Discordar é um verbo curioso. Sua conjugação não requer maiores conhecimentos gramáticos. Somente sua vivência oferece dificuldades. Não que seja prudente dicordar de tudo, o tempo todo - aliás, nem prudente, nem sensato. Mas considero uma virtude a habilidade de discordar da maioria naquilo que se considera justo. Quando se encontra boas razões para pensar diferente, por que não fazê-lo? Basta coragem para tanto.
Posso dizer que o geólogo Ian Plimer é um teimoso convicto, pela coragem de se indispor contra ambientalistas do mundo inteiro. Enquanto a moda reclama que todos digam "amém" às premissas de acontecimento global antropogênico (causado pelo homem), Plimer discorda categoricamente. Ele defende que causas naturais sejam responsáveis pelo fenômeno conhecido como aquecimento global. Segundo reportagem do site Opinião e Notícia, basicamente, "o geólogo australiano diz que o caráter dinâmico do clima da Terra sempre foi conhecido pelos geólogos, e essas mudanças são cíclicas e aleatórias, não sendo causadas ou significativamente afetadas pelo comportamento humano."
Em seu segundo livro, "Heaven and Earth — Global Warming: The Missing Science" [algo como "Céu e Terra - Aquecimento Global: A ciência desencaminhada"] bate novamente na tecla. 30 mil cópias já foram vendidas na Austrália, e o livro dá indícios de que "esquentará" o mercado de livros na Grã Bretanha e nos E.U.A.
O julgamento de Plimer sobre a ênfase exagerada de Gore & Companhia? Que a posição defendida por eles é, em verdade, mais religiosa do que qualquer outra coisa! Se considerarmos o apoio do Vaticano ao movimento ambientalista, teremos que concordar com Ian Plimer, o homem que aprendeu a viver sob o signo do verbo discordar.
Fonte: Questão de Confiança
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