quarta-feira, setembro 05, 2007

Autoridade da Igreja ou das Escrituras?

Neste início de setembro, mês que a Igreja no Brasil dedica à Bíblia, o cardeal primaz do país, Dom Geraldo Agnelo, dirigiu-se aos fiéis para enfatizar a importância da Palavra de Deus.

Em artigo remetido a Zenit essa segunda-feira, o arcebispo de Salvador afirma que "esta Palavra não é só notícia relativa à salvação, mas também é parte integrante no próprio evento da salvação".

"Não só tem por conteúdo Cristo, morto e ressuscitado, mas o próprio Cristo que fala através dos Seus enviados: 'como enviados de Deus, pregamos em Cristo, sob os olhares de Deus' (2Cor 2,17). Os discípulos continuam a pregar e a ensinar em Seu nome e com a sua presença (cf Mateus 28,20)."

Segundo o cardeal Agnelo, hoje em dia muitos católicos, no afã de viver a fé à sua maneira, não se preocupam seriamente com a Palavra de Deus, ou ignoram a Sagrada Escritura.

Outros ainda "lhe dão interpretação individual ou de grupo, sem terem em conta a interpretação autêntica do magistério eclesial. Pelo contrário, chamado a viver a fé, o cristão necessita ler o livro sagrado e lê-lo de acordo com a Igreja"...

Fonte: ZENIT

NOTA: A autoridade da Igreja, ou tradição, só tem peso normativo quando estiver em conformidade com as Escrituras. A autoridade da Palavra de Deus sempre deve estar acima da tradição dos homens, caso contrário, o ser humano estará colocando seu destino eterno em perigo. "Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?... E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens" (Mt 15:3,6-9). "Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que eu vos mando" (Dt 4:2). Um exemplo claro da autoridade da Igreja sobrepondo-se à autoridade das Escrituras está no fato da tradição Católica Romana ter mudado a guarda do sábado bíblico (sétimo dia) para o descanso dominical sem autorização das Escrituras.

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