Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e ganhador do Nobel da Paz, lançou na segunda-feira uma campanha de três anos, no valor de 300 milhões de dólares, para mobilizar os norte-americanos sobre a questão das mudanças climáticas.
"Nós podemos resolver a crise do clima, mas isso vai requerer uma grande mudança na opinião e no engajamento do público", disse Gore em um comunicado.
"Tecnologias existem, mas nossos líderes eleitos ainda não possuem a vontade para tomar as ações corajosas que são necessárias. Quando os políticos ouvirem o povo americano pedindo claramente uma mudança, eles vão prestar atenção", disse Gore.
Atuante há muito tempo em defesa do meio ambiente, Gore preside a Aliança pela Proteção do Clima, que iniciou a campanha "WE", que incluirá uma série de vídeos, um novo site - www.wecansolveit.org - e um anúncio de TV para ser exibido durante programas populares como "American Idol" e as séries "House" e "Law & Order".
O primeiro anúncio compara a batalha contra a mudança climática ao desembarque das tropas norte-americanas na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial, à luta pelos direitos civis nos EUA e ao esforço para enviar o homem à Lua.
"Nós não esperamos pelos outros para enfrentar esses problemas históricos", diz o ator William H. Macy na peça publicitária. "Não podemos esperar pelos outros para ajudar a resolver a crise do clima no mundo. Precisamos agir agora."
Os próximos anúncios devem trazer "aliados improváveis" como o ativista em defesa dos direitos humanos Al Sharpton e o pregador conservador Pat Robertson, e os cantores de música country Toby Keith e Dixie Chicks falando juntos contra mudanças no clima.
Segundo a chefe do escritório da Alliança, Cathy Zoi, de 9 a 10 por cento dos norte-americanos já atuam no movimento contra mudanças climáticas e 80 por cento estão a par do problema.
Fonte: O Estado de São Paulo Online
NOTA: Em primeiro lugar, seria interessante saber quem financiará essa campanha liderada pelo profeta do ECOmenismo (siga o rastro do dinheiro e acabará descobrindo os verdadeiros interesses). Também relevante é saber que a campanha pretende mobilizar a opinião pública para então, pressionar os políticos, o que acaba sendo uma estratégia profeticamente reveladora: "Mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo". O Grande Conflito, p. 592. Finalmente, a participação de "aliados improváveis", como Pat Robertson (Coalizão Cristã), nos anúncios que serão veiculados na Tv, demonstra que conservadores e liberais (republicanos e democratas) já encontraram um ponto de convergência: a "crise" do aquecimento global (claro que os conservadores aproveitarão a grande oportunidade para sustentar a importância nacional do descanso dominical, algo que também agradará muito aos pagãos adoradores de Terra-Gaia que estão por trás do ECOmenismo - afinal, nas antigas religiões pagãs o domingo era dedicado à adoração do sol).
Assista ao primeiro vídeo (a voz é do ator de Hollywood William H. Macy):
Um comentário:
Pr. Santeli,
o que me chama mais a atenção é o que destacas na nota, o ponto em comum entre democratas e republicanos.
Espero que o desfecho seja, no máximo, nas próximas décadas para ver em vida as profecias se cumprirem.
Um abraço!
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