terça-feira, outubro 21, 2008

Visões de mundo - Parte 2

"Cosmovisão é a janela pela qual percebemos o mundo e determinamos, quase sempre subconscientemente o que é real e importante, ou irreal e sem importância" (Phillip Johnson - Prefácio de Verdade Absoluta).

"Toda cosmovisão ou ideologia tem de responder a três perguntas fundamentais:
1. Criação: Qual é a realidade suprema? De onde tudo veio? quem somos nós e como chegamos aqui?
2. Queda: O que deu errado com o mundo?
3. Redenção: Como inverter a queda e pôr o mundo em ordem outra vez?

"No panteísmo, a realidade suprema é uma mente ou essência espiritual unificada que impregna todas as coisas. É uma unidade não diferenciada acima de todas as categorias humanas de pensamento, acima das divisões do bem e do mal, da matéria e do objeto. Este não é um ser pessoal com consciência e desejos, mas uma essência espiritual impessoal da qual fazemos parte. Um Deus pessoal como a deidade cristã é considerada inferior, porque personalidade insunua diferenciação, que, para a mente oriental, sugere limitação. A idéia bíblica de um Deus que seja tanto pessoal quanto infinito é considerada incompreensível.

"No panteísmo, o grande dilema da existência humana não é o pecado; afinal de contas, uma essência espiriual inconsciente não pode se preocupar com o que os seres humanos fazem uns aos outros. O dilema humano é que não sabemos que fazemos parte de deus. Pensamos que somos indivíduos, com existência e identidade distintas. É o que gera a ganância e o egoísmo, conflitos e guerras. No hinduísmo, nosso senso de individualidade chama-se 'maia', que significa ilusão. A meta dos exercícios espirituais é livrar a mente da ilusão da individualidade.

"A meta dos exercícios religiosos orientais é nossa reunião ao deus que está dentro de nós, a fim de recuperarmos o senso de que todos somos deus. Com está análise entendemos a razão da proliferação desnorteante de técnicas do movimento da Nova Era: ioga, meditação transcendental, cristais, centralização, tarô, dietas, visualização e todo o resto. Apesar da grande variedade, o propósito de todas estas técnicas é dissolver os limites do 'eu' e recuperar um senso de unidade universal".



(Nancy Pearcey, Verdade Absoluta, CPAD, p. 165-166).

Continua...

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