quarta-feira, março 05, 2008

Vaticano influencia escolha de integrante do STF

Depois do ministro-relator, Ayres Brito, as atenções no julgamento sobre as células-tronco embrionárias devem se concentrar no mais novo integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), o paraense Carlos Alberto Menezes Direito, 65 anos, que assumiu em setembro do ano passado. Ele foi indicado pelo Planalto e aprovado pelo Congresso, mas contou com um cabo eleitoral de peso: ninguém menos do que o núncio apostólico (o representante diplomático do Vaticano no Brasil), d. Lorenzo Baldisseri...

Por ele ser católico praticante e haver uma série de assuntos polêmicos de interesse direto da Igreja na pauta do debate político-jurídico, o Vaticano mobilizou o núncio em seu apoio. Foi por intermédio do advogado-geral da União, José Antonio Toffoli, que tem um irmão na hierarquia da Igreja, que d. Baldisseri conseguiu falar com Jobim e com o ministro da Justiça, Tarso Genro. O advogado trabalista Roberto Caldas era o preferido de Genro para substituir Pertence no STF, mas o ministro teve de ouvir, e levar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os apelos do Vaticano...

Fonte: O Estado de São Paulo, 05 de março de 2008.

NOTA: "Ela [Igreja Romana] está silenciosamente crescendo em poder. Suas doutrinas estão a exercer influência nas assembléias legislativas, nas igrejas e no coração dos homens". O Grande Conflito, p. 581. A influência de Roma também já pode ser percebida na Suprema Corte Americana.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Sergio Santelli... achei interessante voce abrir nossos olhos para os passos silenciosos do vaticano no brasil no que diz respeito a cargos de liderança no governo.
Certamente isso já vem acontecendo a muito tempo e o fim disso será quando nossos irmãos forem ter de depor em tribunais e terão o seu direito distorcido, defendendo uma fé que difere dos seus governantes de autoridade.
Graças a deus pelas palavras encontradas na biblia em jeremias 30: 7.