O domingo tem sido um dos dias preferidos dos consumidores em todo o Brasil. O comércio comemora os lucros, mas vai ter que se ajustar às novas regras trabalhistas.
Nenhum degrau vazio na escada rolante e lojas cheias no dia de folga da maioria dos brasileiros. O impressor gráfico Antônio preferiu usar o domingo para pesquisar preço de ar condicionado.
“No meio da semana estou muito ocupado, chego cansado do trabalho”, disse ele.
Os funcionários do comércio ganham, atualmente, um dia de folga para cada três domingos trabalhados. Agora, o Ministério do Trabalho definiu uma nova regra: a cada dois domingos de trabalho, o empregado terá um domingo de folga.
O funcionamento das lojas aos domingos continua dependendo da autorização de cada município. Mas quem abrir, vai ter que obedecer a determinação do ministério.
O vendedor Renato Labes diz que vale a pena. “Em um dia normal de venda a gente vende em média R$ 2 mil. Domingo a gente chega a vender R$ 6 mil”, explica o vendedor.
Às 15h do domingo, os corredores e lojas de um shopping do subúrbio do Rio de Janeiro estão lotados. A imagem comprova o que constatou uma pesquisa nacional: o domingo, definitivamente, virou um dos principais dias de compra para o consumidor brasileiro. Em quatro anos, o número de pessoas que dizem ir às compras aos domingos subiu de 59% para 73%.
A pesquisa encomendada por entidades do setor mostrou que 93% dos shoppings de grande porte abrem nesse dia. Os domingos também rendem lucros para os supermercados: esse dia da semana já representa 12% do faturamento semanal.
Ulisses, como a maior parte dos consumidores – 52% dizem não ter tempo – alega falta de tempo para as compras nos outros dias.
“Presente para a namorada, para o irmão, para a mãe, para a sogra, para todo mundo. Durante a semana é muito corrido, o tempo é muito curto”, justifica o consumidor.
A nova regra para o trabalho no comércio aos domingos será enviada à Casa Civil até a próxima segunda-feira. O governo federal vai decidir se ela vai valer através de uma medida provisória ou se vai encaminhar ao Congresso um projeto de lei.
Fonte: Jornal Nacional, 11 de junho de 2007
(Colaboração: Fernando Machado)
NOTA: Devagar, mas de modo constante, o assunto do descanso dominical está sendo introduzido na mídia. Em breve a guarda do domingo se tornará o tema dominante e a profecia bíblica sobre a crise final então se cumprirá. Aqueles que inadvertidamente honram o domingo como dia do Senhor devem mais que depressa dar ouvidos à Palavra de Deus:
“Santificai os Meus sábados [sétimo dia], pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Ezequiel 20:20).
3 comentários:
Pastor, com toda esses $$$, correndo soltos via comércio dominical, parece uma impossibilidade, fecharem as portas no domingo. O decreto dominical terá que vir como uma força descomunal: ou fecha, ou fecha.
Concordo com você. Acredito que um "evento catastrófico" (crise energética, crise ambiental, tsunami, terremoto, guerra, colapso econômico, "ataque terrorista") pode ser o estopim para isso. Lembrando que tudo começará nos EUA.
Eu aquerdito q trabalha aos domingo ñ é um problema cendo que se pager bem já q as empresas tem mais lucor aos domingos, e q tenho domingos de fogar assim podendo usa pra fazer as compras.
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