quinta-feira, abril 30, 2009

Poderia realmente acontecer?

O editor da revista Signs of The Times, Marvin Moore, especialista Adventista em assuntos escatológicos lançou há pouco tempo o livro Could it Really Happen? (Será Mesmo que Vai Acontecer?) pela Pacific Press. O livro analisa detalhadamente os movimentos da Igreja Católica no cenário político-religioso atual para reconquistar sua imagem de poder religioso mundial. O livro prende o leitor a cada capítulo, é de se ler em uma sentada (apesar das 288 páginas!).

O resultado é um verdadeiro tour de force literário pela sua amplidão e profundidade que vem a comprovar o entendimento Adventista de Apocalipse 13, a visão das duas bestas.

Um dos conceitos mais bem articulados por Moore é o de que os Evangélicos, desde o início da décadas dos anos 90, vêm propagando através de seus mais bem conceituados pastores e líderes a idéia de que a separação da igreja e do estado é uma "aberração" à constituição americana. Para eles, essa separação tem trazido toda a derrocada moral nos EUA desde os anos 60. Eles exigem a punhos cerrados e cada vez mais estridentemente que a Igreja tenha mais influência na política, em questões sociais. O domingo por conseguinte é cada vez mais visto como um ponto a ser protegido para que a integridade social do país seja preservada.

Para isso, desde a revolução sexual dos anos 60-70, os Evangélicos vêm estreitando os laços com os Católicos. Enquanto Kennedy só foi eleito em 60 porque prometeu deixar sua religião católica fora da política, hoje um candidato conservador só se elege se souber agradar os católicos e evangélicos, conservadores roxos que dividem o país. O repúdio dos evangélicos e católicos ao aborto, ao casamento gay e a preservação do "sábado", querem dizer, domingo, são pontos imprescindíveis para os dois campos. A idéia de que Deus exige que sua igreja retome o "domínio" do mundo, perpetrada pelo intelectual cristão Rushdoony, é padrão nos discursos dos pastores Pat Robertson, James Dobson e J. Kennedy e também de Rush Limbaugh, radialista desestrado da extrema direita.

Mais recentemente, a eleição de Bush foi estritamente orquestrada pela extrema direita que representa os evangélicos e católicos conservadores.

"Será mesmo que vai acontecer?" Para Moore e seus leitores, não há dúvidas, e será muito em breve.

(Blog Igreja Adventista)

quarta-feira, abril 29, 2009

Gripe suína: operação falsa bandeira?

Antes de assistir aos vídeos neste post você deve compreender claramente o que é uma operação falsa bandeira.





Saiba mais: "Gripe suína: surto... ou mais do que isso?"

Próximo passo da gripe suína

Onde a gripe suína estará depois?
Neste momento em que a gripe suína ameaça transformar-se na próxima pandemia, as maiores providências são determinar se a capacidade de transmissão da doença de um ser humano para outro se sustentará e, caso isso ocorra, o quão virulenta ela poderia se tornar. Mas mesmo se esse vírus regredir rapidamente, há uma forte possibilidade de que ele apenas passe a agir sem que seja detectado, continuando a infectar silenciosamente algumas pessoas enquanto se torna mais bem adaptado aos seres humanos, para, a seguir, explodir com força total em todo o mundo.

O que acontecerá a seguir depende basicamente do vírus. Mas depende de nós criarmos uma vacina o mais rapidamente possível.

[...]

Pandemias de gripe ocorrem desde o princípio da história, mas as quatro que conhecemos detalhadamente ocorreram em 1889, 1918, 1957 e 1968. A forma mais branda destas quatro, a chamada gripe de Hong Kong de 1968, matou 35 mil pessoas nos Estados Unidos e 700 mil em todo o mundo. A título de comparação, a gripe sazonal comum atualmente mata 36 mil indivíduos anualmente neste país, porque a população dos Estados Unidos é composta por uma proporção maior de pessoas idosas e outras cujos sistemas imunes são fracos (se um vírus como o da gripe de Hong Kong nos atingisse hoje, ele provavelmente mataria mais gente pelo mesmo motivo).

A pior pandemia de influenza, a de 1918, matou 675 mil pessoas nos Estados Unidos. E, embora ninguém possa precisar com certeza quantas pessoas morreram em todo o mundo, o número mínimo razoável é cerca 35 milhões, sendo que alguns cientistas acreditam que aquela pandemia matou até 100 milhões de pessoas - em uma época em que a população do planeta era apenas um quarto da população atual. Entre os mortos estavam não só idosos e bebês, mas também adultos jovens e robustos.

[...]

Em todos os quatro casos, o intervalo de tempo entre o momento em que o vírus foi identificado pela primeira vez e o crescimento da segunda e mais perigosa onda foi de cerca de seis meses. Serão necessários no mínimo quatro meses para a criação de uma vacina eficaz contra esta variedade de gripe, e muito mais tempo para a fabricação de uma quantidade de vacinas suficientes para a proteção da maior parte dos estadunidenses. A corrida começou.

Fonte: The New York Times, 27 de abril de 2009.

Tradução: UOL

"É cedo demais para dizer como seria uma possível pandemia desta gripe suína. A pior pandemia do século 20, a gripe de 1918 [que matou entre 25 e 40 milhões de pessoas] começou como relativamente leve e depois tornou-se muito grave", disse Keiji Fukuda, diretor-geral adjunto para segurança sanitária da OMS. (Folha Online)

OMS eleva nível de alerta

Série: As Profecias Mais Incríveis


Nesta série, o Pr. Doug Bachelor (Ministério Amazing Facts) apresenta uma figura incrível da Bíblia, passo a passo, provando que as Escrituras são confiáveis e mostrando que Jesus é a razão definitiva para que entenda seu futuro.

1- O Reino Final
2- Resolvendo o mistério do Messias
3- Contagem regressiva para o Armagedom
4- O Dragão e a Mulher
5- O milênio de paz
6- A noiva do anticristo
7- O retorno de Elias
8- Curvando-se a Babilônia
9- A Árvore da Vida
10- Os 144.000

NOTA Diário da Profecia: Programação com tradução simultânea em português. Não é necessário baixar os arquivos, tão somente requisite a abertura com um tocador qualquer (e.g., realplayer ou midiaplayer).

Série: O Código Profético


Série de estudos do Pr. Doug Bachelor (Ministério Amazing Facts), onde se projeta a perspectiva Bíblica sobre o Apocalipse, o arrebatamento e muito mais com o Código Profético: Os Segredos da Bíblia Desvendados. Você está pronto para o futuro? Você pode estar com O Código Profético!

1- A contagem regressiva final da Profecia
2- O arrebatamento no Apocalipse
3- O ovo do Dragão
4- O sangue no Trono
5- O Templo de Israel na profecia
6- As Duas Testemunhas
7- O mais rico homem das cavernas
8- O maior engano da história
9- O Apocalipse revela o anticristo
10- O número 666 e a marca da besta
11- Os EUA na Profecia Bíblica
12- Afogando o velho homem
13- Desilusões mortais
14- O lago de fogo
15- O Diabo acorrentado
16- O plano de Deus para a saúde
17- Vestidos com luz?
18- A verdade sobre os 144.000 de Israel
19- Acima da multidão
20- O Leão e o Cordeiro

NOTA Diário da Profecia: Programação com tradução simultânea em português. Não é necessário baixar os arquivos, tão somente requisite a abertura com um tocador qualquer (e.g., realplayer ou midiaplayer).

terça-feira, abril 28, 2009

A idade das coisas



Famoso astronauta: não estamos sozinhos

O astronauta da Apolo 14 Edgar D. Mitchell, o sexto homem a andar na lua, tem uma mensagem para todos os cidadãos da Terra: não estamos sozinhos.

"Estamos sendo visitados," disse o viajante do espaço de 79 anos a aproximadamente 100 UFOLOGISTAS reunidos em uma conferência do National Press Club convocada pelo Paradigm Research Group (lema: "não é sobre luzes no céu; é sobre mentiras na terra").

"Agora é o tempo para por de lado esta censura da verdade sobre a presença extraterrestre," disse o astronauta que fez a caminhada na lua mais longa da história...

Com um novo, talvez o presidente intelectualmente mais curioso na Casa Branca, os UFOLOGISTAS dizem, este é o tempo oportuno para os Estados Unidos seguirem o exemplo de outras nações e abrirem todos os arquivos secretos sobre a interação do governo com seres extraterrestres...

Fonte: The Washington Times

NOTA: Com uma mínima pesquisa, pode-se descobrir que o Sr. Edgar Mitchell é um ilustre maçom internacionalmente reconhecido (a elite da maçonaria mundial está envolvida com a implantação da Nova Ordem Mundial, embora a grande maioria dos maçons ao redor do mundo seja ignorante disso). E também que a Ufologia anda de mãos dadas com o espiritismo. Em relação aos eventos finais é preciso dizer mais?

Saiba mais: "Os artistas e os extraterrestres".

Arcebispo de Barcelona: salvem o domingo

O arcebispo de Barcelona, cardeal Lluís Martínez Sistach, elogiou a iniciativa em curso no Parlamento Europeu para proteger o domingo como um dia de descanso semanal na legislação dos Estados membros e comunitária da União Europeia.

Em sua carta pastoral deste domingo, titulada "Salve o domingo", adverte sobre a incidência negativa que teria sobre a família a perda do domingo como um dia festivo e a ampliação dos horários comerciais.

"O benefício econômico e o progresso técnico, frio e nem sempre um progresso autêntico da pessoa humana e do bem comum, não nos deve fazer perder o riquíssimo valor do domingo, o qual tem uma longa tradição em nossa cultura e cujas múltiplas manifestações foram criando cultura e dando sentido e alegria à vida das pessoas e das famílias", assinala.

O cardeal qualifica a iniciativa que está em curso no Parlamento Europeu como "uma moção muito importante que considero que é preciso apoiar".

Com relação à Espanha, recorda que a constituição "garante a proteção social, econômica e jurídica da família".

O cardeal destaca a importância do matrimônio e da família na sociedade: "a promoção de uma autêntica relação, encontro e comunhão dos membros da família traz uma aprendizagem fundamental e insubstituível da vida social", assinala.

Também recorda que "os membros da família precisam do tempo suficiente para conviver e crescer no amor e na ajuda mútua".

Sobre os efeitos da perda do domingo como dia festivo, assinala que "dificultaria que toda a família pudesse se reunir em alguns momentos do dia, especialmente nos dias festivos".

Também que "teria de diminuir a dedicação de muitas pessoas à sua família, especialmente durante as festas" e que dificultaria a coincidência de horários entre os membros de uma família.

Assinala que "o domingo é, para todos os cidadãos, um importante dia de descanso, de alegria e de solidariedade" e acrescenta que "para os cristãos, o domingo é também o dia do Senhor, o qual está em perfeita harmonia com o dia do homem".

A questão do "desaparecimento do domingo" ocupou há alguns meses a atenção dos bispos da França, que publicaram o documento "O domingo, em risco na vida atual" diante de um projeto de lei francês sobre o trabalho no domingo.

Naquela ocasião, os bispos explicaram as razões sociais e antropológicas da importância do dia de descanso semanal na cultura ocidental e para o bem-estar das famílias.

Fonte: Zenit

NOTA: Descanso, família e solidariedade combinam com o dia do Senhor, que sempre foi e continuará sendo o sábado do sétimo dia!

Saiba mais: "A Europa, as crises e o domingo". "A ressurreição de Cristo e a guarda do domingo". "Bispo de Portugal confirma objetivo final da ICAR". "Rádio secular reconhece a mudança do sábado". "Salvem nossos domingos".

sábado, abril 25, 2009

OMS quer controlar gripe suína no México



A Organização Mundial de Saúde (OMS) está preparando uma ação urgente para controlar o avanço de uma nova variedade de gripe suína que teria provocado a morte de mais de 60 pessoas no México desde a metade de março.

A diretora da OMS, Margaret Chan, interrompeu uma visita a Washington para regressar à sede da Organização, em Genebra, e monitorar as ações da instituição contra o avanço da doença.

Um comitê de emergência deve se reunir nas próximas horas na sede da OMS.

O porta-voz da Organização, Thomas Abraham, disse que, caso seja necessário, a OMS já preparou "medidas rápidas de controle".

"Nós estamos muito, muito preocupados", disse Abraham.

Especialistas da OMS também se preparam para visitar o México e os Estados Unidos para trabalhar com as autoridades locais no controle da doença.

De acordo com as últimas informações oficiais, foram registrados ao menos 1.004 casos da gripe suína, com 68 vítimas fatais.

O Ministério da Saúde do México, José Córdova, anunciou, na sexta-feira, uma campanha de vacinação em massa para deter o avanço da nova variedade de gripe suína.

Além disso, escolas e universidades na região da capital do país, Cidade do México, foram fechadas para evitar mais contaminação.

O ministro da Saúde mexicano fez um pronunciamento em rede nacional pedindo à população que evite a contaminação pela doença e recomendou que as pessoas evitem lugares lotados e algumas formas de contato físico.

A população está usando máscaras cirúrgicas numa tentativa de evitar a contaminação.

"Estamos enfrentando um novo vírus de gripe, que agora é uma epidemia respiratória controlável. Seus sintomas são febre acima de 39 graus que aparece repentinamente, tosse, fortes dores de cabeça, musculares e nas juntas, irritação nos olhos e secreção nasal", disse Córdova em pronunciamento nacional.

Também foram registrados oito casos não fatais doença no sul dos Estados Unidos, nos Estados da Califórnia e do Texas, mas ainda não foi confirmada a ligação entre as ocorrências mexicanas e americanas.

O governo americano disse que a Casa Branca está monitorando os eventos no país vizinho e especialistas nos Estados Unidos afirmam que estão tratando o vírus de maneira séria.

No entanto, tanto o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos quanto a OMS afirmaram que ainda não há necessidade de emitir alertas de viagens para algumas regiões do México e dos Estados Unidos.

Mas passageiros estão sendo interrogados em aeroportos num esforço para evitar a entrada de pessoas que possam estar contaminadas com o vírus.

O ministro da Saúde do México disse que as vacinas demonstraram ser eficazes no combate à doença.

Segundo o correspondente da BBC na Cidade do México, Stephen Gibbs, o governo mexicano comprou um milhão de doses da vacina e está distribuindo os remédios em hospitais de todo o país.

Ele afirma ainda que a doença afetou principalmente homens entre 25 e 44 anos.

o centro da capital, segundo o correspondente, muitas farmácias informaram que já esgotaram os estoques de máscaras cirúrgicas, pois muitos tentam evitar a contaminação pela doença.

A gripe suína é diagnosticada apenas em porcos ou em pessoas que têm contato regular com estes animais.

Córdova afirmou que a nova variante da gripe suína parece ter sofrido uma mutação nos porcos e foi transmitida para humanos.

Fadela Chaib, porta-voz da OMS, confirmou que a organização notou uma "atividade incomum de gripe" a partir do final do mês de março.

De acordo com Chaib foram registradas 57 mortes na Cidade do México e todas essas vítimas tinham os sintomas da gripe. Outras três mortes foram registradas na cidade de San Luis Potosí, na região central do México. A porta-voz da OMS acrescentou que existem outros 800 casos suspeitos.

Esta nova variedade da gripe suína foi confirmada em pelo menos 16 mortes, com outras 44 mortes ainda sendo analisadas, segundo o governo mexicano.

O correspondente da BBC acrescenta que especialistas nos Estados Unidos e no México ainda estão tentando confirmar se o surto mexicano tem ligação direta com os casos detectados no sul dos Estados Unidos. Anne Schuchat, porta-voz do CDC afirmou que ainda não se sabe a extensão do problema.

Ainda não sabemos como está se espalhando e, certamente, não sabemos a extensão do problema. A boa notícia é que todos os pacientes se recuperaram - um deles precisou ser internado, mas já saiu do hospital. Até o momento não parece ser uma gripe muito grave", afirmou.

Fonte: BBC Brasil

Leia mais: "OMS alerta que gripe suína pode virar pandemia". "Mexicanos mudam os hábitos". "México adota medidas radicais para controlar gripe". "Presidente mexicano impõe medidas de emergência". "Vírus da gripe suína não pode mais ser contido".

NOTA: Ainda que seja nosso dever como cristãos fazer todo o possível para melhorar o mundo e sempre salvar o máximo possível de vidas em toda e qualquer situação, não se pode esquecer que antes da Volta de Cristo "haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares" (Lc 21:11).

sexta-feira, abril 24, 2009

A Igreja acima da Bíblia

Papa alerta contra interpretações individuais da Bíblia.
O papa Bento XVI afirmou que os estudiosos católicos não podem interpretar a Bíblia de uma maneira independente, nem de um ponto de vista científico ou individual, prescindido da fé e da doutrina da Igreja.

"A interpretação das Sacras Escrituras não pode ser somente um esforço científico individual, mas deve ser sempre confrontada, inserida e autenticada nas tradições viventes da Igreja", disse Bento XVI durante um encontro com membros da Pontifícia Comissão Bíblica. (Estadão)

Saiba mais: "Autoridade da Igreja ou das Escrituras?" "A Igreja Romana nunca mudou".

quinta-feira, abril 23, 2009

A profecia em símbolos

O apóstolo Paulo, referindo-se a acontecimentos do êxodo - travessia do povo de Israel pelo deserto com destino à Canaã - afirmou: "Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (1Co 10:11). A palavra grega TYPOS traduzida por "exemplos", estabelece uma correspondência profética entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Portanto, pode-se afirmar que "tipo é uma relação representativa preordenada que certas pessoas, eventos e instituições têm com pessoas, eventos e instituições correspondentes, que ocorrem numa época posterior na história da salvação" (Henry Virkler, Hermenêutica, p. 141, Editora Vida).

A tipologia pode ser considerada uma profecia através de símbolos. São pessoas, eventos ou instituições encontradas no Antigo Testamento, que prefiguram pessoas, eventos ou instituições que apareceriam a partir do Novo Testamento. A correspondência do tipo no Novo Testamento é chamada de "antítipo" (como se fosse um retrato). Não é qualquer símbolo do Antigo Testamento que tem correspondência no Novo Testamento. Há três regras para se determinar a validade dos tipos (Ibidem, p. 144):

1- Alguma semelhança notável ente o tipo e o antítipo.
2- Alguma evidência de que Deus indicou que o tipo representa a coisa tipificada.
3- Algum antítipo futuro correspondente.

Exemplos: Adão foi um tipo de Cristo - "Entretanto reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir" (Rm 5:14).
A serpente levantada por Moisés tipificava a morte de Cristo na cruz: "E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna" (Jo 3:14).
Moisés, como profeta, foi um tipo de Cristo: "O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvireis" (Dt 18:15). Jonas, ao ficar no ventre de um grande peixe, foi também um tipo de Cristo: "Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra" (Mt 12:40).
O cordeiro morto diariamente no sacrifício do santuário israelita era um tipo de Cristo: "No dia seguinte viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

O conhecimento da tipologia é importante para todo estudante das Escrituras, principalmente para aqueles empenhados em interpretar as profecias, porque o "tipo" é uma profecia em símbolo. Especialmente tipológicos são os eventos do êxodo, que tratam da peregrinação do povo de Israel pelo deserto em direção à Terra Prometida. Em particular, por ser totalmente tipológico, o serviço cerimonial do santuário instituído por Deus durante essa peregrinação deve ser alvo de estudo mais detalhado. Tanto o serviço cerimonial diário quanto as festas religiosas anuais do santuário judeu, prefiguram maravilhosamente o calendário da salvação bem como o ministério de Cristo na Terra e depois no céu.

ONU pede liderança do G8 para combater mudanças climáticas

Os Estados Unidos e outros países ricos precisam ser mais atuantes para ajudar a fechar um acordo histórico sobre mudança climática este ano, disse uma importante autoridade da Organização das Nações Unidas (ONU) em um encontro de ministros do Meio Ambiente.

A reunião de três dias dos países do Grupo dos Oito e das principais economias em desenvolvimento, inaugurada nesta quarta-feira na Sicília, tem sido saudada como o ponto de partida para um acordo sobre mudança climática patrocinado pela ONU, previsto para ser aprovado em dezembro em Copenhague [...]

"Não é suficiente e os EUA precisam fazer mais," disse à Reuters Yvo de Boer, a principal autoridade da ONU para mudança climática.

"Sem a liderança dos países do G8, não haverá uma resposta internacional à mudança climática. Esse encontro precisa mostrar o caminho." [...]

O encontro do G8, inaugurado no Dia da Terra [22], reuniu pela primeira vez nove economias em desenvolvimento, incluindo Brasil, Índia e China, num esforço para pressionar por um consenso mundial [...]

Fonte: Reuters Brasil

Saiba mais: "Mudanças climáticas: questão de segurança nacional para os EUA".

terça-feira, abril 21, 2009

Mudanças climáticas: questão de segurança nacional para os EUA

EUA devem passar a regular emissões de CO2.

O governo americano deverá passar a regular as emissões de dióxido de carbono, após uma decisão anunciada nesta sexta-feira de que o CO2 e outros cinco gases causadores do efeito estufa podem ser prejudiciais à saúde humana.

A decisão foi anunciada pela Agência de Proteção Ambiental americana (EPA, sigla em inglês) e marca uma mudança de postura em relação ao governo de George W. Bush. Na época, a EPA afirmava que não poderia regular as emissões porque o CO2 não era um gás poluente.

Agora, após a revisão de evidências científicas, a EPA cita alguns impactos que acredita serem provocados pelas emissões de CO2, como o aumento do risco de secas e enchentes, o aumento do nível dos mares, a ocorrência de tempestades e ondas de calor mais intensas e riscos à oferta de água, agricultura e vida selvagem.

Segundo a chefe da EPA, Lisa Jackson, as novas conclusões da agência "confirmam que a poluição de gases causadores do efeitos estufa é um problema grave agora e para as gerações futuras".

"Felizmente, estão em sintonia com a proposta do presidente (Barack) Obama de criação de uma economia de baixa emissão de carbono e uma firme liderança no Congresso sobre energias limpas e legislação climática", disse. "E a solução (para esse problema) vai criar milhões de empregos verdes e por fim à dependência de nosso país de petróleo estrangeiro."

Há grande expectativa em relação às medidas que serão adotadas pelo governo de Barack Obama na questão ambiental, e países em desenvolvimento já pediram aos Estados Unidos que mostrem liderança nas discussões sobre este tema.

Muitos desses países não pretendem cortar suas próprias emissões de gases causadores do efeito estufa a não ser que tenham fortes indícios de que os Estados Unidos estão dispostos a reduzir substancialmente suas emissões.

Um projeto de lei sobre redução de emissões de carbono está em tramitação no Congresso, mas a decisão da EPA permitirá à agência determinar alguns cortes sem ter de esperar que os projetos sejam aprovados e transformados em lei.

Segundo a chefe da EPA, os impactos dos gases causadores do efeito estufa serão sentidos desproporcionalmente pelas populações mais pobres ou com condições de saúde mais frágeis, como os povos indígenas.

A EPA citou um relatório elaborado em 2007 por um grupo de generais e almirantes de reserva segundo o qual as mudanças climáticas representam "desafios de segurança nacional" para os Estados Unidos.[grifo acrescentado]

A decisão da EPA irá agora a consulta pública.

Grupos ambientalistas afirmaram que a decisão da EPA é o mais recente sinal de que o governo de Obama está adotando uma postura em relação às mudanças climáticas bem diferente daquela de seu antecessor.

"(A decisão) recupera o papel dos EUA de líder no cenário internacional", disse à BBC o diretor do programa de aquecimento global do Pew Environment Group em Washington.[grifo acrescentado]

Fonte: BBC Brasil

NOTA: Diminuir a poluição através da conscientização traz benefícios para todos, sem dúvida. Porém, o que está por trás da tese oficial sobre o aquecimento global (causa: CO2 emitido pelo homem), vai muito além da preocupação com o meio ambiente: tem a ver com a restrição das liberdades individuais e a implantação da Nova Ordem Mundial. As autoridades norte-americanas definirem as "mudanças climáticas" como questão de "segurança nacional" significa um passo mais perto do objetivo final...

quinta-feira, abril 16, 2009

A ressurreição de Cristo e a guarda do domingo

“É fundamental para a nossa fé e para o nosso testemunho cristão que se proclame a ressurreição de Jesus de Nazaré como um acontecimento real, histórico, atestado por numerosas testemunhas que se tornaram autoridade”, disse [Bento XVI] na audiência geral, perante milhares de peregrinos reunidos no Vaticano... Para o Papa, “a novidade surpreendente da ressurreição é tão importante que a Igreja não deixa de proclamá-la, prolongando a sua recordação, especialmente no Domingo, que é o dia do Senhor e a Páscoa semanal do povo de Deus”. (Ecclesia)

NOTA: Concordo com a ressurreição de Cristo como um fato histórico. As evidências são abundantes neste particular. O ponto de discordância fica sendo em relação ao domingo como dia do Senhor, alegado memorial da ressurreição de Cristo. É exatamente o contrário o que encontramos no texto bíblico.

O memorial da ressurreição é o batismo por imersão: "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo Jesus foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida" (Rm 6:3, 4).

O dia do Senhor é o sábado: "Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor vosso Deus; não farás nenhum trabalho" (Ex 20:10). "Porque o Filho do Homem é Senhor do sábado" (Mt 12:8).

Depois da ressurreição o sábado deveria continuar como dia do Senhor: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado" (Mt 24:20 - alerta de Jesus para fugir da destruição de Jerusalém que ocorreria só no ano 70 d.C.). O apóstolo Paulo continuou guardando o sábado do Senhor (At 18:4).

A ressurreição de Jesus não ocorreu no sábado do Senhor, nem no sábado cerimonial: "Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro; mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus" (Lc 24:1-3). Havia sete sábados cerimoniais (dias de santa convocação e descanso solene) relacionados com as sete festas religiosas do calendário judaico. Estes sete sábados (como que feriados) poderiam cair em qualquer dia da semana, até mesmo no sétimo dia. Quando coincidia o sábado do Senhor com um sábado cerimonial, então, era chamado de sábado grande, como aconteceu no ano em que Jesus morreu (Jo 19:31). Um fato interessante é que, nas três primeiras festas do calendário judaico, que aconteciam no primeiro mês, havia dois sábados cerimoniais - nenhum deles relacionado com a Páscoa (sexta-feira em que Jesus morreu) ou com as Primícias (domingo em que Cristo ressuscitou).
Segundo Levítico 23, o primeiro e o último dia da festa dos Pães Asmos deveriam ser sábados cerimoniais (seta vermelha na figura ao lado) - no ano em que Jesus morreu o primeiro dia dos Pães Asmos caiu no sábado. Portanto, nem pelos sábados cerimoniais pode-se chegar à conclusão que o domingo é o dia do Senhor por ter Cristo ressuscitado em um dia santo.

Os sábados cerimoniais e todo o ritual do santuário chegou ao fim com a morte de Cristo: "Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas de Lua Nova, os seus sábados [quando se refere aos sábados do Senhor aparece "meus sábados"] e todas as suas festividades" (Os 2:11). "Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo" (Mt 27:51).

Distanciada da ciência e da razão

O ARTIGO de Myanna Lahsen (Tendências/Debates", 3/4), em que pretendeu criticar dois artigos que escrevi nesta página, me fez lembrar duas pessoas. O comediante Groucho Marx disse: "Hoje, ciência é o nome do jogo, e, se você conseguir enganar, você está dentro". O filósofo Mario Bunge, no estudo "In Praise to Intolerance to Charlatanism in Academia" ("Louvando a Intolerância ao Charlatanismo na Academia", Anais da New York Academy of Sciences), critica os que falam de ciência e dela nada entendem. Bunge disse que Feyerabend "tem merecido atenção porque, erradamente, admitiram que ele conhece algo de física. Mas, de fato, a sua ignorância desse assunto, o único que procurou entender, era abismal". Lahsen entende menos de física que Feyerabend.

Para ela, "é fácil criar confusão sobre a ciência do clima", sem saber que na ciência não há confusão, há divergência, e que não existe a "ciência do clima". Lahsen, antropóloga dinamarquesa, diz que o IPCC "não é uma instituição de pesquisa" e "não faz previsões do tempo nem do clima. Ele avalia ciência já produzida", mas se desdiz ao afirmar que o IPCC tem "milhares de cientistas".

Levianamente, ela afirma que tenho "entendimento errado" do que é o IPCC e que me baseio em um relatório de 23 cientistas, "um número muito pequeno se comparado aos milhares de cientistas (...) do IPCC", o que é falso. Para Lahsen, a validade científica depende de votação, apesar de a frase de Galileu ter mais de 400 anos:
"Em questões de ciência, a autoridade de mil não vale o humilde raciocínio de um só indivíduo". O que fazem esses "milhares de cientistas" que frigiram 50 bilhões de dólares para provar a influência do CO2 no clima e nada conseguiram?

Deselegante, a antropóloga climatológica referiu-se a Singer, a Seitz e a mim como "aposentados". Seitz presidiu a Academia Nacional de Ciências dos EUA, deu importantes contribuições à física do estado sólido e deixou seu nome gravado na história da ciência -não foi menor a contribuição de Singer.

Lahsen, que é ignorante para ler Seitz, diz que ele "nunca fez nem publicou ciência sobre o clima"; é obvio que nada fez porque essa ciência não existe. O que é publicar ciência? Cabem perguntas: há prova científica sobre a influência do CO2 no clima? Não há.

Algum livro de física de nível universitário menciona esse efeito estufa? Salvo engano, só há um, o "Thermal Physics", de Kittel (edição de 1990), que, em quatro linhas, atribui o efeito ao vapor d'água. O que os ecoterroristas chamam de efeito estufa nada tem a ver com o que ocorre numa estufa para plantas ou em um automóvel com os vidros fechados e exposto ao sol.

Há prova de que o CO2 nada tem a ver com o clima? Há uma pletora. O artigo de Jan Veizer, entre outros, prova, numa perspectiva de 4 bilhões de anos do ciclo do carbono, que o fator preponderante não é o CO2, é a radiação cósmica. E há prova inequívoca, a feita com o gelo retirado em Vostok, que mostra que a temperatura sempre aumenta antes de o nível do CO2 aumentar; não ocorre o oposto, como quer a sábia danesa, que não distingue causa de efeito nem sabe que há mais coisas entre o céu e a Terra além do CO2.

O Danish National Space Center corresponde ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), onde Lahsen se encontra. Lá, os dinamarqueses E. Friis-Christensen, K. Lassen e H. Svensmark provaram que a radiação cósmica cria múons que chegam às nuvens baixas da Terra e formam os núcleos de condensação que definem o clima e o tempo.

Por sua vez, N. Shaviv e J. Veizer, em Israel e no Canadá, provaram a correlação que há entre o clima na Terra e a passagem do sistema solar pelos braços da galáxia local, a Via Láctea. Por isso, o Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear) amparou esses estudos e reuniu cientistas e cerca de 30 instituições para estudar a natureza do clima e do tempo sob essa perspectiva.

São o Sol e a radiação cósmica que os definem. Mas a pseudocientista Lahsen discorda, diz que é o CO2, o que me leva a lhe sugerir que volte à Dinamarca e lá exiba a sua sabedoria. Mas o que faz uma antropóloga em um instituto de estudos espaciais? Conversa com seres extraterrestres? R. Lindzen, do MIT, disse que adeptos do IPCC agem como a juventude nazista. Myanna Lahsen segue a cartilha da juventude fascista, de Mussolini: "Credere, obbedire, combattere". Crer, obedecer, combater. É o que cabe aos pobres em espírito.

JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA AZEVEDO, 76, é doutor em física pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA). Foi reitor da UnB (Universidade de Brasília).

Fonte: Folha de São Paulo, 16 de abril de 2009.

Outros textos do Dr. José Carlos Azevedo podem ser lidos aqui, aqui e aqui.

NOTA: Pode-se ver claramente que o tal "consenso" científico sobre a causa do aquecimento global (CO2 produzido pelo homem) existe só na teoria. A insistência dos ECOmenistas nesta tese é fácil de compreender: se todos aceitarem que são a causa do problema, ficará mais fácil aceitarem as "soluções" propostas pela elite global, entre elas, mais cedo ou mais tarde, o descanso dominical compulsório, como panacéia para todos os males (cumprindo a profecia de Ap 13:15 -17) - daí então, afirmar que há interesses políticos (governo mundial - fim das liberdades individuais) e interesses religiosos (imposição do descanso dominical pelo poder civil, com o apoio dos pagãos, do Vaticano e dos protestantes norte-americanos que guardam o domingo) por trás do ECOmenismo. E se você ainda tem dúvida que o ambientalismo pode ser pura fachada para esses outros interesses religiosos leia este artigo "totalmente imparcial" disponibilizado aqui e tire suas próprias conclusões.

Saiba mais: "O condicionamento da sociedade para a crise final". "Berlim deve ter dia sem carro". "O condicionamento da população para a Lei Dominical continua".

quarta-feira, abril 15, 2009

Ratzinger: Liberdade e verdade

Um artigo do papa Bento XVI, do tempo em que ainda era conhecido como cardeal Joseph Ratzinger, foi publicado na revista da extrema-direita austríaca Die Aula, em sua edição de 30 de setembro de 1997, com conhecimento e autorização expressa do prelado. A notícia foi dada no mês passado pelo semanário alemão Der Spiegel que revela a correspondência entre o Vaticano e a editora neonazi, em que fica claro que o secretário de Ratzinger aprovou a publicação do texto cumprindo ordens do então cardeal.

Mas o pior mesmo, segundo o comentarista da Band News Milton Blay [no áudio a partir de 3:00 m], é que, no artigo virulento "Liberdade e verdade", Ratzinger se mostra contra as liberdades individuais e o sistema democrático. Que o atual papa é linha dura e dirigiu a versão moderna da "santa" Inquisição, todo mundo já sabia. Mas, agora, graças a esse artigo trazido à luz, suas ideias reacionárias de um autoritarismo centralizador em descompasso com os tempos modernos (mas perfeitamente de acordo com as profecias) se tornam ainda mais evidentes.

(Blog Criacionista)

Em 1997, enquanto líder da Congregação Para a Doutrina e a Fé (curiosamente, a entidade que sucedeu à... Inquisição), permitiu que a editora austríaca Aula-Verlag usasse um texto seu, que tinha sido escrito para incluir numa coleção de ensaios, para marcar o 150º aniversário da Revolução de 1848, um ano de revolução não só na Alemanha, mas também em muitos outros locais na Europa.

Os editores dessa obra, intitulada "1848 – Erbe und Auftrag" (1848 – Herança e Missão) foram Otto Scrinzi e Jürgen Schwab, duas conhecidas figuras entre os assumidos extremistas de direita da língua alemã.

Quando este assunto foi recuperado, já em 2009, a Kathpress, uma agência de notícias católica da Áustria, noticiou que ‘não foi pedida a Ratzinger autorização para a publicação do artigo’ em 1997.

No entanto, Gerhoch Reisegger, editor da revista Aula, refere que foi trocada correspondência entre a sua editora e o Vaticano procurando essa autorização, que foi obtida.

No dia 18 de Setembro de 1997, Reisegger solicitou a "Sua Eminência Cardeal Joseph Ratzinger permissão para reproduzir"’ o artigo por este escrito e que havia sido publicado na revista Communio em 1995. Acrescentaram que o objetivo era "comentar o excecional pensamento de Ratzinger sobre a confusão relacionada com a Revolução de 1848".

Somente 12 dias depois, o secretário de Joseph Ratzinger, Monsenhor Josef Clemens, respondeu: "em nome do Cardeal Ratzinger, informo-o que ele aprovou a republicação do seu texto na revista mensal Aula".

Reisegger informou posteriormente Josef Clemens que em vez de republicar o artigo na revista mensal, um número especial contendo um olhar crítico sobre o liberalismo, a maçonaria e a Revolução de 1848 seria editado, que incluiria o artigo de Ratzinger.

O que é de espantar, para o comum observador, é que a simples menção ao nome desta publicação extremista austríaca deveria de imediato ter despoletado, no mínimo, suspeitas no Vaticano. Pelos vistos, tal não aconteceu ou Ratzinger foi totalmente consciente na autorização cedida. Isto porque, durante 12 anos não se moveu contra a referida publicação.

Rapidamente, o alcance da Aula ultrapassou as fronteiras austríacas, com a conotação política que se conhece. O novo editor da revista, Herwig Nachtmann tinha apoiado Walter Lüft, um negacionista do holocausto. O radicalismo da publicação era tal que até mesmo Jörg Haider, ex-líder do Partido da Liberdade Áustriaca, de extrema-direita, se demarcou da mesma, quando era entendido que a Aula era usada como órgão do partido.

Mas, então, o que inclui o texto de Ratzinger que despertou interesse nos membros desta fação politica (e não só)?

No artigo "Liberdade e Verdade", Ratzinger critica o socialismo nacionalista, que, de acordo com o atual Papa é, a seguir ao marxismo, "o maior sistema escravizante da história moderna". No entanto, ao longo do artigo, Ratzinger igualmente critica o liberalismo e a democracia.

Ao questionar sobre a liberdade no mundo atual, Ratzinger escreve: "a exigência por liberdade permanece intocável, mas no entanto questionam-se as formas de luta por movimentos de liberdade que até agora existiram e estão cada vez mais destacados".

Sob o sub-título "O Problema: a História e Conceito da Liberdade na Modernidade", o então Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, escreveu: "o sentimento que a democracia ainda não é o método correto de liberdade é bastante comum e progressivamente crescente. (…) Quão livres são as eleições? Até que ponto é o seu resultado manipulado pela publicidade, isto é, pelo capital, por uns poucos homens que dominam a opinião pública? Não existe uma oligarquia daqueles que decidem o que é moderno e progressivo, o que um indivíduo esclarecido deve pensar? E o que dizer dos processos de decisão nas estruturas de representação democrática? (…) Quem poderá duvidar do poder de grupos de interesse, cujas mãos sujas são cada vez mais visíveis? E é o sistema de uma maioria e uma minoria realmente um sistema de liberdade acima de tudo?"

Aos olhos dos responsáveis da Aula, tanta desconfiança na democracia foi entendido como convergência de raciocínio, pelo menos neste ponto.

Quando o Cardeal Ratzinger foi eleito Papa eles proclamaram "Salvé (n.d.r.: a palavra usada foi Heil, a mesma saudação prestada a… Adolf Hitler) a tua chegada, protetor dos devotos".

Naquele excerto, Ratzinger põe em causa algo que atualmente é tido como intocável no mundo livre: a democracia, com todas as liberdades que isso implica (o que inclui a liberdade religiosa).

Significativas, talvez já num âmbito ligeiramente mais abrangente do anterior, são as expressões que Joseph Ratzinger usou, nos seguintes excertos.

"É precisamente face aos limites da democracia que o grito por liberdade total se torna maior.' (...) A democraticamente ordenada forma de liberdade, não pode mais ser defendida por esta ou aquela reforma legal. A questão vai até à própria raiz; diz respeito ao que o homem é e como pode viver corretamente, tanto individual como coletivamente."

Será que Ratzinger tem em mente uma nova forma de liberdade, que talvez venha a ser apelidada noutros termos? Ou será que o conceito de liberdade, conforme o conhecemos hoje, será substituído por uma outra norma, determinada por ordem de uns poucos (se calhar os mesmos "poucos homens" que o atual Papa referiu anteriormente...)?

Este assunto, faz lembrar o conteúdo de Apocalipse 13, onde um poder oprime os fiéis servos de Deus, roubando-lhes todas as liberdades a seu belo prazer e conveniência. Sugiro a excelente e completa análise deste capítulo aqui.

(Blog Tempo Final)

Ciência paranormal

Leia esta coluna como um desabafo. Após quase três décadas de jornalismo científico, nas quais esse campo deu um salto notável, é desanimador encontrar a imprensa ainda vulnerável ao assédio de grupos marginais que, na falta de melhor nome, caberia caracterizar como "ciência paranormal".

Não se trata bem da pseudociência tradicional, daquele tipo fraudulento que vende barbatana de tubarão ou cogumelo solar como a última palavra da pesquisa. Refiro-me aos cruzados que se empenham no assalto à ciência natural estabelecida. À frente marcham os céticos do aquecimento global -mais bem-sucedidos em suas incursões midiáticas- e da evolução por seleção natural -menos ouvidos por jornalistas, mas com maior inserção social por meio de igrejas e seitas. Não admitem fazê-lo por razões ideológicas, morais ou dogmáticas, como a Igreja Católica nas suas campanhas contra a camisinha e as células-tronco embrionárias, mas usam armas similares.
Sua tática tem por alvo a noção de "ciência estabelecida".

O nome pode ser ruim, mas designa uma coisa boa: o estado da arte do conhecimento, conjunto variável de explicações sobre o mundo natural apoiado em observações e aceito pela comunidade mundial de pesquisadores. O consenso muda o tempo todo, mas mantém um núcleo que Thomas Kuhn chamou de "ciência normal". Esta sobrevive até que observações discordantes se acumulem a ponto de desencadear a famosa "mudança de paradigma". As teorias são abandonadas ou radicalmente transformadas, dando origem a outra ciência normal. Os cruzados do clima e do criacionismo se tomam por cavaleiros do novo paradigma, em investida contra o moinho climático e darwiniano. Promovem qualquer artigo obscuro a resultado discordante que vai derrubar a ciência normal. Alegam censura e repressão, quando sua "ciência" não é reconhecida (como a "teoria" do design inteligente).

Outra tática empregada é apresentar como prova de refutação as lacunas e incertezas inerentes ao conhecimento científico. Os evolucionistas não têm uma explicação completa da origem bioquímica da vida, portanto estão errados. Modelos climáticos não passam de simulações, portanto seus resultados são inservíveis.

O mantra dos céticos do aquecimento é acusar o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima) de ignorar a variabilidade natural do clima. Segundo os cavaleiros do paradigma, o painel da ONU menospreza influências como as variações na radiação solar resultantes dos ciclos de atividade da estrela, ou como vulcões e raios cósmicos. Não é verdade. Os aproximadamente 500 autores e 400 revisores do capítulo sobre a base de ciência física do "Quarto Relatório de Avaliação" do IPCC (AR-4, 2007) consideraram a literatura sobre aqueles fatores naturais, sim. Concluíram que eles contribuem com cerca de um décimo do potencial de aquecimento das atividades humanas, como a emissão de gás carbônico pela queima de combustíveis fósseis e florestas.

É uma questão que admite abordagem empírica. Para isso, cientistas que discordam têm de produzir novos dados e submetê-los à avaliação de seus pares, não de jornalistas. O IPCC pode não ser santo, mas é honesto e transparente. Já os céticos e criacionistas não param de pé sem uma conspiração repressora de governos, imprensa leiga e periódicos científicos para calar os que bebem a Verdade de fontes a que só eles, os escolhidos, têm acesso.

Marcelo Leite

Fonte: Folha de São Paulo, 12 de abril de 2009.

NOTA Marco Antonio Dourado: Prezado Marcelo Leite, ao ler seu artigo "Ciência Paranormal" (Folha de S. Paulo, 12/04/09) afirmando que "os céticos e criacionistas não param de pé sem uma conspiração repressora de governos, imprensa leiga e periódicos científicos para calar os que bebem a Verdade de fontes a que só eles, os escolhidos, têm acesso", lembrei-me de uma fala sua, em conferência na USP - se não me engano, em 2006 -, quando, ao ser questionado sobre os avanços do design inteligente e o criacionismo no Brasil, você foi tão ligeiro e econômico quanto o personagem bíblico Onã: "Não damos espaço."

Por falar em Onã (Gn 38:8-10), não resisti ao trocadilho, após ler o seu artigo: não adianta chorar sobre o "leite" derramado... Mas uma frase do seu texto entra para a história do jornalismo e da ciência brasileiros: "O IPCC pode não ser santo, mas é honesto e transparente." O que significa exatamente "não ser santo", Marcelo? Ironia ou um lapso freudiano?

Causou-me pasmo e tristeza que você viesse a parafrasear um dos slogans mais "honestos e transparentes" já vistos em uma campanha eleitoral: "Maluf não é santo, mas faz."

Curioso que, atualmente e a exemplo do IPCC, outra confraria de gigantes vindique para si os encômios de "honestidade e transparência": o Senado Federal, que, de igual modo, também admite "não ser santo".

Apesar de fustigados pelos sabujos da mídia, Marcelo, os criacionistas buscamos, ao contrário do IPCC, atender a um dos requisitos do nosso injustiçado Criador: "Sede santos como Eu também sou santo" (1Pe 1:16; Lv 11:44; 19:2; 20:7 Am 3:3).

É tão somente por tal requisito que a nossa "honestidade e transparência" produzem conclusões por vezes diversas das conclusões decorrentes da "honestidade e transparência" do IPCC (e, por que não?, do Senado e de Paulo Maluf).

Nossa "honestidade e transparência" podem até não rezar por certos... cânones da Nomenklatura Científica, mas a "fonte" da nossa "Verdade" não é exclusiva a "escolhidos". Nós a partilhamos de bom grado com todos que dela queiram beber.

Essa Fonte - que não é só nossa - é Santa. E é também Honesta e Transparente. Dela beberam Galileu, Kepler, Newton, Pascal e Pasteur, entre muitos.

E, creia-me, ela pode aumentar significativamente a nossa expectativa de vida.

Ciência corrompida pela política

George Bush era frequentemente acusado de politizar a ciência. Mas, a verdade real é que a ciência está sendo corrompida de dentro por frequente inclinação em espalhafatosa defesa ideológica ou agenda motivadas por dinheiro.

E aqui um exemplo de admissão não intencional daquele ponto. O The New York Times publicou uma história há algumas semanas atrás sobre um cético do aquecimento global de nome Freemon Dyson chamado de "The Civil Heretic". A seção de cartas ao editor da atual edição são todas opostas à opinião de Dyson - uma abordagem padrão para o NYT que eu acredito usa as suas páginas de cartas ao editor como outra maneira de editorializar (além dos editoriais, páginas de opinião/editorial equilibrados, e notícias de histórias). Mas, uma das cartas se destacou na sua clara admissão de que a "ciência" do aquecimento global não é ciência tanto quanto é política. Da carta de Monika Kopacz, uma candidata ao doutorado em Matemática Aplicada e Ciências Atmosféricas, Universidade Harvard:

"Não é segredo que um punhado de pesquisa de mudança climática é sujeita à opinião, que os modelos climáticos algumas vezes discordam até dos sinais de mudanças futuras (ex.: clima mais seco ou mais chuvoso). O problema é, somente o exagero sensacional faz o tipo de notícia que vai ganhar a atenção dos políticos - e dos leitores. Dessa maneira, sim, os cientistas do clima podem exagerar, mas no mundo de hoje, esta é a única maneira de garantir qualquer ação política, e assim mais financiamento federal para reduzir a incerteza científica".

Uau!!! Eis aqui uma admissão que vale a pena destacar! Claramente, nós devemos colocar pouca confiança no que esses "cientistas" nos dizem sobre o aquecimento global porque eles não estão fornecendo os fatos objetivos dos quais nós podemos colher as opções políticas adequadas. Antes, eles estão intencional e sensacionalmente exagerando suas descobertas para ganharem pontos políticos, promoverem seus resultados favoritos de política, e conseguirem mais dinheiro para pesquisa.

Eu duvido que ela quis dizer deste modo, mas a carta de Kopacz é uma acusação pura e sucinta da contínua corrupção da ciência que eu já tenha visto.

Fonte: Blog Wesley Smith

NOTA Blog Pós-Darwinista: Cientistas também são corruptos porque humanos. Não existe atualmente essa de "ciência objetiva", pois o cientista trás consigo uma cosmovisão que influencia o seu fazer ciência, até a chamada "ciência normal". Ah, como Feyerabend faz falta....

segunda-feira, abril 13, 2009

Nova Ordem Mundial bem próxima

Sobre a reunião do G-20, dias 2 e 3 de abril, pode-se constatar pelas palavras usadas que a Nova Ordem Mundial (governo mundial ou a Babilônia do Apocalipse) já está chegando. Gordon Brown, primeiro-ministro britânico, foi quem anunciou com entusiamo: "Hoje, nasce uma nova ordem financeira mundial" (Estadão). "Nova Ordem Mundial emerge da cimeira do G-20" (Jornal de Notícias).


(Colaboração: Flávio Vieira)

Saiba mais: "O Vaticano e a Nova Ordem Mundial". "As Sociedades Secretas no tempo do fim".

Tabagismo passivo e câncer de pulmão

EXISTEM, SIM , inúmeras evidências científicas provando a relação entre fumo passivo e câncer de pulmão, diferentemente do que afirmou Denis Rosenfield em seu artigo "Formação da opinião pública" ("Tendências/Debates", 1º/04/2009).
E é devido a essas evidências que o tabagismo passivo já é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a terceira causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. Vamos a elas.

Em 2004, uma vasta revisão de estudos e pesquisas que se acumulam desde a década de 80 sobre os riscos do tabagismo passivo levou a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer da OMS a concluir que a fumaça de derivados do tabaco é cancerígena e genotóxica para seres humanos. E que não fumantes expostos a essa fumaça se tornam fumantes passivos, pois respiram os mesmos elementos tóxicos inalados por fumantes ativos. Relatório similar também foi publicado pelo Surgeon General (órgão equivalente ao Ministério da Saúde) e pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC), ambos dos EUA.

As pesquisas também concluem que não existem níveis seguros para essa exposição. E que, quanto maior esta for, em tempo e intensidade, maiores serão os riscos.
Outro dado conclusivo é que não há sistema de ventilação capaz de eliminar exposição e riscos a níveis mínimos aceitáveis. Agências de proteção ambiental dos EUA e de outros países recomendam o banimento do ato de fumar de recintos coletivos como a única forma de proteger todos dos riscos do tabagismo passivo. Estudos epidemiológicos em várias partes do planeta se acumulam mostrando de forma substantiva que não fumantes expostos à fumaça ambiental de tabaco têm risco 30% maior de desenvolver câncer de pulmão e 24% maior de ter infarto.

Um dos efeitos deletérios mais imediatos da fumaça ambiental de tabaco é sobre o sistema cardiovascular. Estudos do efeito da fumaça nos vasos sanguíneos mostram o aparecimento quase imediato de inflamação e alterações agudas no endotélio (superfície interna); constrição desses vasos; aumento da capacidade de agregação das plaquetas no sangue, levando à formação de trombos, dentre outras alterações. Estas podem causar ou precipitar manifestações agudas de doenças cardiovasculares, como infarto e tromboses, principalmente em pessoas que já sofrem de síndromes coronarianas agudas.

As evidências desses danos levaram o CDC dos EUA a recomendar "que todos os pacientes sob risco de doença coronariana ou com doença arterial deveriam ser aconselhados a evitar recintos onde é permitido fumar". Um aspecto importantíssimo é que o tabagismo passivo atinge mais intensamente as crianças, com sérias consequências à saúde, incluindo bronquite e pneumonia, desenvolvimento e exacerbação da asma, infecções do ouvido médio e síndrome da morte súbita. Enfim, a fumaça que sai da ponta de cigarros, charutos e outros e se acumula em recintos coletivos não causa apenas incômodo. Ela mata mesmo.

Pesquisas mostram que no Reino Unido morrem por ano cerca de 2.700 não fumantes devido ao tabagismo passivo. São 20 mil na União Europeia e 50 mil nos EUA. No Reino Unido, o tabagismo passivo no trabalho contribui para cerca de metade das mortes anuais entre trabalhadores da indústria de hospitalidade.

No Brasil, epidemiologistas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro estimaram que morrem cerca de 3.000 não fumantes por ano devido ao tabagismo passivo. Outro estudo da UFRJ estimou que o governo gasta por ano R$ 19,15 milhões com tratamento de doenças provocadas pelo tabagismo passivo e R$ 18 milhões com o pagamento de pensões. O peso dessas evidências levou a Convenção-Quadro da OMS para Controle do Tabaco, tratado internacional do qual o Brasil é signatário, a recomendar a proibição do ato de fumar em recintos coletivos como a melhor prática para proteger todos do tabagismo passivo. Também desaconselha alternativas como sistema de ventilação e filtragem do ar.

E o Brasil, enquanto parte desse tratado, vem se esforçando para dar à população a proteção mais adequada contra a exposição à fumaça ambiental de tabaco em recintos coletivos. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, em seu artigo 4º, define liberdade como o direito de "poder fazer tudo o que não prejudique os outros". Portanto, está perfeitamente justificado que os fumantes mantenham a liberdade de fumar, desde que não o façam em recintos coletivos. Ao buscar o aperfeiçoamento da sua legislação, o Estado não restringe o direito individual de fumar. Mas busca cumprir com seu dever de garantir à sociedade um direito básico: o direito à saúde.

LUIZ ANTONIO SANTINI, médico, professor, é diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e membro da diretoria da União Internacional contra o Câncer (UICC).

Fonte: Folha de São Paulo, 13 de abril de 2009.

NOTA: Em que pese os argumentos contrários à Lei que restringe os ambientes para fumantes aprovada recentemente no Estado de São Paulo,
acredito estar correta a Lei por duas razões: o direito à saúde (e à vida) de terceiros deve prevalecer sobre o direito do usuário de fumar em qualquer ambiente. E segundo, o Estado gasta uma fortuna (dinheiro de impostos) com saúde pública na tentativa de reverter os problemas decorrentes do tabagismo. Não acha uma irresponsabilidade gastar todo esse dinheiro com algo que a sociedade pode evitar? Afinal, se fumar fosse algo essencial para a vida Deus teria projetado uma chaminé na cabeça do homem...

domingo, abril 12, 2009

A Babilônia do Apocalipse - Parte 2

Babilônia Antiga:
"Em vez de ser protetora dos homens, tornara-se Babilônia opressora orgulhosa e cruel" (Ellen White, Educação, p. 176).

Origem dos bancos: A origem dos bancos remonta à antiguidade, pois na Babilônia já existiam pessoas que emprestavam, tomavam emprestado e guardavam dinheiro de outros. Tendo certo caráter sagrado, o dinheiro era confiado aos sacerdotes nos templos. Mas, segundo estudiosos de arqueologia, foram os fenícios os primeiros a realizar operações bancárias. Os romanos deram o nome hoje universal à instituição: "banco" vem do italiano, significando a mesa que os cambistas utilizavam para suas operações monetárias. Na época a principal ocupação dos bancos era a troca de moedas, mas também aceitavam depósitos e faziam empréstimos. A expressão "bancarrota" derivou do fato de que, quando o negócio não prosperava, era costume quebrar a mesa.

Conforme Wonnacott, Paul et al, Economia, (l982, p. 218) "foi a busca de lucro que determinou o desenvolvimento do sistema bancário, e este processo pode ser melhor ilustrado pela história dos ourives medievais". Embora a atividade específica dos ourives fosse a de trabalhar os metais preciosos, eles também exerciam a função de recebê-los para que fossem guardados. Prestavam este serviço aos viajantes, mercadores e elites da época em troca de uma pequena taxa de serviço. Quando as pessoas depositavam jóias, por exemplo, naturalmente lhes eram devolvidos os mesmos objetos; mas quando os depósitos eram na forma de barras e moedas de ouro, não havia necessidade de receber o mesmo objeto de volta, conquanto que o objeto reposto tivesse o mesmo valor. Após algum tempo o ourives percebe que uma quantia considerável permanecia em estoque, pois as retiradas dos clientes não ocorriam de uma só vez, além de que sempre havia novos depósitos. Assim, lhe ocorre a idéia de emprestar uma parcela do estoque de ouro: "o ourives emprestaria ouro e receberia em troca o valor correspondente em notas promissórias nas quais eram especificados a taxa de juros e o período de resgate das mesmas (.). Neste momento, sua atividade deixa de ser a de uma simples casa de penhores para transformar-se na de um banco comercial, como o conhecemos hoje" (Wonnacott, P. et al, ibid. p. 219).

Babilônia do Apocalipse:





Parte 3 - Parte 4 - Parte 5.

Saiba mais: "Juros, poder e a Nova Ordem Mundial".

terça-feira, abril 07, 2009

Quem avisa amigo é


O Estado de São Paulo, 07 de abril de 2009.

Giuliani, que baseou a sua previsão nas concentrações de gás radão em torno de áreas com actividade sísmica, foi denunciado à polícia por “espalhar alarme” e foi obrigado a retirar as suas conclusões da internet.

“Não sabia para quem me virar”

“Agora há pessoas que têm de me pedir desculpa e que vão ficar com o que aconteceu na sua consciência”, disse Giuliani ao “site” do diário “La Repubblica”.

O cientista, que vive em L'Aquila e que chegou àquela conclusão enquanto trabalhava no Instituto Nacional de Física Nuclear na região de Abruzzo, disse que ficou impotente para actuar no domingo, quando se tornou claro que o terramoto estava iminente. “Não sabia para quem me voltar, tinha sido posto sob investigação por dizer que ia haver um terramoto.” (Público)

"Há três dias estávamos vendo sinais fortes de terremoto", disse a jornais italianos Giampaolo Giuliani, técnico do Laboratório Nacional de Física e Astrofísica Gran Sasso, também em Abruzzo.

Segundo ele, o Instituto Italiano de Geofísica registrou cerca de 200 abalos sísmicos em Áquila, cidade no epicentro do terremoto, nos últimos dois meses. No final de março, Giuliani disse às autoridades que a série de tremores registrados poderia ser o anúncio de um evento mais forte.

Mas o técnico conta que foi acusado de "brincar com assuntos sérios" e que foi denunciado à polícia pela Prefeitura de Áquila por alarmar a população. (BBC Brasil)

Durante mais de dois meses, o cientista Gioacchino Giuliani alertou em vão para a iminência de um sismo violento na região de L’Aquila. Foi acusado de alarmismo e obrigado a retirar o seu estudo científico da internet. Ontem, o destino deu-lhe razão.

Quando a região de Abruzzo sofreu os primeiros abalos, em Janeiro, Giuliani, que trabalha no Instituto Nacional de Astrofísica, começou a estudar as emissões de gás rádon nas zonas mais sismicamente activas. Ele acredita que o gás libertado pelos pequenos sismos pode servir como uma espécie de ‘barómetro’ para prever um sismo de grande magnitude.

As conclusões a que chegou foram assustadoras. Em vão, tentou chamar a atenção das autoridades locais, chegando mesmo a percorrer as ruas de L’Aquilo numa carrinha com megafones a alertar a população para abandonar imediatamente a cidade. O presidente da câmara ficou furioso e fez queixa dele à polícia, que obrigou Giuliani a retirar as conclusões do seu estudo da internet.

A 31 de Março, a Protecção Civil italiana realizou uma sessão pública de esclarecimento em L’Aquila, para garantir à população que os pequenos sismos sentidos na região desde Janeiro eram 'absolutamente normais'. (Correio da Manhã)

NOTA: Há sempre alguém que pelas suas idéias ou juízos é considerado pelas autoridades como simplório, tolo ou mesmo alarmista. O problema surge quando o simplório, tolo ou mesmo alarmista tem razão!! Deus sempre escolhe os fracos para envergonhar os fortes (1Co 1:27). Qual italiano é que, em sã consciência vai poder acusar a Deus de não ter sido avisado deste terremoto? Da mesma forma, há um paralelo impressionante deste fato na dimensão espiritual: "Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas"(Am 3:7). Antes do dilúvio, Noé foi o mensageiro de Deus para advertir sua geração quanto ao juízo iminente. Foi ridicularizado, tido como fanático e alarmista, até que "veio o dilúvio e os levou a todos" (Mt 24:39). Durante sete anos antes da cidade de Jerusalém cair sob a invasão dos romanos no ano 70 d.C. "um homem esteve a subir e descer as ruas de Jerusalém, declarando as desgraças que deveriam sobrevir à cidade... Este ser estranho foi preso e açoitado..." (O Grande Conflito, p. 30). Agora, no tempo do fim, muitos mensageiros de Deus têm levantado sua voz (ou escrita) para alertar o mundo quanto à IMINENTE VOLTA DE CRISTO e o fim desse mundo de pecado, quando "todos compareceremos perante o tribunal de Deus" (Rm 14:10). De que lado você vai ficar? Do lado daqueles que se julgam "sábios" acima da autoridade divina? Da opinião pública condicionada pela mídia globalista? Ou do lado dos servos de Deus muitas vezes tidos como mais fracos, loucos ou alarmistas? O futuro está em suas mãos...

Controle online: estratégia para um governo único?

Dois projetos de lei que serão em breve discutidos no senado americano poderão entregar à Casa Branca novos e mais alargados poderes no acesso a informação privada online, regular a segurança cibernética e, no limite, encerar o acesso à Internet se declarada uma ciber-emergência.

Os projetos de lei ao senado nº 773 e nº 778 (um esboço pode ser consultado aqui, em inglês) fazem parte do chamado Ato de Cibersegurança 2009, que poderá criar um novo departamento que reporte diretamente ao presidente americano.

Alguns defensores da privacidade online e especialistas em Internet alertaram desde já para o facto dos poderes governamentais serem, caso esta legislação seja aprovada, demasiado alargados em toda a sua abrangência.

Não querendo debater pormenores jurídicos destas propostas, e o seu eventual choque com as liberdades hoje consagradas a todo o cidadão, vou apenas destacar um aspeto, que, parece-me, não é de passar por alto.

O principal promotor destes dois projetos de lei é John 'Jay' Rockefeller, atualmente o único político do clã Rockefeller, uma família há décadas ligada ao empreendedorismo nos EUA, nas áreas da indústria, banca e política.

John 'Jay' é sobrinho de um outro Rockefeller proeminente: David Rockefeller Sr., cujo curriculum, principalmente nos bastidores da cena mundial, tem de ser considerado, no mínimo, impressionante:

a) foi o mais jovem Diretor do Council on Foreign Relations (Conselho sobre as Relações Externas), eleito em 1949; entre 1970 e 1985 foi presidente da mesma entidade (hoje é presidente honorário). Esta organização é uma entidade sediada em Nova Iorque, EUA, voltada para a política internacional. De acordo com os seus representantes, trata-se de uma entidade dedicada a aumentar a compreensão norte-americana sobre o mundo e contribuir com idéias para a política internacional dos EUA;

b) é membro, desde a sua fundação, do Clube Bilderberg, grupo abordado aqui no artigo 'Porque será Durão Barroso reconduzido como presidente da Comissão Europeia?';

c) é o fundador da Trilateral Comission (Comissão Trilateral), um grupo de debate que inclui políticos, eruditos, académicos, sindicalistas, filantropos, etc., mas não inclui governantes em exercício (estes estão no Clube Bilderberg...).

David Rockefeller está, igualmente, bem relacionado institucional e pessoalmente com o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e a CIA, entre outras entidades.

Em 2002, David publicou a sua autobiografia, 'Memórias', da qual se extrai este excerto da página 405 (o negrito é meu, para destaque): 'por mais de um século, extremistas ideológicos de ambos os lados do espetro político, aproveitaram o meu mediatizado encontro com (n.d.r.: Fidel) Castro para atacar a família Rockefeller pela arbitrária influência que, reclamam eles, nós mantemos nas instituições políticas e económicas americanas. Alguns julgam mesmo que nós somos parte de uma cabala secreta, trabalhando contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando a minha família e eu como 'internacionalistas', e por conspirar com outros de todo o mundo para construir uma estrutura política e económica mais globalmente integrada - um só mundo, se assim preferirem. Se essa é a alegação, eu declaro-me culpado, e fico orgulhoso disso.'

Quis expôr o que me parecem ser factos; deixo a cada leitor tirar as suas conclusões.

(Blog O Tempo Final)

segunda-feira, abril 06, 2009

Terremoto na Itália

Um violento terremoto sacudiu nesta segunda-feira a cidade medieval de Áquila, no centro da Itália, matando ao menos 20 pessoas, deixando 30 desaparecidas e milhares de outras desabrigadas.

O tremor de 6,3 na escala Richter atingiu Áquila às 3h32 (22h34 em Brasília), quando a maioria dos moradores dormia. O abalo foi sentido na capital, Roma, que fica a 95 quilômetros de distância.

De acordo com a Defesa Civil de Áquila, cerca de 10 mil prédios da cidade - que tem 70 mil habitantes - foram danificados. Um albergue de estudantes e algumas igrejas ruiram por inteiro. Equipes de resgate estão procurando sobreviventes sob os escombros.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, cancelou sua viagem a Moscou e foi para Áquila. O governo italiano decretou estado de emergência na região de Abruzzo, onde Áquila está localizada. O tremor causou danos também em outros vilarejos da região, que é montanhosa. Linhas de telefone e eletricidade foram danificadas e cortadas.


O hospital de Áquila foi parcialmente danificado, o que dificultou o atendimento aos feridos. Milhares de voluntários de toda a Itália se dirigiram à região. Segundo a Defesa Civil, o número de vítimas em Áquila deve superar o do último terremoto que atingiu a Itália, em 2002, na cidade de San Giuliano, na região da Puglia, onde morreram 20 pessoas.

O tremor também foi sentido em outras regiões italianas, como Lazio e Marche, onde não ocorreram danos ou houve vítimas. Algumas pessoas, apavoradas, chegaram a sair às ruas de cidades dessas regiões.

Em Áquila, o tremor durou aproximadamente 30 segundos durante a madrugada. Moradores e equipes de resgate usavam as próprias mãos para remover escombros de prédios destruídos. Sobreviventes, muitos em suas roupas de dormir, se abraçavam enquanto esperavam notícias de parentes ou amigos.

Fonte: BBC Brasil

NOTA: Embora os terremotos sempre tenham acontecido na história passada, atualmente estão cada vez mais freqüentes e mais intensos, e é justamente esse o sinal deixado por Jesus em Mateus 24 que indica a proximidade de Sua vinda.

Crise financeira afeta o casamento

Os efeitos da crise financeira ultrapassam os limites do mundo dos negócios e chegam ao divã dos psicólogos, nas terapias de casais. Coincidência ou não, houve um aumento de 40% no número de separações e divórcios na capital paulista entre janeiro e março deste ano, na comparação com igual período do ano passado. De acordo com dados colhidos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) nas varas de família, o número de processos pulou de 3.107 para 4.332 nesse período. A crise eclodiu nos Estados Unidos em setembro, mas seus efeitos reais passaram a ser sentidos no Brasil e nos tribunais a partir de janeiro.

A expansão no número de processos não surpreendeu o psicólogo e terapeuta de casais Antonio Carlos de Araújo, que há 21 anos atua na área. Desde o início do ano, ele diz ter notado uma "certa agressividade" entre os homens e suas respectivas mulheres, que o procuram para resolver conflitos conjugais. "Sem dúvida, essa crise amplificou os conflitos entre os casais. E é natural, considerando que segurança e dinheiro são os ícones da sociedade atual", analisa. Não é novidade que os problemas financeiros atrapalham, e muito, o bom andamento de qualquer relacionamento amoroso. De acordo com Araújo, depois da infidelidade e traição e incompatibilidade de gênios, os conflitos econômicos ocupam o lugar de maior destaque na eclosão de uma crise conjugal. Esses fatores são flutuantes, ele explica. E possivelmente a falta de dinheiro ou o receio de perder o emprego podem, neste momento, estar influenciando, sim, a expansão do número de separações.

Um dado curioso é que nem sempre a questão é levantada pelo casal no consultório. "Sabemos que o centro do problema é financeiro, pela experiência profissional. Quem perde o poder econômico, perde a paciência, o diálogo fica impossível, e a agressividade é latente, aparece muito disfarçada", analisa. De acordo com o terapeuta, tocar nesse assunto é um tabu e, em geral, a questão é escondida por vaidade. De todos os casos que acompanha, só um paciente, do ramo da construção civil, que sofreu redução do valor de seu contra-cheque com a diminuição dos negócios, foi sincero o bastante para assumir o conflito atual na terapia. "Está literalmente desesperado e mergulhado na crise. Perdeu a vontade de passear com a mulher, de conversar e até de transar."

Diferentemente de outras crises econômicas que surpreenderam o mundo, como a que atingiu a Ásia em 1998, a atual é peculiar e com efeitos mais nocivos, na opinião do terapeuta. Isso porque o País experimentou nos últimos anos um vigoroso crescimento econômico, e os brasileiros se habituaram a um cenário favorável e próspero, acreditando que fosse permanente. "As pessoas estão mais preocupadas em manter o que conquistaram do que em gerenciar a crise, e isso causa uma insegurança absurda, podendo chegar inclusive à loucura", analisa.

A também terapeuta de casais Marina Vasconcellos, que lida com crises conjugais há seis anos, acredita que poucos resistem a reviravoltas financeiras na vida em comum. "Quando o problema financeiro aparece, o casal precisa se gostar muito para permanecer junto", diz. Em geral, questões que afetam o bolso geram irritabilidade, cobranças mútuas, falhas na comunicação e, o mais cruel: mexem com a autoestima. "A perda do emprego leva à depressão, e muitos ficam sem disposição e garra para buscar outro trabalho."

Os assuntos da crise financeira global e seus efeitos colaterais, como o desemprego, começaram a ser levados para o divã nas sessões individuais e daí migraram para a terapia de casal.

Marina conta estar acompanhando, no momento, um caso delicado com fundamentos financeiros: o marido perdeu o emprego em outubro do ano passado, a mulher não trabalha e o casal tem dois filhos. A ordem é cortar gastos, o que inclui o plano de saúde.

A tensão entre os dois triplicou de tamanho, e até uma separação judicial está em estudo. Para evitá-la, ambos terão de se adaptar à nova realidade econômica. A questão é saber até que ponto os dois estão unidos para encontrar alternativas e superar momento financeiro tão delicado sem cobranças mútuas.

É possível que esse caso engrosse as estatísticas de separações. Ou que a terapia ajude o casal a superar as dificuldades.

Fonte: Diário do Comércio

sábado, abril 04, 2009

Obama: O tempo está acabando

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez nesta sexta-feira um apelo aos países ao redor do mundo a agirem rapidamente para combater o aquecimento global.

"Todos nós sabemos que o tempo está acabando", disse Obama durante reunião na cidade francesa de Estrasburgo. "A América precisa fazer mais, a Europa precisa fazer mais", acrescentou.

Fonte: O Globo Online

NOTA: Com certeza Sr. Obama, O TEMPO ESTÁ ACABANDO E JESUS EM BREVE VOLTARÁ, não por causa do aquecimento global "provocado" pelo homem, mas sim pelos interesses políticos-religiosos por trás da agenda do ECOmenismo que vão acelerar os eventos finais. Quem viver verá...