O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, encontrará com o papa Bento 16 pela primeira vez no dia 10 de julho durante uma visita à Itália para participar da reunião dos chefes de Estado do G8, informou uma fonte do Vaticano nesta quarta-feira [24/06].
Obama deixou muitos católicos norte-americanos irritados com seu apoio ao direito das mulheres pelo aborto e sua decisão em retirar as restrições de pesquisa em células-tronco. A fonte do Vaticano informou que Obama poderá participar de uma audiência com o papa à tarde, após a conclusão do encontro do G8, entre os dias 8 e 10 de julho. Um porta-voz do Vaticano não quis confirmar ou negar o encontro.
Líderes do Vaticano e da Igreja italiana condenaram a decisão de Obama em março de retirar as restrições a uso de verba federal para pesquisa com células-tronco embrionárias, impostas pelo seu predecessor George W. Bush.
O encontro do G8 discutirá uma resposta ao avanço da crise econômica internacional e o aquecimento global. A reunião ocorrerá na cidade de L'Áquila, sacudida por um terremoto em abril que matou cerca de 300 pessoas. (OGlobo Online)
Um encontro importante para a construção da paz é como o Cardeal Oscar Maradiaga, Presidente da Cáritas Internacionalis, antecipa a audiência que Bento XVI vai conceder a Barack Obama. (Ecclesia)
terça-feira, junho 30, 2009
quinta-feira, junho 25, 2009
terça-feira, junho 23, 2009
Poderia realmente acontecer - Parte 2

São 287 páginas do mais puro e honesto desvendar do recente e atual estado do mundo (particularmente ocidental e católico), tendo por base a interpretação adventista para a profecia relatada em Apocalipse 13, quiçá a mais estrondosa revelação histórica de todo este livro da Bíblia.
A perspetiva adventista é a base do livro e, claro, na análise ao conteúdo. Por isso, Moore começa por contextualizar o cenário profético adventista, destacando desde logo o Sábado como sinal identificativo e marcante entre o nosso povo. No entanto, ele não teme referir que mesmo assim, muitas das suas conclusões adventistas poderão ser adjetivadas como… ‘loucas’; se assim for, o simples fato de se cumprirem apenas darão mais força à nossa interpretação e, acima de tudo, à veracidade da Bíblia.
A história, não apenas recente, da Igreja Católica ocupa um lugar de destaque, para percebermos quais as motivações, estratégias, meios, apoios e mesmo dificuldades que a Igreja do Vaticano teve ao longo dos séculos na persecução do seu desígnio de governação mundial (não apenas religiosa, mas também política).
Moore explora essa mesma história em perfeito paralelo com o que João escreve sobre a besta que sobe do mar, e o relato de Daniel 7 acerca da ponta pequena. Como é que o papado era o verdadeiro rei das nações da Europa; como ele punha e depunha monarcas; como estes se prostravam em humilde veneração ao bispo de Roma, sem o qual nenhum poder era exercido no velho continente europeu; como o Vaticano exerceu a sua autoridade religiosa acima das Escrituras, alterando-as a seu belo prazer e conveniência.
No conhecido e impressionante relato da queda (não total) do Papa em 1798, Moore não se limita aos fatos normalmente assumidos, mas pormenoriza as razões profundas – muitas vezes de bastidores – que levaram a que este poder sofresse uma ferida, que não de morte.
Pessoalmente, fiquei ainda mais estupefato ao ler como o papado foi ressurgindo após a queda e, progressivamente, recuperando o poder que outrora deteve – processo este ainda em curso.
A exemplo disso, estão os fatos que atestam como a Igreja Católica desempenhou um papel preponderante na chegada ao poder de figuras como Adolf Hitler (sabia que ele não o teria conseguido sem esse apoio católico?), ou do acordo com Benito Mussolini, resolvendo décadas de atritos entre as duas partes – neste caso, o Papa da época, Pio XI, apoiou o ditador italiano de extrema-direita mesmo contra o próprio partido católico, porque via em Mussolini um forte aliado para derrubar o socialismo e comunismo, em crescimento no leste europeu (ou seja, uma clara dimensão política do Vaticano).
Em tempos mais recentes, foi indiscutível a aliança de João Paulo II com o ex-presidente americano Ronald Reagan, instrumentalizando juntos os sindicatos polacos para derrubarem o comunismo na Polónia – o que, diga-se, representou um enorme sucesso para o Vaticano. Pois bem, Moore não perde a oportunidade de relacionar estes acontecimentos com o biblicamente anunciado recuperar da influência papal.
Lembra-se, caro leitor, do longo exercício papal de João Paulo II, e até mesmo das suas cerimónias fúnebres? Saiba que este livro explica muito bem como é que a profecia ‘e toda a terra se maravilhou diante dela’ se aplica na perfeição ao que sucedeu durante esse período.
Moore usa dois capítulos para abordar o assunto do Concílio Vaticano II. Tremendamente importante, pois é revelador das intenções da Igreja Católica, tendo em vista o recuperar do seu domínio global. Moore desmonta parágrafos e linhas menos claros neste documento para denunciar o real pensamento das mentes no Vaticano. E, provavelmente, já estará a imaginar, uma união entre igreja e estado está claramente implícito nessas mesmas declarações, sem esquecer a proposta renovada para uma suprema autoridade papal, acima de religiões e políticas. Liberdade de consciência e governos democraticamente eleitos são outros direitos ameaçados pela ideologia católica romana, e explicados nesta obra.
Destaco que Moore baseia-se em citações de fontes católicas para chegar a estas conclusões, que assim são devida e indiscutivelmente fundamentadas.
Em relação à besta que sobre da terra, desde sempre por nós Adventistas identificada como os Estados Unidos da América, Moore elabora um raciocínio muito idêntico: recupera a história americana, analisa o seu desenvolvimento ao longo das décadas até ao presente (o livro foi publicado em 2007) e relaciona esses dados com aquilo que entre nós desde sempre foi entendido como sendo a concretização da profecia: o gradual abandono dos valores de separação de igreja e estado, com o simultâneo aumento da preponderância católica romana nas instituições americanas, até que lhe seja cedido o poder.
Para mim foi fascinante fazer esta descoberta. Estas não são as notícias que normalmente surgem na imprensa, pois o livro aborda razões de fundo, muitas vezes de bastidores. Mas Moore tem a lucidez de, mais uma vez, colocar os nomes e fatos nos devidos lugares, atribuindo ao seu raciocínio um escrutínio ao alcance de todos os que lêem a história mundial.
Como é que a América passa de um anti-catolicismo inicial quase intolerante para uma posição onde esta religião consegue ser determinante mesmo no processo de escolha do presidente da nação?! Como é que lugares chaves de governação e poder judicial estão a ser cada vez mais ocupados por católicos romanos? Este livro dá impressionantes respostas a estas questões.
Mais ainda, para mim a maior descoberta foi perceber como a direita religiosa americana, composta por evangélicos e vários outros grupos protestantes, se aproxima inequivocamente dos ideais católicos ao defender a exaltação de valores morais, logo religiosos, há muito tidos como perdidos e seriamente ameaçados pelo deturpado (em relação ao original) estilo de vida americano. Sem nos darmos conta, são movimentos que visam cercar a liberdade de consciência, por imporem um determinado estilo de religiosidade, ainda que os seus propósitos possam ser os melhores.
Voltando à direita religiosa (curiosamente, um dos nomes mencionados nestes movimentos é o de um autor de novelas bíblicas que sugerem… o arrebatamento secreto!), o anelo final desta fação é, imagine-se, a eliminação da separação entre igreja e estado, defendendo os seus proponentes que isso nunca esteve consagrado na constituição americana e suas emendas. Logo, liberdade religiosa seriamente ameaçada… na nação onde desde sempre foi mais consagrada!
Onde é que estas duas histórias (Vaticano e EUA) se intercetam? Juntamente na interpretação Adventista de que os EUA cederão o poder ao Vaticano e toda a Terra terá de lhe prestar vassalagem. É o que Moore detalhadamente explora na última parte do livro. E, como seria de esperar, ele não tem qualquer temor em apontar a observância do Sábado ou do primeiro dia da semana como o ponto fulcral da crise final, na qual todo o mundo estará envolvido.
Finalmente, todas as peças parecem encaixar na perfeição e clamam até nós como que incentivando a nossa fé a confiar cada vez mais nas profecias da Bíblia e na Igreja Adventista do Sétimo Dia, como povo escolhido por Deus para proclamar a Sua última mensagem de advertência.
Tentei não pormenorizar demasiado para não roubar o fascínio na leitura deste volume. Concluirei da mesma forma como Moore foi sugerindo no final de todas as conclusões do livro, e serviu de título para esta excelente obra: ‘poderá realmente acontecer?’ Eu já tenho a minha resposta. Não tarde em procurar a sua!
Fonte: Blog O Tempo Final
Em tempo: O livro está disponível na Amazon.
Burca não é bem-vinda na França
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, criticou nesta segunda-feira o uso da burca - traje usado por mulheres muçulmanas que cobre todo o corpo e só deixa os olhos à mostra - e afirmou que não há lugar para esse tipo de vestimenta na França.
Em um discurso histórico, durante uma sessão especial do Parlamento em Versalhes, Sarkozy disse que o uso da burca "reduz a mulher à servidão e ameaça a sua dignidade".
Segundo Sarkozy, a burca "não é um sinal de religião, mas de subserviência" e não é "bem-vinda" na França.
O líder francês ainda demonstrou apoio à criação de uma comissão parlamentar para analisar a proibição do uso da burca em lugares públicos no país.
"Não podemos aceitar que tenhamos em nosso país mulheres presas atrás de redes, eliminadas da vida social, desprovidas de identidade", afirmou.
Apesar das declarações, Sarkozy afirmou que a França "não deve lutar uma batalhar errada" e defendeu que a religião muçulmana seja respeitada assim como todas as outras no país.
Há cerca de 5 milhões de muçulmanos na França. Em 2004, o governo proibiu o uso do véu islâmico e de outros símbolos religiosos em escolas públicas.
De acordo com a correspondente da BBC em Paris, Emma Jane Kirby, um grupo multipartidário de legisladores franceses pretende agora analisar se a opção de usar a burca é uma decisão voluntária ou se as mulheres estariam sendo forçadas a cobrir o corpo.
Kirby afirma ainda que o grupo já pediu um inquérito especial para analisar se o uso da burca não estaria ameaçando os valores seculares na França.
O discurso de Sarkozy, possível graças a uma emenda constitucional aprovada no ano passado, foi o primeiro de um presidente francês ao Parlamento desde o século 19.
Fonte: BBC Brasil
NOTA: É preocupante o fato do presidente francês usar seu primeiro discurso no Parlamento para atacar um símbolo religioso. A liberdade religiosa está em jogo...
Em um discurso histórico, durante uma sessão especial do Parlamento em Versalhes, Sarkozy disse que o uso da burca "reduz a mulher à servidão e ameaça a sua dignidade".
Segundo Sarkozy, a burca "não é um sinal de religião, mas de subserviência" e não é "bem-vinda" na França.
O líder francês ainda demonstrou apoio à criação de uma comissão parlamentar para analisar a proibição do uso da burca em lugares públicos no país.
"Não podemos aceitar que tenhamos em nosso país mulheres presas atrás de redes, eliminadas da vida social, desprovidas de identidade", afirmou.
Apesar das declarações, Sarkozy afirmou que a França "não deve lutar uma batalhar errada" e defendeu que a religião muçulmana seja respeitada assim como todas as outras no país.
Há cerca de 5 milhões de muçulmanos na França. Em 2004, o governo proibiu o uso do véu islâmico e de outros símbolos religiosos em escolas públicas.
De acordo com a correspondente da BBC em Paris, Emma Jane Kirby, um grupo multipartidário de legisladores franceses pretende agora analisar se a opção de usar a burca é uma decisão voluntária ou se as mulheres estariam sendo forçadas a cobrir o corpo.
Kirby afirma ainda que o grupo já pediu um inquérito especial para analisar se o uso da burca não estaria ameaçando os valores seculares na França.
O discurso de Sarkozy, possível graças a uma emenda constitucional aprovada no ano passado, foi o primeiro de um presidente francês ao Parlamento desde o século 19.
Fonte: BBC Brasil
NOTA: É preocupante o fato do presidente francês usar seu primeiro discurso no Parlamento para atacar um símbolo religioso. A liberdade religiosa está em jogo...
quinta-feira, junho 18, 2009
segunda-feira, junho 15, 2009
Segunda-feira sem carne
O ex-beatle Paul McCartney está liderando uma campanha para convencer a população a não comer carne uma vez por semana, com o objetivo de ajudar no combate ao aquecimento global.
Músicos, atores, cozinheiros famosos e celebridades - assim como as duas filhas de McCartney, Stella e Mary - também participam do movimento, batizado de Meat Free Monday ("Segunda-Feira Sem Carne", em tradução literal).
Para demonstrar seu apoio, chefs de conhecidos restaurantes da capital britânica passarão a oferecer cardápios vegetarianos opcionais às segundas-feiras. E autores de livros de culinária criaram receitas vegetarianas especias para o site da campanha.
"Temos de nos preocupar com a mudança climática porque, caso contrário, vamos deixar nossos filhos e os filhos deles em uma situação muito complicada", disse Paul McCartney ao jornal britânico The Independent.
A família McCartney conta com o apoio não apenas de gente ligada ao mundo do showbusiness, mas também de especialistas dos campos da ciência, dos negócios e do meio ambiente.
O cantor britânico Chris Martin, o ator americano Kevin Spacey e o empresário britânico Richard Branson estão entre eles.
O site da campanha Meat Free Monday cita dados da entidade de pesquisas climáticas Climate Research Network, segundo os quais a produção de alimentos seria responsável por entre 20% e 30% das emissões dos gases que provocam o aquecimento do planeta. A criação de animais seria responsável por metade dessas emissões.
Segundo estatísticas incluídas no site, entre 1961 e 2007, o consumo de carne no mundo quadruplicou e o consumo de frango aumentou dez vezes.
Em sua entrevista ao Independent, McCartney - famoso por seu vegetarianismo - admite que, às vezes, em meio a tantos conselhos, pode ser difícil saber como contribuir para um mundo mais limpo, mais sustentável e mais saudável.
"Optar por um dia sem carne por semana é uma mudança significativa que todos podem fazer, e que vai até o centro de várias questões políticas, ambientais e éticas, tudo ao mesmo tempo", afirma o ex-beatle.
A família McCartney reuniu cerca de 40 celebridades - incluindo a cantora Kelly Osbourne, o cantor Mobi e a viúva de John Lennon, Yoko Ono - para um evento de lançamento da campanha Meat Free Monday na tarde desta segunda-feira, em um hotel no centro de Londres.
A ideia de McCartney e seus amigos não é nova. Em maio, a prefeitura da cidade belga de Ghent lançou uma campanha para tentar convencer seus cidadãos a abrir mão do consumo de carne pelo menos um dia por semana.
A campanha do ex-beatle e das autoridades belgas é uma reação a um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o documento, a criação de animais gera mais gases responsáveis pelo efeito estufa do que o setor de transportes.
Fonte: BBC Brasil
Músicos, atores, cozinheiros famosos e celebridades - assim como as duas filhas de McCartney, Stella e Mary - também participam do movimento, batizado de Meat Free Monday ("Segunda-Feira Sem Carne", em tradução literal).
Para demonstrar seu apoio, chefs de conhecidos restaurantes da capital britânica passarão a oferecer cardápios vegetarianos opcionais às segundas-feiras. E autores de livros de culinária criaram receitas vegetarianas especias para o site da campanha.
"Temos de nos preocupar com a mudança climática porque, caso contrário, vamos deixar nossos filhos e os filhos deles em uma situação muito complicada", disse Paul McCartney ao jornal britânico The Independent.
A família McCartney conta com o apoio não apenas de gente ligada ao mundo do showbusiness, mas também de especialistas dos campos da ciência, dos negócios e do meio ambiente.
O cantor britânico Chris Martin, o ator americano Kevin Spacey e o empresário britânico Richard Branson estão entre eles.
O site da campanha Meat Free Monday cita dados da entidade de pesquisas climáticas Climate Research Network, segundo os quais a produção de alimentos seria responsável por entre 20% e 30% das emissões dos gases que provocam o aquecimento do planeta. A criação de animais seria responsável por metade dessas emissões.
Segundo estatísticas incluídas no site, entre 1961 e 2007, o consumo de carne no mundo quadruplicou e o consumo de frango aumentou dez vezes.
Em sua entrevista ao Independent, McCartney - famoso por seu vegetarianismo - admite que, às vezes, em meio a tantos conselhos, pode ser difícil saber como contribuir para um mundo mais limpo, mais sustentável e mais saudável.
"Optar por um dia sem carne por semana é uma mudança significativa que todos podem fazer, e que vai até o centro de várias questões políticas, ambientais e éticas, tudo ao mesmo tempo", afirma o ex-beatle.
A família McCartney reuniu cerca de 40 celebridades - incluindo a cantora Kelly Osbourne, o cantor Mobi e a viúva de John Lennon, Yoko Ono - para um evento de lançamento da campanha Meat Free Monday na tarde desta segunda-feira, em um hotel no centro de Londres.
A ideia de McCartney e seus amigos não é nova. Em maio, a prefeitura da cidade belga de Ghent lançou uma campanha para tentar convencer seus cidadãos a abrir mão do consumo de carne pelo menos um dia por semana.
A campanha do ex-beatle e das autoridades belgas é uma reação a um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o documento, a criação de animais gera mais gases responsáveis pelo efeito estufa do que o setor de transportes.
Fonte: BBC Brasil
terça-feira, junho 09, 2009
Fechamento de padarias no Espírito Santo

Fonte: Gazeta Online
(Colaboração: Michelson Borges e Christiane Bandeira)
NOTA: Todo trabalhador tem direito a um dia de descanso semanal. Se a escolha deste dia for baseada na Bíblia, que é o símbolo máximo da cultura predominante no Brasil, então o descanso deveria ser no sábado, o verdadeiro dia do Senhor: "O sétimo dia é o sábado do Senhor" (Ex 20:10); "O Filho do Homem é Senhor do sábado" (Mt 12:8). Essa lei ora em prática no Espírito Santo é mais um sinal dos tempos em que vivemos...
segunda-feira, junho 08, 2009
Liberdade religiosa: o desafio do século XXI

Entre outras coisas, o Dr. Graz destacou que a IASD não é membro do Conselho Mundial de Igrejas (maior órgão ecumênico mundial), embora a Igreja participe de algumas de suas reuniões como observador. Para tornar-se membro haveria necessidade de voto em várias comissões da Igreja Adventista, uma das quais ele mesmo é o secretário. Como pessoalmente ele não apóia essa idéia, deixou claro que não tem interesse nenhum em favorecer a entrada da IASD neste Conselho Ecumênico mundial.
Destacou também que a liberdade religiosa não é a mesma coisa que o ecumenismo, pois, defender a liberdade de alguém crer em algo não é a mesma coisa que defender suas crenças. Quando defendemos a liberdade religiosa de todos, defendemos também a nossa liberdade de crer. Citou como exemplo a proibição do véu na França pelos muçulmanos. O véu é um símbolo religioso, e seu uso precisa ser respeitado, caso contrário, outros símbolos religiosos também poderão ser atacados (como o sábado).
Sobre a Lei Dominical, o Dr Graz afirmou que, atualmente, não há nada de concreto que indique o estabelecimento de uma Lei Dominical nos EUA. Porém, isso não significa que não possa surgir repentinamente. Na sua opinião, a Lei Dominical surgirá em um momento de crise sócio-econômica, onde as circunstâncias poderão pressionar a sociedade e as autoridades a estabelecer uma Lei Dominical. Ele afirmou ainda que somente em um contexto de crise sócio-econômica, o mundo islâmico poderia aderir também à bandeira do descanso dominical, o que não aconteceria de outra forma.
O apelo do Dr. Graz aos ouvintes foi para levantarem a bandeira da liberdade religiosa com coragem e prudência. A verdade e a liberdade devem andar de mãos dadas.
domingo, junho 07, 2009
Assinar:
Postagens (Atom)