A falsa adoração é promovida pelas religiões pagãs
O falso culto é um fenômeno global promovido pelas religiões pagãs tais como o budismo, hinduísmo, divindades africanas nativas, sikhismo, espiritismo, xintoísmo, etc. O denominador comum dessas religiões pagãs é a salvação mediante esforços humanos, não por meio de uma divina provisão de graça. Nos rituais são empregados deuses de feitura humana para serem favoráveis e concederem vida neste mundo e no mundo vindouro.
A falsa adoração é promovida pelo humanismo e o secularismo
A falsa adoração é também promovida hoje por uma hoste de ideologias tais como o humanismo, o secularismo, o materialismo, o evolucionismo, todas essas ideologias que negam a existência de Deus e de Seu plano para a humanidade e a criação sub-humana. Eles crêem na habilidade humana de construir um melhor futuro sem a intervenção divina. Muitos vivem segundo o lema: “Nenhum Deus, nenhuma culpa. A crença em Deus desperta o fanatismo e a culpa. Viva livre e responsável. Desbatize-se!”
As pessoas irreligiosas que acatam essas filosofias seculares humanísticas compreendem mais de 1,1 bilhão de pessoas hoje. Representam 16% da população mundial. Sua meta é promover uma adoração centralizada no eu, antes que em Deus.
O falso culto é promovido pelo papado
O papado tem desempenhado um papel profético destacado em levar pessoas ao falso culto a Deus mediante ícones, estátuas, crucifixos, relíquias, Maria, e, acima de tudo, a exaltação do papa. Qualquer tentativa para materializar a Cristo ou os outros membros da Trindade, identificando-os com objetos, altares, ícones, crucifixos ou estátuas, é condenada nas Escrituras como idolatria. Este é o problema fundamental do culto católico. É um culto idolátrico que depende em grande medida de objetos de culto como auxílios. Os crentes são enganados em crer que pelos elementos da Eucaristia, relíquias santas, imagens, altares sagrados, podem experimentar o divino.
A adoração a Deus mediante objetos termina superando a pregação, que é o meio escolhido por Deus para comunicar a fé e nutrir a vida espiritual de Seu povo. O apóstolo Paulo explica que “a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo” (Rom. 10:17). Isso significa que a fé salvadora procede da leitura, pregação e pelo ouvir a Palavra de Deus, e não mediante a participação do corpo físico de Cristo ou a veneração de objetos “santos”.
O papa promove o falso culto hoje, especialmente por reavivar a adoração a Maria. Durante o ano passado o Papa Bento XVI fez constantes apelos a orar a Maria pedindo orientação e proteção. O website “Os Pensamentos Marianos do Papa Bento XVI” alista mais de 90 apelos a orar a Maria, feitos pelo papa entre 19 de abril e 6 de novembro (www.udayton.edu/mary/popessaying.html).
Por exemplo, no primeiro dia da Festa da Assunção, Bento XVI declarou: “Maria foi assunta em corpo e alma para o Céu: há até espaço para o corpo em Deus. O céu não é mais uma esfera bastante remota desconhecida por nós. Temos uma Mãe no céu. E a Mãe de Deus, a Mãe do Filho de Deus, é nossa Mãe. Ele mesmo assim disse. Ele a tornou nossa Mãe quando disse aos discípulos e a todos nós: ‘Eis aí a tua Mãe!’ Temos uma mãe no Céu. O Céu é aberto, o Céu tem um coração”. Acaso isso significa que sem Maria Deus não tem um coração?
É duro de se crer como a Igreja Católica tem tido êxito em torcer as palavras de Cristo a João: “Eis aí tua mãe” (João 19:27). Por essas palavras Jesus confiava Maria aos cuidados de João, e não à humanidade para cuidar dela. Isso é claramente indicado pela declaração de Cristo a Maria: “Mulher, eis aí o teu filho” (João 19:26). Por essas duas declarações Jesus primeiro confiou João a Maria e daí, Maria a João. Nesses versos não ocorre exaltação a Maria como mãe de Deus e da humanidade. Isso é pura invenção idolátrica católica.
Essas conclusões preliminares extraídas da contextualização do livro de Apocalipse propiciam a base para um estudo mais detido da profecia fundamental da marca e o número da besta. Tais estudos demonstram que a questão-chave no conflito final é o culto apropriado a Deus. A profecia de João sobre a marca e o número da besta apela aos crentes para reconhecerem, não sinais externos ou títulos papais, mas o falso culto global promovido por uma variedade de religiões, inclusive o catolicismo.
A melhor proteção contra os enganos dos tempos finais da falsa adoração é o selo de Deus, manifestado na vida pelo poder capacitador do Espírito em obediência aos mandamentos de Deus.
Samuele Bacchiocchi, Ph.D., professor aposentado de História Eclesiástica e Teologia da Universidade Andrews, Berrien Springs, Michigan, EUA.
(Tradução: Azenilto Brito)
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