quarta-feira, junho 13, 2007

Parada Gay teve patrocinadores pela 1ª vez

Os patrocinadores garantirão, pela primeira vez, boa parte da verba da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, que chega à 11ª edição no domingo, a partir da avenida Paulista. "A parada já teve um ou outro apoiador que fazia uma ação de marketing, mas nunca teve patrocinadores", diz André Guimarães, da equipe de organização.

Marcas sem foco específico no público gay, como a vodca Smirnoff Ice, o energético Flash Power e as sandálias Goóc, compraram cotas de R$ 10 mil a R$ 50 mil. Os principais parceiros são empresas estatais: a Petrobras, que injetou R$ 200 mil, e a Caixa Econômica Federal, com R$ 120 mil. A Prefeitura de São Paulo gastou R$ 350 mil em infra-estrutura.

No total, a parada e seus eventos paralelos custarão cerca de R$ 1,2 milhão. As marcas têm direito a espaço nos trios elétricos (serão 23 neste ano), banners, etc., com destaque proporcional ao investimento...

Fonte: Folha de São Paulo, 6 de junho de 2007

NOTA: Para todo tipo de evento ou campanha que venha defender princípios e valores contrários ao teísmo (como a Parada Gay de domingo passado) o dinheiro (financiamento) sempre aparece em abundância. Nesse caso até mesmo de empresas estatais (caso fosse correntista da Caixa, fecharia minha conta imediatamente). A ligação entre o paganismo e o socialismo é por afinidade mesmo: só não vê quem não quer. Outro exemplo aqui.

Será que para uma campanha de defesa dos princípios e valores do teísmo poderíamos contar com o financiamento de empresas estatais também? Só alguém muito ingênuo responderia “sim”. Sem contar o folheto que seria distribuído no evento de domingo incentivando o uso de drogas.

“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24:12).

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá

A política de redução de danos não é e nunca foi apologia ao uso de drogas.

Ela é baseada no fato de que apesar de inúmeras campanhas de combate ao uso de entorpecentes, sempre haverá pessoas que os consumirão.

Logo, o objetivo desta política é diminuir o estrago do uso de drogas.

Por exemplo: é aconselhado aos usuários de drogas injetáveis - a mais violenta e perigosa forma de se drogar - a não compartilharem seringas. Aos usuários de crack a não compartilharem cachimbos, evitando assim a hapatite, por exemplo.

Esse trabalho não se limita a essas instruções exemplificadas aqui e no blog de Michelson. Todo um esquema de acompanhaento dos usuários nos lugares onde o consumo ocorre - como em festas, por exemplo - é efetuado durante vários meses, no sentido de diminuir os danos oriundos do consumo de drogas, evitando até mesmo mortes.

Muitas outras formas de redução de danos além destas são adotadas em todo o mundo.

As drogas são um grande flagelo social. Seu uso nunca deve ser estimulado. Mas iniciativas que de alguma forma reduzam os danos deste hábito destrutivo na vida daqueles que não querem ou não conseguem parar é muito válida.