sexta-feira, julho 31, 2009

Aquecimento global: uma nova religião

Discordar é um verbo curioso. Sua conjugação não requer maiores conhecimentos gramáticos. Somente sua vivência oferece dificuldades. Não que seja prudente dicordar de tudo, o tempo todo - aliás, nem prudente, nem sensato. Mas considero uma virtude a habilidade de discordar da maioria naquilo que se considera justo. Quando se encontra boas razões para pensar diferente, por que não fazê-lo? Basta coragem para tanto.

Posso dizer que o geólogo Ian Plimer é um teimoso convicto, pela coragem de se indispor contra ambientalistas do mundo inteiro. Enquanto a moda reclama que todos digam "amém" às premissas de acontecimento global antropogênico (causado pelo homem), Plimer discorda categoricamente. Ele defende que causas naturais sejam responsáveis pelo fenômeno conhecido como aquecimento global. Segundo reportagem do site Opinião e Notícia, basicamente, "o geólogo australiano diz que o caráter dinâmico do clima da Terra sempre foi conhecido pelos geólogos, e essas mudanças são cíclicas e aleatórias, não sendo causadas ou significativamente afetadas pelo comportamento humano."

Em seu segundo livro, "Heaven and Earth — Global Warming: The Missing Science" [algo como "Céu e Terra - Aquecimento Global: A ciência desencaminhada"] bate novamente na tecla. 30 mil cópias já foram vendidas na Austrália, e o livro dá indícios de que "esquentará" o mercado de livros na Grã Bretanha e nos E.U.A.

O julgamento de Plimer sobre a ênfase exagerada de Gore & Companhia? Que a posição defendida por eles é, em verdade, mais religiosa do que qualquer outra coisa! Se considerarmos o apoio do Vaticano ao movimento ambientalista, teremos que concordar com Ian Plimer, o homem que aprendeu a viver sob o signo do verbo discordar.

Fonte: Questão de Confiança

quinta-feira, julho 30, 2009

A paz e o ECOmenismo

O Vaticano, repetidamente, tem associado o descanso dominical obrigatório a três outros temas sociais: a família, a solidariedade e a ecologia. Embora esses temas não possuam nada de errado em si mesmos, o grande problema fica por conta da substituição do verdadeiro sábado bíblico (o sétimo dia) pelo primeiro dia da semana antigamente dedicado ao deus sol. Uma mudança feita pela tradição católica sem a autorização das Escrituras. Usando a inteligência que possui, você saberia deduzir quais são as reais intenções do Vaticano para o mundo a partir dos últimos pronunciamentos papais para comemorar o Dia Mundial da Paz sempre no primeiro dia de cada ano novo? Vou dar uma ajuda. Em 2008, o tema escolhido foi a família. Em 2009, foi a solidariedade. E em 2010, será... Adivinha! Leia você mesmo aqui.

terça-feira, julho 28, 2009

Divórcio prejudica saúde

O divórcio tem efeitos nocivos e duradouros na saúde dos envolvidos que mesmo um novo casamento não consegue reparar, afirma um estudo americano. A pesquisa da Universidade de Chicago foi feita com dados de 8.652 pessoas com idades entre 51 e 61. O estudo apontou que entre os divorciados a incidência de doenças crônicas – como câncer – era 20% maior do que entre pessoas que nunca casaram.

O índice cai para 12% entre aqueles que casaram novamente, afirma o estudo publicado na revista científica Journal of Health and Social Behavior. Os pesquisadores afirmam que as pessoas começam a vida adulta com uma "quantia de saúde" que se mantém ou diminui de acordo com a experiência matrimonial de cada um.

A pesquisa sugere que as pessoas que são casadas continuamente podem ter o mesmo índice de doenças crônicas do que as pessoas que nunca casaram. Apesar de as pessoas que casam novamente depois de um divórcio ou de se tornarem viúvas tendem a ser mais felizes do que antes, isso não diminuiria a suscetibilidade delas a doenças crônicas.

A socióloga da Universidade de Chicago Linda Waite, que conduziu o estudo, disse que o divórcio ou a viuvez afetam a saúde porque a renda cai e há mais estresse devido às discussões sobre custódia dos filhos.

A pesquisadora sugere que casamentos trazem benefícios imediatos de saúde, por estimular comportamentos saudáveis em homens e bem-estar financeiro para mulheres, mas que casamentos após divórcios não têm necessariamente os mesmos efeitos.

"Algumas situações de saúde, como depressão, parecem responder rapidamente e fortemente a mudanças nas condições atuais", diz Waite.

"Por outro lado, condições como diabetes e doenças cardíacas desenvolvem-se lentamente durante um período substancial e revelam o impacto de experiências passadas, que é o motivo pelo qual a saúde é afetada pelo divórcio ou viuvez, mesmo quando a pessoa casa novamente."

Outros pesquisadores que não participaram do estudo comentaram os resultados. A pesquisadora Anastásia de Waal, do instituto Civitas, disse: "Esta pesquisa sublinha o fato de que enquanto o divórcio se tornou muito mais comum, ele pode ter um tremendo impacto não só emocional e financeiro, mas também na saúde da pessoa".

Christine Northan, do instituto Relate, disse: "Eu não estou surpreso com os resultados. É outro motivo para se trabalhar bastante para fazer com que os casamentos funcionem, a não ser que as relações sejam bastante destrutivas".

Fonte: BBC Brasil

NOTA: O melhor investimento está no relacionamento conjugal e no bem-estar da família...

segunda-feira, julho 27, 2009

Criacionismo é destaque no Correio Braziliense


A concepção de que o homem e o Universo foram criados por Deus é a base do criacionismo. Apesar de aceitar algumas conclusões de Darwin, os criacionistas usam a Bíblia como fonte de indícios para a evolução e tentam ligar o sobrenatural e a ciência. “Nossa linha de pensamento é baseada na aceitação da existência de planejamento, projeto, desígnio e propósito na natureza”, afirma Ruy Carlos de Camargo Vieira, presidente da Sociedade Brasileira Criacionista, com sede em Brasília.

[...]

Criacionista, jornalista e autor do blog Criacionismo.com.br, Michelson Borges garante que o criacionismo não está baseado apenas na religião, mas também na ciência experimental. “Reconhecemos a Bíblia como fonte de princípios morais e de respostas satisfatórias para as perguntas fundamentais da humanidade, mas também temos estudos de biólogos criacionistas que pesquisam com outro ponto de vista”, diz. O relato bíblico é considerado fonte para essas pesquisas científicas. Segundo ele, ao contrário da concepção criacionista, o evolucionismo está baseado no fato de que a vida é resultado de causas puramente naturais. “Defendemos a ideia de propósito e planejamento, explicar a vida como resultado da ação criadora de um Deus que ainda hoje se relaciona com o ápice de sua criação: o ser humano.”

Fonte: Correio Braziliense, 28 de junho de 2009.

Leia a entrevista do Correio com o jornalista Michelson Borges.

sexta-feira, julho 24, 2009

Hollywood ajuda a propagar o último engano

Há muito tempo, o inimigo de Deus, o anjo caído conhecido como Satanás, vem semeando o engano neste planeta. Começou no Éden, afirmando que o ser humano poderia ser como Deus e que, mesmo que se rebelasse, como ele, Lúcifer, fez no Céu, não colheria o resultado desse afastamento do plano do Criador (Gn 3:4, 5). Mas as consequências da rebelião podem ser vistas em cada canto deste planeta e logo Deus dará um basta a tudo isso.

De lá para cá, a mentira básica – “certamente não morrereis” e “sereis como Deus” – apenas se sofisticou, adaptando-se às diversas mentalidades, amoldando-se aos padrões de épocas sucessivas, encaixando-se na maneira de pensar dos seres humanos ao longo dos séculos.

(Continue lendo aqui)

ECOmenismo avança

Duas recentes matérias demonstram que o ECOmenismo avança rapidamente mundo afora:

1) Igreja Católica: "Evangelização ecológica" é a expressão cunhada pela Comissão Justiça e Paz, da Conferência Episcopal Coreana, a fim de chamar a atenção dos fiéis para os problemas e responsabilidades ligados à ecologia, salvaguarda da natureza e cuidado com o meio ambiente. (Rádio Vaticano)


2) Mundo secular: Enfrentar os impactos das mudanças climáticas, com medidas de adaptação e mitigação das emissões de gases de efeito estufa, exigirá esforços em todos os setores: os cientistas precisarão de um enfoque mais multidisciplinar, o governo deverá se sensibilizar para a urgência do tema e a sociedade terá que compreender a necessidade de uma profunda mudança cultural. (Inovação Tecnológica)

Os Dez Mandamentos do ultradarwinista


1 – Não usarás o nome de Darwin em vão nem duvidarás de uma só palavra sua, mesmo se um dia descobrires que ele estava enganado e que antes de tudo foi um ideólogo.

2 – Não negarás o gradualismo nem colocarás sob a menor suspeita a macroevolução, não obstante apenas a microevolução ser pesada, medida e testada empiricamente.

3 – Não contestarás a abundante existência de fósseis nem diminuirás sua quantidade, ainda que toda a evidência física que temos a seu favor possa ser colocada, com espaço de sobra, dentro de um único caixão.

4 – Não falarás sobre formação de novas espécies a partir de acúmulos de mutações nem escreverás sobre os danos causados por elas, mas apenas dirás que mutações aleatórias ocorreram ao mesmo tempo e de tal maneira que a lente e a retina, que não podem funcionar uma sem a outra, evoluíram em perfeita sincronia por este processo.

5 – Não permitirás que novas idéias a respeito da origem e evolução da vida sejam ensinadas nas escolas nem deixarás que a mídia veicule outra realidade senão aquela encontrada em nossos livros didáticos e ensinada por nossos mestres e professores.

6 – Não falarás em complexidade irredutível nem pronunciarás a expressão Design Inteligente, ainda que por séculos seus conceitos nos atormentem e nos impeçam de dormir em paz.

7 – Não afirmarás que temos qualquer relação com a abiogênesis nem associarás nossos conceitos com a geração espontânea, pelo menos até que os aminoácidos de Stanley Miller se transformem num elafante ou que sua “rocha da fé” seja testada com alguma credibilidade.

8 – Não conviverás pacificamente com religiosos ou criacionistas literalistas nem abandonarás por qualquer instante o materialismo ideológico, ainda que este concorra de igual forma com os ímpetos metafísicos.

9 – Não duvidarás que a Seleção Natural moldou nos mínimos detalhes toda variedade de comportamento humano e animal nem questionarás sobre nossa incapacidade de explicar o amor, a arte e a espiritualidade humana.

10 – Não confessarás que tens qualquer tipo de crença nem revelarás jamais tua fé, apesar de nossa teoria não ser mais do que um mero programa metafísico de pesquisa e nossos postulados essenciais não passarem pelo crivo da falseabilidade popperiana.

Fonte: Humor Darwinista

Diagrama: código aberto

quinta-feira, julho 23, 2009

Atlas da criação

O autor que escreve sobre o pseudônimo de Harun Yahia nasceu em Ancara (Turquia) em 1956. Ele estudou arte na Universidade Mimar Sinan em Istambul e filosofia na Universidade de Istambul. Desde a década de 80 o autor tem publicado livros sobre política, temas científicos e relativos à fé. Grandemente apreciados ao redor do mundo seus trabalhos têm sido instrumentos para ajudar muitos a ter fé em Deus alcançando uma visão mais detalhada em sua experiência. Seus livros servem a todos os tipos de leitores, independentemente de sua idade, raça ou nacionalidade para se concentrar em um objetivo: alargar a perspectiva do leitor, incentivando-lhe a pensar em um número de questões críticas, como a existência de Deus e para viver os valores por Ele prescritos para ele.

(Disponível na Amazon).

quarta-feira, julho 22, 2009

O paradoxo do ateísmo



(O Tempo Final)

Aceitação dos valores da família depende da relação sólida entre mãe e filhos

Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, divulgaram o resultado de um estudo que mostra que uma relação próxima com as mães é o fator mais importante na decisão de se iniciar a vida sexual para as meninas. Os dados foram coletados em um banco de dados que contém informações recolhidas de 90 mil adolescentes.

Após analisar os dados do banco, foram realizadas dezenas de milhares de entrevistas com as mães e os jovens. Uma observação importante foi a de que uma relação sólida entre mães e filhos garante uma maior sintonia entre as crianças e os valores de suas família. Os pesquisadores também observaram que somente a desaprovação dos pais quanto ao fato de iniciar a vida sexual não faz diferença, ou seja, só reprovar o fato não transmite uma mensagem que os jovens assimilem. Se os pais não conversam sobre o comportamento sexual dos filhos, de maneira franca, a impressão dos jovens é de que seu comportamento não importa para os pais.

Outra observação importante do estudo foi a de que as discussões sobre o tema variam de acordo com sexo dos filhos. As meninas ainda recebem conselhos com relação a sua reputação e o respeito da sociedade para com elas. Já os meninos recebem informações e conselhos com relação a cuidados com prevenção de problemas de saúde.

Finalmente, as mães conseguem influenciar mais as meninas do que aos meninos. Para esses, outras influências, como a do pai, dos amigos e parentes têm um peso maior.

Fonte: Portal G1

NOTA: É uma pesquisa relevante, porém, não devemos minimizar o papel do pai para o equilibrio emocional e o desenvolvimento da sexualidade das filhas.

O que é a morte

terça-feira, julho 21, 2009

Papa pede criação de "autoridade mundial"

Em resposta à crise financeira, o Papa Bento XVI pediu a formação de uma “Autoridade Política Mundial”. Esta nova “Autoridade” deverá impor políticas globais nas áreas da economia, ambiente e emigração de forma a contribuir para a construção de uma nova “ordem social” que esteja “de acordo com a ordem moral.” Este pedido é feito na Encíclica Papal que acaba de ser publicada, intitulada Caritas in Veritate – “Amor na Verdade”. Esta linguagem, utilizada num momento de crise internacional vem refletir os pronunciamentos que a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem feito ao longo de muitos anos, de que os lideres religiosos iriam solicitar um endurecimento das regras e padrões morais. Será a recente Encíclica Papal um cumprimento destas profecias? Para responder a esta questão temos de ler a Encíclica na sua totalidade. A maior parte da Encíclica contém material com o qual os Adventistas e os Cristãos em geral subscrevem. Examina a ordem política e econômica atual, e faz a sua crítica, por esta criar uma divisão demasiado grande entre ricos e pobres, entre os favorecidos e os desfavorecidos.

Muitas das preocupações do Papa com a justiça social refletem bem a mensagem do Livro de Tiago, que repreende os ricos deste mundo nos últimos dias por oprimirem e explorarem os pobres (Tiago 5:1-6). A crítica do Papa ao Capitalismo sem limites e Capitalismo sem regulação e o seu pedido dirigido às empresas e instituições pela criação de uma consciência ecológica e comunitária, ecoa a ética dos Profetas do Antigo Testamento. O seu pedido lembra a todos os Cristãos que a nossa ética e responsabilidade não desaparecem quando saímos da porta das nossas Igrejas, ou quando pagamos o nosso dízimo e damos as nossas ofertas. Temos de levar a nossa
ética de Administradores de Deus partilha e cuidado pelos outros para a nossa vida diária e para as nossas empresas.

Também concordamos com as suas advertências de que os direitos não podem ser perseguidos e promovidos na ausência dos deveres correspondentes. Ele aponta corretamente que com a liberdade tem de vir certa medida de responsabilidade, caso contrário a liberdade desaparecerá. Também apreciamos a importância que ele atribui à Liberdade Religiosa e a ameaça à mesma vinda de estados que promovem o secularismo, querendo marginalizar a religião na sociedade e na vida pública. Por outro lado, ficamos preocupados pelo fato de o Papa, um líder religioso e espiritual, procurar dar conselhos aos governos do mundo em relação à criação de uma entidade terrena, política, que deverá instalar políticas globais, econômicas e morais recorrendo à força e à coação. O Papa é claro em relação a este último ponto. Ele diz que a sua proposta de “autoridade política” deverá “gozar de poder efetivo para garantir a cada um a segurança, a observância da justiça, o respeito dos direitos. Obviamente, deve gozar da faculdade de fazer com que as partes respeitem
as próprias decisões”.

Jesus Cristo, de quem o Papa reclama ser o representante aqui nesta Terra, disse muito claramente que “o meu reino não é deste mundo: se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (João 18:36). Uma autoridade política que “goze” de “poder” para garantir a “segurança” e “respeito pelas suas decisões” como o Papa recomenda, terá obviamente de recorrer a uma força policial ou militar. O que qualifica um Papa a fazer recomendações ou sugerir políticas relativas à criação de uma entidade deste tipo?

Uma autoridade centralizada, armada e global representaria uma concentração muito significativa de poder e de autoridade. Como sabemos pela história, e como somos lembrados pelo historiador e pensador Católico Lord Acton, “o poder corrompe, mas o poder absoluto corrompe de forma absoluta”. Parece pouco sensato, com base na experiência e conhecimentos disponíveis à humanidade, investir uma entidade centralizada e global com poder suficiente para dirigir e policiar o mundo. Alguns podem argumentar que o Papa não está a sugerir que ele ou a sua Igreja controlem essa autoridade, mas está propondo em vez disso que alguma outra instituição assuma esta posição para estabilizar a economia mundial. Mas este argumento não é consistente. A Encíclica deixa claro que as políticas desta entidade deverão levar à construção de uma “ordem social” em “conformidade com a ordem moral”. A escolha de palavras do Papa é muito reveladora. Ele não diz “alguma ordem moral” ou mesmo “uma ordem moral”, ele diz “a ordem moral”. Ele tem evidentemente uma certa ordem moral em mente. Poderá esta ser alguma outra ordem moral do que a articulada e ensinada pela Igreja Católica?

Até podem ser os estados não religiosos os responsáveis por empunhar a espada, o rifle ou a baioneta da autoridade global. Mas certamente o Papa vislumbra que eles o farão em consonância com a liderança e / ou os ensinos da Igreja Católica. Não é credível que o Papa esteja a pedir a criação de uma autoridade e a criação de uma ordem social e moral, ao mesmo tempo que não planeja ter qualquer papel ou influência na forma como ela será implementada. Como evidência para suportar esta afirmação, podemos apresentar roda a história da Idade Média em que a doutrina oficial da Igreja Católica sempre defendeu uma distinção entre a Igreja e o Estado, mas com uma cooperação total, em que o estado empunharia a espada em nome da
“ordem moral” da Igreja.

Dada esta realidade, e os abusos que decorreram dela – incluindo as Cruzadas, a Inquisição e a Guerra para combater os Valdenses, alegados hereges – parece pouco sensato o Papa querer colocar-se no papel de conselheiro máximo do estabelecimento de uma ordem econômica, social e moral. Mas tendo em conta o conhecimento das Profecias, não é inesperado.

Em conclusão, será que esta Encíclica cumpre algumas predições dos Adventistas em relação ao estabelecimento forçado de uma moralidade religiosa internacional? Não, ainda não. Esta Encíclica apenas contém palavras e idéias. Mas as palavras e idéias são destinadas a provocar ações. E durante os tempos de calamidade e crise, idéias que normalmente seriam ignoradas, muitas vezes adquirem importância. As conseqüências e impacto desta Encíclica devem ser acompanhados de perto, dado que o preço da liberdade é a vigilância constante.
____________

Nicholas P. Miller é Diretor do Instituto Internacional de Liberdade Religiosa na Universidade Andrews, localizada em Berrien Springs, Michigan.

Tradução: Miguel Mateus

EUA: mídia e lei dominical

Esta tirinha foi publicada no jornal de Seattle (EUA) algum tempo atrás e demonstra como a opinião pública norte-americana está sendo preparada para aceitar o descanso dominical obrigatório. Note o trocadilho com a palavra "rest" (descansar/resto).



(Homem) Eu trabalho duro a semana toda.

(Mulher) É por isso que o domingo é o dia de descanso...

... E o sábado para todo o resto.
(Na mão da mulher) Tarefas.


Este tema já apareceu também em um episódio da série Stargate Atlantis exibido na Tv norte-americana. Sem dúvida, a população está sendo condicionada para a futura Lei Dominical... Quando essa crise se tornar mundial cada pessoa tomará sua decisão final em relação à adoração ao Deus verdadeiro. Quem escolher o sábado do sétimo dia se colocará ao lado da liberdade e da verdade.

sexta-feira, julho 17, 2009

Conclusões dos modelos climáticos podem estar erradas


Ninguém sabe exatamente quanto a temperatura da Terra irá se elevar devido às emissões de carbono. Todas as conclusões do IPCC sobre o clima futuro e o aquecimento global utilizam o termo provável de acontecer (likely). Mas, agora, um novo estudo, publicado na Nature Geoscience, afirma que as melhores previsões feitas pelos cientistas sobre o aquecimento estão provavelmente incorretas. Segundo a equipe da Universidade Rice, nos Estados Unidos, os modelos climáticos utilizados atualmente explicam apenas metade do aquecimento que ocorreu durante um período bem documentado de rápido aquecimento global no passado remoto da Terra. O estudo contém uma análise de registros publicados de um período de aquecimento rápido ocorrido há 55 milhões de anos [sic], conhecido como máximo termal do Paleoceno-Eoceno (PETM - Palaeocene-Eocene Thermal Maximum).

"De forma resumida, os modelos teóricos não conseguem explicar o que nós observamos nos registros geológicos", disse o oceanógrafo Gerald Dickens, coordenador da pesquisa. "Parece haver algo fundamentalmente errado com a forma como a temperatura e o carbono estão conectados nos modelos climáticos."

Para interpretar a realidade, os cientistas levantam hipóteses. Quando são devidamente fundamentadas por evidências, essas hipóteses passam a ser chamadas de teorias, porque se demonstra que elas têm poder explicativo sobre a realidade. A partir de teorias bem fundamentadas, os cientistas constroem modelos teóricos - geralmente na forma de programas de computador - que permitem fazer raciocínios do tipo "O que acontece se...". Os modelos climáticos usados para a previsão do tempo e para todas as conclusões relacionadas ao aquecimento global são programas desse tipo.

O que aconteceu agora foi que as evidências que embasam a teoria e, portanto, sustentam o modelo teórico, foram questionadas. Se as evidências - muitas vezes erroneamente chamadas de "provas" - forem derrubadas, então todas as conclusões dos modelos deixam de ser válidas ou, no mínimo, precisam ser adequadamente ajustadas.

A negação de evidências anteriormente obtidas e consideradas válidas é um evento diário e corriqueiro nas ciências e pode acontecer por inúmeras razões, entre as quais a obtenção de maior quantidade de dados, de melhores dados, pelo desenvolvimento de instrumentos de medição mais precisos e até pela reinterpretação dos dados anteriores, apenas para citar algumas.

Por outro lado, muitas teorias se estabelecem mesmo na ausência de evidências práticas, como aconteceu com a Teoria da Relatividade de Einstein [e, é bom lembrar, com a Teoria Geral da Evolução], que foi negada por seguidos experimentos no início do século 20. Essa foi a razão pela qual Einstein nunca recebeu o Prêmio Nobel pela Teoria da Relatividade - ele recebeu o prêmio pela descoberta do efeito fotoelétrico. Mais tarde, experimentos mais aprimorados finalmente deram razão à teoria.

Todo esse processo - num sentido e noutro, da negação e da validação - está acontecendo agora com a teoria do aquecimento global. Durante o período PETM, por razões ainda desconhecidas, a quantidade de carbono na atmosfera da Terra subiu rapidamente. Por esta razão, o PETM, que foi identificado em centenas de amostras de sedimentos recolhidos ao redor de todo o mundo, é provavelmente a melhor analogia com o que está acontecendo atualmente na Terra. A maioria dessas conclusões vêm de amostras recolhidas em perfurações feitas no leito oceânico ao longo dos últimos 20 anos. [Apenas para pensar: Esse aumento de carbono na atmosfera não poderia ter sido resultado de uma intensa atividade vulcânica decorrente de uma catástrofe pontual no passado? Isso é previsto no modelo diluvianista descrito pelo geólogo Nahor Naves de Souza Jr., em seu livro Uma Breve História da Terra.]

Além da elevação dos níveis do carbono atmosférico, as temperaturas globais subiram dramaticamente durante o PETM. As temperaturas médias subiram cerca de 7 graus Celsius em um curto período, geologicamente falando, de 10.000 anos.

Dickens e seus colegas Richard Zeebe e James Zachos calcularam que o nível de carbono na atmosfera elevou-se em 70% nesse período. E aí começam os problemas dos modelos em uso atualmente. Uma elevação de 70% não significa dobrar o volume de carbono na atmosfera. Desde o início da Revolução Industrial, os níveis de carbono se elevaram em um terço, em grande parte - mas não totalmente - pela queima de combustíveis fósseis. Se as emissões continuarem, atingiremos um nível equivalente ao dobro do período pré-Revolução Industrial dentro de um século ou dois.

Quando usaram seus novos dados, os pesquisadores descobriram que os modelos do clima podem explicar apenas metade do aquecimento que a Terra sofreu naquele período, 55 milhões de anos atrás [mas que não precisa ser assim tão antigo].

A conclusão, afirma Dickens, é que alguma outra coisa que não o dióxido de carbono causou a maior parte do aquecimento durante o PETM. Logo, não é válido concluir, a partir das emissões de carbono, as daquele período ou as atuais, que essas emissões causarão tal ou qual aumento de temperatura.[grifo nosso]

"Algum efeito de retroalimentação, ou outros processos que não estão sendo levados em conta nesses modelos - os mesmos usados pelo IPCC para as melhores previsões atuais para o aquecimento global ao longo do século 21 - causaram uma porção substancial daquele aquecimento que ocorreu durante o PETM", diz Dickens.

Para fazer melhores previsões sobre o aquecimento global atual, os cientistas deverão então revisar seus modelos. Para isso, contudo, eles terão antes que descobrir esses processos que levaram ao aquecimento e que poderão estar ou não presentes na atualidade.

Esta não é a primeira vez que as conclusões do IPCC sobre o aquecimento global são questionadas. Uma pesquisa demonstrou que, sozinho, o Sol é responsável por um quarto de todo o aquecimento global. Também se demonstrou que os modelos do aquecimento global estão errados na interpretação do papel das nuvens no clima. Outro estudo sobre as nuvens demonstrou uma incorreção nos cálculos que reduziria em 75% as previsões do aquecimento global. [grifo nosso]

Outras pesquisas sobre fatores naturais demonstraram que o aquecimento do Oceano Atlântico deve-se a causas naturais, e não foi causado pelo homem, assim como fenômenos naturais equilibram a influência do homem no aquecimento global. [grifo nosso]

Há ainda os cientistas que veem interesses políticos no atual movimento climático, além daqueles que alertam para os efeitos danosos do catastrofismo que tomou conta do debate ambiental. [grifo nosso]

Fonte: Inovação Tecnológica

NOTA Criacionista: É interessante notar que existem pessoas que, a despeito do desconhecimento de tendências que só são percebidas à luz dos eventos proféticos, estão contestando os dados da ONU/IPCC (e da turma do Al Gore, com sua verdade conveniente), dos ambientalistas do neopaganismo (Mãe Natureza/Gaia) e do Vaticano (que abraçou de vez a causa ambiental). Está mais do que claro que as técnicas de engenharia social e manipulação de medos artificialmente exagerados estão sendo utilizadas com fins político-religiosos. O descanso dominical já foi proposto como parte da solução para o fim do mundo: se os seres humanos cessarem suas atividades por um dia, a Terra poderá se recuperar - essa é a proposta já aceita por vários segmentos da sociedade, por isso mesmo considerada como item essencial da agenda do ECOmenismo, dado o seu poder de coalizão. Independentemente das pesquisas que questionam os dados alardeados quase toda semana pelo IPCC, os ECOmêmicos profetas do aquecimento global continuarão atribuindo à humanidade toda a culpa pelo problema e aproveitarão cada vez mais esse medo catastrófico insuflado pela mídia para levar avante suas pretensões de poder. Quem viver, verá...

Evolução: livro texto crítico

Livro de autoria de Reinhard Junker e Siegfried Scherer, com a colaboração de mais nove especialistas, dos quais oito doutores, reconhecidos em suas respectivas áreas - Biologia, Botânica, Microbiologia, Embriologia, Química, Paleontologia e Antropologia. Traduzido pela SCB, aborda fundamentos da ciência e da epistemologia, história do pensamento evolucionista, conceitos fundamentais de taxonomia e da sistemática, estudo das causas de evolução e abrangência dos fatores evolutivos, com análise da macroevolução; evolução molecular, com os mecanismos da microevolução; e evolução química. Aborda também a analogia e a homologia, a embriologia, a ontogênese e a biogeografia, o significado do registro fóssil, fundamentos da paleontologia, espécies fósseis, sua extinção, elos perdidos, e o surgimento do ser humano.

Fonte: Sociedade Criacionista Brasileira

quarta-feira, julho 15, 2009

França deve aprovar hoje lei para comércio abrir aos domingos

Quando Michelle Obama visitou a França, no mês passado, Nicolas Sarkozy ficou indignado por ela não ter podido sair às compras com suas filhas no domingo. O presidente francês não considerou normal que tivesse de fazer telefonemas para conseguir que algumas lojas abrissem as portas. "Como explicar que somos o único país no qual as lojas ficam fechadas no domingo?", questionou. Isso não é inteiramente verdade. Os mercados ficam abertos nas manhãs de domingo, em toda a França, e as lojas em regiões turísticas também. Muitas das lojas menores também abrem as portas. Sarkozy exagerou o sofrimento do consumidor francês com motivo. Afinal, ele vem batalhando para liberalizar o comércio dominical e abolir as restrições impostas por uma lei de 1906 que definiu o domingo como dia de repouso.

A expectativa é que o Legislativo aprove hoje um projeto de lei que relaxaria as restrições ao comércio dominical. Seis meses atrás, o Legislativo rejeitou uma versão anterior do projeto diante da oposição não só da esquerda mas de muitos correligionários de Sarkozy. Para que o novo projeto seja aprovado, foram excluídas muitas cláusulas substanciais. Os funcionários não poderão ser forçados a trabalhar no domingo, e aqueles que o fizerem receberão o dobro do pagamento por hora trabalhada. O comércio ficará limitado a um número mais elevado de áreas turísticas e a certas zonas comerciais das grandes cidades. Sarkozy argumenta que a economia será estimulada pelo sétimo dia de comércio. A medida poderá criar até 15 mil empregos. Por fim, se enquadraria à sua filosofia de que as pessoas deveriam ser encorajadas a trabalhar mais para ganhar mais.

No entanto, em uma recente pesquisa de opinião pública 55% dos franceses entrevistados continuam a combater o relaxamento da lei, e 57% disseram que se recusariam a trabalhar no domingo, se solicitados.

Fonte: Folha de São Paulo, 15 de julho de 2009.

NOTA: Embora não conheça todos os detalhes desta lei, à primeira vista parece ser uma proposta equilibrada, uma vez que o comércio poderá abrir aos domingos e os funcionários que não quiserem trabalhar não poderão ser forçados, isto significa que a separação da Igreja e o Estado sairá da teoria para a prática (ao eliminar a obrigatoriedade do descanso dominical). Para ser perfeita esta proposta, esta cláusula deveria também ser estendida aos trabalhadores que guardam o sábado... A única descontente nesta história deve ser a ICAR que sempre deseja a obrigatoriedade civil do descanso dominical...

terça-feira, julho 14, 2009

Vaticano elogia novo filme Harry Potter

O Vaticano elogiou o último filme de Harry Potter nesta segunda-feira (13), afirmando que "O enigma do príncipe" torna claro o antigo embate do bem contra o mal. O jornal "L'Osservatore Romano" deu duas estrelas para o filme, inclusive para a forma como ele retrata o amor entre adolescentes. Para o crítico, o sexto da série atinge o "equilíbrio correto" e torna os personagens mais críveis para o público em geral.

A publicação afirma que o filme, que estreia mundialmente nesta quarta-feira, é a melhor adaptação até agora da série de J.K. Rowling sobre um jovem bruxo e seus colegas na escola de magia de Hogwarts em luta contra o inimigo de Harry, Voldemort.

Mesmo criticando Rowling por omitir qualquer "referência à trascendêcia" explícita em seus livros, o "L'Osservatore" argumenta que o longa mais recente esclarece que o bem deve prevalecer sobre o mal "e que às vezes isso requer custos e sacrifícios".

Os elogios do Vaticano surgem após as duras críticas sobre a série feitas por um padre conservador austríaco, Gerhard Maria Wagner, que classificou os romances de Harry Potter como satanismo.

Fonte: Portal G1

Não deixe de ler: "Harry Potter, de novo". "O ataque final do dragão".

Verdadeira riqueza

Ouvir as palavras 'Eu te amo' vale US$ 263,4 mil (R$ 527,8 mil), revelou uma pesquisa britânica citada pelo jornal "Telegraph". O estudo está no livro "Você é rico, só não sabe ainda", em que os autores Steve Henry e David Alberts, em plena crise econômica mundial, querem mostrar que há coisas mais importantes na vida que dinheiro.

Segundo Henry, um ex-executivo da área de publicidade, o livro trata de um novo sistema de valor, "uma alternativa ao sistema financeiro".

Estar bem de saúde é a coisa mais preciosa, segundo a pesquisa feita pela empresa Branjuicer para o livro, e vale US$ 290,125 mil (R$ 579,551 mil). O segundo evento mais valioso é ouvir a declaração de amor "Eu te amo", seguido por estar em uma relação estável (US$ 249,457 mil, ou R$ 498,290 mil).

A pesquisa foi feita com 1.000 pessoas no Reino Unido, perguntando o que as faz feliz. Os entrevistados deveriam citar 50 experiências diferentes e compará-las com o prazer de ganhar na loteria. Com um sistema de classificação por valor monetário, foi calculado o valor das pequenas coisas na vida que nos tornam felizes:

Viver em um país seguro e em paz (US$ 208,589 mil, ou R$ 416,619 mil).
Ter filhos (US$ 199,153 mil, ou R$ 397,792 mil).
Passar tempo com sua família (US$ 177,372 mil, R$ 353,724 mil).
Rir (US$ 174,155 mil, ou R$ 347,183 mil).
Fazer sexo (US$ 169,570 mil, ou (R$ 338,377 mil).
Tirar um dia de folga (US$ 87,782 mil, ou R$ 174,980 mil).
Ser feliz no trabalho (US$ 60,029 mil, ou R$ 119,659 mil).

Fonte: O Globo Online

segunda-feira, julho 13, 2009

Criação: criacionismo bíblico

CRIAÇÃO é o primeiro livro texto em língua Alemã e em Português a apresentar detalhadamente o modelo criacionista.
CRIAÇÃO é apropriado para jovens a partir de 14 anos. Partindo do estado atual da ciência, explica até mesmo fatos complicados de modo que possam ser facilmente compreendidos. Além do livro, o DVD anexo fornece documentação mais extensa e aprofundada em Português (extraído das Folhas Criacionistas e Revistas Criacionistas dos últimos 37 anos) e da versão do livro em Alemão.
CRIAÇÃO deixa claro que as perguntas sobre "de onde" e "para onde" não devem ser respondidas somente pela observação e dedução, mas em última análise pela fé. neste livro fica claro que muitos fatos hoje descobertos podem ser melhor explicados por meio do modelo criacionista.
CRIAÇÃO torna-se assim uma ferramenta valiosa para o ensino do Criacionismo Bíblico sistematizado nas escolas.
CRIAÇÃO utiliza uma linguagem clara e compreensível, sem superficialidade. As exposições da história bíblica das origens são formuladas de maneira bastante feliz e precisa. Os capítulos referentes às ciências naturais proporcionam um acesso fácil aos temas complexos e são bastante atuais".
Dr. Reinhard Junker, Sociedade Criacionista "Wort und Wissen".

Fonte: Sociedade Criacionista Brasileira

sexta-feira, julho 10, 2009

Obama deseja relação forte entre os EUA e o Vaticano

O Presidente norte-americano Barack Obama reuniu-se hoje pela primeira vez desde que foi eleito com o Papa Bento XVI. Obama desejou uma “ligação forte” entre o Vaticano e os Estados Unidos. (Público)

Ao término da audiência, o papa presentearia Obama com uma cópia assinada da última encíclica, "Caritas in Veritate", e com um mosaico da Praça de São Pedro e da basílica vaticana. Já Obama doaria ao pontífice uma estola de São João Nepomuceno Neumann, padroeiro das crianças doentes e dos imigrantes. (Portal G1)

Fotos: Público; Portal G1.

Saiba mais: "Relação de encontros de papas e presidentes norte-americanos".

quinta-feira, julho 09, 2009

Papa propõe que a ONU comande a Nova Ordem Mundial

O papa Bento XVI apresentou, nesta terça-feira (7), a terceira encíclica de seu pontificado, “Caritas in veritate” (Caridade na verdade), a primeira a tratar de temas sociais, ditando “a reforma da arquitetura econômica e financeira internacional” depois da crise americana que atingiu os cinco continentes. Apesar do cunho político, o pontífice se recusou a classificar o documento como um texto “feito especificamente para a crise”.

Trata-se, segundo ele, de uma encíclica destinada a promover “o desenvolvimento humano integral”. Na opinião do papa, a resposta da comunidade internacional à crise passa pela criação de uma “verdadeira autoridade política mundial”, que poderia ser as Nações Unidas (ONU). A proposta de Bento XVI propõe a globalização em novos termos, tendo a ONU com uma “autoridade mundial”, um “degrau superior de organização em escala internacional” [grifo nosso].

Para, além de “governar a economia mundial, sanear as economias atingidas pela crise” e “prevenir o seu agravamento e maiores desequilíbrios”. O novo mecanismo proposto pelo Vaticano trataria também de “proceder a um desejável desarmamento integral, alcançar a segurança alimentar, assegurar a proteção do ambiente e regular os fluxos migratórios”, tendo como “princípio a solidariedade”.

O papa entende que a globalização em si “não é boa nem má” e defende que os indivíduos passem da condição de “vítimas” ao papel de “protagonistas” na correção de disfunções graves, que provocam “divisões entre os povos e no interior dos mesmos”.

Aos Estados o papa pede “uma ética que promova a “dignidade inviolável da pessoa humana e também o valor transcendente das normas morais naturais” [grifo nosso].

Uma ética econômica sem estes dois pilares, segundo Bento XVI, “arrisca-se inevitavelmente a perder o seu cunho específico e aparecer em função dos sistemas econômico-financeiros existentes, em vez de servir de correção às disfunções dos mesmos”.

Partindo do diagnóstico de uma “ligação estreita entre a pobreza e o desemprego”, Bento XVI pronuncia-se contra a degradação do “nível de proteção dos direitos dos trabalhadores”, a começar pelo “direito a um salário justo”.

As estruturas sindicais, argumenta o papa, “foram sempre encorajadas pela Igreja”. A encíclica “Caritas in veritate” retoma também a condenação do aborto e da eutanásia, a par da defesa do “casamento entre um homem e uma mulher” enquanto “célula primeira e vital da sociedade”.

E conclui: “Considerar o aumento da população como a causa primeira do subdesenvolvimento é incorreto, mesmo do ponto de vista econômico”.

O documento foi divulgado um dia antes de os líderes do Grupo dos Oito (G-8, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia) se reunirem em L’Aquila, Itália, para coordenar os esforços para lidar com a crise global.

Fonte: O Diário do Norte do Paraná.

NOTA: O documento publicado pelo Vaticano tem por objetivo último estabelecer uma autoridade mundial única, tendo a ONU como fachada e o Vaticano e outros grupos de interesse político mundiais por trás dos bastidores. Outra sugestão profética no texto é a referência às "normas morais naturais", em outras palavras, os Dez Mandamentos conforme entendidos pela Igreja Católica (aí incluída a guarda do domingo em lugar do sábado bíblico). Logo, a solução para os problemas do mundo, segundo o bispo de Roma, é uma autoridade mundial promover a guarda do domingo ao redor do mundo. Nada mais profético, portanto (Veja Ap 13:15-17).

segunda-feira, julho 06, 2009

Declaração de Gaia

A Declaração de Gaia, disponível na Internet e que defende uma articulação entre a economia, o direito e o funcionamento global do planeta, conta já com mais de 17 mil subscritores, disse hoje à Lusa um dos promotores.

Segundo adiantou o ambientalista e autor do livro "Condomínio da Terra" Paulo Magalhães, à margem do fórum internacional com o mesmo nome que decorre em Gaia, o texto final da declaração é hoje firmado, não tendo havido "até agora propostas de alteração".

Na Declaração de Gaia sustenta-se que há "bens indivisíveis" no planeta - a atmosfera, a hidrosfera e a biodiversidade - que circulam de forma global e têm que ser declarados "partes comuns", a gerir em conjunto como se o planeta se tratasse de um condomínio.

Os subscritores defendem ainda que a manutenção dos ecossistemas deve ser entendida como uma actividade económica e que "os cidadãos têm direito equitativo de utilização dos bens comuns do planeta".

"A Declaração de Gaia - assim denominada porque esta campanha global para a preservação do planeta foi lançada em Março na cidade portuguesa de Gaia, que tem o nome da deusa grega da Terra - propõe que haja uma articulação entre a economia e o direito e entre estes e o funcionamento global do planeta", resumiu Paulo Magalhães.

Segundo o responsável, durante o Fórum Internacional do Condomínio da Terra, que hoje termina, foi estabelecido um acordo com o movimento mundial www.350.org, que luta pelo recuo das emissões de dióxido de carbono na atmosfera das actuais 390 para as 350 partes por milhão, considerado pelos cientistas "o limite máximo seguro".

"Vamos trazer esse movimento para Portugal e eles vão ajudar a levar o Condomínio da Terra para o mundo", explicou Paulo Magalhães.

Conforme salientou, "se não se conseguir voltar das actuais 390 partes por milhão para as 265 existentes antes da Revolução Industrial "em pouco tempo não haverá retorno possível".

"Se chegarmos às 450 - o que ao ritmo actual acontecerá dentro de 10 anos - já não há nada a fazer. Tem que haver um equilíbrio entre os limites ambientais e a economia", sustentou, referindo que foi "nos últimos 10 anos" que esse equilíbrio foi rompido.

Ao longo de dois dias, o Fórum Internacional do Condomínio da Terra contou com a participação de dezenas de personalidades de diferentes países, entre ambientalistas, economistas, especialistas em direito internacional, professores universitários e dirigentes de organizações de defesa do património natural da Terra.

Fonte: Público

NOTA: O cenário para o fim está cada vez mais claro. O inimigo comum contra quem o mundo inteiro deve lutar chama-se "aquecimento global" (ainda que seja forjado). Qualquer um que não aderir a esse movimento, incluindo ao descanso dominical que logo entrará em cena será considerado perturbador da ordem pública. Já vi esse filme antes: o profeta Elias também foi acusado de perturbador da "ordem pública" - 1Rs 18:17, 18 - por causa do aquecimento global de sua época.

O maior erro da humanidade

O que fez o comunismo se enraizar? Tendo em vista seus tristes frutos, por que continuou se espalhando? E por que durou tanto tempo?

Estas três grandes questões, talvez as mais importantes do século passado, são levantadas por Archie Brown, professor de política da Universidade de Oxford, no livro “The Rise and Fall of Communism”, onde ele tenta explicar o que a princípio parece inexplicável: uma miscelânea de ideias impraticáveis imposta por extremistas que prometeram muito, fizeram pouco e ceifaram milhões de vidas.

Em algum momento desde o início do século passado, 36 países adotaram este sistema, sendo que cinco ainda se declaram comunistas: Cuba, Laos, Coreia do Norte, Vietnã e China. O comunismo instrumentalizou dois grandes apetites humanos, o desejo de justiça e a fome de vingança, levando países inteiros a trilhar caminhos impiedosos e dogmáticos. Mesmo assim, diz a Economist, muitos ainda resistem à evidência de que os fundadores do comunismo foram maníacos assassinos.

(Opinião e Notícia)

Criação: dias literais?


A natureza do relato da criação com os seus seis “dias” (Gênesis 1:5-31) seguidos do “sétimo dia” (Gênesis 2:2-3) é de interesse especial, porque costumeiramente esse período é entendido como significando o curto lapso de uma semana literal. Com base na moderna teoria da evolução natural, tem sido questionado esse curto intervalo de tempo apresentado no relato bíblico da criação. Há um contraste entre o curto período de tempo do relato da criação e as longas eras exigidas pela evolução natural.

(Continua aqui).

Açúcar é consumido em excesso

Mais de um terço dos adultos e idosos e 70% dos adolescentes consomem açúcar além do limite estabelecido pela OMS e pelo Ministério da Saúde, revela um estudo feito pela USP (Universidade de São Paulo) com mais de 2.000 moradores da cidade de São Paulo.
Além de não ter valor nutricional, o açúcar em excesso foi associado ao déficit de nutrientes. Segundo as autoras, apesar de o Brasil ser um dos principais produtores mundiais de açúcar proveniente da cana, não há estudos populacionais que investiguem esse consumo entre os brasileiros.

Os resultados são fruto de duas pesquisas feitas a partir de um mesmo banco de dados. Uma delas focou na análise dos adultos e idosos e a outra, no consumo dos adolescentes. Os trabalhos investigaram a ingestão do açúcar presente nos alimentos industrializados e do de adição (aquele que é acrescentado aos preparados).
Entre as pessoas com consumo excessivo, o açúcar representa, em média, 12% das calorias ingeridas diariamente, contra os 10% recomendados. Em alguns casos, esse valor chegou a 25%. Embora o valor não seja tão alto, ele causa preocupação.
"O valor de 10% já é o limite. Além disso, o maior consumo de açúcar associou-se à menor ingestão de alguns nutrientes, como proteína, fibras, zinco, ferro, magnésio, potássio, vitamina B6 e folato", diz a nutricionista Milena Bueno, uma das autoras da pesquisa.

Além de causar cáries, os alimentos açucarados levam facilmente ao ganho de peso -fator agravado porque normalmente esses produtos contêm gorduras. E a obesidade está relacionada a várias doenças. Alguns estudos também sugerem que os doces despertem uma espécie de vício. "A pessoa passa a querer mais", afirma Luciana Bruno, nutricionista da Sociedade Brasileira de Diabetes.

A maior prevalência do consumo exagerado ocorre nos adolescentes. Mas a pesquisa revelou que, em média, 37% dos adultos e idosos abusam do doce. Entre as mulheres adultas, 40% ultrapassam os limites, contra 35% dos homens. Nos idosos, as taxas são 30% e 23%, respectivamente.

Os refrigerantes foram os maiores responsáveis pelo excesso de açúcar consumido por adolescentes e adultos. Nos mais jovens, a bebida responde por 34,2% do açúcar ingerido pelos meninos e 32% do açúcar ingerido pelas meninas. Já os alimentos achocolatados em pó representam 11% do consumo. Entre os idosos, a principal fonte foi o açúcar de adição. "Provavelmente pelo consumo em cafés e chás", acredita a nutricionista Milena Bueno. Mas itens como bolachas recheadas, bolos prontos, sucos industrializados e cereais matinais também contribuíram.

A pesquisa ouviu 793 adolescentes, 689 adultos e 622 idosos. Os voluntários, todos residentes em São Paulo, foram selecionados a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, e responderam a um questionário detalhado sobre a consumo de alimentos no dia anterior. "É uma amostra que pode ser considerada representativa do município de São Paulo", diz a nutricionista Ana Carolina Colucci, também autora do trabalho.

"Podemos extrapolar os dados para regiões com as mesmas características, ou seja, a população urbana de grandes cidades brasileiras", acrescenta Milena Bueno.
Outras conclusões do estudo revelaram que mulheres consomem mais açúcar do que os homens e que não há diferenças significativas em função do nível socioeconômico.
"Não esperávamos encontrar essa alta prevalência de adolescentes com consumo acima do limite máximo", diz Ana Carolina Colucci.

"Isso é preocupante principalmente se considerarmos que o açúcar de adição não são componentes essenciais à dieta, devendo ser inseridos de maneira restrita tanto em relação à frequência quanto à quantidade em uma alimentação saudável", lembra ela.
Para diminuir a dose diária de açúcar, é possível mudar alguns hábitos, como evitar acrescentar o alimento a sucos e vitaminas e diminuir as colheradas em bebidas como café e chás. "Também vale substituir o açúcar branco pelo demerara ou pelo mascavo, que têm a mesma quantidade de calorias, mas menos aditivos químicos", recomenda a nutricionista Luciana Bruno.

Fonte: Folha de São Paulo, 06 de julho de 2009.

NOTA: "Segundo a luz que me foi dada, o açúcar, quando usado abundantemente, é mais prejudicial que a carne. Estas mudanças devem ser feitas com prudência, e o assunto deve ser tratado de tal maneira a não desgostar e suscitar preconceito por parte das pessoas a quem queremos ensinar e ajudar". Conselhos Sobre Regime Alimentar, p. 328.

sexta-feira, julho 03, 2009

O Elias profético

No livro de Malaquias 4:5 lemos que "Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor;" (ARA). Quem é de fato "o profeta Elias" mencionado nessa profecia? Qual o seu papel? Seria Elias o mesmo profeta descrito no livro de Reis, ou a profecia está falando de um símbolo profético? O objetivo desta pesquisa é investigar essa profecia e, especialmente, ver como o Novo Testamento a interpreta.

Continua aqui.

quinta-feira, julho 02, 2009

Fifa repreende comemoração religiosa da seleção brasileira

A comemoração da seleção pelo título da Copa das Confederações e o comportamento dos jogadores brasileiros após a vitória sobre os Estados Unidos causam polêmica na Europa. A queixa é de que o time brasileiro estaria usando o futebol como palco para a religião.

A Fifa confirmou ao Estado que mandou um alerta à CBF pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o apito final.

Ao final do jogo contra os EUA, os jogadores da seleção fizeram uma roda no centro do campo e rezaram. A Associação Dinamarquesa de Futebol é uma das que não estão satisfeitas com a Fifa e quer posição mais firme. Pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.

Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros seja repetido por muçulmanos que estão em vários clubes europeus hoje.

Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo. Mas, por enquanto, a Fifa não ousa punir a seleção brasileira.

"A religião não tem lugar no futebol", afirmou Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação Dinamarquesa. Para ele, a oração promovida pelos brasileiros em campo foi "exagerada". "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Da mesma forma que não podemos deixar a política entrar no futebol, a religião também precisa ficar fora", disse o dirigente ao jornal Politiken, da Dinamarca.

Ao Estado, a entidade confirmou que espera que a Fifa tome "providências" e que busca apoio de outras associações.

As regras da Fifa de fato impedem mensagens políticas ou religiosas em campo. A entidade prevê punições em casos de descumprimento. Por enquanto, a Fifa não tomou nenhuma decisão e insiste que a manifestação religiosa apenas ocorreu após a partida. Essa não é a primeira vez que o tema causa polêmica. Ao fim da Copa de 2002, a comemoração do pentacampeonato brasileiro foi repleta de mensagens religiosas.

A Fifa mostrou seu desagrado na época. Mas disse que não teria como impedir a equipe que acabara de se sagrar campeã do mundo de comemorar à sua maneira. A entidade diz que está "monitorando" a situação. E confirma que "alertou a CBF sobre os procedimentos relevantes sobre o assunto". A Fifa alega que, no caso da final da Copa das Confederações, o ato dos brasileiros de se reunir para rezar ocorreu só após o apito final. E as leis apenas falam da situação em jogo.

Fonte: Estadão Online

NOTA: Querer silenciar as pessoas quanto à sua fé ou sua ideologia política é violar um direito humano básico: a liberdade. Todos têm uma ideologia política e uma religião ainda que inconscientemente. A preocupação legítima e até necessária do Estado (e de entidades particulares) deve ser não misturar política e religião. Mas proibir a expressão religiosa em si é uma violação da liberdade. De mais a mais não custa perguntar: será que eles estariam preocupados se alguns jogadores estivessem defendendo o homossexualismo, o aborto ou a legalização das drogas? Tenho minhas dúvidas... A matéria acima parece mais refletir o perigoso espírito antireligioso moderno...

quarta-feira, julho 01, 2009

Documento único no Brasil

Depois de longas discussões internas sobre privacidade e segurança, está praticamente pronto na Casa Civil projeto que prevê a criação da nova carteira de identidade baseada num número de âmbito nacional, e não mais estadual, como acontece hoje.

Pela proposta, a atual carteira será substituída por um cartão magnético com chip em que poderão constar outros documentos como habilitação de motorista, título de eleitor, CPF, dados do INSS e, se o titular quiser, dados bancários. Com apenas um cartão, o titular do documento pode passar por uma blitz policial, votar e até fazer saques em contas bancárias.

"Até cartão de torcedor pode ser incluído no chip. O projeto está na Casa Civil quase pronto para ser enviado ao Congresso", disse um delegado da cúpula da Polícia Federal.

A implementação do projeto está orçada em US$ 800 milhões. Os recursos são necessários principalmente para a instalação da rede de informações e a compra das máquinas de leitura dos cartões. As máquinas deverão ser distribuídas pelos órgãos de segurança em todo o país. Pela proposta do governo, caberá à PF fornecer aos institutos de identificação estaduais os números das futuras identidades. Com base nesses números, as polícias estaduais continuarão com o poder de emitir os futuros cartões.

Fonte: O Globo

NOTA: Sem dúvida o documento único pode facilitar a vida em muitos sentidos. Por outro lado, também é verdade que vai ficar mais fácil o governo controlar a vida das pessoas...