A opinião pública
mundial será manipulada acabando por aceitar a imagem da besta devido aos
sinais espetaculares realizados pela América protestante: “E realizava grandes
sinais, chegando a fazer descer fogo do céu à terra, à vista dos homens. Por
causa dos sinais que lhe foi permitido realizar em nome da primeira besta, ela
enganou os habitantes da terra”. (Ap
13:13 e 14 – NVI).
Só o fato de certos
indivíduos supostamente possuírem o poder de realizar milagres não significa
por isso, que é o poder de Deus que os acompanha. A Volta de Cristo revelará
grandes surpresas: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no
reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor, porventura, não temos nós
profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome
não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos
conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mt 7:21-23).
Da mesma forma, Jesus nos alertou sobre o surgimento de falsos profetas operando sinais e maravilhas com o fim de enganar os fiéis: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mt 24:24). Embora Deus seja poderoso para efetuar todo e qualquer milagre que desejar, em alguns casos, a Providência tem propósitos que estão além da compreensão humana e escolhe não realizar o milagre (veja o caso de Paulo em 2Co 12:7-9, e o de Eliseu em 2Rs 13:14, 20).
Da mesma forma, Jesus nos alertou sobre o surgimento de falsos profetas operando sinais e maravilhas com o fim de enganar os fiéis: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mt 24:24). Embora Deus seja poderoso para efetuar todo e qualquer milagre que desejar, em alguns casos, a Providência tem propósitos que estão além da compreensão humana e escolhe não realizar o milagre (veja o caso de Paulo em 2Co 12:7-9, e o de Eliseu em 2Rs 13:14, 20).
Além disso, as Escrituras revelam que as forças das trevas
também podem operar supostas maravilhas como contrafação dos planos de Deus com
o propósito de enganar (veja o caso dos magos do Egito que fizeram uso do
ilusionismo contra Moisés em Ex 7:11 e
12; de Satanás que pode se transformar em anjo de luz para enganar – 2Co 11:14; e de demônios camuflados que
fazem sinais e maravilhas para combater contra o Reino de Deus – Ap 16:14).
Um comentário adicional sobre “fazer descer fogo do céu à
vista dos homens” (Ap 13:13). O
protestantismo apostatado poderá citar a profecia de Malaquias para demonstrar que
o fogo caindo do céu é obra de alguém enviado por Deus: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes
que venha o grande e terrível Dia do Senhor" (4:5). A chave para não ser enganado
está no verso anterior: "Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a
qual lhe prescrevi em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e
juízos" (Ml 4:4). Portanto,
todo aquele que vier no "espírito de Elias", deverá demonstrar sua
credencial divina confirmando a Lei de Deus! Dentro dos Dez Mandamentos está o
verdadeiro sinal de Deus para o Seu povo: "Certamente, guardareis os meus
sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que
eu sou o Senhor, que vos santifica" (Ex
31:13). Qualquer um que fizer descer fogo do céu, mas negar o sinal de Deus
(o sábado do sétimo dia), na verdade, não provem do Senhor.
A crise final do mundo
atingirá o clímax depois da formação da imagem da besta nos EUA, quando os
demais países seguirem seu exemplo decretando uma Lei Dominical compulsória. O
espírito de totalitarismo próprio da Idade Média então ressurgirá:
totalitarismo político, econômico e religioso: “E lhe foi dado comunicar fôlego
à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer
quantos não adorassem a imagem da besta. A todos, os pequenos e os grandes, os
ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca
sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou
vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome”.
(Ap 13:15-17).
A polarização do mundo
será total. De um lado os que adoram a Deus e tem o seu sinal (o caráter de Deus
demonstrado na guarda dos mandamentos, em especial o sábado). Do outro lado, os
que adoram a besta e a sua imagem (obedecendo a Lei Dominical) e recebem a sua
marca. Como o ponto central da crise final será a adoração, seria bom lembrar
que os quatro primeiros mandamentos da Lei de Deus têm como pano de fundo a
adoração:
Mandamentos
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Transgressão
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1- Não terás outros deuses diante de mim.
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Adorar a besta (Ap 13:8).
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2- Não farás para ti imagem de escultura.
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Fazer a imagem da besta (Ap 13: 14 e 15).
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3- Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
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A besta blasfema contra Deus (Ap 13:6 e Lc 5:21).
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4- Lembra-te do dia de sábado para o santificar.
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Obedecer a Lei Dominical (Ap 13:16).
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A grande pergunta então é: Como,
afinal, os EUA se aproximaram de Roma e foram influenciados pelos seus
princípios? Em primeiro lugar, sem dúvida, foi devido à apostasia do
protestantismo, que aconteceu essencialmente por causa do surgimento da Teologia
Liberal. A teologia protestante, influenciada por diversas filosofias
seculares, como o Humanismo (Renascença), o Iluminismo (Alemanha), o Ceticismo
(França), e o Deísmo (Inglaterra), viu surgir em seu seio o método histórico-crítico
de interpretação bíblica, base de sustentação para a Teologia Liberal.
Em 1771, o
teólogo alemão Johann Solomo Semler (1725-1791), influenciado pelo Iluminismo
(a razão em lugar da Revelação) e pelo Deísmo (descrença do sobrenatural na
história) publica o primeiro de quatro volumes (1771-1775): Tratado sobre a
Livre Investigação do Cânon. Esse Tratado lança as bases de uma “revolução
da hermenêutica”, pois estabelece os fundamentos para o método
histórico-crítico de interpretação bíblica, pilar de sustentação da atual
Teologia Liberal. Em sua obra, Semler declarou: “A raiz de todos os males é
usar os termos ‘Palavra de Deus’ e ‘Escritura’ como se fossem idênticos”. (Gerhard
F. Hasel, Teologia do Antigo Testamento – Questões Fundamentais no Debate
Atual, p. 15 e 16). Para ele, nem toda a Bíblia era resultado de
inspiração, mas sim um mero documento histórico, que devia ser examinado por
meio de uma metodologia científica, histórica e, portanto, crítica. O objetivo
do pesquisador seria “descobrir o cânon normativo dentro do cânon formal. Este
último consiste na coleção dos sessenta e seis livros que compõem a Bíblia,
formalmente reconhecidos pela Igreja antiga como a Escritura da Igreja Cristã.
O cânon normativo seriam as partes destes livros que são realmente a Palavra de
Deus”. (Augustus
Nicodemus Lopes, O
Dilema do Método Histórico-Crítico na Interpretação Bíblica, p. 121).
“Oficialmente, a Teologia Liberal teve
seu inicio, no meio evangélico, com o alemão Friedrich
Schleiermacher (1768-1834), o qual negava essa autoridade e igualmente a
historicidade dos milagres de Cristo... Para ele, o que valia era o sentimento
humano: se a pessoa ‘sentia’ a comunhão com Deus, ela estaria salva, mesmo sem
crer no Evangelho de Cristo”. (Wikipédia – Teologia Liberal).
O protestantismo norte-americano foi influenciado profundamente pela Teologia
Liberal, que alterou a cosmovisão dos seus seguidores, e preparou o caminho para,
posteriormente, o protestantismo aceitar outro conceito teológico igualmente
perigoso, que transformaria a América em um poder muito parecido com Roma papal.
Trata-se da Teologia do Domínio.
Como resultado da apostasia e, consequentemente, da
perca de influência espiritual sobre a sociedade, o protestantismo precisou lançar
mão do poder político ao invés do poder espiritual para voltar a ter influência
perante a sociedade. O principal expoente da
Teologia do Domínio foi Rousas John Rushdoony, nascido em 1916, em Nova York, o
qual publicou em 1973 uma obra (900 páginas) intitulada Institutes of
Biblical Law. Ele considerava que as leis do A.T. ainda seguem
vigentes no mundo moderno, com exceção daquelas que o N.T. aboliu
especificamente. Baseado no plano de Deus para Adão de que ele exercesse o
domínio sobre toda a Terra e sobre os animais (Gn 1:26), Rushdoony transformou essa ideia na grande comissão: os
cristãos devem submeter todas as coisas e todas as nações a Cristo e a Sua lei,
sendo responsáveis por aperfeiçoar a sociedade, incluindo os governos civis, de
modo que Jesus possa voltar. Da mesma forma que o teólogo católico Agostinho
(pode-se ver aqui a semelhança com Roma papal), Rushdoony também acreditava que
os cristãos terão êxito em converter o mundo colaborando para a chegada do
milênio de paz na terra. (Marvin Moore, Apocalipse
13, cap. 19.)
Na verdade, a Teologia
do Domínio encaixou-se perfeitamente com a cultura norte-americana que, desde o
início, via tudo sob a ótica de “um povo eleito para uma missão universal”.
(Vanderlei Dorneles, O Último Império,
p. 75). “A vertente terrena do milênio de paz figura na interpretação profética
dos dispensacionalistas norte-americanos, para quem o milênio de paz será nesta
Terra, sob o reinado do Messias”. (Ibidem,
p.60). A Teologia do Domínio foi o último degrau na escada para unir os católicos
e a direita cristã norte-americana, atualmente atuando para alcançar o mesmo
objetivo. Como se pode perceber, do ponto de vista bíblico, a grande comissão de
Cristo aos Seus discípulos foi para testemunhar a todas as nações e não para
dominá-las (Mt 28:19; 24:14; At 1:8). O
mandato de Cristo é testemunhar para pessoas, e não dominar instituições.
E nas duas décadas seguintes, “a Direita Religiosa
americana tornou-se cada vez mais católica... Escritores católicos emergiram
como líderes intelectuais da Direita Religiosa nas universidades, entre os
ideólogos políticos, na imprensa e nos tribunais, promovendo uma agenda, que na
sua forma mais teórica envolve uma reivindicação da tradição da lei natural de
Tomás de Aquino”. (Howard
Schweber, The Catholicization of the
American Right, Huffington
Post, 24 de fevereiro de 2012). Em outras palavras, a
América protestante não só já está parecida com Roma papal, mas também foi
tomada pela mesma.
(Continua aqui)
(Continua aqui)
Um comentário:
Excelente! Quem não tem percepção espiritual não consegue ver a operacionalidade do inimigo entre nós. Jesus vem! E para isso as profecias precisam se cumprir. O mundo está maduro! O mundo está pronto para ser colhido! A ceifa vai começar no seu estágio final. Maranata!
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