Um pequeno gesto repetido por todos faz a diferença. Um apagão que não foi causado por nenhuma cegonha, mas que teve como objectivo chamar a atenção para o aquecimento global do planeta. De Sydney, na Austrália, a São Francisco, na costa Oeste dos Estados Unidos, mais de 20 grandes cidades mundiais puseram às escuras os seus famosos monumentos, entre as 20.00 e as 21.00 locais, deixando apenas acesas as luzes essenciais. Milhares de empresas e particulares juntaram-se à iniciativa.
Há um ano, o movimento "Earth Hour" (Hora da Terra) tinha ficado circunscrito à maior cidade australiana. Além da famosa ópera, o porto e a ponte de Sydney, mais de dois milhões de residentes e duas mil empresas optaram pelo escuro. O resultado foi uma redução de 10,2% das emissões de carbono durante essa hora - o que se fosse repetido durante 365 dias equivaleria a retirar das estradas 48.616 carros num ano.
"Apagar as luzes durante uma hora não vai diminuir de uma vez só as emissões", reconheceu à AFP Charles Stevens, do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês), que organiza a iniciativa. "Mas pode actuar como um grande catalisador para maiores mudanças. Incita as pessoas a começar a consumir menos energia", acrescentou.
"Independentemente de qual seja a visão sobre a magnitude do problema, podemos poupar dinheiro usando a energia com sabedoria e eficiência, e ainda ter o bónus extra de reduzir as emissões de gazes com efeito de estufa", disse à Sky News o ministro do Ambiente australiano, Peter Garrett.
De Sydney a Manila, nas Filipinas, passando por Banguecoque, na Tailândia, por Telavive, em Israel, por Dublim, na Irlanda, por Bogotá, na Colômbia, ou Chicago, nos EUA. Estas foram algumas das grandes cidades que aderiram oficialmente à iniciativa (nenhuma portuguesa segundo a lista dos organizadores), mas esperavam-se gestos simbólicos noutras, como Londres ou Seul. Na Suécia, por exemplo, o Rei Carlos Gustavo apoiou a operação apagando as luzes de três castelos.
"Juntos, as nossas pequenas acções podem fazer a diferença em relação ao aquecimento global", lê-se na página oficial www.earthhour.org. Os organizadores lembram que "a nossa dependência por electricidade gerada a partir do carvão está a causar um aumento dramático na temperatura da Terra, resultando no aumento do nível dos mares, um aumento das situações de seca ou de grandes tempestades, além de mudanças drásticas no ambiente de que todos dependemos para sobreviver".
Mas uma hora por ano não é suficiente. A WWF pede aos consumidores para empreenderem medidas de poupança de energia diariamente, o que pode significar, por exemplo, trocar as velhas lâmpadas por outras de halogénio, mais eficientes, ou simplesmente não deixar os aparelhos como televisões ou computadores em stand-by.
Em Portugal, a associação ambientalista Quercus considerou "interessante" a iniciativa, apesar de defender a poupança de energia no dia-a-dia. Franscisco Ferreira indicou contudo que "um dia destes a Quercus vai promover uma acção de sensibilização do género".
Fonte: Diário de Noticias
Veja também: BBC Brasil, Record News e Folha Online.
NOTA: "Mas uma hora por ano não é suficiente"... Que novidade... Quando o discurso politicamente correto transforma qualquer tema em "direitos humanos", a conseqüência inevitável é colocar a opinião pública contra qualquer um que venha a discordar o mínimo que seja daquilo que ficou convencionado (Ex: Discordar do homossexualismo, discordar do "direito" das mulheres em abortar...).
NOTA Blog Diário da Profecia: O Financial Post, veiculou um artigo sobre o evento. Fez um comparativo entre as luzes e a escuridão invocadas pelo evento, com a saída da humanidade da escuridão para a "luz", através da razão. Chama a atenção para o fato de que outros interesses se escondem por trás da iniciativa, especialmente os corporativos. Sem entrar em discussões filosóficas, é interessante notar como mesmo a mídia sem conhecimento do quadro profético acaba por antecipar algumas realidades que se escondem nestas iniciativas que, como sempre, contém um enorme laço vermelho. Algumas considerações interessantes do artigo devem ser destacadas com mais vagar. A primeira é de que longe de ser uma iniciativa inofensiva de defesa do meio ambiente, a "Hora da Terra" é um "fascismo light em desenvolvimento". Salientou ainda, citando um importante ícone do sistema corporativo, que "negar o consenso do aquecimento global é comparável a concordar com a escravidão e manter as mulheres em condições degradantes." Por fim, afirma que muito pior que os efeitos do aquecimento global para a nossa civilização é o posicionamento acéfalo e acrítico em alinhamento com manifestações como esta da "Hora da Terra": "Se você ama a civilização, a liberdade e o uso da razão, mantenha ligadas todas as luzes que você precisar no sábado."
6 comentários:
Veja reportagem na Record:
http://www.mundorecordnews.com.br/play/82b64b78-33e7-48bd-8a4c-d4eda8c5f979
Aparentemente, a notoriedade deste assunto está ganhando em muito a mídia.
Pastor, dá uma olhada no filme sobre a "Segunda Vinda de Cristo" que está em pré-produção:
http://www.omelete.com.br/cine/100011735/Especialista_em_acao_dirigira_historia_de_arcanjo_Miguel_e_segunda_vinda_de_Cristo.aspx
Olá! Pr. Santeli gostaria de ter o seu email, quero lhe enviar um artigo que recebi recentemente.
Marcos
Pr Santeli no orkut sobre decreto dominical http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=8612223&tid=2591554344116803089&start=1
Estão passando um documento do pr americano Hall Mayer com o tema A furtiva lei dominical .. muita das coisas vc já fala aqui no seu blog..e dar detalhes sobre a vistia do papa nos EUA ..recebi esse material de 13 pág e gostaria de te enviar para o Senhor analisar.
se tiver interresse passe o email..
vale a pena ler
Maynart
Meu email:
ssanteli@terra.com.br
Tambem quero esse documento! Por gentileza me envie!
apokalupton@gmail.com
Muito Grato!
Atenciosamente, no servico do Mestre,
Vitor o Revelador
Postar um comentário