O Arcebispado de Corrientes [Argentina] está juntando assinaturas para evitar que se trabalhe esses dias [domingos] e também nos feriados. Buscam que os empregados possam descansar e compartilhar esses dias em família. Paróquias e sedes católicas de Corrientes começaram a campanha, que foi copiada de uma iniciativa de uma dona de casa cordobesa.
Naquela província se logrou reunir 400.000 assinaturas que serão levadas ao Congresso nacional junto com um projeto de lei que impõe que os comércios fechem às 13 horas do sábado até a última hora do domingo. Também, incluem na petição que não se trabalhe nos feriados.
A precursora sustenta que estes dias, "desde o alvorecer do século XX", são "o tempo necessário para o encontro semanal da família, que se reúne em torno da mesa avós, pais, filhos e netos; o assado, o macarrão caseiro, os diálogos sobre política, desporto ou religião." A mulher crê que é o momento em que cada membro da família pode muito bem saber o que ocorre aos outros membros. Por isso, considera necessária a medida, para promover a união.
Basicamente, eles acreditam que a origem deste problema é que os supermercados estão abertos nos fins de semana e horas extraordinárias. Estes, para além do pessoal que trabalha nos mesmos, obrigam muitas outras empresas menores a abrir também para não perder clientes.
Por seu lado, o Arcebispo correntino acredita que os domingos são também um dia para o encontro religioso. De acordo com o Jornal Diário República, a iniciativa já conta com o apoio de 110 delegações de sindicatos de trabalhadores e "o movimento é patrocinado pela Conferência Episcopal Argentina."
Fonte: La República (Argentina)
Tradução: Diário da Profecia
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