segunda-feira, abril 16, 2007

ECOmenismo: uma verdade inconveniente – Parte 5

A influência pagã por trás do ECOmenismo e também a ligação deste com o Ecumenismo tornaram-se visíveis em um evento ocorrido aqui no Brasil, em julho de 2006. O evento aconteceu em Manaus e teve destaque apenas na mídia local (não por causa da sua importância, mas talvez pela conveniência). O Jornal do Comércio, de Manaus, fez uma análise interessante do “Simpósio Amazônia Fonte de Vida”, presidida por ninguém menos que Bartolomeu I, Patriarca de Constantinopla, conhecido também como “Patriarca Verde” por abraçar a causa ambientalista (o mesmo líder da Igreja Ortodoxa com quem o papa Bento XVI se encontrou na famosa viagem à Turquia, no ano passado, com o objetivo de aprofundar os laços ecumênicos com a Igreja Ortodoxa). Além de representantes católicos, luteranos e anglicanos, estiveram presentes também pajés de três tribos indígenas da Amazônia.

Durante o evento, Bartolomeu I realizou um ritual (pagão?) ecumênico para abençoar as águas amazônicas: “Foi uma cerimônia incomum. Às 8h55 de ontem em Manaus (9h55 em Brasília), o patriarca Bartolomeu 1º desceu de uma lancha do navio Iberostar Grand Amazon para a balsa Lady Irene, ancorada no encontro das águas dos rios Solimões e Negro, que formam o Amazonas. Com ele, religiosos de quatro confissões cristãs (ortodoxos gregos, católicos, luteranos e anglicanos) e líderes de três etnias indígenas (baniua, tucano e dessana). Todos estavam ali para abençoar as águas amazônicas, em celebração ecumênica pela natureza”.

Quais serão, então, as conseqüências do ECOmenismo para os cristãos? Acredito que a “crise” sobre o aquecimento global vai gerar medidas semelhantes àquelas colocadas em prática após o 11 de setembro: restrição de liberdades civis e até mesmo de liberdades religiosas. Imagine, por exemplo, a repercussão de um pacote de medidas (o que pode acontecer na forma de Lei), onde, entre outras coisas, fosse proposto que um dia na semana (imagine só qual dia seria “escolhido”) ninguém deveria usar seu carro, moto ou caminhão (transporte particular), mas só transporte público. As fábricas deveriam reduzir seu trabalho ou até mesmo suspender por completo a jornada (menos poluição), etc... O mundo todo estaria condicionado para aceitar tal proposta. Outro dia estava conversando com um jovem sobre esse assunto. Quando comentei com ele sobre a possibilidade descrita acima, ele arregalou os olhos e disse: “Pastor! No ano 2005, quando cursava a faculdade de Engenharia Ambiental, um professor defendeu justamente essa idéia em sala de aula!”

Certamente que um simples comentário como esse não pode se transformar numa profecia. A menos, é claro, que a profecia já tenha sido feita. E é justamente esse o ponto central da questão. No livro O Grande Conflito, p. 589 e 590, encontra-se a descrição profética de algo muito parecido com essa realidade que atualmente está surgindo do “consenso mundial” sobre aquecimento global:

“Satanás também opera por meio dos elementos a fim de enceleirar sua messe de almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus... Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu poder... Estas visitações devem tornar-se mais e mais freqüentes e desastrosas... E então o grande enganador persuadirá os homens de que os que servem a Deus estão motivando esses males... Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta.”

Você percebe? Mais claro, impossível! Os furacões, enchentes, terremotos e outras calamidades naturais serão todos debitados na conta dos servos de Deus, especialmente daqueles que guardam o sábado, e serão usados como argumento para que a “observância do domingo seja estritamente imposta”. Agora você consegue entender por que o relatório do IPCC é contundente ao determinar que a responsabilidade sobre o aquecimento global é exclusiva do homem (cidadão comum)? E por que insiste tanto na mudança do seu “estilo de vida”? Eles só não falam, é claro, que o objetivo final da mudança no “estilo de vida” será o de promover o paganismo através da exaltação do dia de guarda dedicado ao deus sol – o domingo –, isso sim, uma grande verdade inconveniente!

Continua...

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