sábado, novembro 21, 2015

Começou a 3ª Guerra Mundial?

Uma falsa informação de que a ONU teria admitido que os bombardeamentos contra o Estado Islâmico eram o início da 3ª Guerra Mundial causou o pânico, esta manhã [20], nas redes sociais.

Na origem desta informação terá estado, inicialmente, uma interpretação abusiva das palavras do rei Abdullah da Jordânia, que teria chamado a Comunidade Internacional para enfrentarem juntos os terroristas que estão a desencadear uma “3ª Guerra Mundial contra a humanidade”.

Foi ainda divulgada uma falsa declaração sobre o tema do Papa Francisco.

Depois disso foram divulgadas supostas declarações da presidente do Conselho de Segurança da ONU, Raimonda Murmokaité, no sentido de que a 3ª Guerra Mundial havia sido declarada oficialmente pelo organismo internacional.

Ao que parece, não houve nenhuma declaração da dirigente da ONU, o que se passou foi que alguns meios divulgaram a informação dos estatutos do Conselho das Nações Unidas segundo os quais são precisos países de cinco continentes para ser considerada uma guerra mundial. O que acontece é que o Estado Islâmico não é um país.

A informação causou o pânico nas redes sociais, mas algumas horas depois foi retirada da maioria dos sites onde tinha sido colocada.

A revista Time também já anunciou que o título da sua próxima capa será: "World War ISIS", causando muita contestação nas redes sociais. Muitas pessoas criticam a excessiva importância que está a ser dada aos terroristas.

Fonte: Economico 


NOTA: Perguntas como "qual a base bíblica para a 3ª guerra mundial?" e "é possível acontecer uma 3ª guerra mundial?" têm chegado até nós. É bom lembrar que não há na Bíblia nenhuma profecia específica sobre a 1ª ou 2ª Guerras Mundiais. Existe apenas a profecia de Mateus 24 sobre o aumento de "guerras e rumores de guerras" como um dos sinais para a Volta de Cristo. 

Por outro lado, acredito que a profecia de Daniel 11:40-45 esteja prevendo uma guerra de grande envergadura no Oriente Médio e norte da África (para saber os detalhes leia o capítulo sobre o rei do norte no e-book "O Desafio Final"). Agora, quando estourar essa guerra pode acontecer uma das seguintes possibilidades:

(1)- Essa guerra de grande envergadura ser chamada de 3ª guerra mundial.
(2)- Essa guerra de grande envergadura NÃO ser chamada de 3ª guerra mundial, pelo menos à princípio.

Caso a opção nº 1 aconteça, acredito que Deus NÃO permitirá que sejam usadas armas com potencial tão destruidor ANTES do fechamento da porta da graça a ponto de destruir o mundo, mas somente DEPOIS que a porta da graça se fechar. Nesse caso teríamos uma 3ª guerra mundial em duas fases: uma fase menos letal ANTES do fechamento da porta da graça seguida de uma segunda fase devastadora DEPOIS do fechamento da porta da graça.

Caso a opção nº 2 aconteça, DEPOIS do fechamento da porta da graça o conflito no Oriente Médio e no norte da África poderá dar lugar a um conflito generalizado envolvendo outros países a tal ponto que seja considerado a partir daí a 3ª guerra mundial.

Qual das duas opções acontecerá?

Só o tempo dirá...

O mais importante nesse contexto não é se haverá ou não 3ª guerra mundial, mas sim o preparo espiritual necessário para recebermos o Salvador.


Podemos ter, então, algumas certezas:

* A profecia de Daniel 11:40-45 revela uma guerra de grande envergadura no Oriente Médio e no norte da África.
* Quando se cumprir Dn 11:40-45 Jesus terminará Seu ministério intercessor no céu, e "haverá um tempo de angústia qual nunca houve". (Dn 12:1).

* Jesus voltará em seguida para buscar aqueles que não adorarem a besta, "todo aquele cujo nome está escrito no livro da vida". (Dn 12:1; Ap 13:8).

Quem viver verá...

quinta-feira, novembro 19, 2015

Risco de atentado no Vaticano

A Itália aumentou o nível de alerta em seus principais monumentos no Vaticano, em Roma e em Milão, após advertências por parte do FBI, a Polícia Federal americana, sobre possíveis atentados - informou a imprensa local nesta quarta-feira.

A praça São Pedro, a Catedral de Milão e sua famosa Scala são alguns dos possíveis alvos, teria dito o FBI, que também forneceu informações sobre cinco indivíduos potencialmente perigosos.

O governo italiano já havia elevado seu nível de alerta após os ataques de sexta-feira passada em Paris.

Em diferentes ocasiões, a propaganda do Estado Islâmico (EI) apontou a sede da Igreja católica como um alvo. As autoridades italianas disseram que, até agora, não há indícios de um complô específico.


Fonte: Yahoo

NOTA: No momento atual da história humana, um possível atentado no Vaticano ou em algo que o represente significará:
1) Arrastar os EUA e a OTAN - submissos aos interesses de Roma, para uma guerra de grande envergadura no Oriente Médio e no norte da África.
2) A restauração da supremacia mundial da Igreja Romana. Com o atual "prestígio" mundial do papa Francisco, qualquer golpe sofrido, na verdade, o transformará ( e ao Vaticano) em senhor absoluto do mundo - o grande objetivo de Roma.
3) O início do cumprimento profético de Daniel 11:40-45 (para maiores informações veja sobre o rei do norte no ebook "O Desafio Final").

sábado, novembro 14, 2015

Paris atacada: as Cruzadas voltaram

Os primeiros disparos dos terroristas islâmicos mal haviam ocorrido em Paris na noite desta sexta-feira, 13 de novembro, quando o submundo da internet passou a celebrar esse novo ataque à civilização. "O Ocidente costumava viver tranquilo e incendiar as terras muçulmanas com a guerra, mas depois da emergência do califado o jogo mudou #françaemchamas", dizia uma das mensagens. "Ah, cruzados, estamos chegando com bombas e fuzis. Esperem por nós", dizia outra. 

O ataque logo mostrou suas verdadeiras proporções. Seis locais da capital francesa foram atingidos quase simultaneamente. Dois suicidas detonaram explosivos nos arredores do Stade de France. No cenário da maior carnificina, a casa de espetáculos Bataclan, homens armados atiraram por mais de dez minutos contra o público que assistia a um show de rock, deixando mais de cem mortos. O saldo da noite foi de ao menos 153 vítimas fatais.

Concretizou-se assim um cenário de pesadelo que assombrava especialistas franceses em contraterrorismo. Há meses eles colhiam indícios de que uma ação com essas características estava sendo planejada - possivelmente por jovens nascidos na Europa e convertidos ao jihadismo em viagens à Síria e Iraque. A extensão do terror fez com que o presidente francês, François Hollande, decretasse estado de emergência e anunciasse o primeiro toque de recolher em Paris desde o fim da II Guerra Mundial. Os efeitos desta sexta-feira vão repercutir por muito tempo. Como disse o presidente americano, Barack Obama: "Trata-se de um ataque não só contra os franceses, mas contra toda a humanidade e contra os valores que compartilhamos".

Ataques - As autoridades contabilizaram seis ataques em toda a cidade. No ataque que deixou mais vítimas, quatro terroristas invadiram a boate Bataclan durante o show da banda de rock Eagles of Death Metal e mantiveram centenas de reféns por quase duas horas. Os quatro se explodiram quando a polícia invadiu o local. As autoridades confirmaram a morte de mais de uma centena de pessoas. Oficiais disseram que o cenário era de "carnificina". Testemunhas contaram que os terroristas gritavam palavras em árabe - "Allahu Akbar" ('Deus é grande', em português) - enquanto atiravam "em nós como se fôssemos passarinhos".

Três outros bares e restaurates (Le Carillon, Le Petit Cambodge e La Belle Equipe), todos próximos à casa noturna, também foram alvos de ataques por homens armados. Ainda não há confirmação de quantas pessoas morreram em cada ataque. Após as primeiras notícias dos atentados, cerca de 1.500 soldados franceses foram mandados às ruas de Paris.

Stade de France - Os terroristas também detonaram explosivos nos arredores do Stade de France, onde acontecia o amistoso entre França e Alemanha - dois ataques suicidas e uma bomba, segundo a polícia. Uma das explosões foi captada claramente pelos microfones da transmissão. Após o fim da partida, e com as notícias da série de ataques que acontecia na capital francesa, a torcida foi impedida de deixar o local pela polícia e algumas pessoas saíram das arquibancadas e passaram a aguardar no gramado do campo, aterrorizadas.

Hollande, que assistia à partida e foi retirado às pressas do estádio de futebol, declarou estado de emergência no país. "É mais uma provação terrível que mais uma vez nos acomete. Sabemos quem são. Sabemos de onde vêm esses criminosos", afirmou. "Nesses momentos muito difíceis temos de ter compaixão e solidariedade. Mas também unidade e sangue frio. Frente ao terror, a França deve ser grande, ser forte. As autoridades devem ser duras e chamar cada um à sua responsabilidade", prosseguiu.

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Fonte: VEJA

Atacar a França é simbólico. Tão simbólico quanto atacar os Estados Unidos. Mas hoje, atacar os Estados Unidos é quase impossível. Por mais duras que sejam as críticas ao estado de vigilância perene do país - e à invasão de privacidade quase pornográfica de seus cidadãos por serviços de espionagem - é esse sistema amoral que mantém a segurança do país desde os ataques de 11 de setembro de 2001. Na Europa, o mesmo acontece com o Reino Unido, um país rico, que gasta bilhões em vigilância e inteligência desde que foi alvo de atentados terroristas, em julho de 2005.

Com a França, a história é outra. Semanas depois do atentado à redação do semanário Charlie Hebdô, que deixou 12 pessoas mortas, a França prometeu investir mais de 750 milhões de euros em Inteligência. Apenas uma parcela disso foi investido de fato. Antes dos atentado, o governo francês investia menos da metade desses recursos em Inteligência. Há menos de dois meses, relatórios da inteligência francesa alertaram o governo com relatos de que o grupo pretendia levar a cabo ataques em países da Europa ocidental – principalmente na França, se utilizando de militantes e simpatizantes do grupo baseados no país. Entre janeiro e abril, as autoridades francesas impediram pelo menos 5 ataques em território nacional. “A ameaça nunca esteve tão alta. Nós nunca enfrentamos esse tipo de terrorismo em nossa história”, disse então o primeiro-ministro francês Manuel Valls. A confirmção da frase de Valls está no terror em Paris no dia 13 de novembro.

Em outubro, em entrevista à revista francesa Paris Match, o juiz Marc Trévidic, um dos principais juristas no combate antiterrorismo no país anunciou: “A ameaça está em um nível máximo, como nunca se viu antes”. De acordo com Trévidic, a nação francesa figurava como o alvo perfeito. “A França é o principal alvo de um exército de terroristas aos meios ilimitados. É claro que são particularmente vulneráveis por causa da nossa posição geográfica, facilidade de entrada em nosso território para todos os jihadistas de origem europeia” afirmou.

À fragilidade de sua segurança alia-se o fato de a França ser a imagem mais bem-acabada do Ocidente que os radicais islâmicos tanto detestam. "A França representa os valores eternos do progresso humano", afirmou o presidente americano Barack Obama em um discurso, logo depois dos ataques. Paris é o berço da civilização ocidental, e lumiar dos princípios republicanos e iluministas.


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Fonte: Época


"Vingar a Síria". Tem sido esta a mensagem nos sites e redes sociais ligadas aos jiadistas do autodenominado Estado Islâmico. Segundo oExpresso apurou através das suas fontes, a organização já reivindicou os ataques desta sexta-feira na capital francesa, que resultaram na morte de pelo menos 150 pessoas.

De acordo com as mesmas fontes, os extremistas islâmicos garantem que os próximos ataques terão como alvo as cidades de Washington, Londres e Roma.

De acordo com o portal “Site”, que monitoriza as atividades dos jihadistas na internet e redes sociais, o Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques. A diretora deste portal, Rita Katz, revela que a revista do Daesh, intitulada “Dabiq”, escreveu esta noite frases como: a França “envia os ataques aéreos para a Síria diariamente”, que “matam crianças e idosos”. E ameaça: “Hoje vocês estão a beber do mesmo cálice”.

No Twitter há simpatizantes do grupo terrorista “celebrando” os atentados ataques. “Isto é só o começo … Aguardem até os istishhadis [suicidas] chegarem com seus carros”. Ou “Recordem, recordem esta data, como os americanos não esquecem o 11 de setembro”.


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Fonte: Expresso

NOTA: Não há nada para se comemorar diante de uma tragédia como essa em que vidas humanas são ceifadas. É lamentável o ponto em que chegamos na história humana. Gostaria de estar equivocado, porém, depois desse evento, minha convicção de que Daniel 11:40-45 está para se cumprir só aumentou... (mais informações no ebook "O Desafio Final").

Quem viver verá...