Francisco assegurou que a união não poria riscos à tradição e aos ritos dos ortodoxos, que seriam mantidos. Segundo ele, "não se trata de absorção nem de submissão, mas sim da aceitação de todos os dons que Deus tem dado a cada um".
Católicos e ortodoxos caminham separados desde o "Grande Cisma" de 1054, quando o grupo de cristãos do Oriente questionou a soberania do papa sobre o credo em Constantinopla (atual Istambul), capital do antigo Império Romano do Oriente.
As palavras históricas foram proferidas durante o terceiro e último dia de viagem do pontífice à Turquia. Em Istambul, Francisco participou da festividade de Santo André, irmão de Pedro e um dos discípulos de Jesus, considerado o patrono da Igreja Ortodoxa. Por ser parente do primeiro papa, o santo também serve como um dos elos de ligação entre a Igreja Católica Apostólica Romana e os ortodoxos.
Fonte: O Globo
NOTA: Em 2006 o papa Bento XVI também encontrou-se com Bartolomeu I em Istambul, encontro esse cujas implicações proféticas foram muito além do simples ecumenismo.
Um comentário:
é o fim
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