Um estudo publicado nesta quarta-feira pelo British Journal of Cancer revela que pessoas que não fazem exercício sofrem mais risco de desenvolver câncer de intestino.
O estudo, baseado em 20 pesquisas sobre o câncer, concluiu que pessoas muito ativas têm até três vezes menos probabilidades de desenvolver pólipos no intestino, que são possíveis precursores do câncer.
"Há tempo sabemos que um estilo de vida ativo pode proteger contra o câncer de intestino, mas este é o primeiro estudo (...) que mostra que uma redução do número de pólipos é a explicação mais plausível", destaca Kathleen Wolin, da Faculdade de Medicina da Universidade Washington de St Louis (Missouri).
"O exercício tem muitos benefícios: estimula o sistema imunológico, reduz a inflamação do intestino e ajuda a baixar os níveis de insulina, todos fatores que podem influenciar no risco de desenvolver pólipos", afirma Wolin.
A Cancer Research UK, ONG que publica o British Journal of Cancer, destaca que não é preciso exercício intenso para limitar os riscos. "Apenas meia hora de exercício 'moderado' por dia e manter um peso razoável" são suficientes.
Outro estudo, publicado no site do British Medical Journal (BMJ), revela que mulheres que passaram da menopausa e que fumam ou fumaram têm maior risco de desenvolver câncer de seio.
O estudo concluiu que mulheres após a menopausa que fumam ou fumaram têm 16% mais risco de desenvolver câncer de seio que as demais. O risco também é maior para mulheres fortemente expostas ao tabagismo passivo em algum momento de sua vida. O estudo analisou quase 80 mil mulheres, de 50 a 79 anos, que foram acompanhadas durante 10 anos.
Fonte: Folha São Paulo
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