quarta-feira, novembro 07, 2007

Lavagem cerebral - Parte 2

Quem está fazendo isto

Entretanto, não aceite somente minhas palavras para si. Dez anos atrás falamos com um homem de um grupo de pensadores chamado o "Grupo Futuro", em Connecticut. Hal Becker gastou mais de 20 anos de sua vida manipulando as mentes de líderes de nossa sociedade. Ouça o que ele diz:

"Eu conheço o segredo de fazer com que o americano médio acredite em qualquer coisa que eu lhe deseje. Apenas me deixe controlar a televisão. Os americanos estão ligados aos aparelhos de televisões e às imagens do vídeo como realidade. Durante os últimos 30 anos, assistiram aos aparelhos de televisões e às imagens no vídeo como realidade. Coloque qualquer coisa na televisão e se tornará realidade. Se o mundo externo do aparelho de televisão contraria a imagem, as pessoas começam mudando o mundo para torná-lo mais semelhante às imagens e sons de sua televisão. Porque sua influência é tão grande, tão persuasiva, torna-se parte de suas vidas. Você perde o sentido do que está sendo dado para você, todavia sua mente está sendo dirigida e moldada".

"Sua mente está sendo dirigida e moldada". Se isto não se assemelha à lavagem cerebral, então não sei o que é. Becker fala com arrebatamento de uma rede de "lavadores de cérebros" que estão programando suas vidas, especialmente desde o advento da televisão como "meio de comunicação de massa" nos últimos anos da década de 40 e posteriores da década de 50. Esta rede conta com várias dezenas de milhares de pessoas influentes espalhadas pelo mundo inteiro. Ocasionalmente aparecem no noticiário noturno para dizer aquilo que você está pensando, informando sobre o último levantamento da opinião pública. Entretanto, na maioria das vezes, trabalham além da cena, falando para eles mesmos e escrevendo artigos para distribuição interna própria.

E, não obstante trabalharem para muitos grupos diversos, estes "lavadores de cérebros" são unidos por uma visão mundial e metodologia comuns. É a visão mundial de uma pequena elite que perpetua o poder político e financeiro em instituições que passam este poder de uma geração para outra. Vêem o povo comum, seus iguais, um pouco melhor que bestas de carga para controlar e manipular para uma oligarquia internacional semi-feudal, cuja riqueza, poder e descendência os autorizam a dominar.

Uma instituição desta oligarquia mundial para manipulação dos povos está localizada num subúrbio de Londres chamado Tavistock. O Instituto Tavistock para relações humanas, que também tem uma filial em Sussex, Inglaterra, é a "mãe" para muitas destas amplas redes, das quais Becker é membro. São especialistas tanto em lavagem cerebral física (hard) como lavagem cerebral pelos sentidos (soft). O Instituto Tavistock é o instrumento de guerra psicológica da Casa Real Britânica. Os oligarcas ocultos de Tavistock, e as organizações similares nos Estados Unidos e outros lugares, estão determinados a que você seja viciado pela televisão, extraindo uma dose diária de lavagem cerebral do "tubo", que é como controlam você.

Semelhante aos seus colegas "lavadores de cérebros", Becker orgulha-se de si mesmo no conhecimento das mentes de suas vítimas. Chama-lhes de "saps". Segundo ele, o homem seria chamado "homo o sap" (NT: Trocadilho da frase latina "homo sapiens" que a antropologia considera como o primeiro homem a possuir raciocínio na cadeia evolutiva, com a palavra "sap" que em inglês significa "tolo").

Os "lavadores de cérebros" programam a mente pela televisão através do poder da sugestão. O ato de assistir televisão gera um estado de esquecimento semelhante ao drogado quando encontra-se fora da realidade. A mente, e suas percepções entorpecidas pela visão contínua, fica pronta para aceitar qualquer ilusão da realidade como apresentada pelo "tubo". A mente, no torpor de drogado pela assistência contínua da televisão, é preparada para aceitar aquelas imagens que a televisão "sugere" como verdades reais. Determina-se, então, lutar para criar ajustada, uma realidade contraditória, dentro da imagem da televisão, exatamente como declara Becker.

Outro "lavador de cérebro" de Tavistock, Fred Emery, que estudou televisão por 25 anos, confirma isto. O sinal de televisão, afirmou ele, coloca o observador no estado de esquecimento semelhante ao drogado. Emery escreve:

"A televisão como meio, consiste em um sinal visual de 50 meios-quadros por segundo. Nossas hipóteses observando atentamente a qualidade natural do próprio meio são as seguintes:

1) "O constante estímulo visual fixa o espectador e induz à repetição do efeito. O pré-frontal e as áreas de associação do córtex são efetivamente dominadas pelo sinal do vídeo.

2) "O hemisfério cortical esquerdo – o centro da visão e do processo de cálculos analíticos – é efetivamente reduzido nas suas funções de acompanhar as mudanças de imagens sobre o vídeo.

3) "Conseqüentemente, desde que o expectador mantenha-se olhando, é provável que não reflita sobre o que está fazendo ou o que está vendo. Isto é, estará atento, mas desatento de sua consciência.

"Em outras palavras, a televisão pode até certo ponto ser considerada como uma analogia tecnológica da hipnose".

A chave para realizar o trabalho do "lavador de cérebros" é a "repetição de sugestões" durante um período de tempo excessivo. Com as pessoas assistindo ao tubo por 6 a 8 horas por dia, há tempo mais do que suficiente para repetições de sugestões.

Continua...

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