O uniforme, lançado nesta quarta-feira pela Secretaria Municipal de Educação, monitora a entrada e a saída dos estudantes das escolas e avisa por mensagem de texto (SMS) o horário exato dessa movimentação aos pais. Entre os responsáveis pelas crianças e adolescentes que estiveram nesta quinta-feira em uma das escolas onde a medida já está sendo testada, a esperança é que com as mensagem chegue também a sensação de segurança.
- Minha filha vai para o colégio de ônibus e fico muito preocupada todos os dias, espero ter mais tranquilidade agora - relatou a cozinheira Gilmara Rosa de Jesus.
Já a dona de casa Sidilane Lopes aposta ainda mais alto na mudança:
- Agora vou ter mais conforto em saber a hora que meu filho chegou e saiu da escola. Acho que esse novo uniforme vai proteger muitos estudantes e evitar que eles sejam desviados para o crime.
Sidilane é mãe do estudante David de Jesus Pereira, 13 anos, aluno da 6ª série no Centro Municipal de Educação Paulo Freire. David garante que nunca "matou" aula e diz que mesmo assim também aprova o novo sistema.
- Agora eu me sinto mais na obrigação de vir para a aula, mas eu gostei, pois sei que minha família vai ficar mais tranqüila - declarou.
Inicialmente apenas os alunos das unidades com maior índice de evasão escolar utilizarão o “uniforme digital". Das 203 escolas municipais, 25 serão atendidas com a nova tecnologia. Serão 20 mil alunos, entre 6 e 14 anos monitorados via camisa escolar. Os chips foram instalados no brasão ou na manga do uniforme. Até agosto de 2013, a Secretaria de Educação estima que todos os 42.725 estudantes da rede sejam contemplados com a iniciativa.
Cada camisa carregará um número universal, cadastrado no sistema da unidade escolar com as informações sobre os alunos e com o número do celular dos pais ou responsáveis. A tecnologia funciona a partir da instalação de sensores nas entradas das instituições escolares e monitoramento é feito por identificação via radiofreqüência.
O secretário municipal Coriolano Moraes diz que Vitória da Conquista é a primeira cidade do Brasil a adotar a tecnologia na educação em rede, que custou R$1,2 milhão. Em uma pesquisa prévia verificou-se que 85% dos pais de estudantes da rede municipal possuíam aparelhos de celular e, por isso, a decisão de investir no monitoramento, afirma ele.
- Os pais demonstraram bastante interesse no projeto desde o começo - certificou o secretário.
Para o diretor do Centro Municipal de Educação Paulo Freire, Sidney Soares, a expectativa é que a tecnologia sirva para garantir maior participação das famílias na vida escolar dos estudantes.
- Agora vou ter mais conforto em saber a hora que meu filho chegou e saiu da escola. Acho que esse novo uniforme vai proteger muitos estudantes e evitar que eles sejam desviados para o crime.
Sidilane é mãe do estudante David de Jesus Pereira, 13 anos, aluno da 6ª série no Centro Municipal de Educação Paulo Freire. David garante que nunca "matou" aula e diz que mesmo assim também aprova o novo sistema.
- Agora eu me sinto mais na obrigação de vir para a aula, mas eu gostei, pois sei que minha família vai ficar mais tranqüila - declarou.
Inicialmente apenas os alunos das unidades com maior índice de evasão escolar utilizarão o “uniforme digital". Das 203 escolas municipais, 25 serão atendidas com a nova tecnologia. Serão 20 mil alunos, entre 6 e 14 anos monitorados via camisa escolar. Os chips foram instalados no brasão ou na manga do uniforme. Até agosto de 2013, a Secretaria de Educação estima que todos os 42.725 estudantes da rede sejam contemplados com a iniciativa.
Cada camisa carregará um número universal, cadastrado no sistema da unidade escolar com as informações sobre os alunos e com o número do celular dos pais ou responsáveis. A tecnologia funciona a partir da instalação de sensores nas entradas das instituições escolares e monitoramento é feito por identificação via radiofreqüência.
O secretário municipal Coriolano Moraes diz que Vitória da Conquista é a primeira cidade do Brasil a adotar a tecnologia na educação em rede, que custou R$1,2 milhão. Em uma pesquisa prévia verificou-se que 85% dos pais de estudantes da rede municipal possuíam aparelhos de celular e, por isso, a decisão de investir no monitoramento, afirma ele.
- Os pais demonstraram bastante interesse no projeto desde o começo - certificou o secretário.
Para o diretor do Centro Municipal de Educação Paulo Freire, Sidney Soares, a expectativa é que a tecnologia sirva para garantir maior participação das famílias na vida escolar dos estudantes.
- A partir do novo uniforme, a tendência é a melhoria na freqüência dos alunos e, consequentemente, no índice de aprovação - ressaltou.
Josiane Ferreira, 12 anos, aluna da 6ª série, diz que para ela o monitoramento não fará tanta diferença já que sempre foi assídua, mas confessa que será relevante para colegas costumam fugir das salas de aula.
- Quem faltar agora vai ter que ir para a escola de qualquer jeito, além disso, nossos pais vão acreditar mais na gente - acrescentou a menina.
Fonte: O Globo
Josiane Ferreira, 12 anos, aluna da 6ª série, diz que para ela o monitoramento não fará tanta diferença já que sempre foi assídua, mas confessa que será relevante para colegas costumam fugir das salas de aula.
- Quem faltar agora vai ter que ir para a escola de qualquer jeito, além disso, nossos pais vão acreditar mais na gente - acrescentou a menina.
Fonte: O Globo
NOTA: Mesmo acreditando que um simples chip não será a marca da besta, ainda assim, dá para questionar a iniciativa: quem garante que a localização dos alunos não poderá ser rastreada em outros lugares e que essa informação não será usada para outros fins? Cada vez mais a sociedade está abrindo mão da privacidade, da liberdade em nome da "segurança". E esse controle dos hábitos de vida da população combina demais com as profecias do tempo do fim...
Atualização 05/Abril:
"Trabalho na Secretaria de Educação de Vitória da Conquista (BA) e sou autor do projeto citado e também, adventista do sétimo dia. Quanto a seu questionamento a respeito do monitoramento do aluno em outros espaços é impossível que aconteça, pois o que existe na camiseta não é exatamente um chip como foi colocado na mídia e sim uma antena de rádio frequência que é lida por um aparelho e registra a presença no ambiente escolar e portanto não se enquadra com um dispositivo de rastreamento ou controle. O projeto foi desenvolvido ouvindo várias frentes, inclusive legais, como a Vara da Infância e Adolescência, para que não houvesse dano algum a privacidade do aluno em qualquer aspecto que seja. Como diz a LDB nos artigos 12 e 24 é de responsabilidade do Estado o acompanhamento da frequência e é o que o projeto propõe, acompanhamento e não rastreamento. E não só acompanhar, mas manter o pai informado em tempo real, trazendo assim a família para buscar a solução para a evasão escolar. Quanto a discussão das políticas públicas de controles e cadastros de indivíduos x direito de ir e vir e a privacidade do cidadão, acho pertinente e ampla, porém, não creio que se aplique a esse projeto. Agradeço novamente o interesse e atenção, parabéns pelo blog".
Ronaldo Jr.
Atualização 05/Abril:
"Trabalho na Secretaria de Educação de Vitória da Conquista (BA) e sou autor do projeto citado e também, adventista do sétimo dia. Quanto a seu questionamento a respeito do monitoramento do aluno em outros espaços é impossível que aconteça, pois o que existe na camiseta não é exatamente um chip como foi colocado na mídia e sim uma antena de rádio frequência que é lida por um aparelho e registra a presença no ambiente escolar e portanto não se enquadra com um dispositivo de rastreamento ou controle. O projeto foi desenvolvido ouvindo várias frentes, inclusive legais, como a Vara da Infância e Adolescência, para que não houvesse dano algum a privacidade do aluno em qualquer aspecto que seja. Como diz a LDB nos artigos 12 e 24 é de responsabilidade do Estado o acompanhamento da frequência e é o que o projeto propõe, acompanhamento e não rastreamento. E não só acompanhar, mas manter o pai informado em tempo real, trazendo assim a família para buscar a solução para a evasão escolar. Quanto a discussão das políticas públicas de controles e cadastros de indivíduos x direito de ir e vir e a privacidade do cidadão, acho pertinente e ampla, porém, não creio que se aplique a esse projeto. Agradeço novamente o interesse e atenção, parabéns pelo blog".
Ronaldo Jr.
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