O Dia Mundial Sem Carro foi criado em 22 de setembro de 1998, com a adesão de 35 cidades francesas, e rapidamente se estendeu para toda a União Européia. Hoje, 1,8 mil cidades de todo o mundo participarão do projeto. No Brasil, o movimento começou em 2001 e, no ano passado, contou com a participação de 58 municípios. A diferença mais gritante está na adesão. Em 2006, em Glasgow, na Escócia, 80% dos moradores deixaram o carro na garagem, segundo estimativa da World Car Free, entidade com sede em Praga, na República Tcheca. Em Bogotá, 40%. Já em Pequim os veículos foram simplesmente proibidos de trafegar.
"Em São Paulo, os índices são irrisórios, não dá nem pra calcular", diz Débora Regina Possa, da ONG Rua Viva, de Belo Horizonte, uma das coordenadoras nacionais do evento. Até ontem, a página principal do site da Prefeitura não mencionava o Dia Sem Carro. "Como dessa vez cai num sábado, acho que teremos uma adesão maior. Mas a intenção não é só diminuir o número de carros num único dia, mas sim divulgar meios para combater a poluição, reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa e incentivar políticas para melhorar o transporte público."
Fonte: O Estado de São Paulo
Leia também Portal G1
NOTA: A idéia em si tem lá suas vantagens, é claro. Analisando mais fundo, porém, é impossível não notar que uma campanha de massificação como essa visa, principalmente, testar o nível de tolerância e cooperação das pessoas em relação ao tema "mudanças climáticas". E preparar as massas para a adesão da futura Lei Dominical.
Nenhum comentário:
Postar um comentário