quinta-feira, julho 16, 2015

O Rei do Norte e a 3ª Guerra Mundial - Parte 5

No final de 2013 o mundo estava agitado pelos ventos de guerra que sopravam desde o Oriente Médio. Jihadistas da Al-Qaeda juntamente com outros grupos rebeldes tentavam derrubar o presidente da Síria Bashar al-Assad trazendo grande instabilidade à região. Por outro lado, os EUA e outros países do ocidente também enviaram navios de guerra e tropas para uma possível invasão e tomada da Síria e talvez de outros países, sob a alegação de que o presidente sírio era um ditador que violava os direitos humanos.

O fato é que a Rússia e o Irã deram suporte logístico à Síria, que acabou resistindo às milícias rebeldes, e por fatores ocultos aos olhos humanos as tropas dos EUA e da OTAN voltaram pra casa e a iminente invasão que poderia ser o início do cumprimento profético de Daniel 11:40 não ocorreu.

"No tempo do fim o rei do sul lutará [nagah] com ele [rei do norte], e o rei do norte arremeterá contra ele com carros, cavaleiros e com muitos navios, e entrará nas suas terras, e as inundará, e passará".

Note que o verbo nagah no hebraico significa chifrar, ferir, lutar. O que dá a entender que antes do rei do norte (Vaticano usando os EUA e a OTAN) invadir o Oriente Médio e o norte da África, o rei do sul deve feri-lo primeiro. É o estopim que falta para cumprir a profecia. As últimas vezes que o rei do sul foi mencionado (vs. 25 e 29) o texto profético apontava para as Cruzadas, onde o rei do norte (Igreja Romana) lutaria com o rei do sul (exércitos muçulmanos) pela disputa das Terras Santas. Tendo isso em mente é de se esperar que o rei do sul nos versos 40-45 seja também os exércitos muçulmanos. 

No decorrer de 2014 e 2015 o cenário político do Oriente Médio sofreu diversas mudanças, o que possibilitou a consolidação de um movimento muçulmano sunita radical: o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, mais conhecido como Estado Islâmico."Quando, a 29 de junho de 2014, um grupo conhecido até então por diferentes siglas decidiu que passaria a chamar-se apenas Estado Islâmico e proclamou a criação de um califado, o seu porta-voz, Abu Mohammed al-Adnani, anunciou o nascimento de 'uma nova era da jihad internacional'". (Público)

O Estado Islâmico é um movimento “formidável, mais eficaz do que qualquer outro grupo jihadista na história”, diz J.M. Berger, co-autor de Estado Islâmico – Estado de Terror, numa entrevista recente ao PÚBLICO. Trata-se de “um grupo apocalíptico, fanático, e as pessoas que atrai e que nele se envolvem têm uma enorme tolerância à mensagem”, sublinha o investigador.

Segundo Jon B. Alterman, director do Programa para o Médio Oriente do Center for Strategic and International Studies (CSIS), de Washington. “Ao contrário da Al-Qaeda, que operava quase exclusivamente em árabe, o Estado Islâmico integra forças que falam árabe, inglês, francês, tchetcheno, russo, turco, e mais”. (Público)

"Eles são uma ameaça maior do que a Al-Qaeda principalmente porque, com recursos como o petróleo, não precisam de apoio de outros grupos", explica Heni Ozi Cukier, cientista político e professor de Relações Internacionais da ESPM. "Mas o foco deles hoje é expandir seu território. Para isso eles precisam de militantes e, para atrair esses militantes, eles atacam no Ocidente para demonstrar poder. Não há limites para o EI." (Último Segundo)

As ambições apocalípticas do Estado Islâmico chocaram as autoridades quando divulgaram a ameaça de promover um atentando similar ao 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos. Em vídeo de 11 minutos intitulado "Nós vamos queimar a América" divulgado na internet, os extremistas afirmam que não "há segurança para qualquer americano no globo". (Yahoo)

Como parte de sua estrutura de propaganda ostensiva o Estado Islâmico passou a publicar uma revista em árabe e em inglês, Dabiq, nome dado em homenagem a pequena cidade síria tomada pelo El, onde, de acordo com sua escatologia acontecerá a última cruzada apocalíptica profetizada por Maomé.



Em sua 4ª edição, a revista trouxe na capa a foto do Vaticano tendo a bandeira do El hasteada sobre o obelisco na praça de São Pedro. A chamada da capa "A cruzada que falhou" é uma alusão ao termo usado pelo presidente George Bush, que classificou a guerra ao terrorismo pós 11 de setembro como uma Cruzada. Além disso, a matéria de capa traz no seu texto outra imagem aérea do Vaticano com a seguinte legenda: "Nós conquistaremos sua Roma". (Dabiq)




Segundo informou o presidente do Centro de Estudos para Estratégia Militar e de Segurança da Síria ao britânico Daily Mail, o Estado Islâmico "está planejando enviar membros da sua temida força policial feminina para atacar locais religiosos na Europa. O grupo terrorista vai enviar pelo menos dez membros da cruel Brigada Al-Khansaa para atingir símbolos cristãos, possivelmente em ataques suicidas... As mulheres não tem tanta dificuldade para infiltrar-se como os homens, e há muitas europeias na Brigada, como francesas e inglesas, o que torna mais fácil entrar sem ser percebidas. Não achamos que elas estarão vestindo um hijab ou uma burca... elas estarão vestidas de forma normal como todo mundo como se fossem turistas". Segundo suas fontes secretas, o Estado Islâmico "vai tentar atacar símbolos cristãos, como o Vaticano por exemplo".

Com tantas ameaças em vista a OTAN já planeja reagir.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e seus aliados realizarão o maior exercício militar em mais de uma década a partir de outubro, mobilizando 36.000 soldados pelo Mediterrâneo a fim de conter a ameaça do Estado Islâmico no flanco sul da aliança militar... Mais de 30 países, incluindo nações fora da Otan, tais como Suécia e Áustria, participarão dos exercícios na Itália, Espanha, Portugal e no Mediterrâneo, que se estenderão de 3 de outubro até 6 de novembro [2015]. (Exame)

Fica então a pergunta: será o Estado Islâmico o agente responsável por acender o estopim que falta para explodir a invasão do Oriente Médio e do norte da África pelos EUA e pela OTAN (e por trás o Vaticano)? 

Só o tempo dirá...

"Certamente, venho sem demora. Amém! Vem Senhor Jesus!" Ap 22:20.

* As partes anteriores deste texto aqui

3 comentários:

Alexandre Moraes - @ale_fmoraes disse...

Veja analogiadafe.worpress.com é exatamente o que penso.

jeferson disse...

O estado islâmico está cumprindo outro papel especialmente relevante nos últimos dias: o cumprimento do terceiro Ai de apocalipse 11:14. Seguindo o raciocinio dos pioneiros acerca das trombetas, qual a base para afirmar que o rei do sul é o islãmismo? Sabemos que os versos 40-45 de Daniel 11 são os últimos eventos a se cumprir nas profecias. Inclusive a profeta chama de " movimentos finais". Teste.Seletos3,280-284.
Existe uma regra para identificar os reis do norte e do sul localizando no registro histórico qual poder que controlava áreas geográficas respectivamente babilônia e Egito. O poder que controlava o Egito foi reconhecido como rei do sul, enquanto que o poder que controlava a babilônia o rei do norte. Essa regra nos permite identificar os reis através de Daniel 11.
Existe um principio fundamental para a compreensão de Daniel e apocalipse que diz que "as coisas de Israel pertencem a igreja". " não são os filhos da carne que são filhos de Deus, maaboa filhos d promessa que são contados cono descendência. Romanos 9:8. E se sois de Criso, entao sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa. Gálatas 3:29.
Somos contados como israel...todas as promessas de bênçãos mediante a obediência, dirigem se a nós. A ciência do bom viver.405
o princípio de que a historia de Israel é simbólica ou profética em relação às experiencias da igrejaée usado continuamente no espirito de profecia.
Aplicando essa regra o rei do norte era o poder que controlava babilônia no tempo do fim. Ou seja 1798. Visto que em 1798 veio muito tempo depois da cruz é ao Egito espiritual a quem devemos que identificar e os reinos que os controlavam.
Na bíblia sul é derivada de uma palavra hebraica associada com o Egito. Apocalipse 11:8 descreve em linguagem figurada a França como grande cidade e espiritualmente chamada Egito. Ellen white confirma isto no grande conflito paginas 269-270.
A identificaçao do rei do sul na profecia de daniel 11 é determinada pelo poder que exercia controle sobre o egito. a nação que no ano de 1798 é identificado na bíblia como tendo as características espirituais do egito é o frança. A frança era o rei do sul em 1798.não o islamismo. O islã é o terceiro Ai,

inglesbrasil007 disse...

Faz muito sentido uma terceira Guerra Mundial. Tudo seria justificável e justificado. Os poderosos da terra entrariam em consenso em um monte de coisas. Uma delas seria a concretização da tão sonhada "Autoridade Política Mundial" que os Papas tanto falam em seus documentos oficiais.
O projeto da unidade política, religiosa e econômica ficaria mais possível. Para os céticos quanto a tudo isso, seria bom dar uma olhada no cenário pós-guerra da década de 40. Outro exemplo dessa linha de raciocínio foram os atentados de 11 de Setembro de 2001 nos EUA. O Congresso e o Senado Americano ficaram a merce do que o executivo queria.
Tudo indica que a terceira Guerra Mundial será necessário para que as últimas profecias aconteçam. O que nos resta é ficar com Jesus, fortalecendo a cada minuto.