quarta-feira, junho 22, 2011

O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 3

As forças do Ocidente manipuladas pelo rei do norte entrarão também na "terra gloriosa" (Palestina): "Ele entrará também na Terra Gloriosa, e muitas nações serão derrubadas; mas estes escaparão das suas mãos: Edom, Moabe, e os líderes de Amom" (v. 41 – NVKJ). Atualmente os países que ocupam os territórios onde antigamente ficavam Edom, Moabe e Amom, são a Arábia Saudita e a Jordânia. Tudo indica que eles não participarão desta guerra no Oriente Médio.

"Ele estenderá sua mão contra as nações, e a terra do Egito não escapará" (v. 42 – NVKJ). Para que essa profecia se cumprisse o governo do Egito, em tese, não poderia ser aliado do ocidente. Isso explica a recente queda de Hosni Mubarak, deflagrada por protestos sociais no Egito.

"Ele apoderar-se-á dos tesouros de ouro e prata, e de todas as coisas preciosas do Egito; também os Líbios e os Etíopes o seguirão" (v. 43 – NVKJ). A invasão ao Egito pode ocorrer por razões diversas: por exemplo, caso um governo hostil ao ocidente seja eleito, ou até mesmo sob a alegação de preservar as riquezas culturais do Egito para a humanidade caso a luta pelo poder entre os vários segmentos da sociedade acabem gerando uma instabilidade social permanente. Da mesma forma, para que os Líbios apóiem uma futura invasão do ocidente ao Egito, seria necessário derrubar Muammar Kadafi, já que a diplomacia e o dinheiro não foram suficientes para torná-lo um aliado, além do fato de que sua liderança tenha sido sempre um problema às pretensões de poder mundial do Vaticano. Os etíopes mencionados neste verso, na verdade, vivem hoje, no norte do Sudão. O que também explica o atual plano do Ocidente de dividir e enfraquecer este país.

"Mas notícias do leste e do norte o perturbarão; portanto, ele sairá com grande fúria para destruir e aniquilar muitos" (v. 44 – NVKJ). Sem dúvida, tamanha investida geoestratégica do Ocidente não poderia deixar caladas outras duas potências regionais: a China (leste) e a Rússia (norte). Sentindo-se ameaçadas, elas protestarão, não só com palavras, mas com ações. A parceria estratégica entre estes dois gigantes regionais já é uma realidade por causa da Organização de Cooperação de Xanghai. Inclusive, até já realizaram exercícios militares em conjunto.

"Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro" (Dn 12:1). Aqui é profetizado o fechamento da porta da graça, quando Cristo Se levantará no santuário celestial após terminar o juízo pré-advento (1ª fase do juízo) iniciada em 1844, e tirará Suas vestes sacerdotais indicando o fim da intercessão em favor da humanidade. Todo aquele que tiver confessado todos seus pecados e, pelo poder de Deus, estiver vivendo em harmonia com a luz recebida, terá seu nome inscrito no Livro da Vida e será salvo quando Cristo voltar.

"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras". (Ap 22:12).

Quem viver, verá...

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O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 2

A maior parte deste capítulo já se cumpriu (até v. 39). Restando apenas os versos 40-45. De acordo com a Nova Versão king James (NVKJ), o v. 40 diz:

"No tempo do fim o rei do sul o atacará; e o rei do norte virá contra ele como um redemoinho, com carros, cavaleiros, e muitos navios; e ele entrará em suas terras, esmagará e passará".

O tempo do fim começou em 1798. Por isso, os últimos versos de Daniel 11 devem alcançar seu cumprimento depois deste ano. Uma leitura atenta destes versos indica tratar-se de uma profecia sobre uma guerra de grande envergadura localizada no norte da África e no Oriente Médio (note a referência à "terra gloriosa" – v. 41). Uma guerra com essa descrição ainda não ocorreu, portanto, está no futuro.

A profecia aponta o início desta guerra quando o rei do sul atacar o rei do norte. Acreditamos que o rei do norte continua sendo a Igreja Romana. Porém, um esclarecimento torna-se necessário: como e por que a Igreja Romana se envolveria em uma guerra no Oriente Médio, sendo que não possui mais os exércitos das Cruzadas?

Na verdade, apenas houve uma mudança na estratégia de Roma após 1798. Com o aprisionamento do papa Pio VI pelas tropas de Napoleão, o surgimento dos EUA como país defensor da liberdade civil e religiosa, e a adesão de vários países aos ideais liberais de governos democráticos, Roma precisou mudar sua estratégia. A partir do século XIX, Roma passaria a usar uma estratégia mais camuflada, infiltrando seus agentes (jesuítas, cavaleiros de Malta, cavaleiros de Colombo, Opus Dei e outras ordens religiosas ou militares leais, sobretudo, ao Vaticano) em quase todos os países ao redor do mundo.

O objetivo desta infiltração seria assumir posições de influência nos campos da política, da economia, da educação, da justiça, da mídia e das forças armadas, manipulando e influenciando os acontecimentos e os governos a fim de destruir a liberdade civil e religiosa dos países (especialmente dos EUA), e trabalhar para restaurar o poder temporal do Papa. Um dos métodos preferidos por Roma para alcançar esse fim, é instigar guerras e revoluções nos países. Uma década antes da 1ª Guerra Mundial, um pensador e escritor francês já alertava:

"Se a guerra começar, ouçam vocês, homens que pensam que a Igreja Romana é o símbolo da ordem e da paz: Não procurem a culpa fora do Vaticano, pois ele será o provocador oculto, à semelhança da guerra de 1870". (Yves Guyot, Le Bilan Social et Politique de l’Église, p.139, 1901. Citado em A História Secreta dos Jesuítas, p. 172).

Portanto, a Igreja Romana aprendeu muito bem a arte de agir por trás dos bastidores, longe dos holofotes, no palco dos acontecimentos mundiais. Ao mesmo tempo em que parece um cordeiro, na verdade, por trás dos bastidores, age como um dragão. Caso tenha interesse em aprofundar este assunto, você poderá ler as seguintes fontes:

Edmond Paris, A História Secreta dos Jesuítas.
Bill Hughes, Los Terroristas Secretos.
Charles Chiniquy, Cincuenta Años en la Iglesia de Roma.
Avro Manhattan, El Vaticano en la Política Mundial.
Avro Manhattan, O Holocausto do Vaticano.
Eric Jon Phelps, Vatican Assassins.
P. D. Stuart, Codeword Barbêlôn - Danger in the Vatican.

Em relação ao por que Roma estaria interessada no Oriente Médio, a resposta está no verso 45: "Armará as suas tendas palacianas entre os mares e o glorioso monte santo" (NVKJ). O grande desejo de Roma é transferir seu trono para Jerusalém, e governar o mundo a partir desta cidade! (Eric J. Phelps - veja subtítulo "El General Jesuíta 2").

Logo, quando a profecia afirma que o rei do sul fará um ataque ao rei do norte, podemos entender que esse ataque poderá acontecer em Roma, ou em qualquer outra capital ou grande cidade dos países ocidentais (membros da OTAN), uma vez que os EUA e esses outros países do ocidente atualmente são marionetes e trabalham (inconscientemente ou não) para os interesses de Roma. Esse ataque poderá ser em terra, mar ou no ar. Quando isso acontecer, os países ocidentais atacarão com toda sua força o norte da África e o Oriente Médio.

Embora isso pareça algo inconcebível, os acontecimentos atuais demonstram que esse plano está cada vez mais perto de tornar-se realidade...

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O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 1

De acordo com a visão historicista de interpretação profética, Daniel 11 é um paralelo de Daniel 8 e 9. Daniel 11 começa à época em que a Medo-Pérsia dominava o mundo (v. 1, 2), passando depois pela Grécia (v. 3 – Alexandre O Grande; v. 4 – Os quatro generais de Alexandre), inclusive, dando destaque aos reinos Selêucida e Ptolomaico (v. 5-13): "Os termos ‘rei do norte’ e ‘rei do sul’ aparecem frequentemente em Daniel 11. Eles designam, inicialmente, as pessoas que controlavam a Síria [Selêucidas] e o Egito [Ptolomeus], países que ficavam ao norte e ao sul de Jerusalém, respectivamente". (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 299).

"A história do período que se seguiu [Daniel 11:5-45] é em grande parte uma luta pela posse da Palestina. Os Ptolomeus possuíram o país na primeira parte do período, com os Selêucidas que se esforçaram para tomá-la, e depois que Antíoco o grande se apossou dela, os Ptolomeus efetuaram um desesperado esforço para recuperar o domínio. Mais tarde a Palestina caiu sob o domínio de Roma..." (Edwin R. Thiele, Daniel – Estudos Esboçados, p. 116).

A partir do verso 14 entram em cena os romanos: "Os dados à violência", ou "roubadores", que "se levantarão para cumprirem a visão" (referência à profecia das Setenta Semanas – 9:24-27). O verso 16 marca a conquista da Palestina (terra gloriosa) pelos romanos. E, então, a partir do verso 21 o rei do Norte passa a ser Roma Papal – "o homem vil", cujas Cruzadas foram profetizadas nos versos 25-30.

Em seguida, há uma mudança no foco (a partir v. 31): "O poder papal não se envolveria somente em guerras de espada, mas também em guerras do espírito. Não apenas se lançaria contra os corpos dos homens, mas também contra as suas almas. Não só combateria contra homens, mas também contra Deus, mediante o estabelecimento de um sistema falso de salvação em lugar do sistema de Cristo". (Edwin R. Thiele, Daniel – Estudos Esboçados, p. 131). Observe o paralelismo entre o "homem vil" (rei do norte) de Daniel 11 e o chifre pequeno de Daniel 8:


Antes de prosseguirmos, seria bom esclarecer porque não concordamos com o estudo (muito popular, por sinal, entre os evangélicos) que estabelece Antíoco Epifânio como protagonista dos versos 21-39. Dentre outros argumentos, podemos citar dois:

Primeiro: O "príncipe da aliança" (v.22) – A palavra hebraica para "príncipe" neste verso não é a palavra comum Sar (podendo-se aplicar a qualquer um que tivesse tal título), e sim Nagid, bem mais rara e semelhante àquela usada para o "príncipe que fará firme aliança com muitos" (9:24-27), o que, nestes casos, são uma referência a Jesus Cristo – O Messias.

Segundo: A "abominação desoladora" estabelecida pelo "homem vil" (v.31) – Jesus indicou em Mateus 24:15 que, em Seus dias, representava ainda alguma coisa futura, ou seja, tal profecia veio a se cumprir apenas posteriormente e em duas fases: quando os soldados romanos profanaram o templo de Jerusalém, por ocasião da sua destruição no ano 70 d.C., e quando, mais tarde, os ensinamentos espirituais da Igreja Romana e sua prática sacerdotal profanaram o ministério de Cristo no santuário celestial. (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 295, 257).

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sexta-feira, junho 17, 2011

O Fim da América

Naomi Wolf, autora de O Fim da América, leu sobre a Itália de Mussolini na década de 1920; a Rússia de Stalin e a Alemanha de Hitler na década de 1930; sobre a Alemanha Oriental nos anos 1950, a Tchecoslováquia nos anos 1960 e o Chile em 1973, assim como sobre outras ditaduras latino-americanas; leu sobre a China comunista nos últimos anos da década de 1980 e início dos anos 1990.

E por isso ela afirma: "Todos os ditadores de todos os matizes políticos tomam as mesmas atitudes fundamentais. Controle é controle. Apesar dessa amplitude de diferenças ideológicas, há similaridades táticas profundas que saltam das páginas da história. Cada um desses líderes se utilizava, e outros ditadores ao redor do globo continuam a imitá-los, das mesmas atitudes para fechar sociedades abertas ou esmagar a oposição.

"Há dez etapas no processo de sufocamento de uma democracia ou de destruição de movimentos democráticos. Elas foram adotadas por capitalistas, comunistas ou fascistas. As dez etapas juntas são mais do que a soma de suas partes. Uma vez que todas elas sejam postas em prática, cada uma amplia o poder da outra e do conjunto. Pode parecer impossível, mas estamos vendo cada uma dessas dez etapas se consolidando nos Estados Unidos atualmente". (pág. 30, 31)

1- Invocar ameaças internas e externas.
2- Criar prisões secretas.
3- Desenvolver uma Força Paramilitar.
4- Vigiar cidadãos comuns.
5- Infiltrar-se em grupos de cidadãos.
6- Deter e libertar cidadãos arbitrariamente.
7- Perseguir pessoas-chave.
8- Cercear a imprensa.
9- Classificar as críticas de "espionagem" e a discordância de "traição".
10- Subverter o Estado de Direito.



quinta-feira, junho 09, 2011

A corporatocracia

Entrevista de John Perkins, autor de Confissões de um Assassino Econômico, e A História Secreta do Império Americano, ambos publicados no Brasil.




"Unicamente na Palavra de Deus isto se acha claramente estabelecido. Ali se revela que a força das nações, como a dos indivíduos, não se acha nas oportunidades ou facilidades que parecem torná-las invencíveis; não se acha em sua decantada grandeza. Mede-se ela pela fidelidade com que cumprem o propósito de Deus... Deus exaltou Babilônia para que ela pudesse cumprir este propósito. A prosperidade favoreceu a nação, até que ela atingisse uma altura de riqueza e poder que desde então nunca foi igualada - apropriadamente representada na Escritura pelo símbolo inspirado: uma cabeça de ouro (Dn 2:38). Mas o rei deixou de reconhecer o poder que o exaltara. No orgulho de seu coração disse Nabucodonosor: ' Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?' (Dn 4:30). Em vez de ser protetora dos homens, tornara-se Babilônia opressora orgulhosa e cruel". Educação, p. 175.

sexta-feira, junho 03, 2011

Bactéria E. coli pode ser transmitida de pessoa para pessoa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta sexta-feira que a bactéria intestinal E. coli Enterohemorrágica pode ser transmitida de pessoa para pessoa através dos sedimentos ou por via oral.

"Este tipo de transmissão nos preocupa e, por esta razão, queremos que se reforcem as mensagens relativas à higiene pessoal", declarou a epidemiologista da OMS, Andrea Ellis.

A especialista assinalou que por enquanto todos os casos "estão relacionados com o norte da Alemanha", de modo que se acredita que a exposição à bactéria esteja "limitada a essa área".

Sobre as vias de transmissão, explicou que o contágio "pode ocorrer sem uma higiene adequada", por isso que uma medida de prevenção eficaz é lavar bem as mãos após ir ao banheiro e antes de tocar nos alimentos.

O norte da Alemanha concentra 95% dos casos: 1.213 de E. coli Enterohemorrágica (EHEC), dos quais seis foram mortais; e 520 da Síndrome Hemolítico-Urêmica (SUH), com 11 mortes.

O número de doentes em um total de 12 países aumentou para 1.823, dos quais 18 morreram.

O EHEC tem um período de incubação médio de três a quatro dias, com a maioria de pacientes que se recuperam em 10 dias, mas em uma pequena parte dos pacientes -principalmente crianças e idosos - a infecção pode levar ao SUH, uma doença grave que se caracteriza por causar insuficiência renal aguda.

Uma vez que aparece o SUH surge a doença em toda sua gravidade, com um risco de mortalidade entre 3% e 5%, segundo dados da OMS.

O SUH é a causa mais comum de insuficiência renal grave em crianças e pode causar complicações neurológicas até 25% de pacientes e deixar sequelas.

Em entrevista coletiva, Ellis mencionou que um aspecto incomum deste surto é o grande número de casos de SUH e também o fato de que os adultos sejam os mais afetados, quando normalmente não é o grupo de maior risco.

Além disso, comentou que o maior impacto está entre as mulheres por supostamente tenderem a consumir mais vegetais crus em saladas, e acredita-se que é ali onde está a origem da bactéria.

"O mais provável é que neste caso o modo de transmissão seja através dos alimentos, mas não sabemos qual. E isto também não significa que não possa ser outra coisa", enfatizou, após explicar que a água, o contato com animais ou com pessoas infectadas também são outros modos conhecidos de transmissão.

De outro lado, precisou que a variante da bactéria letal que circula na Alemanha tinha sido vista já no ser humano, mas sempre de maneira esporádica e nunca em situações de epidemia.

O especialista reconheceu que "há algo nesta bactéria que a torna particularmente virulenta", mas ainda não se decifrou o que é.

Sobre o tratamento, indicou que a OMS desaconselha a administração de antidiarreicos e antibióticos "porque podem piorar a situação", embora "pode surgir casos particulares que os usem".

Entre as razões - acrescentou - é que os antidiarreicos desaceleram o trânsito intestinal, o que faz com que o risco de absorção da toxina liberada pelo E. coli seja maior.

Questionada se este surto epidêmico é passageiro, Ellis respondeu que "é muito cedo para afirmar".

Fonte: UOL