terça-feira, novembro 13, 2007

Não há outro Deus como este - Parte 2

Paralelo entre Daniel 3 e os Eventos Finais

1) Ao construir aquela imagem de ouro, Nabucodonosor estabeleceu a união entre a política e a religião. A política foi representada pelo metal escolhido, o ouro (símbolo da Babilônia). A religião pagã estava representada nas medidas da estátua – 60 côvados de altura e 6 côvados de largura. Como afirmou o teólogo Edwin Thiele: "Os números seis, sessenta, seiscentos e seus múltiplos eram preeminentes na antiga Babilônia... Sessenta era o número usado como símbolo do supremo deus no panteon... Seis era o número mais baixo usado para um deus, enquanto que seiscentos compreendia a totalidade dos deuses ou espíritos do mundo inferior e superior, o Igigi e o Anuaki. O número seis e seus múltiplos tornaram-se por causa disto preeminentes na ciência e na astrologia babilônica e dali se transportaram até os nossos dias. Desta maneira havia sessenta segundos em um minuto e sessenta minutos em uma hora, com doze horas no dia e doze meses no ano. O círculo da terra e do sol foi dividido em trezentos e sessenta graus". Apocalipse – Esboço de Estudos, p.149. Da mesma forma, o Apocalipse revela que ocorrerá uma união entre política e religião nos eventos finais do mundo: "E lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome" (Ap. 13:15-17).

2) Aqueles três hebreus que se recusaram adorar a imagem de ouro receberam a pena de morte e foram lançados na fornalha de fogo. Assim também, nos eventos finais, aqueles que não adorarem a imagem da besta (união político-religiosa que estabelecerá o Decreto Dominical) serão presos e muitos condenados à morte (Ap. 14:15). A questão da fornalha de fogo tem um paralelo especial nos eventos finais: "No dia da Sua vinda, a última grande trombeta é ouvida, e há um terrível estremecimento da Terra e do Céu. A Terra inteira, das mais elevadas montanhas às mais profundas minas, ouvirá. Tudo será atravessado pelo fogo... Todos os justos são poupados das chamas. Podem caminhar através do fogo, como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caminharam no meio da fornalha sete vezes mais aquecida do que era normalmente". Olhando para o Alto, p. 255 (Meditações Matinais, 1983).

3) A resposta daqueles três jovens ao monarca pagão, e o que aconteceu em seguida dentro da fornalha revelam o segredo para aqueles que desejam alcançar a vitória na crise final: eles conheciam intimamente o Deus que serviam! "Se o nosso Deus... quer livrar-nos, ele nos livrará" (Onipotente). "Se não... [mesmo assim] não serviremos a teus deuses" (Onisciente – sabe o que é melhor para cada um). "Eu, porém, vejo quatro homens soltos... e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses" (Onipresente – mesmo nos momentos de crise).

Finalmente, naquele grande dia da Volta de Cristo muitos poderão dizer como fez Nabucodonosor: "Não há outro Deus que possa livrar como esse"!!

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