaleão, oculta o invariável veneno da serpente... O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma". (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 571).

Infelizmente, quem mudou ao longo de todos estes anos foi o protestantismo, que tem se apostatado e aberto as portas para o mundanismo. Já o catolicismo, continua firme em seu objetivo de reconquistar a supremacia mundial perdida ao fim da Idade Média, através, inclusive, da promoção do descanso dominical. Tanto que durante a visita do Papa aos EUA, o presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA apresentou as prioridades da Igreja Católica americana para os próximos anos. E entre as cinco prioridades está a de “promover a fé no contexto da prática sacramental e a observância do culto dominical”.

Se a imagem, por si só pode dizer muito sobre quem é uma pessoa, então, seria muito bom refletir na pergunta publicada no site do Washington Post: “Para aqueles que prestam atenção na moda vaticana, Bento XVI tem provocado barulho desde que assumiu seu mandato, por reviver os mais ornamentados estilos clericais que remontam, em alguns casos, aos séculos XV e XVI... Será que isso significa que Bento XVI pretende levar a igreja de volta ao passado e, em caso afirmativo, por quais caminhos?”

Alguém ainda tem dúvida que a crise final deste mundo está às portas?

"E lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos nào adorassem a imagem da besta. A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhe seja dada certa marca sobre a mào direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tema marca, o nome da besta ou o número do seu nome" (Ap 13:15-17).

Saiba mais: "Encontro inédito" (Leia aqui).
"O Apocalipse e a marca da besta" (Leia aqui).
"A questão básica na crise final" (Leia aqui).
"Historicismo profético: como será o fim" (Assista aqui).
"Stargate Atlantis: Sunday" (Leia aqui).
"Bento XVI nos EUA" (Leia aqui).

Conexão Vaticano-EUA - Parte 1


Enquanto a mídia no Brasil era toda “Isabela”, no hemisfério norte, no mês de abril deste ano acontecia algo de interesse profético global...

Aquela recepção, sem dúvida, pode ser considerada como mais um sinal dos tempos. No dia 15 daquele mês, “o presidente americano, George W. Bush, mostrou uma deferência inédita ao papa ao recebê-lo pessoalmente na base militar Andrews, no Estado de Maryland, onde o avião de Bento 16 pousou. Ao longo de todo seu mandato, Bush não foi receber nenhum outro dignatário internacional em suas chegadas aos Estados Unidos”. (BBC Brasil).

Na verdade, a demonstração de gentilezas por parte do presidente norte-americano começou quatro dias antes do bispo de Roma chegar aos EUA. Ao conceder uma entrevista exclusiva a emissora de tv católica norte-americana, Eternal Word Television Network (EWTN), George Bush disse que, “quando olha nos olhos de Bento XVI, vê Deus”. (Zenit).

Para o pesquisador atento das profecias bíblicas, no entanto, o que ocorreu durante essa visita de seis dias do papa aos EUA (15-20 de abril), foi apenas a consumação daquilo que se anunciava desde o início do mandato de George Bush. Afinal, já “em janeiro de 2001, o primeiro compromisso público de Bush como presidente na capital do país, foi um jantar com o então arcebispo de Washington, Theodore McCarrick”. (Washington Post).

Durante seu mandato, Bush desenvolveu uma parceria bem íntima com a Santa Sé, o que, irônico como possa parecer, o torna tão diferente de John F. Kennedy, o primeiro presidente católico dos EUA. Cerca de dois meses antes de ser eleito o 35º presidente norte-americano, Kennedy fez um discurso na cidade de Houston, Texas, com o objetivo de acalmar a nação protestante que demonstrava insegurança pelo fato dele ser um candidato católico: “Acredito em uma América onde a separação entre a Igreja e o Estado é absoluta; onde nenhum prelado católico diria ao presidente como agir, e nenhum ministro protestante diria a seus fiéis em quem votar; onde nenhuma igreja ou escola religiosa receberia fundos públicos ou preferência política... Acredito em uma América que, oficialmente, não é católica, protestante ou judaica, onde nenhum servidor público solicita ou aceita instruções sobre políticas públicas do Papa, do Conselho Nacional das Igrejas, ou de qualquer fonte eclesiástica; uma América onde nenhuma entidade religiosa tenta impor, direta ou indiretamente, sua vontade sobre a população geral ou sobre as ações públicas de seus dirigentes.”

Com a recente visita de Bento XVI aos EUA a diferença entre esses dois presidentes ficou evidente demais para passar desapercebida da imprensa local: “George W. Bush poderia bem ser o primeiro presidente católico do país. Esta não é uma idéia tão estranha quanto parece. Sim, houve John F. Kennedy. Mas onde Kennedy procurou divorciar sua religião de seu mandato, Bush deu boas vindas à doutrina e aos ensinamentos católico romanos para a Casa Branca, e baseou muitas importantes decisões de política interna neles”, publicou o Washington Post.

Ao receber Bento XVI na Casa Branca, Bush também enfatizou em seu discurso: "O Papa vai encontrar nesses dias uma nação que abraça a fé no âmbito público, pois seus fundadores sempre fizeram referência à fé. Cremos na liberdade e na existência de uma lei inscrita no ânimo de cada homem". (Rádio Vaticano). Após os discursos, Bush e sua família tiveram um encontro privado com o papa no Salão Oval da Casa Branca, encontro este, descrito depois pelo próprio Bush como “inacreditável”, “um momento especial”. (YouTube).

Devido toda essa visível intimidade, a revista italiana Panorama, em sua edição nº 18 deste ano (30/04), revelou: “Depois de Tony Blair, poderia ser a vez de George W. Bush. Segundo as vozes em Washington, o presidente, cristão Metodista, estaria a ponto de converter-se ao catolicismo como o anglicano Blair. A oração que o Papa e a família de Bush fizeram juntos no Salão Oval da Casa Branca poderia ser, na verdade, o sinal da conversão que está acontecendo, a qual o presidente dos Estados Unidos estaria esperando comunicar ao final de seu mandato”.

Continua...

quinta-feira, setembro 25, 2008

A Bíblia dia e noite

Personalidades do mundo todo, entre elas o jogador brasileiro Kaká, o Papa Bento XVI e o ator e diretor italiano Roberto Benigni lerão, a partir de 5 de outubro, a Bíblia de forma integral e durante sete dias consecutivos em um programa da televisão pública italiana.

A leitura será transmitida ao vivo pelos canais Rai Uno e Rai Educational. Mais de 1.500 pessoas participarão nessa maratona de 139 horas batizada de "A Bíblia de dia e de noite". Além do Papa, foram convidados o bispo ortodoxo Hilarion Aleyev, representante da Igreja russa na Europa, e Maria Bonafede, da Igreja valdense.

O início da leitura coincide com a abertura do Sínodo dos Bispos, que será realizado no Vaticano. (AFP)

Leia mais: Rádio Vaticano e UOL

NOTA: Nada contra ler a Bíblia, pelo contrário, se há algum livro que inspira confiança nesse mundo (ainda que seja por muitos atacado) é a Bíblia. Porém, só ler a Bíblia é insuficiente. "Todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia" (Mt 7:26). Espantoso mesmo é o fato desse evento ser patrocinado por um canal de Tv estatal, violando aberta e perigosamente o conceito moderno de Estado Laico. É tudo que a Igreja Católica sempre buscou. Quanto mais passa o tempo mais as nações estão se deixando levar pelos sofismas da Igreja Romana que só almeja reconquistar a supremacia política e religiosa mundial. E um dos caminhos mais seguros para isso tem sido o ecumenismo. Ao unir sua imagem com a de celebridades como Kaká (cristão conservador) o bispo de Roma deseja demonstrar que é reconhecidamente o líder maior da cristandade mundial. Talvez o mundo acorde tarde demais do pesadelo em que está se metendo...

Saiba mais: "Não há diferença entre católicos, ortodoxos e protestantes" (Leia aqui).
"O objetivo final do ecumenismo é a união em torno do descanso dominical" (Leia aqui).
"Mais um passo para a supremacia mundial" (Leia aqui).
"Nos passos de Constantino" (Leia aqui).
"O mundo que há de vir" (Leia aqui).

quarta-feira, setembro 24, 2008

Mais uma evidência: 11/9 foi uma armação

O cineasta e ativista político Aaron Russo (foto) revela nessa entrevista a Alex Jones: o 11 de Setembro foi uma armação.




Saiba mais: "A Era de Aquário e os números ocultistas" (Leia aqui).
"Outra versão para o 11 de setembro" (Assista aqui).

Quando Deus manda...

Certo dia, durante a programação de uma emissora, ligou para a rádio uma senhora que estava passando por situação econômica muito difícil. Aproveitando aquele espaço de utilidade pública, ela resolveu fazer seu apelo e disse: "Estou passando por uma grande prova. O desemprego bateu à minha porta, tenho filhos pequenos, meu esposo está doente e estamos sem nenhuma renda. Se alguém puder me ajudar com qualquer alimento, eu ficaria muito grata; aquilo que DEUS tocar em seu coração, eu agradeço e será de grande ajuda". E ali ela aproveitou para deixar seu endereço.

Entretanto, no momento desse apelo, um ateu estava ouvindo a programação e pensou consigo: "É hoje que eu mostro que não há Deus que se importe com ninguém!" Então, ele se dirigiu para o mercado e fez toda aquela compra. De tudo comprou, e em dobro. Depois deu a seguinte ordem a dois de seus empregados: "Vocês vão até à casa desta senhora. Entreguem esta compra e, quando ela perguntar quem mandou, vocês vão dizer que foi o diabo. O diabo é quem está enviando esta compra!"

Os dois homens seguiram rumo à casa da senhora. Bateram palmas e ela, humilde, atendeu. Eles logo disseram: "Viemos trazer esta compra para a senhora". "Entrem, por favor", disse a mulher. "Vão colocando aqui..." E ali descarregaram tudo. E a senhora, então, continuou: "Que Deus abençoe. Muito obrigada, muito obrigada mesmo!" Depois de descarregar as caixas, os dois homens pararam, olharam um para o outro e um deles sussurrou: "Será que ela não vai perguntar quem mandou a compra?" "Não sei... estranho, né?", respondeu seu parceiro. Então o primeiro, com todo o seu atrevimento, perguntou: "Ei, a senhora não vai perguntar quem mandou esta compra?" E a senhora, com muita sabedoria, respondeu:

"Não é preciso meu filho, porque quando DEUS manda, até o diabo obedece!"

(Fonte desconhecida)

terça-feira, setembro 23, 2008

Comentários neste blog

Crise financeira mundial

As principais bolsas da Ásia fecharam em queda nesta terça-feira em meio a incertezas sobre a aprovação do plano do governo americano para socorrer o mercado financeiro...

Agora os mercados aguardam com ansiedade pelos desdobramentos políticos do plano de socorro ao sistema financeiro anunciado pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, e os líderes do Congresso americano na semana passada...

Vozes mais alarmistas sugerem que um fracasso em auxiliar o mercado americano resultará no colapso de todo o sistema financeiro mundial...

Fonte: BBC Brasil

Nota Diário da Profecia: Continuo chamando a atenção para o acompanhamento deste vetor da nossa realidade em paralelo com o quadro profético em movimento. Mais uma vez sugiro a leitura do interessante estudo do irmão Carlos Santana, que pode ser baixado aqui.

Manuscritos do Mar Morto

No último domingo, o Domingo Espetacular da Rede Record exibiu uma matéria sobre os Manuscritos do Mar Morto. Assista aqui.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Abertura do comércio aos domingos

A Assembléia Legislativa do Espírito Santo aprovou no último dia 9 a Lei que proíbe a abertura do comércio aos domingos. "Para entrar em vigor, o projeto precisa ser sancionado pelo governador Paulo Hartung (PMDB), mas antes será analisado pela Procuradoria Geral do Estado", publicou o site da Força Sindical. Já na cidade de Teresina e de Manaus, foram sancionadas, recentemente, leis que favorecem a abertura do comércio aos domingos.

NOTA: De um lado, a avidez da Igreja Católica (e suas diversas filhas protestantes) em promover o domingo como "dia da família" (ela é capaz de buscar parceiros ainda que estejam imbuídos de outras motivações, como é o caso dos sindicatos que se preocupam apenas com as causas trabalhistas, mas fecham com a Igreja Católica quando o assunto é descanso aos domingos). Por outro lado, os comerciantes (sempre buscando mais lucros) e a sociedade, que já se acostumou a consumir também aos domingos. Do ponto de vista religioso, o sábado é o verdadeiro dia da família e do repouso. E do ponto de vista comercial, essa guerra de interesses poderia ter um final feliz para todos, inclusive para a Liberdade Religiosa. Explico: os guardadores do sábado geralmente são penalizados em não poder trabalhar no comércio justamente porque os proprietários não tem opção (ou, às vezes, não querem mesmo abrir mão) de escalas facultativas (leia-se: aos domingos). Outro exemplo: no Brasil os donos de postos de combustível são obrigados a abrir aos sábados. Como, então, um empresário guardador do sábado poderia entrar nesse ramo? Acho isso uma franca violação da Liberdade Religiosa...

Continua...

Saiba mais:

* "Defendemos um dia comum de descanso" (Leia aqui).
* "Igreja Católica, Liberdade e Estado Laico" (Leia aqui).
* "O grande debate final da história humana" (Leia aqui).
* "O sábado do sétimo dia" (Assista aqui).

quinta-feira, setembro 18, 2008

Lula defende união homossexual

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem a união civil entre homossexuais e disse que é "hipocrisia" ignorar a opção sexual das pessoas.
Em entrevista exclusiva à TV Brasil, Lula disse que é favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e defendeu que tenham direito à adoção e pensão previdenciária.
Ele criticou os políticos que são contra essa idéia, perguntando por que aceitam os votos dos homossexuais e o dinheiro pago por eles de Imposto de Renda. "Uma coisa que me cala profundamente é: por que os políticos que são contra [conceder direitos aos homossexuais] não recusam os votos deles?"
Lula atribuiu a não-aceitação da relação entre pessoas do mesmo sexo à hipocrisia e ao preconceito. "Temos que parar com hipocrisia. Tem homem morando com homem, mulher morando com mulher, e muitas vezes vivem bem, de forma extraordinária. Constroem uma vida juntos, trabalham juntos, e por isso eu sou favorável. Por isso, eu acho que nós temos que parar com esse preconceito."
Segundo o presidente, todo brasileiro tem o direito de viver da forma que quiser, contanto que respeite a Constituição.

Fonte: Folha de São Paulo, 18 de setembro de 2008.

NOTA: Embora seja absolutamente a favor de um Estado laico, discordo do Sr. presidente quando ele (e muitos outros) defende a união civil homossexual como forma de "corrigir" qualquer suposta "discriminação". Com esse tipo de raciocínio pode-se abrir um precedente perigoso. O raciocínio seria o mesmo para aceitar a poligamia. Um homem que possua grande condição financeira pode alegar "discriminação" social ou financeira pelo fato de ser impedido de viver como deseja possuindo várias mulheres. Outros tipos alternativos de família poderiam ser criados com o mesmo raciocínio. E a família, que é a célula da sociedade, perderia ainda mais sua saúde e vitalidade, condições necessárias para o bem da sociedade.

terça-feira, setembro 16, 2008

Rádio secular reconhece a mudança do sábado

A Rádio Gaúcha é uma estação de rádio brasileira com sede em Porto Alegre, RS. Pertence ao Grupo RBS de comunicação, e no dia 7 de março de 2002 iniciou sua programação assim:

Guerra do clima

O ex-homem-do-tempo da rede NBC de televisão, Scott Stevens, revelou em 2004 que conseguia alcançar tremenda exatidão em suas previsões por que tinha aprendido que os cientistas que trabalhavam para os russos estavam controlando o clima em todo o mundo por meio das ondas eletromagnéticas escalares e que ele tinha aprendido a "ler" os padrões indicadores nas nuvens!

"Eu ainda recebo mensagens de correio eletrônico de pessoas que me perguntam se certos eventos e desastres climáticos são manipulados. Permitam que eu seja bem claro sobre isto... É minha opinião, a partir de minhas observações desses muitos eventos climáticos em todo o mundo, que cerca de 92-96% do clima na América do Norte, Europa e Austrália estão sendo persistentemente manipulados. Isto é, atualmente, a vasta maioria de todo o clima está sendo afetada por essas tecnologias. Quanto maior o evento climático, maior a intenção que é colocada em ação para torná-lo um grande evento! Os furacões não são mais o resultado derivado de um processo natural.

"Isso significa que TODOS esses grandes desastres climáticos são criados e são permitidos, se não incentivados, para que aconteçam. Este será o caso até que 'as bocas inúteis', como Henry Kissinger nos chamou, acordem e comecem a exercer uma influência real nas questões do mundo". Scott Stevens.

Crise financeira global









Fonte: O Estado de São Paulo, Diário do Comércio e Jornal do Brasil (edições de hoje).

sábado, setembro 13, 2008

Religião e política sempre juntos?



NOTA: Estamos nos aproximando de um momento perigoso na história das nações, quando a Santa Sé, que nunca abondonou suas pretensões de supremacia mundial, está sendo bajulada por democracias ocidentais teoricamente seculares (onde há separação entre Igreja e Estado), e onde os EUA, país modelo da separação moderna entre Igreja e Estado, estão flertando com a Santa Sé, e ameaçando adotar um modelo de governo semelhante ao católico romano (política e religião juntas). Não há maior inimigo da liberdade civil e religiosa no mundo do que o Vaticano. Parece que ninguém mesmo aprendeu com a história... Graças ao Tratado de Latrão, a Itália concedeu um pedaço de terra em Roma para o Vaticano, e os dois estados trabalham em comum acordo em muitos aspectos do cotidiano da sociedade italiana. Recentemente, estabeleceu uma polêmica naquele país porque uma humorista "ofendeu" o papa. Mesmo sendo contra qualquer tipo de ofensa a terceiros, acho perigoso esta postura que blinda a figura religiosa do bispo de Roma contra pessoas que discordam de suas opiniões. Outro precedente que demonstra os tempos em que vivemos...

sexta-feira, setembro 12, 2008

Como bloquear o celular em caso de roubo

Com esta história de celular com "chip", o interesse dos ladrões por aparelhos celulares aumentou tremendamente. Basta o gatuno comprar um novo "chip" por um preço médio de R$ 30,00 em uma operadora e instalar no aparelho roubado. Dessa forma, o roubo de celulares tornou-se generalizado.

Segue então, uma informação útil que os comerciantes de celulares não costumam divulgar. Uma espécie de contra-ataque caso você tenha a infelicidade de ter seu celular roubado: telefone para sua operadora e informe o número de série do aparelho. O celular poderá então ser completamente bloqueado. Mesmo que o ladrão mude o "chip" ele não poderá mais utilizá-lo.

Para obter o número de série do seu telefone celular (GSM), digite *#06# e marque o código de algarismos que aparecer no visor. Este código é único!!! Guarde-o com carinho e você estará livre!!!

(Colaboração: Tania Amorim)

Saiba mais: No mundo espiritual também existe um código que traz libertação individual. Esse código chama-se VERDADE. "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8:32). "A Tua Palavra é a verdade" (Jo 17:17). Guarde esse código no seu coração e o mal não terá poder sobre você!!!

As Duas Repúblicas

The Two Republics é um grande livro para quem gosta de história e profecia. Escrito por Alonzo T. Jones em 1892 mostra o surgimento e a história de dois importantes poderes cujas participações serão decisivas nos eventos finais: a Igreja Romana e os EUA.

Nesse livro é mencionado, entre outras coisas, que em 1863 foi organizada nos EUA a Liga de Reforma Nacional, um movimento de líderes cristãos cujo objetivo seria "lutar pela manutenção das características cristãs existentes no Governo Americano; promover reformas necessárias na ação do Governo no que diz respeito ao sábado [leia-se domingo], à instituição da família, ao elemento religioso na educação, ao juramento e à moralidade pública quando afetada pelo tráfico de bebidas alcoólicas e outros males análogos; e assegurar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos tal qual nela se venha a declarar a lealdade da nação a Jesus Cristo, e a sua aceitação das leis, instituições e costumes cristãos de nosso Governo sobre uma inegável base legal inserida na lei fundamental do país" (p. 705).

Em 1877 a Liga de Reforma Nacional uniu-se à Liga de Temperança das Mulheres Cristãs, cujo objetivo foi bem expresso em um discurso da Sra. Francis Willard, então presidente da Liga: "A Liga de Temperança das Mulheres Cristãs local, estadual, nacional e universal se inspira num pensamento vivo e orgânico, num objetivo que faz perder de vista todos os demais, num entusiasmo imorredouro, a saber, que Cristo deve ser o Rei deste mundo. O reino de Cristo tem de ser estabelecido na lei, entrando pela porta da política" (p. 735).

Em 1884, o órgão oficial da Liga de Reforma Nacional, The Christian Statesman, publicou um artigo onde afirmava: "Dê-se a entender aa todo o mundo que constituimos uma nação cristã e que, por acreditarmos não poder subsistir sem o cristianismo, nos vemos na contingência de conservar por todos os meios o nosso caráter cristão. Inscreva-se isto no pavilhão de nossa Constituição... Obrigue-se a todos que vierem ter em nosso país a obedecer às leis da moral cristã" (p. 722). No final do mesmo ano, outro artigo declarava: "Se a Igreja Católica estiver disposta a agir de comum acordo conosco nesta luta contra o ateísmo político, do melhor grado a reconheceremos como nossa aliada" (p. 727).

Em fevereiro de 1885, na Convenção da Liga de Reforma Nacional, em New York, o Dr. Jonathan Edwards, vice-presidente, declarou: "Queremos uma união de Igreja e Estado e havemos de tê-la. Até onde os negócios do Estado necessitam de religião, esta deve ser a religião revelada de Cristo. O juramento cristão e a moral cristã devem ter neste país uma base legal iniludível" (p. 723).

Em janeiro de 1887, um dos secretários distritais da Liga de Reforma Nacional, o Rev. M. A. Gault, afirmou: "O nosso remédio contra todas as influências perniciosas está em decretar o Governo a Lei Moral e reconhecer a autoridade de Deus que está por detrás desta, deitando mão a toda a religião que se não conformar com a mesma" (p. 723).

Ainda naquele mesmo ano, outro movimento se uniu à Liga de Reforma Nacional para engrossar as fileiras daqueles que queriam o fim da separação entre Igreja e Estado nos EUA no século XIX: o Partido Proibicionista (p. 741).

No ano seguinte, 1888, a Liga de Reforma Nacional uniu-se a um terceiro movimento: a American Sabbath Union (Liga Americana do Sábado), cujo principal objetivo era promover a observância obrigatória do domingo nos EUA (p. 744).

Numa Convenção em 1889, a Liga de Reforma Nacional, juntamente com o Partido Proibicionista e a Liga de Temperança das Mulheres Cristãs declararam: "Se me derdes uma igreja unida que reconheça que o Senhor Jesus Cristo, e só Ele, é rei; e que pense, fale, pregue, ore, e vote em Seu nome; então virá a vitória, e os reinos deste mundo se tornarão reinos de Deus e de Seu Cristo. E então, quando isso acontecer, virá o milênio" (p. 743).

NOTA: Como pode-se perceber, os protestantes favoráveis à união de Igreja e Estado nos EUA (a maioria, portanto), só não alcançaram seu propósito final já no século XIX porque Deus não permitiu. Isso porque o evangelho, e a pregação do sábado do sétimo dia como verdadeiro sinal entre Deus e o Seu povo, deveriam de ser anunciados ainda nos quatro cantos da Terra. Porém, mais de um século depois o contexto é outro, não faltando quase nada que impeça o desencadeamento da crise final a partir dos EUA (leia-se Lei Dominical). Você está preparado?

quinta-feira, setembro 11, 2008

Controle da comunicação

O controle dos meios de comunicação é fundamental para o surgimento da Nova Ordem Mundial, e para a futura imposição da Lei Dominical.



Leia mais aqui.

quarta-feira, setembro 10, 2008

Separação absoluta entre Igreja e Estado

Discurso realizado em 12 de setembro de 1960, antes de ser eleito presidente dos EUA:



"Eu acredito em uma América onde a separação entre a Igreja e o Estado é absoluta; onde nenhum prelado católico diria ao presidente como agir, e nenhum ministro protestante diria a seus fiéis em quem votar; onde a nenhuma igreja ou escola religiosa é concedido fundos públicos ou preferência política - e onde a nenhum homem é negado o cargo público meramente porque sua religião difere do Presidente que pode nomeá-lo ou o povo pode elegê-lo.

"Eu acredito em uma América que, oficialmente, não é católica, protestante ou judaica, onde nenhum servidor público solicita ou aceita instruções sobre políticas públicas do Papa, do Conselho Nacional de Igrejas, ou de qualquer fonte eclesiástica; uma América onde nenhuma entidade religiosa tenta impor, direta ou indiretamente, sua vontade sobre a população geral ou sobre as ações públicas de seus dirigentes - e onde a liberdade religiosa é tão indivisível que um ato contra uma igreja é tratado como um ato contra todas".

Veja também: "Kennedy denuncia as sociedades secretas".

A Estratégia de Deus

David Domke, professor de comunicação na Universidade de Washington, é co-autor do livro The God Strategy: How Religion Became a Political Weapon in America (A Estratégia de Deus: Como a religião tornou-se uma Arma Política na América). A seguir, você confere sua resposta para duas perguntas importantes sobre o tema.

Sempre que alguém afirma que a religião e a política não devem se misturar, os líderes da Direita Religiosa apontam para Martin Luther King e o movimento dos direitos civis, que foi ancorado nas igrejas. Eles estão no lugar certo?

Eles estão no lugar certo, e não devem parar ali. Quase cada "movimento significativo” neste país teve uma base de construção religiosa – isto é, muitos dos seus aderentes acentuavam a retórica religiosa ou foram compelidos por crenças religiosas. Deste modo, o meu assunto primordial não é que as idéias religiosas e as palavras estão sendo proclamadas por gente empregada no processo político. Isto faz parte e é parcela de um debate público robusto.

Em vez disso, estou incomodado em como a gente dentro da arena política está manipulando a fé religiosa de agendas políticas. Isto é o que o meu co-autor Kevin Coe e eu chamamos de “A Estratégia de Deus” – um uso calculado da fé como uma arma política na perseguição de vitórias eleitorais. Desde a emergência de evangélicos brancos como uma coligação política de votação até o final dos anos 1970, esta aproximação ficou comum na política de Estados Unidos. Os políticos, os seus estrategistas e os treinadores, as pessoas eruditas dos meios de comunicação, e os líderes de partidos políticos muitas vezes usam a retórica religiosa e as crenças para dividir, antes que unir, o eleitorado. Não que isto nunca tenha sido feito na história dos Estados Unidos. Mas é o caso que ele nunca foi a norma política, e isto é o que tornou-se nas últimas décadas. A nossa análise de mais de 15,000 comunicações públicas por presidentes mostra isto bastante claramente.

Uma indústria inteira surgiu entre a Direita Religiosa de distribuição de materiais históricos que expliquem por que a separação de igreja e estado é um mito e como a América foi fundada para ser uma nação cristã. O que os Fundadores realmente pretendiam para esta nação?

Houve um certo número de Fundadores, o que significa que, hoje, a gente pode alegar muito bem qualquer argumento sobre o que pelo menos alguns Fundadores queriam. Mas sugerimos no nosso livro, que o melhor lugar para olhar é quando os Fundadores vieram em conjunto coletivamente para emitir afirmações públicas. Com isto em mente, dois documentos definitivos são a Declaração da Independência e a Constituição. É no equilíbrio desses dois que vemos a pessoa genial dos Fundadores.

Na Declaração, os Fundadores afirmaram que “as Leis da Natureza e o Deus da Natureza” os compeliram para grafar essas palavras famosas: “mantemos essas verdades auto evidentes por si mesmas: todos os homens foram criados iguais; que eles foram dotados, pelo seu Criador, com certos direitos inalienáveis; entre esses está a vida, a liberdade, e a busca da felicidade.” Perto do fim deste documento, os Fundadores acrescentaram que as suas ações foram empreendidas “com a confiança firme na proteção da Providência Divina.” Lá não é negado que este documento, que anunciou o nascimento da América, é lançado com referências religiosas civis.

Mas os Fundadores foram atentos à luta religiosa que tinha infeccionado a Europa durante séculos e tinha compelido os seus antepassados a buscar a liberdade religiosa em um novo mundo. Com isto em mente, os Fundadores buscaram algo diferente para a América – e eles se asseguraram disso com a Constituição, que codificou a lei da nova nação. Na formulação deste documento, os Fundadores não incluíram uma menção única a Deus. Em vez disso, eles incluíram uma Declaração de Direitos que começou com uma garantia que o Congresso não pode estabelecer nem a religião nem proibir o seu exercício gratuito. E eles acrescentaram uma cláusula na qual eles decretaram que “nenhum teste religioso seja alguma vez necessário como uma qualificação a qualquer cargo público ou de confiança nos Estados Unidos”. Os Fundadores entenderam que ao pôr a mão na massa no negócio de governar, de criar política e manter a democracia vital, os cidadãos fazem bem em manter as doutrinas religiosas a certa distância.

segunda-feira, setembro 01, 2008

EUA: estado intervencionista



NOTA: Na edição de ontem, a FOLHA reproduziu a matéria de Robert Kagan publicada recentemente no Washington Post, no qual afirma: "Os Estados Unidos devem 'liderar o mundo na batalha contra os males imediatos e na promoção do bem último'. Com essas palavras, Barack Obama pôs fim à idéia de que o suposto idealismo exuberante e a soberba 'americanocêntrica' dos anos Bush estariam prestes a abrir caminho para um realismo novo, uma visão mais restrita e modesta dos interesses , capacidades e responsabilidades dos EUA". Parece que qualquer um dos candidatos a presidente que seja eleito nos EUA não trará grandes mudanças ao cenário político mundial. Tão somente aprofundará o plano da Nova Ordem Mundial, o "bem último" de que falou Obama na matéria acima. Puro coletivismo...