sexta-feira, julho 17, 2009
Conclusões dos modelos climáticos podem estar erradas
Ninguém sabe exatamente quanto a temperatura da Terra irá se elevar devido às emissões de carbono. Todas as conclusões do IPCC sobre o clima futuro e o aquecimento global utilizam o termo provável de acontecer (likely). Mas, agora, um novo estudo, publicado na Nature Geoscience, afirma que as melhores previsões feitas pelos cientistas sobre o aquecimento estão provavelmente incorretas. Segundo a equipe da Universidade Rice, nos Estados Unidos, os modelos climáticos utilizados atualmente explicam apenas metade do aquecimento que ocorreu durante um período bem documentado de rápido aquecimento global no passado remoto da Terra. O estudo contém uma análise de registros publicados de um período de aquecimento rápido ocorrido há 55 milhões de anos [sic], conhecido como máximo termal do Paleoceno-Eoceno (PETM - Palaeocene-Eocene Thermal Maximum).
"De forma resumida, os modelos teóricos não conseguem explicar o que nós observamos nos registros geológicos", disse o oceanógrafo Gerald Dickens, coordenador da pesquisa. "Parece haver algo fundamentalmente errado com a forma como a temperatura e o carbono estão conectados nos modelos climáticos."
Para interpretar a realidade, os cientistas levantam hipóteses. Quando são devidamente fundamentadas por evidências, essas hipóteses passam a ser chamadas de teorias, porque se demonstra que elas têm poder explicativo sobre a realidade. A partir de teorias bem fundamentadas, os cientistas constroem modelos teóricos - geralmente na forma de programas de computador - que permitem fazer raciocínios do tipo "O que acontece se...". Os modelos climáticos usados para a previsão do tempo e para todas as conclusões relacionadas ao aquecimento global são programas desse tipo.
O que aconteceu agora foi que as evidências que embasam a teoria e, portanto, sustentam o modelo teórico, foram questionadas. Se as evidências - muitas vezes erroneamente chamadas de "provas" - forem derrubadas, então todas as conclusões dos modelos deixam de ser válidas ou, no mínimo, precisam ser adequadamente ajustadas.
A negação de evidências anteriormente obtidas e consideradas válidas é um evento diário e corriqueiro nas ciências e pode acontecer por inúmeras razões, entre as quais a obtenção de maior quantidade de dados, de melhores dados, pelo desenvolvimento de instrumentos de medição mais precisos e até pela reinterpretação dos dados anteriores, apenas para citar algumas.
Por outro lado, muitas teorias se estabelecem mesmo na ausência de evidências práticas, como aconteceu com a Teoria da Relatividade de Einstein [e, é bom lembrar, com a Teoria Geral da Evolução], que foi negada por seguidos experimentos no início do século 20. Essa foi a razão pela qual Einstein nunca recebeu o Prêmio Nobel pela Teoria da Relatividade - ele recebeu o prêmio pela descoberta do efeito fotoelétrico. Mais tarde, experimentos mais aprimorados finalmente deram razão à teoria.
Todo esse processo - num sentido e noutro, da negação e da validação - está acontecendo agora com a teoria do aquecimento global. Durante o período PETM, por razões ainda desconhecidas, a quantidade de carbono na atmosfera da Terra subiu rapidamente. Por esta razão, o PETM, que foi identificado em centenas de amostras de sedimentos recolhidos ao redor de todo o mundo, é provavelmente a melhor analogia com o que está acontecendo atualmente na Terra. A maioria dessas conclusões vêm de amostras recolhidas em perfurações feitas no leito oceânico ao longo dos últimos 20 anos. [Apenas para pensar: Esse aumento de carbono na atmosfera não poderia ter sido resultado de uma intensa atividade vulcânica decorrente de uma catástrofe pontual no passado? Isso é previsto no modelo diluvianista descrito pelo geólogo Nahor Naves de Souza Jr., em seu livro Uma Breve História da Terra.]
Além da elevação dos níveis do carbono atmosférico, as temperaturas globais subiram dramaticamente durante o PETM. As temperaturas médias subiram cerca de 7 graus Celsius em um curto período, geologicamente falando, de 10.000 anos.
Dickens e seus colegas Richard Zeebe e James Zachos calcularam que o nível de carbono na atmosfera elevou-se em 70% nesse período. E aí começam os problemas dos modelos em uso atualmente. Uma elevação de 70% não significa dobrar o volume de carbono na atmosfera. Desde o início da Revolução Industrial, os níveis de carbono se elevaram em um terço, em grande parte - mas não totalmente - pela queima de combustíveis fósseis. Se as emissões continuarem, atingiremos um nível equivalente ao dobro do período pré-Revolução Industrial dentro de um século ou dois.
Quando usaram seus novos dados, os pesquisadores descobriram que os modelos do clima podem explicar apenas metade do aquecimento que a Terra sofreu naquele período, 55 milhões de anos atrás [mas que não precisa ser assim tão antigo].
A conclusão, afirma Dickens, é que alguma outra coisa que não o dióxido de carbono causou a maior parte do aquecimento durante o PETM. Logo, não é válido concluir, a partir das emissões de carbono, as daquele período ou as atuais, que essas emissões causarão tal ou qual aumento de temperatura.[grifo nosso]
"Algum efeito de retroalimentação, ou outros processos que não estão sendo levados em conta nesses modelos - os mesmos usados pelo IPCC para as melhores previsões atuais para o aquecimento global ao longo do século 21 - causaram uma porção substancial daquele aquecimento que ocorreu durante o PETM", diz Dickens.
Para fazer melhores previsões sobre o aquecimento global atual, os cientistas deverão então revisar seus modelos. Para isso, contudo, eles terão antes que descobrir esses processos que levaram ao aquecimento e que poderão estar ou não presentes na atualidade.
Esta não é a primeira vez que as conclusões do IPCC sobre o aquecimento global são questionadas. Uma pesquisa demonstrou que, sozinho, o Sol é responsável por um quarto de todo o aquecimento global. Também se demonstrou que os modelos do aquecimento global estão errados na interpretação do papel das nuvens no clima. Outro estudo sobre as nuvens demonstrou uma incorreção nos cálculos que reduziria em 75% as previsões do aquecimento global. [grifo nosso]
Outras pesquisas sobre fatores naturais demonstraram que o aquecimento do Oceano Atlântico deve-se a causas naturais, e não foi causado pelo homem, assim como fenômenos naturais equilibram a influência do homem no aquecimento global. [grifo nosso]
Há ainda os cientistas que veem interesses políticos no atual movimento climático, além daqueles que alertam para os efeitos danosos do catastrofismo que tomou conta do debate ambiental. [grifo nosso]
Fonte: Inovação Tecnológica
NOTA Criacionista: É interessante notar que existem pessoas que, a despeito do desconhecimento de tendências que só são percebidas à luz dos eventos proféticos, estão contestando os dados da ONU/IPCC (e da turma do Al Gore, com sua verdade conveniente), dos ambientalistas do neopaganismo (Mãe Natureza/Gaia) e do Vaticano (que abraçou de vez a causa ambiental). Está mais do que claro que as técnicas de engenharia social e manipulação de medos artificialmente exagerados estão sendo utilizadas com fins político-religiosos. O descanso dominical já foi proposto como parte da solução para o fim do mundo: se os seres humanos cessarem suas atividades por um dia, a Terra poderá se recuperar - essa é a proposta já aceita por vários segmentos da sociedade, por isso mesmo considerada como item essencial da agenda do ECOmenismo, dado o seu poder de coalizão. Independentemente das pesquisas que questionam os dados alardeados quase toda semana pelo IPCC, os ECOmêmicos profetas do aquecimento global continuarão atribuindo à humanidade toda a culpa pelo problema e aproveitarão cada vez mais esse medo catastrófico insuflado pela mídia para levar avante suas pretensões de poder. Quem viver, verá...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Assim como uma pandemia pode mudar os hábitos dos cristãos, o descanso dominical com o objetivo de salvar o planeta também pode.
http://br.noticias.yahoo.com/s/20072009/25/manchetes-religioes-adaptam-tradicoes-razao-da.html
CARO PASTOR PRESTE ATENÇÃO NESTA REPORTAGEM:
20/07/2009 - 10h00
Religiões adaptam tradições em razão da gripe suína
São Paulo - Cristãos e muçulmanos estão sendo obrigados a mudar de hábitos diante da gripe suína. A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem se reunindo com o Vaticano, com lideranças muçulmanas e de outras religiões para estabelecer um guia sobre como se deve agir caso a pandemia avance. Ontem, uma fatwa - espécie de lei religiosa do Islã - sugeriu que muçulmanos possam deixar de fazer a peregrinação a Meca por causa da gripe.
"Pela primeira vez, líderes religiosos e a OMS estão conversando", explicou Ted Karpf ao Estado. Ele é o responsável, na OMS, por manter o diálogo com entidades religiosas. Sua meta é estabelecer um guia para as religiões até o fim do ano. "Durante a peste na Idade Média, tudo fechou. Mas as igrejas ficaram abertas. Em 1918, ocorreu o mesmo com a gripe espanhola", afirmou Karpf. "Desta vez, atuamos com base na ciência e estamos conseguindo de líderes religiosos que estabeleçam orientações aos centros espalhados pelo mundo sobre eventuais mudanças de comportamentos e rituais, além da possibilidade futura de fecharem suas paróquias."
Ontem, a principal liderança xiita do Líbano, o aiatolá Mohammed Hussein Fadlallah, alertou as pessoas que temem o novo vírus a não fazer neste ano a peregrinação a Meca e Medina, na Árabia Saudita. Mas, na fatwa que emitiu, avisou que o hajj - o evento de ir até Meca - não deveria ser cancelado por inteiro. O hajj ocorre em dezembro e autoridades sanitárias dos países islâmicos estão preocupadas, pois o evento chega a reunir 3 milhões de pessoas. O Ministério da Saúde da Arábia Saudita já recomendou que crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas evitem o hajj.
Cristãos
Cristãos também se adaptaram. Na Argentina, a Igreja Católica recomendou a padres que façam a comunhão sem colocar a hóstia na boca dos fiéis. A saudação de paz também foi suspensa. No Reino Unido, a Igreja Anglicana recomendou evitar água benta. Nos EUA, a Igreja Batista cancelou cultos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Postar um comentário