quarta-feira, março 26, 2008

O condicionamento da população para a Lei Dominical continua

Ninguém sabe bem quem lançou o apelo. Mas a mensagem anónima está a circular há várias semanas pelas caixas de correio electrónico. Hoje [29 de fevereiro], entre as 19h55 e as 20h00, será possível saber até que ponto teve sucesso o convite para que todos apaguem as luzes e desliguem aparelhos eléctricos durante cinco minutos - "para o nosso planeta respirar", segundo a mensagem. O e-mail foi traduzido e retransmitido em várias línguas, está em blogues e é difícil encontrar alguém que não o tenha recebido.

Uma iniciativa semelhante ocorreu há um ano, mas tinha um rosto claro. Foi lançada pela Aliança para o Planeta [mais informações], uma coligação hoje com 82 organizações ambientalistas, sobretudo francesas. A data - 1 de Fevereiro - tinha uma razão de ser. No dia seguinte, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) divulgaria, em Paris, o seu quarto relatório quinquenal sobre o aquecimento global, reforçando a culpa humana. Em França, naqueles cinco minutos, houve uma quebra de um por cento no consumo de electricidade, o que equivale à participação de sete milhões de pessoas. Paris apagou as luzes da Torre Eiffel.

Para hoje, a Câmara de Almada chegou a cogitar associar-se ao apelo anónimo. Mas 70 por cento da electricidade consumida no concelho serve à iluminação pública, que a autarquia foi aconselhada a não desligar, por razões técnicas. "Desligar os paços do concelho não chega. Tinha de ser algo mais importante", afirma Catarina Freitas, chefe do Departamento de Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável.

A Rede Eléctrica Nacional (REN) não vê com agrado o apelo ao apagão. Uma adesão maciça poderia provocar instabilidades no sistema de distribuição de electricidade. Amarante Santos, gestor de sistemas da REN, compara um apagão súbito ao acto de se tirar o pé da embraiagem de um automóvel, enquanto se carrega no acelerador. "O motor passa a funcionar com mais força", afirma.

A associação ambientalista Quercus também não aprova a ideia. "Esse tipo de iniciativa não representa ganhos ambientais", afirma o seu presidente, Hélder Spínola. "Aconselhamos as pessoas a adoptarem medidas de poupança de electricidade ao longo do tempo."

Para o fim de Março está agendada outra acção semelhante, mas potencialmente com maior impacto. É a "Hora da Terra", suportada pela organização internacional ambientalista WWF. A luz será desligada, em várias cidades, durante sessenta minutos, e não apenas cinco. A primeira edição, no ano passado, envolveu apenas Sydney, na Austrália. Cerca de 2,2 milhões de pessoas participaram e o consumo eléctrico baixou dez por cento naquela hora. Para este ano, participarão mais de duas dezenas de cidades, entre elas Copenhaga, Toronto, Chicago, Melbourne, Telavive e Manila.

Fonte: Público

NOTA: Este projeto ambiental chamado "Hora da Terra" é uma maneira eficiente de condicionar a população mundial para agir em conjunto a favor do "descanso da Terra", preparando a sociedade para a futura Lei Dominical. Começou em 2007 na cidade de Paris (5 minutos). E ainda no ano passado, foi lançado também na cidade australiana de Sydney (60 minutos). Agora, no próximo sábado, dia 29, cerca de 200 cidades ao redor do mundo, estarão envolvidas nesta campanha ambiental. A matéria acima também deixa claro que a "Hora da Terra" é patrocinada pela Ong WWF (que promove a adoração da Mãe-Natureza, ou Gaia, disfarçada de ambientalismo). Quem pode garantir que o próximo passo não será instituir o "Dia da Terra", para a "Terra poder respirar (descansar)"? Quando isso ocorrer, qual dia da semana você acha que será escolhido? "Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta". O Grande Conflito, p. 590.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pr. Santeli;

sutilmente Lúcifer está armando a última cena desse mundo conforme descrito pelo espírito de profecia.

Como seres humanos, somos imediatistas e as vezes somos levados pela falta de fé a pensar que isso demorará, ou até mesmo, que o fim não ocorrerá conforme dizem as profecias.

Espero que não sejamos pegos de surpresa, inadvertidos, como foram os judeus em 70dc quando Tito invadiu Jerusalém.

Maranta!

Forte abraço, parabéns pelo trabalho.