quinta-feira, julho 21, 2011

A História do Catolicismo – Parte 1

C. Mervyn Maxwell

A rapidez com que o cristianismo primitivo deslizou para a apostasia nos deixa estupefatos. A maior parte das características do catolicismo posterior estava claramente em evidência durante longo tempo antes da ascendência de Constantino em 306 d.C.

Com efeito, mesmo antes de morrerem os apóstolos as coisas estavam indo mal. João conhecia cristãos que negavam que Jesus possuía corpo humano real. Chamou-os de "anticristos" (1Jo 4:1-4). Ao examinar as primitivas igrejas cristãs na Ásia Menor, que deveriam simbolizar a igreja no decorrer de sua história, verificou que em Sardes havia apenas alguns membros "que não contaminaram as suas vestiduras" (Ap 3:4); viu que os cristãos de Tiatura estavam cometendo prostituição espiritual (Ap 2:20-22); que os de Éfeso haviam perdido o seu primeiro amor (Ap 2:4); e que os de Laodicéia eram mornos (Ap 3:15).

Judas advertiu contra cristãos faltosos que pretendiam ter uma mensagem da parte de Deus, mas que em realidade eram nuvens sem água (Judas 12). Paulo referiu-se a mestres semelhantes, que estavam minando a fé do povo e pervertendo famílias inteiras (2Tm 2:18; Tt 1:11). Na verdade, Paulo estava sendo tão apoquentado por conversos judaico-cristãos que lhe iam ao encalço pregando um evangelho de obras, que chegou a exclamar: "Acautelai-vos dos cães!" (Fp 3:2).

Assim, quando a igreja do primeiro século da era cristã é descrita como "pura" ou representada por um cavaleiro montado num cavalo branco, isso se refere à doutrina dos apóstolos ou, talvez, à relativa pureza da igreja em contraste com o mundo ao redor ou com a apostasia posterior, de desenvolvimento mais acentuado. A igreja do primeiro século, embora admirável em muitos sentidos, não era absolutamente perfeita...

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