sexta-feira, julho 08, 2011

O rei do norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 4

Algo mais sobre os Etíopes mencionados no verso 43:

A palavra usada no original é Cushitas, os quais antigamente habitavam a Núbia, um reino ao sul do Egito, onde hoje é o Sudão.

Como é possível, ao mesmo tempo, identificar o rei do norte com Roma papal e afirmar que os países do Ocidente, liderados pelos EUA, serão os que atacarão o Oriente Médio e o norte da África?

Na verdade, a manipulação e a influência política acontece a partir dos agentes do Vaticano (Jesuítas, Cavaleiros de Malta e outras ordens religiosas e militares) que se infiltraram em posições de influência nos países do Ocidente com o propósito final de restaurar a supremacia política do Vaticano sobre o mundo todo - e é bom lembrarmos do lema dos jesuítas: "Os fins justificam os meios".

Não é a primeira vez que Roma papal age assim. Da primeira vez em que o poder religioso de Roma alcançou a supremacia (538 a.C.), precisou antes arrancar três reinos arianos (reinos bárbaros que não aceitavam a divindade de Jesus) - os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos (Dn 7:20, 24). O método usado então, foi influenciar o Império Romano do Oriente (após a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C. pelas forças dos Hérulos na Itália) a usar suas tropas para proteger os católicos contra a ameaça das tribos arianas.

"Zeno, líder do Império Romano Oriental (474 a 491), adquiriu crescente medo dos arianos ostrogodos, que se achavam acampados numa reserva não muito distante de Constantinopla... [e] se achava muito preocupado com os hérulos, igualmente arianos, que se encontravam na Itália".

Então, astuciamente, o imperador, sob a influência do Romanismo, jogou os ostrogodos contra os hérulos.

"O raciocínio de Zeno foi de que por esse meio ele livraria Constantinopla de seus ferozes vizinhos. Adicionalmente, fosse qual fosse a tribo vitoriosa nessa guerra italiana, Zeno teria uma tribo ariana a menos para enfrentar... depois de cinco anos de luta, os ostrogodos cumpriram a missão... destruindo os hérulos, que desapareceram da história. Assim, o imperador católico Zeno obteve a eliminação de um dos 'chifres' arianos". (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 145, 146).

Em 527 d.C. Justiniano tornou-se imperador em Constantinopla. "Na década de 530, Justiniano lançou uma guerra santa contra os arianos vândalos e contra os arianos ostrogodos. Evidentemente ele apresentou pretextos legais para tanto, mas Procópio - o historiador-repórter que acompanhou a campanha, revela em sua História das Guerras que o real propósito de Justiniano foi o de 'proteger os cristãos', ou seja, proteger os católicos em relação aos arianos". (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 146).

Sobre a guerra contra os vândalos no norte da África, o mesmo historiador Procópio narra algo interessante que mostra a influência dos agentes do Vaticano por trás dos bastidores. Um homem "ousado e dos mais inteligentes", resolveu usar de muito tato e falar com o imperador Justiniano, e confrontá-lo sobre sua real motivação para a guerra tendo em vista os altos custos (materiais, humanos e estratégicos) de uma guerra prolongada.

Após esse encontro, "o Imperador Justiniano, ouvindo suas palavras, conteve seu ávido desejo para a guerra. Mas um dos sacerdotes que eles chamam de bispos, o qual tinha vindo do Oriente, disse que queria ter uma palavra com o imperador. E quando ele encontrou Justiniano, disse-lhe que Deus o havia visitado em sonho, e mandado ir ao imperador e repreendê-lo, porque, depois de realizar a tarefa de proteger os cristãos dos tiranos na Líbia, ele não tinha nenhuma boa razão para ficar com medo. 'E ainda,' Deus tinha dito: 'Eu mesmo vou juntar-se com ele na guerra e fazê-lo senhor da Líbia.' Quando o imperador ouviu isto, não foi mais capaz de conter seu propósito, e começou a reunir o exército e os navios, e aprontar suprimentos de armas e de alimentos, e anunciou a Belisário que ele deveria estar pronto, porque estaria muito breve atuando como general na Líbia". (Procópio, História das Guerras, v. 3, cap. X, p. 19, 20)

Parece que Roma não mudou muito...

O que diz Ellen White sobre Daniel 11?

"O mundo está agitado pelo espírito de guerra. A profecia do capítulo onze de Daniel atingiu quase o seu cumprimento completo. Logo se darão as cenas de perturbação das quais falam as profecias". (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 14)

Em face desta profecia, é possível ter alguma esperança?

"Mas em meio ao tempo de angústia que está para vir - tempo de angústia qual nunca ouve desde que existe nação - o povo escolhido de Deus ficará inabalável. Satanás e seu exército não o poderá destruir; pois anjos magníficos em poder o protegerão". (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 17)

Quem viver verá...

Continua

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