A Comissão de Educação e Cultura vai promover audiência pública para debater o caráter laico do Estado e o ensino religioso na rede pública de ensino. O evento atende requerimento dos deputados Ivan Valente (Psol-SP) e Fernando Gabeira (PV-RJ), aprovado na quarta-feira (2), e ainda não tem data marcada.
Serão convidados um representante da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, representantes de entidades científicas e pesquisadores da área.
Os autores da proposta afirmam que, por iniciativa da secretaria, o Ministério da Educação recolocou em discussão, na sociedade brasileira, a questão do ensino religioso nas redes públicas de ensino.
Os deputados citam reportagem segundo a qual a secretaria teria promovido, em dezembro último, seminário intitulado "Os desafios do ensino religioso como área do conhecimento no contexto escolar". O propósito desse evento, conforme declarações do secretário Ricardo Henriques, do MEC, teria sido "aproveitar o ambiente rico da educação para tentar fazer com que as várias visões de mundo conversem". "O ensino religioso, a partir de uma visão ecumênica, tem a potencialidade de discutir a tolerância e o pluralismo", acrescentou o secretário.
De acordo com os deputados, o secretário descartou, na ocasião, a obrigatoriedade da disciplina, face às determinações que vigoram na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB (9394/96).
"Por se tratar de tema polêmico, recorrente em nossa história e de grande amplitude, entendemos como necessária a realização deste debate", argumentam Gabeira e Valente.
Fonte: Agência Câmara
NOTA: Mesmo feita a ressalva da não obrigatoriedade da disciplina, devemos destacar a perigosa aproximação Igreja-Estado por trás dessa proposta. Termos como “visão ecumênica”, “tolerância” e “pluralismo”, têm sido redefinidos e amplamente empregados para enfraquecer o cristianismo bíblico e estabelecer a Nova Ordem Mundial (a Babilônia do Apocalipse). Não é por acaso que em alguns países, como os EUA, está crescendo uma modalidade de ensino (amparada por lei) chamada Homeschooling (ensino em casa), onde os pais descontentes com a influência do ensino público podem efetuar a educação dos filhos em casa – os principais adeptos dessa modalidade têm sido os cristãos que discordam de posturas como o liberalismo, o evolucionismo, o coletivismo e o ecumenismo, cada vez mais presentes no ensino público.
“Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor...” (2 Pedro 3:10).
Um comentário:
http://www.legislacao.sp.gov.br/dg280202.nsf/69aaa17c14b8cb5483256cfb0050146e/3a4748a4e35ac7bc032570f1005a5429?OpenDocument&Highlight=0,_gaeg64ob4ds_
Postar um comentário