O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira, 9, uma lei que moderniza uma norma de espionagem e concede imunidade às empresas de telecomunicações que colaboram com o governo na tentativa de identificar suspeitos de terrorismo através de escutas telefônicas. A medida, aprovada com 69 votos a favor e 28 contra, passa agora ao Salão Oval e o presidente americano, George W. Bush, deve promulgá-la nos próximos dias.
Em entrevista no Jardim da Casa Branca, o presidente americano afirmou que, com a aprovação da medida, "agora é mais fácil proteger os cidadãos americanos". "Assinarei em breve a lei", antecipou Bush, que acabou de voltar da cúpula do G8 (sete nações mais ricas do mundo e a Rússia) no Japão.
Ele ressaltou que, com esta lei, "é possível saber o que dizem (os terroristas) e o que estão planejando". Entre outros elementos, a iniciativa autoriza escutas sem a permissão judicial usadas pelas redes dos EUA, sejam de americanos ou de estrangeiros.
Com a votação, o Senado moderniza a chamada Lei de Supervisão de Dados de Inteligência sobre Estrangeiros (Fisa), de 1978, mas que não incluía novas tecnologias de comunicações como celulares, internet e e-mail.
A medida aprovada hoje protege as empresas de telecomunicações de processos milionários de pessoas que alegam que as escutas violam as leis sobre privacidade nos EUA.
Já que a lei poderá ser aplicada de forma retroativa, as companhias que, a pedido do governo, interceptaram as ligações telefônicas e e-mails das pessoas depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, se livrarão de cerca de 40 processos desse tipo.
A medida gerou duras críticas de defensores das liberdades civis. A União Americana de Liberdades Civis (ACLU) qualificou a lei de "inconstitucional" e de "assalto às liberdades civis e ao direito à privacidade."
O candidato presidencial democrata, Barack Obama, votou a favor da medida, enquanto seu adversário, o republicano John McCain não esteve presente na votação, porque se encontrava em um ato de campanha em Portsmouth (Ohio), segundo fontes legislativas.
Fonte: Estadão
4 comentários:
endo um artigo de um colunista da BBC Brasil (Lucas mendes, http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/07/080709_euaeleicoeslucas_ac.shtml). Não pude deixar de notar três observações que ele faz sobre Obama:
"Pena de morte: era a favor só para casos de homicídios. Agora concordou com os dois juízes mais conservadores da Suprema Corte num caso sobre estupro de criança.
Prometia bloquear a proposta de imunidade às companhias de telefone que espionaram cidadãos americanos a pedido do governo. Votou a favor.
Era contra a política de dar dinheiro do governo para igrejas. Agora é a favor."
Pena de morte, controle dos cidadãos, Estado financiando Igrejas, haamm.. acho que já li sobre isso em algum outro lugar...
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/0,,MUL642455-9823,00-PRESIDENTE+DE+ISRAEL+DORMIRA+NA+VILA+OLIMPICA+POR+UMA+NOITE.html
Pastor,
Quebra mais um banco nos EUA:
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL644857-9356,00-CRISE+NO+MERCADO+DE+HIPOTECA+DOS+EUA+CAUSA+FALENCIA+DE+BANCO.html
"... apostasia nacional será seguida de ruína nacional ..." The Great Controversy Between Christ and Satan, Ellen G. White
Ats.
Carlos Eduardo
Pastor,
Interessante que uma Lei similar foi aprovada, TAMBÉM NA QUARTA-FEIRA, no Senado Nacional sobre o Tema:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080712/not_imp204698,0.php
Ats.
Carlos Eduardo
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