Mais de 50 jornais de todo o mundo juntaram-se em campanha pelo meio ambiente. Todos publicaram, no domingo [6/12], um editorial em suas capas para chamar a atenção para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que começou em Copenhague na segunda-feira [7/12]. O projeto, sem precedentes, é resultado de semanas de negociação entre as publicações para que todas chegassem a um acordo sobre o texto final, em um processo de diálogo semelhante à relação diplomática que permeará os 14 dias do evento. O artigo foi trabalho de uma equipe de repórteres e editores do diário britânico Guardian [o mesmo que apoia o Movimento 10:10] e teve três esboços para chegar à redação final, que satisfizesse a todos. “Jornais nunca fizeram nada semelhante antes, mas também nunca tiveram que cobrir um tema como este. Nenhum editorial sozinho poderia esperar influenciar o resultado de Copenhague, mas espero que a voz combinada de 56 grandes jornais em 20 idiomas lembre aos políticos e negociadores reunidos lá o que está em jogo – e convença-os a ficarem acima das rivalidades e inflexibilidades que estão no caminho do acordo”, diz Alan Rusbridger, editor-chefe do Guardian.
Confira a lista completa dos jornais participantes aqui.
O editorial, em português:
Hoje, 56 jornais de 44 países dão o passo inédito de falar com uma só voz, por meio do mesmo editorial. Tomamos essa atitude porque a humanidade enfrenta uma séria emergência.
Se não nos unirmos para adotar uma ação decisiva, as mudanças climáticas devastarão nosso planeta, acabando também com nossa prosperidade e nossa segurança. Os perigos têm se tornado evidentes há uma geração. Agora os fatos começaram a falar por si: 11 dos últimos 14 anos foram os mais quentes já registrados, o gelo do Ártico está derretendo e a alta nos preços do petróleo e dos alimentos no ano passado é um exemplo do caos que pode estar por vir. Nas publicações científicas, a questão não é mais se os seres humanos devem levar a culpa pelo que está acontecendo, mas quão curto é o tempo que temos para reduzir os danos. Até aqui, a resposta mundial tem sido fraca e sem entusiasmo.
As mudanças climáticas foram causadas ao longo de séculos e têm consequências que durarão para sempre. As nossas chances de frear o problema serão determinadas nos próximos 14 dias. Apelamos aos representantes dos 192 países reunidos em Copenhague a não hesitar, não entrar em disputas, não culpar uns aos outros, mas sim a aproveitar a oportunidade advinda deste que é o maior fracasso político moderno. Esta não deve ser uma luta entre ricos e pobres ou entre Ocidente e Oriente. As mudanças climáticas afetam a todos e devem ser resolvidas por todos.
A ciência envolvida é complexa, mas os fatos são claros. O mundo precisa agir para limitar a 2ºC o aumento da temperatura global, um objetivo que exigirá que as emissões mundiais de gases-estufa alcancem um teto e comecem a cair nos próximos cinco a 10 anos. Um aquecimento maior, de 3ºC a 4ºC – o menor aumento que podemos esperar se continuarmos sem fazer nada –, poderá levar seca aos continentes, transformando áreas agrícolas em desertos. Metade das espécies poderá ser extinta, milhões de pessoas poderão ser desalojadas, nações inteiras inundadas pelo mar.
Poucos acreditam que Copenhague ainda possa produzir um tratado definitivo; progresso real nessa direção só pôde surgir com a chegada do presidente Barack Obama à Casa Branca e com a reversão de anos de obstrucionismo americano. Mesmo agora, o mundo se encontra dependente da política interna americana, pois o presidente não pode se comprometer completamente com as ações até que o Congresso americano o faça.
Mas os políticos em Copenhague podem e devem definir os pontos essenciais de um acordo justo e efetivo e, especialmente, estabelecer um cronograma para transformá-lo em um tratado. O encontro sobre o clima das Nações Unidas em junho próximo, em Bonn (Alemanha), deveria ser o prazo final. Como um negociador colocou: “Nós podemos ir para a prorrogação, mas não podemos bancar uma nova partida.” (...)
O mundo desenvolvido é responsável pela maior parte do carbono acumulado na atmosfera – três quartos de todo o dióxido de carbono (CO2) emitido desde 1850. Por isso, precisa tomar a liderança: todos os países desenvolvidos devem se comprometer a fazer cortes profundos, reduzindo suas emissões dentro de uma década a níveis muito mais baixos do que os de 1990. (...)
Apesar de ficar aquém do que muitos esperavam, o recente comprometimento dos maiores poluidores do mundo, Estados Unidos e China, com metas para redução de emissões foi um importante passo na direção certa. (...)
A transformação custará caro, mas muito menos do que a conta paga para salvar o sistema financeiro mundial – e imensamente menos do que as consequências de não fazer nada.
Muitos de nós, particularmente no mundo desenvolvido, terão de mudar seus estilos de vida [NOTA Michelson Borges: aqui mora o perigo...]. A era de voos que custam menos do que a corrida de táxi até o aeroporto está chegando ao fim. Teremos que comprar, comer e viajar de forma mais inteligente. Teremos de pagar mais pela nossa energia e usá-la menos. (...)
É nesse espírito que 56 jornais de todo o mundo se uniram por meio deste editorial. Se nós, com tantas diferenças de perspectiva nacional e política, podemos concordar sobre o que deve ser feito, então certamente nossos líderes também poderão.
Os políticos em Copenhague têm o poder de moldar o julgamento da História sobre esta geração: uma geração que viu um desafio e o encarou, ou uma geração tão estúpida que viu o desastre chegando mas não fez nada para evitá-lo. Imploramos que façam a escolha certa.
Fonte: Observatório da Imprensa
NOTA Minuto Profético: Tamanho consenso coletivo me assusta, uma vez que há claros interesses políticos-religiosos por trás do ECOmenismo. A elite ocultista mundial quer construir uma nova Torre de Babel [Nova Ordem Mundial] e "salvar a Terra" é só uma desculpa científica que os engenheiros sociais arrumaram para vender essa idéia...
2 comentários:
500 mil em defesa da Terra
Meio milhão de pessoas aderiram a uma campanha global promovida por duas organizações católicas para o desenvolvimento, a confederação internacional da Cáritas e a CIDSE, tendo em vista a obtenção de um acordo climático em Copenhaga.
As assinaturas serão entregues pessoalmente ao chefe da Cimeira da ONU, Yvo de Bóer, este Domingo, 13 de Dezembro, na Radhuspladsen, centro de Copenhaga, pelo sul-africano Desmond Tutu.
Também este Domingo, as paróquias e dioceses de todo o mundo são convidadas a mobilizarem os seus fiéis para repicarem os sinos das igrejas, num apelo global a uma acção urgente sobre as alterações climáticas.
Este “toque de alarme dirigido àqueles que decidem as medidas que podem assegurar o nosso futuro comum” está agendado para as 15 horas em Copenhaga e em todas as latitudes, das Ilhas Fiji (onde o dia começa) até à Europa e resto do mundo.
Os sinos vão tocar 350 vezes, em alusão às 350 partes de CO2 por milhão na nossa atmosfera, valor considerado pelos cientistas como o limite seguro para o planeta e para os seres humanos.
Tiago Tavares, da Fundação Evangelização e Culturas, é um dos 80 membros da delegação da CIDSE e da Caritas Internationalis. Em depoimento enviado à Agência ECCLESIA destaca o testemunho de padre do Kiribati, um Estado do Pacífico que tem assistido à subida do nível do mar nas suas ilhas.
Sexta-feira à tarde foi celebrada uma Missa na catedral da cidade, presidida pelo Arcebispo Cyprian Lwanga, de Kampala (Uganda) e concelebrada pelos Bispos João Silota (Moçambique), Theotonius Gomes (Bangladesh), Gustavo Vega (México) e Martinus Situmorang (Indonésia).
“Foi o momento para contextualizarmos a nossa campanha na responsabilidade de preservamos a Criação divina e de zelarmos pelos direitos dos mais pobres, que são os mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas”, refere Tiago Tavares.
Mais tarde, a secretária-geral da Caritas Internationalis, Lesley-Anne Knight, lembrou que “estamos todos aqui em nome dos mais pobres”, destacando a mais-valia da visão moral cristã ao debate do ambiente.fonte Ecclesia
Muitos PONTOS de VISTA relacionados com as PROFECIAS precisam ser REVISTOS...
Um exemplo do que afirmo na frase acima encontra-se na NOTA deste blog, conforme pode-se observar na transcrição da mesma:
NOTA Minuto Profético: Tamanho consenso coletivo me assusta, uma vez que há claros interesses políticos-religiosos por trás do ECOmenismo. A elite ocultista mundial quer construir uma nova Torre de Babel [Nova Ordem Mundial] e "salvar a Terra" é só uma desculpa científica que os engenheiros sociais arrumaram para vender essa idéia...
Que pontos são esses?
1. A concepção de um GOVERNO MUNDIAL patrocinado pela NOVA ERA... Essa concepção NÃO É oriunda da concepção escatológica OFICIAL da Igreja Adventista... Esse ponto de vista se funda no FUTURISMO PROFÉTICO, conforme é defendido pelas diversas IGREJAS PROTESTANTES...
Em se tratando de “GOVERNO MUNDIAL”, as fontes escatológicas da IASD NÃO APRESENTAM informações CONCLUSIVAS... Em livros como O Grande Conflito e Eventos Finais, as declarações remetem para a RECUPERAÇÃO DA HEGEMONIA PAPAL, mas esta recuperação, conforme as informações apresentam, NÃO REMETEM DE MODO CONCLUSIVO à idéia de que o Poder Papal haverá de ser o ÚNICO LIDER POLÍTICO ECLESIÁSTICO DO MUNDO, no final dos tempos...
2. A RECUPERAÇÃO DA HEGEMONIA PERDIDA do Poder Papal, NÃO SERÁ feita sob os auspícios da Nova Era... A profecia é clara em revelar que serão os ESTADOS UNIDOS da América (a Segunda Besta) que no PROCESSO de estabelecimento do DESCANSO DOMINICAL OBRIGATÓRIO (o que envolverá uma COLIGAÇÃO DE IGREJAS PROTESTANTES) é que a dita nação FOMENTARÁ e VIABILIZARÁ a recuperação da hegemonia papal...
Em relação a este assunto, recomendo a leitura e análise de DOIS tópicos, postado no ORKUT:
“Pressupostos Escatológicos Adventistas”
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=8612223&tid=5417297380665240590
“Poder Papal e Decreto Dominical”
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=8612223&tid=5417313521152338958
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