Nenhuma mulher foi mais comentada na história do mundo do que MARIA, mãe de Jesus. Ela foi, sem dúvida uma mulher especial e privilegiada devido à missão que recebeu de gerar e depois cuidar daquele que se tornaria o Salvador do mundo. Ela era uma mulher temente a Deus e guardadora dos mandamentos (Lc 23:54-56).
1- Todavia, ao contrário do que alguns cristãos supõem, a despeito de ter recibo uma missão especial de Deus, Maria reconhecia ser pecadora como qualquer ser humano: "Então disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador" (Lc 1:46, 47). Quem pode confessar a Deus como Salvador se não reconhecer-se primeiro como pecador? Além disso, depois do nascimento de Jesus, "passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor... e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos" (Lc 2:22, 24). Acontece que esse sacrifício previsto na Lei era claramente reconhecido como uma "oferta pelo pecado" (Lv 12:6-8). Portanto, ao oferecer esse sacrifício, Maria demonstrava ter consciência de sua natureza pecadora.
Outros episódios de sua vida demonstram que Maria, apesar de especial, não era um ser "divino" como pretendem muitos cristãos:
2- Ela falhou como qualquer um:
Demonstrou incredulidade (Lc 1:34).
Foi negligente (Lc 2:43-46).
Manifestou ansiedade (Lc 2:48).
3- Não exerceu influência decisiva no ministério de Cristo:
"Que tenho eu contigo mulher..." (Jo 2:4).
"Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?" (Lc 2:48, 49).
"Qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe" (Mc 3:31-35).
4- Cristo não concedeu posição de superioridade a Maria:
"Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" (Lc 11:27, 28).
5- Maria reconheceu a superioridade de Cristo:
"Fazei tudo o que ele vos disser" (Jo 2:5).
6- A Bíblia proíbe a adoração a qualquer pessoa além de Deus:
"Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mt 4:10).
Exemplo seguido pelos magos do Oriente, os quais, mesmo vindos de uma cultura pagã, por ocasião da visita ao recém-nascido em Belém, adoraram somente a Jesus e não a Maria (Mt 2:11).
7- Jesus é o único mediador e advogado autorizado pelas Sagradas Escrituras:
"Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1Tm 2:5).
"Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1Jo 2:1).
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