"As mudanças climáticas são uma ameaça ao futuro da civilização, mas a humanidade é impotente para implementar as soluções. Mesmo naquelas nações comprometidas com a redução dos gases de estufa, as emissões continuam crescendo. Esta falha tem reflexos em várias esferas: o esgotamento dos peixes nos oceanos, a erosão de solos férteis, a destruição de florestas, a poluição de rios e a utilização dos recursos naturais do mundo além das respectivas taxas de reposição.
"Neste livro provocativo, Shearman e Smith apresentam evidências de que o problema fundamental por trás da destruição do meio ambiente – mudanças climáticas em particular – está no funcionamento da democracia liberal. Suas falhas e contradições retiram do governo (...) o necessário poder para tomar as decisões que possam promover uma sociedade sustentável.
"Após argüir que a democracia tem falhado em seu aspecto humanitário, os autores vão além e demonstram que estas falhas podem facilmente conduzir ao autoritarismo, sem que nem mesmo percebamos[?]. Ainda mais provocativos, eles afirmam que devemos estar preparados para esta eventualidade, se quisermos sobreviver às mudanças climáticas. Eles não sugerem, entretanto, que os regimes autoritários existentes sejam mais bem-sucedidos em mitigar as emissões de CO2, já que, em nome do crescimento econômico, esses governos têm adotado o sistema de mercado entusiasticamente.
"No entanto, os autores concluem que alguma forma autoritária de governo será necessária, mas alertam que ela deverá ser uma governança de experts, e não daqueles que buscam somente o poder. Existem atualmente estruturas autoritárias muito bem-sucedidas – por exemplo, na medicina e nos impérios corporativos – que são capazes de implementar decisões urgentes, impossíveis sob a égide da democracia liberal.
"A sociedade será obrigada a fazer uma escolha filosófica, entre a ‘liberdade’ e a ‘vida’. Porém, há uma terceira via entre a democracia e o autoritarismo, sobre a qual os autores discorrem no último capítulo. Tendo feito o leitor compreender que, para parar ou mesmo reduzir o desastroso processo de mudanças climáticas, nós precisamos escolher entre a democracia liberal e alguma forma de governo autoritário, comandado por especialistas, os autores propõem uma reforma radical da democracia, a qual nos imporia a dolorosa escolha de restringir a disseminada dependência do crescimento econômico, bem como várias reformas fiscais e legais. Por mais dura que essa escolha possa ser, eles defendem a adoção destas reformas fundamentais da democracia, durante a jornada ao autoritarismo".
Fonte: Mídia Sem Máscara
NOTA: O ECOmenismo é a maior ameaça à liberdade humana que já surgiu em toda sua história. Se levado às últimas conseqüências, deixará para trás o nazismo como um simples test-drive. A Babilônia do Apocalipse está chegando, e com ela seu horrendo sinal de adoração luciferiana: a imposição do descanso dominical.
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