É lugar-comum a Bíblia receber críticas por parte de setores da mídia tupiniquim. Em uma sociedade na qual os trabalhos intelectuais aportam com décadas de atraso, não chega a ser surpreendente que tais críticas estejam desatualizadas – sem exagero. Os debates que polarizavam acadêmicos com questões de interpretação bíblica em fins do século XIX e início do século passado, refletem-se somente agora em nosso país. Pior do que o atraso: o alardear de que tudo é novo e revolucionário, a ponto de transtornar a leitura tradicional do livro sagrado dos cristãos. Dentro deste espírito, saiu a reportagem de capa da revista Superinteressante, "Quem escreveu a Bíblia?”[1]. As afirmações “revolucionárias” da revista fariam rir qualquer conhecedor mediano dos princípios de exegese literária. Ainda assim, vamos nos demorar revendo alguns erros conceituais da matéria da Super.
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Leia mais: "Quem esceveu [com tanta impropriedade sobre] a Bíblia? - Parte 2". E também: "Detonam a Bíblia e exaltam o espiritismo".
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