Em alerta ao aquecimento, cartões-postais serão apagados.
Para chamar a atenção para o aquecimento global e as mudanças climáticas, alguns dos principais cartões-postais do país serão apagados por uma hora no sábado à noite.
Em São Paulo, a ponte Octavio Frias de Oliveira, o Monumento às Bandeiras e alguns equipamentos do parque Ibirapuera, entre outros, farão parte da ação, organizada em 81 países pela ONG ambiental WWF. A prefeitura assinou ontem a adesão ao programa, que ocorre uma vez por ano.
No Rio de Janeiro, serão apagadas as luzes do Cristo Redentor, da orla de Copacabana e do parque do Flamengo. Em Brasília, a ação atingirá os palácios do Planalto e do Itamaraty, o Congresso Nacional e toda a Esplanada dos Ministérios. Este é o terceiro ano que a WWF organiza a Hora do Planeta. A iniciativa começou em 2007 na Austrália, chegou a 371 cidades em 35 países no ano passado e agora quer atingir mais de 2.000 cidades. Só no Brasil, 36 municípios haviam confirmado a participação até ontem, de acordo com a ONG.
Qualquer pessoa pode participar do movimento. A WWF orienta que as pessoas apaguem as luzes de suas salas no sábado entre 20h30 e 21h30. É um ato apenas simbólico, pois, no Brasil, o consumo e a produção de energia elétrica não estão entre os principais fatores de mudança climática.
Os interessados devem registrar sua participação no site www.horadoplaneta.org.br.
Uma das preocupações da WWF é com a segurança pública. A ONG recomenda que a iluminação pública não seja apagada. Em Brasília, a Esplanada dos Ministérios será totalmente apagada, inclusive as luzes da rua. Por isso, a segurança pública será reforçada no horário.
Outra preocupação foi em relação ao Ibirapuera. Embora o parque participe da ação, serão apagadas apenas as luzes das fachadas do auditório, do pavilhão da Bienal, do planetário e, parcialmente, do Museu Afro Brasil. A iluminação pública dos estacionamentos e da marquise, por exemplo, permanecerão acesas. Alguns prédios particulares simbólicos de São Paulo também já confirmaram participação na iniciativa, como o Copan, o Museu de Arte Moderna e o World Trade Center.
Fonte: Folha de São Paulo, 24 de março de 2009.
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