As Igrejas Ortodoxas reconheceram o Papa como "o primeiro patriarca" e Roma como a "primeira sede", dois reconhecimentos que abrem caminho para a reunificação entre católicos e ortodoxos, separados desde o cisma de 1054. Assim assegura hoje [14] o diário italiano "La Repubblica", que assinala que esse reconhecimento é o fruto da reunião realizada em outubro em Ravena (nordeste italiano) entre uma delegação da Igreja Católica e outra das Igrejas Ortodoxas.
A delegação da Igreja Católica foi liderada pelo presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, o cardeal Walter Kasper, e a das igrejas ortodoxas foi presidido pelo metropolita Zizioulas do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.
O documento, segundo o diário, é "reservado", e contém 46 parágrafos. O jornal acrescenta que se trata de um "mapa de caminho" que pode levar à união destruída há quase mil anos. Embora os ortodoxos reconheçam o Papa e Roma, o texto acrescenta que "é preciso esclarecer qual será o papel do bispo da primeira sede", ou seja, as prerrogativas do Pontífice. De acordo com o diário, o documento "delineia três pontos fundamentais: a comunhão eclesial, o concílio e a autoridade".
Acrescenta ainda que se reconhece o bispo como chefe da igreja local, que ninguém pode substituir, e que todas as partes concordaram em reconhecer que a "única e santa Igreja se realiza de maneira contemporânea em todas as igrejas locais, que realizam a eucaristia e realizam a comunhão de todas as igrejas". Em outras palavras, embora as Igrejas Ortodoxas reconheçam o Papa como primaz, sublinham que o Pontífice não pode atuar como um soberano absoluto que decide por si só e sem levar em conta as igrejas locais.
O Vaticano, por enquanto, não fez declaração alguma a este respeito. Oriente e Ocidente se separaram com o cisma de 1054, com as excomunhões do Papa Leão IX e do patriarca Miguel Celurario. Desde então, quase mil anos de desentendimentos se passaram. Os ortodoxos não reconhecem a validade dos sacramentos católicos, ao tempo que a Igreja Católica admite os da Igreja Ortodoxa desde o Concílio Vaticano II. Os ortodoxos culpam Roma de proselitismo e de tentar expandir-se em territórios até agora sob seu controle.
Fonte: Yahoo Brasil
(Leia mais: Terra, Rádio Vaticano e BBC Brasil)
NOTA: A profecia do Apocalipse tem se cumprido diante de nossos olhos. O mundo inteiro tem se curvado aos pés de Roma que, passo a passo, tem recuperado a supremacia política mundial perdida ao fim da Idade Média. O grande problema nessa história é que Roma, em essência, jamais mudou, mas tão somente adotou novas estratégias para reconquistar o domínio do mundo. A base teológica que sustenta a autoridade de Roma (Mt 16:16-19) conforme ensina a Igreja Católica, não possui fundamento sólido (conheça melhor o texto de Mt 16:16-19 aqui).
2 comentários:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2076783-EI8278,00.html olhe a pressão!
Tenho acompanhado diariamente o que vem acontecendo no Vaticano, a respeito dos diálogos entre Igreja Católica por intermédio do seu líder maior Papa Bento XVI com representantes de várias igrejas protestantes entre outras, o interessante é compreender como se cumpre perfeitamente as professias bíblicas, e as visões descritas a mais de 100 anos por Ellen White, basta pedir ao Espírito Santo que nos mostre como reagir a essas informações importantes sobre os acontecimentos, para mim é mais do que uma prova da volta do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Muitos ouvirão as trombetas tocarem e tomarão a decisão (sai dela povo meu).
Postar um comentário