terça-feira, novembro 08, 2011

Rumores de guerra - Parte 2

O presidente israelense, Shimon Peres, afirmou no sábado que um ataque contra o Irã torna-se "cada vez mais verossímil", dias antes da publicação de um informe da Agência Internacional de Energia Atômica sobre o programa nuclear de Teerã.

"Os serviços de informação de diversos países que vigiam esse país se inquietam e pressionam seus líderes para que atentem para o fato de que o Irã está pronto para obter a arma atômica", afirmou Peres em uma rede de televisão israelense [...]

Peres fez esta declaração antes da divulgação, na próxima terça-feira, do informe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre o programa nuclear iraniano, que os especialistas israelenses consideram "alarmante".


O ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, considerou que o informe demonstrará "para além de qualquer dúvida" os objetivos militares do programa nuclear iraniano e espera que o Irã seja alvo de uma nova série de sanções internacionais.
Segundo o jornal israelense "Haaretz", o informe da AIEA terá uma "influência decisiva" no governo [...]  (Folha de São Paulo)


A Grécia demonstrou que um pequeno país pode liquidar, sozinho, o euro. A Itália entrou no vórtice financeiro provocado pela subida para níveis proibitivos dos juros do seu financiamento. A França anunciou mais um plano violento de cortes de despesa e aumento de impostos. E Merkel, a hesitante chanceler alemã, sujeitou-se a ouvir um ralhete, semelhante ao que costuma dar aos seus homólogos europeus, vindo do Presidente norte-americano, Barack Obama, farto da incapacidade europeia que ameaça a economia mundial [...]


Olho para estes governantes e, angustiado, recordo a solução que no passado a Europa sempre encontrou quando o poder político não sabia o que fazer: a guerra. (Diário de Notícias)


Uma cláusula chave no acordo militar dos EUA criando uma zona de exclusão aérea sobre o Iraque está programada para expirar no fim do ano. A cláusula, inserida no acordo devido à pressão iraniana sobre o primeiro ministro shiita do Iraque, Nouri al-Maliki, foi aparentemente uma maneira de frustar um ataque aéreo israelense ao Irã.

O acordo entre os EUA e o Iraque, assinado em novembro de 2008, está combinado para expirar no fim deste ano quando as forças norte-americanas deixarão o Iraque de acordo com o cronograma estabelecido pelo presidente Barack Obama.

A cláusula 27 do acordo afirma que, se lhes for pedido, os EUA devem frustar ameaças à soberania do Iraque e não permitir que seu território, suas águas territoriais, ou seu espaço aéreo sejam usados para atacar outros países [...] (Haaretz)

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