O jornal Izvestia divulgou nesta segunda-feira, citando o almirante russo aposentado Viktor Kravchenko, que a Rússia planeja enviar seu porta-aviões "Almirante Kuznetsov" e um navio patrulha, uma embarcação antisubmarino e outros navios.
"Ter qualquer força militar além da Otan é muito benéfico para a região, uma vez que impede a eclosão de conflitos armados", disse Kravchenko, que foi chefe da equipe da Marinha de 1998-2005, segundo o Izvestia.
Um porta-voz da Marinha, citado pelo jornal, confirmou que os navios de guerra russos seriam deslocados para a base de manutenção que a Rússia mantém na costa síria perto de Tartus, mas disse que a viagem não tem nada a ver com a revolta contra Assad.
O jornal disse que o porta-aviões Almirante Kuznetsov seria armado com pelo menos oito caças Sukhoi-33, vários caças MiG-29K e dois helicópteros [...] (O Estado de São Paulo)
A Rússia disse que pode impedir a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de usar o território do país para abastecer tropas no Afeganistão caso a aliança não considere seriamente as objeções russas quanto a um escudo antimísseis norte-americano para a Europa, disse nesta segunda-feira o embaixador russo na Otan, Dmitri Rogozin, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.
A Rússia intensificou suas objeções ao sistema antimísseis na Europa, ameaçando, na semana passada, instalar mísseis balísticos na fronteira com a União Europeia (UE) para conter o movimento americano. A Otan alega que o escudo se destina a impedir um ataque de um Estado pária - como o Irã -, não representa uma ameaça para a Rússia e que a aliança irá adiante com o plano, apesar das objeções de Moscou.
Se a Otan não fornecer uma resposta séria, "vamos ter de estudar as relações em outras áreas", reportaram serviços de notícias russos citando o embaixador. Ele afirmou que a cooperação da Rússia no Afeganistão pode ser uma área que pode passar por revisão, de acordo com os serviços de notícias.
A Otan passou a enviar seus suprimentos por meio da Rússia em 2009, após um chamado recomeço nas relações entre Moscou e Washington, permitindo à aliança uma rota mais segura para enviar suprimentos ao Afeganistão [...] (O Estado de São Paulo)
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