sexta-feira, novembro 23, 2012

Irã: moeda regional como arma de guerra

O presidente do Banco Central do Irã, Mahmoud Bahmani, alertou para a necessidade de criar uma moeda regional para se proteger dos impactos negativos das flutuações nas economias desenvolvidas ocidentais. A ideia foi apresentada na Cúpula dos 8 países muçulmanos em Desenvolvimento (D8), que reúne Bangladesh, Egito, Indonésia, Irã, Malásia, Nigéria, Paquistão e Turquia, realizado na capital paquistanesa, Islamabad.

Bahmani demonstrou satisfação com o crescimento do comércio entre os países membros do D8, e enfatizou que para melhorar as relações multilaterais é necessário adaptar-se a uma diplomacia comercial dinâmica.

"O Irã tem tomado todas as medidas para eliminar as moedas dominantes - dólar e euro - de suas reservas de moeda estrangeira assim como de seu comércio internacional. Pode-se fazer comércio sem essas divisas", acrescentou.

Além disso, o alto funcionário iraniano ressaltou que Teerã foi capaz de impedir um duro golpe em sua economia graças as suas grandes reservas de ouro, aos altos preços do petróleo, e ao corte considerável das importações. Bahmani afirmou que suas reservas de ouro são suficientes para pelo menos 15 anos.

"Nós não podemos dizer que as sanções do ocidente não nos afetaram. Sofremos alguns prejuízos, mas as medidas que tomamos nos permitiram evitar um sério golpe para nossa economia", concluiu.

Fonte: Russia Today 

NOTA: Segundo Ellen Brown, a invasão da OTAN que determinou a queda do governo da Líbia (Kadafi) em 2011 foi mais porque o Banco Central da Líbia era independente e não estava ligado ao BIS (Banco Central Mundial) e também porque Kadafi estava liderando a implantação de uma moeda única (o dinar) nos países africanos do que propriamente por causa do petróleo (as reservas de petróleo da Líbia corresponde só a 2% das reservas mundiais). Além disso, a Líbia possuía 144 toneladas de ouro nos cofres... 
Tudo indica que no caso do Irã o roteiro está sendo o mesmo, e que a "super elite ocultista" a serviço do Vaticano - que não tolera concorrências - mais cedo, ou mais tarde, acenderá o pavio de pólvora no Oriente Médio conforme foi revelado em Daniel 11

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