O que será que aconteceu com VEJA? Apenas cento e noventa e três dias atrás, VEJA publicou a matéria "S.O.S. Terra" (24/10/2007), revelando corajosamente o outro lado do ECOmenismo. Naquele texto foi apresentado a opinião de vários cientistas que discordavam da tese oficial: que o aquecimento global é causado pela emissão de CO2 das várias atividades humanas. Agora, na edição nº 2059 (07/05/2008), na matéria "O Planeta tem pressa", VEJA simplesmente se calou. Ouviu apenas os "especialistas" do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e produziu um texto bem ao estilo "jornalismo caolho" (que enxerga de um lado só).
Expressões do tipo "é preciso agir agora", "cenário catrastófico", "se nada for feito", "todos concordam", "o mundo não pode se dar ao luxo de ignorar o aquecimento global", "não há tempo para esperar", "o esforço conjunto dos países é o único caminho", "evitar que a Terra se aqueça catastroficamente", serviram de transição num texto completamente comprometido com a visão ECOmênica...
Onde fica o direito de informação dos leitores? Pelo jeito evaporou-se - único efeito, aliás, comprovadamente provocado pelo "aquecimento global".
VEJA, pelo menos, deveria ter informado seus leitores que:
1- Os cientistas que rejeitam a tese oficial sobre o aquecimento global detêm os principais cargos dos institutos científicos mais importantes do mundo. E seus trabalhos são citados e aclamados por toda a comunidade científica.
2- O famoso biólogo Edward O. Wilson (evolucionista), recentemente, defendeu a colaboração entre a ciência (que pode servir a interesses políticos) e a religião para salvar o planeta Terra.
3- O bispo de Roma (evolucionista teísta), representando 1 bilhão de cristãos de todo o mundo, foi chamado pela revista Newsweek de "Papa Verde", além de ter incluído a "poluição ambiental" na lista de "pecados" capitais, e defender a "dimensão ecológica do domingo".
4- A Convenção Batista do Sul dos EUA (criacionista), maior organização protestante norte-americana, através do documento "Declaração dos Batistas do Sul Sobre Meio-Ambiente e Mudança Climática", votaram a favor do dever bíblico de deter o aquecimento global. (Como vão fazer isso sem se meter na política é que não ficou claro).
5- Al Gore, o profeta do ECOmenismo, já conseguiu o apoio do pregador conservador Pat Robertson - um ícone da Direita Cristã dos EUA - para sua campanha milionária de conscientização da população norte-americana sobre a "crise climática" (Dá para imaginar a união de conservadores, progressistas e o Vaticano para "salvar o planeta"? Como ficará a separação de Igreja/Estado?).
6- A Ong ambientalista WWF (Fundo Mundial para a Natureza), através do projeto "Hora da Terra", já está condicionando a população mundial a abrir mão de sua liberdade em troca da "segurança mundial" (leia-se, combate ao aquecimento global). Esse projeto foi chamado pelo Financial Post de "fascismo light em desenvolvimento".
7- Em uma pesquisa feita em fevereiro de 2007 na Alemanha, 65% dos entrevistados afirmaram ser favoráveis à restrição ao uso de automóveis aos domingos para combater a poluição e as mudanças climáticas (Os conterrâneos do papa já aprenderam a lição da "dimensão ecológica do domingo". Liberdade religiosa? Só na teoria...).
8- Quando o discurso politicamente correto transforma qualquer tema em "direitos humanos", a conseqüência inevitável é colocar a opinião pública contra qualquer um que venha a discordar o mínimo que seja daquilo que ficou convencionado.
9- A indústria do cinema tem colaborado para manter o "medo coletivo" em torno das mudanças climáticas, preparando o mundo para o "efeito manada" (quando todos seguem numa mesma direção irracionalmente) - puro coletivismo.
Esses poucos "detalhes" poderiam deixar os leitores de VEJA mais bem informados...
Nenhum comentário:
Postar um comentário